Bernardo Soares, numa fase emotiva do último encontro entre azues e vermelhos

Capa da revista "Stadium" nº 191 de 9 de Outubro de 1935
«Uma fase emotiva do último encontro entre azues e vermelhos,
focando um ataque de Bernardo e uma defesa arrojada de Conceição»
post publicado originalmente em 24 de Março de 2011 

As intervenções do belenense Caetano, no lamaçal do Campo Grande

Capa da revista "Stadium" nº 375 de 8 de Fevereiro de 1950
«Apesar do mau tempo, a assistência seguia interessadamente a partida que decorreu no Campo Grande. O Benfica atacou, e Júlio teve boas oportunidades que aliás foram desperdiçadas, ou por culpa própria ou pela intervenção de Caetano, ou pelas dificuldades provocadas pela lama. Esta fotografia é uma imagem verdadeira»
«Jogo realizado a 5 de Fevereiro de 1950, no «Campo Grande». O mau tempo transformou o campo do Benfica num autêntico lodaçal em que os jogadores com imensa dificuldade se podiam aguentar em pé e pontapear a bola, mais agravado ainda pelo facto de se ter realizado antes um jogo de reservas que fez com que o terreno de jogo se tornasse ainda mais revolto. A assistência no entanto compareceu em elevado número, e os grupos alinharam: 
Belenenses: Caetano; Figueiredo e Serafim; Rebelo, Frade e Feliciano; Narciso, Rocha, Sidónio, Pinto de Almeida e Diógenes
Benfica: Rosa; Jacinto e Fernandes; Madeira, Félix e José da Costa; Rosário, Arsénio, Júlio, Gil e Rogério
Marcadores: 1-0 aos 4' por Gil e 1-1 aos 44' por Sidónio 
 * post publicado em 13 de Outubro de 2010

António Elóy da Silva

capa da revista “Stadium” de 9 de Janeiro de 1946

nasceu em Lisboa em 3 de Fevereiro de 1922
faleceu a 9 de Maio de 1979
post publicado originalmente em 5 de Janeiro de 2009

A digressão do Belenenses aos Estados Unidos e Canadá



⮚Taunton (Massachusetts), Maio de 1996. Jogo com uma selecção da LASA (Associação Luso-Americana de Futebol), que o Belenenses venceu por 4-0 alinhando do seguinte modo:
⛹ Valente; Miguel Mota, Pedro Barny, Paulo Fonseca e Mena; Paulo Gomes, Figueiredo e Rogério; Tonanha, César Brito e Quim
⛹Suplentes: Ivkovic (gr), Luís Ferreira (gr), Taira, Catanha, Raúl Oliveira, Kiko e Miguel Morais. Treinador: João Alves
🎲Resultados dos jogos efectuados na digressão: Nos Estados Unidos, o Belenenses venceu o Phantons, por 2-0, a Selecção da LASA por 4-0, a Selecção da LISA por 2-0, o Grémio Lusitano por 5-0 e o Stingrays por 3-2. No Canadá, venceu por 3-0 o Wolves e o Toronto Supra

Plantel do C.F. «Os Belenenses» da época de 1995/96



Ivkovic, Valente, Lula, Pedro Barny, Fernando Mendes e Nito
Paulo Madeira, Neves, Basaúla, Mauro Soares, Taira e Calila
Paulo Gomes, Álvaro Gregório, Chipenda, César Brito, Mauro Airez, Fertout e Tulipa

Justo, da Vidigueira a Belém com o sim de Fernando Vaz

In Livro “Glórias do Passado”
Justo Manuel Mansos Galinha, nasceu na Vidigueira no dia 28 de Setembro de 1944. Representou o Belenenses na época de 1963/64   
Post publicado originalmente em 5 de Setembro de 2008 

Belenenses goleia o Gil Vicente em desafio de candidatos

Estádio do Restelo, 18/10/1998 - 7ª jornada da 2ª divisão de honra
Belenenses, 4 - Gil Vicente, 0
Belenenses: Marco Aurélio; Jojó, Rui Gregório, Gerson e Cabral; Tuck, Lito (Paulo Dias, aos 75') e Baltasar (Pedro Estrela, aos 69'); Zito, Matute (Sérgio Lavos, aos 83') e Renato. Treinador: Manuel Cajuda
Marcadores: 1-0, aos 14' por Matute; 2-0, aos 38' por Rui Gregório; 3-0, aos 50' por Tuck; 4-0, aos 87' por Pedro Estrela (Foto)

Rolando Jorge Pires da Fonseca

São Vicente (CV), 31/08/1985
Jogador júnior do Belenenses na época de 2003/04
e sénior nas épocas de 2004/05 a 2007/08

Belenenses vence o Salgueiros 4-3, em jogo com show de indisciplina, péssima arbitragem e pedido de intervenção policial

6 cartões amarelos e 1 vermelho para jogadores salgueiristas 
2 penaltis, troca de guarda-redes por lesão grave de Madureira, ameaças ao árbitro

Estádio do Restelo, 30 de Setembro de 1984
5ª jornada do campeonato nacional
Belenenses: Justino; Pereirinha, José António, Meneses e Artur; Rúben, Dudu (Murça, aos 32'), Ronnie e Jorge (Norton de Matos, aos 45'); Jaime e Djão. Treinador: Jimmy Melia
Marcadores: Djão (60', 71', 85' e 90'), Tonanha (9' e 82') e Paris (87') 

Faz hoje 65 anos que foi a festa de despedida do «Fixe», belenense da melhor gema. Foi uma festa diferente de todas as outras...

