«(...) Doi-nos que os portugueses não tenham visto a exibição de Amaro - um médio que teima em ser novo. A verdade é que os jogadores não têm senão a idade que, no terreno, mostram ter. O seu esforço e a sua exibição chegaram a emocionar. Foi grande em tudo - a defender e a atacar. Mas, a sua classe em frente de Ipiña, um médio de passe preciso e desconcertante, falou alto. Foi um senhor dentro do rectângulo - amo e senhor em campo. Produziu um verdadeiro tratado no que se chama situar-se no terreno, agarrar a bola, baixar o jogo, cruzar o passe, forçar a nota, puxar os cordelinhos. A sua figura ergueu-se à altura da Torre que dominava o campo. Numa das melhores exibições da sua vida. (...)» Tavares da Silva, 15/12/1947
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