"Record" edição de 21/02/1953
«Se todos os clubes tivessem Escolas de jogadores, onde os garotos pudessem iniciar a sua aprendizagem, estamos certos que muitos casos existiam idênticos ao que vamos relatar.
Certa vez, um miúdo com doze anos que morava no Bairro da Boa Hora e vendia jornais, começou a aparecer no Campo das Salésias. Quando podia, fugia para o campo de treinos a fim de se entregar aos mais diversos malabarismos com a bola.
O guarda do campo de treinos, tirava-lhe a bola e ralhava. O rapaz tinha um sonho - ser jogador de futebol - e no dia seguinte lá estava outra vez. Até que o «Manuel do campo», homem de bom coração, resolveu protege-lo consentindo que o rapaz passasse a residir nas «suas» instalações.
Certa vez, um miúdo com doze anos que morava no Bairro da Boa Hora e vendia jornais, começou a aparecer no Campo das Salésias. Quando podia, fugia para o campo de treinos a fim de se entregar aos mais diversos malabarismos com a bola.
O guarda do campo de treinos, tirava-lhe a bola e ralhava. O rapaz tinha um sonho - ser jogador de futebol - e no dia seguinte lá estava outra vez. Até que o «Manuel do campo», homem de bom coração, resolveu protege-lo consentindo que o rapaz passasse a residir nas «suas» instalações.
Ajudante do guarda do campo eram as funções de Manuel Jorge da Costa e Silva. Encheu-se de brio e trabalhou muito e quando chegou à idade de júnior fez parte da equipa do clube de Belém.
Mais tarde, passou à «reserva» e esta época (1952/53) foi integrado na categoria principal, onde mercê do seu entusiasmo e juventude vem desempenhando o lugar de interior-direito com muito acerto.» Cardoso Ribeiro
Mais tarde, passou à «reserva» e esta época (1952/53) foi integrado na categoria principal, onde mercê do seu entusiasmo e juventude vem desempenhando o lugar de interior-direito com muito acerto.» Cardoso Ribeiro
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