Foto do lado esquerdo: 30 de Agosto de 1951, Adelino Moura sai do rectângulo, à meia-hora de jogo, sob calorosos aplausos, revelando a comoção de um homem simples - belenense da melhor gema.
Foto à direita: Moura, recebe um forte abraço de Feliciano, seu grande amigo, que lhe entrega uma recordação de todos os seus companheiros de clube.
A festa do Fixe foi, digamos, diferente de todas as outras, quase sem publicidade, não intervindo grandes clubes, mas apenas dois «teams» caseiros, o grupo de honra e a reserva de Belém, que jogaram na passada quarta-feira, à tarde, nas Salésias. A equipa principal ganhou por 2-0, com golos marcados por Pedroto e Martins.
Os grupos alinharam da seguinte maneira, primeira categoria: José Sério; Figueiredo e Serafim das Neves; Inácio Rebelo (na segunda parte, Castela), Feliciano e Frade; Mário Reis, Martins (ex–Ferroviários do Entroncamento), Francisco André (ex–Farense), José Maria Pedroto (na segunda parte, Castanheira), e Castanheira (depois Narciso).
Reserva: Joaquim Caetano (na segunda parte, Pereira, ex–junior do clube); Adelino Moura (depois, Henrique Silva) e Portas; Amorim, Raúl Figueiredo e Rocha (na segunda parte, Leoneto); Vieira, Narciso Pereira (ex–Seixal), substituído na segunda parte por Bruno, Etelvino (ex–Lusitânia da Ilha Terceira), Aires Martins (depois, Rocha) e Tito. No segundo tempo, Vieira e Etelvino permutaram de lugares

António Vítor Carvalho Júnior

Carvalho, nasceu a 2 de Janeiro de 1936 no Uige (Angola) 
Representou o Belenenses de 1959/60 a 1962/63. Venceu a Taça de Portugal de 1960, tendo sido o autor do primeiro golo do Belenenses no jogo da final, contra o Sporting
  • Post publicado originalmente em 28 de Agosto de 2008 

História de Matateu - O africano que se tornou um ídolo dos europeus

1ª e última página do semanário "CARTAZ", edição de 18 de Março de 1952

  • post publicado originalmente em 2 de Maio de 2010

Perder, de vez, as estribeiras


«Um dia, há muitos anos, entrei num quarto alugado de uma casa do Dafundo. O dono do quarto era solitário e triste, mas eu olhava-o com o fascínio que os homens feitos, como eu já era, só emprestam aos seus heróis da adolescência: Vicente Lucas.
O homem que Pelé considerou o melhor defesa que o marcou. No Mundial de 66, ele jogou contra a Hungria, Bulgária, Brasil e Coreia, que ganhámos, e não jogou contra a Inglaterra, que perdemos.
Em Lourenço Marques, de onde tinha vindo este negro gentil e de bigode fino, chamavam-lhe "Mandjombo", que queria dizer sortudo. Não era bem assim.
Semanas depois do regresso da glória de Inglaterra, Vicente Lucas teve um acidente e ficou cego do olho direito.
No quarto do Dafundo, enquanto ele tirava de uma cómoda a camisola que Pelé lhe dedicara e folheava as fotos com o seu irmão Matateu, eu beliscava-me para me lembrar que estava ali com Vicente. O Vicente.
Provavelmente nunca serei jornalista, a lâmina fria, o olhar seco, o servidor do público. Seguramente não sou capaz, numa entrevista com Jardel - como li ontem -, com Jardel que estrebucha para sobreviver, com Jardel que falara há pouco de Enke, de lhe perguntar: "Suicídio? Passou-lhe alguma vez pela cabeça..."  Se o meu leitor quer saber isso, merda para o leitor. »  Ferreira Fernandes, in Diário de Notícias, edição de 17/11/2009

  • Post publicado originalmente em 24/11/2009

José Pedro Ferreira Bazaliza

José Pedro, nasceu a 7 de Julho de 1919
(Falecido. Data desconhecida)
Campeão nacional da época de 1945/46. Vencedor da Taça de Portugal da época 1941/42. Representou o Belenenses de 1941/42 a 1946/47, jogando na posição de interior-esquerdo ou a ponta esquerda. Jogou 81 jogos oficiais e marcou 42 golos. Desses, 13 jogos e 6 golos, foram na época em que o clube foi campeão nacional. Foi Director do departamento de futebol, no mandato do Major Baptista da Silva, tendo o clube sido vice-campeão nacional. Acácio Rosa, costumava chamar-lhe o «segundo Scopelli»