Mariano Amaro, velha glória do Belenenses, raramente ia ao futebol

Mariano Rodrigues Amaro, Lisboa (Alfama), 7 de Agosto de 1914. Faleceu a 23 de Maio de 1987
Lugar: interior-direito e médio de ataque - sendo neste último, onde mais se evidenciou. 
Clubes: 1931/32, G.D. Adicense, 1 jogo. 1932/33 e 1934/35, Cativense F.C., 21 jogos. 1934/35 a 1947/48 C.F. "Os Belenenses", 417 jogos, sendo 389 oficiais e 38 particulares.
Títulos: 1 vez campeão nacional da 1º divisão (45/46), 1 vitória na Taça de Portugal (41/42), 2 vezes campeão de Lisboa (43/44 e 45/46), 4 vitórias na Taça Sá de Oliveira (35/36, 36/37, 39/40 e 40/41), 1 vitória na Taça Raul de Figueiredo (45/46), e 2 vitórias na Taça Eng.º. Ávila de Melo (46/47 e 47/48). 
Internacionalizações: 19. Estreia em 28/11/1937. Espanha 6, Hungria, Alemanha, Suiça 4, Irlanda 2, Inglaterra e França 4. Último jogo em 23/11/1947.
Selecção de Lisboa: 12 jogos. 11 contra o Porto e 1 contra Aveiro. 
Carreira de treinador: "O Elvas", Oriental, Caldas, Torreense, Vitória de Guimarães (5º lugar) e Negaje (África)
  • post publicado originalmente em 19/03/2009 

Borislav Mihaylov e Anio Sadkov

  • Borislav Mihaylov, representou o Belenenses nas épocas 1989/90 e 1990/91
  • Anio Sadkov, representou o Belenenses nas épocas 1989/90, 1990/91 e 1991/92

Carlos Manuel Pereira Pinto «Adão»

Chaves, 03/04/1960
Jogador do Belenenses nas épocas de 1988/89 e 1989/90
Vencedor da Taça de Portugal de 1989
52º jogador Internacional “A” do Clube de Futebol “Os Belenenses”

Diamantino Pereira da Silva

Jogador do Belenenses nas épocas de 1952/53 a 1954/55
Diamantino, é o 26º jogador Internacional "A" do C.F. "Os Belenenses". Foi uma única vez Internacional e enquanto jogador Belenenses, tendo-se estreado a 22 de Novembro de 1953, contra a Selecção da África do Sul (3-1).
«Sabe-se que Diamantino veio da Covilhã para o Belenenses, mas muita gente ignora que o rapaz é produto do futebol lisboeta.
Irmão de Daniel Silva, o antigo "Cóbecas" que jogou no Sporting e depois no Sporting de Braga, Diamantino iniciou oficialmente a sua carreira, nos juniores do Grupo Desportivo Estoril Praia. Na época seguinte, passou à reserva e chegou a efectuar alguns jogos na primeira categoria.
Veio depois o convite do Sporting Clube da Covilhã, onde Diamantino veio a distinguir-se grandemente, realizando uma série de excelentes exibições no lugar de médio direito.
Chegou a chamar as atenções dos seleccionadores e, uma vez, veio de longada até à capital para um treino, mas, como faltara um guarda-redes, puseram-no na baliza... e a grande oportunidade perdeu-se assim ingloriamente.
No começo desta época, apareceu no Belenenses, mas tardou a subir à primeira categoria, pois eram muitos concorrentes:
- Castela, Amorim, Rebelo... A doença deste último e a quebra de Amorim abriram-lhe, por fim, as portas da primeira categoria, onde tem realizado uma média muito apreciável de exibições.
De tal modo ganhou a efectividade, que, tendo Amorim voltado à melhor forma, o treinador Fernando Vaz manteve-o na equipa, repetindo a experiência inicial de colocar Castela a interior. » Carlos Pinhão

Sem sinal de ataque e sem segurança na defesa, que quer o Belenenses do campeonato ?

Toni, Alexandre Alhinho, Vítor Baptista e Luís Horta
Benfica, 2 - Belenenses, 0
Estádio da Luz, 11 de Setembro de 1977 - 2ª jornada do campeonato nacional
Belenenses: Rui Paulino; Sambinha, Luís Horta, Alexandre Alhinho e Lima; Vítor Esmoriz, Isidro e Vasques; Norton de Matos, Clésio e Artur Jorge (Amaral, aos 69')
Treinador: António Medeiros 
Benfica: Bento; Alberto, Humberto Coelho, Eurico e Pietra; Shéu, Toni e Chalana; Vítor Baptista (Mário Wilson Júnior, aos 47'), Celso (Cavungi, aos 81') e Nené
Treinador: John Mortimore 
Marcadores: Vítor Baptista de penalti aos 26' e Chalana, aos 33'  
  • O titulo deste "post" foi retirado da crónica que Neves de Sousa escreveu sobre o jogo, para o «Diário de Lisboa»

O Belenenses venceu o Newcastle 2-1 em jogo nocturno integrado nas festas dedicadas à visita da Rainha Isabel II

Estádio do Restelo, 19 de Fevereiro de 1957

Belenenses - António José; Rosendo, Raúl Figueiredo e Francisco Pires; José Maria Pellejero e Carlos Silva; Miguel Di Pace, «Matateu», Ricardo Perez, Inácio e «Tito» (Dimas)
Os golos do Belenenses foram marcados por «Tito» e Pellejero e o do Newcastle por Mitchell, os dois últimos de «penalty» 

Ó Paz...posso?!...

«Pois acontece que o nosso Vicente, mesmo sendo capitão da equipa, quando o Paz é batido ou está em dificuldade, não é capaz de entrar a uma jogada do companheiro sem dizer, naquela voz de menino mimado que todos lhe conhecemos: Ó paz... posso ?!...»

Serafim das Neves, protótipo do jogador com a têmpera de «antes quebrar que torcer»

«Serafim das Neves, representou «Os Belenenses» durante 18 anos. Desportista correcto, extremamente dedicado às cores e á causa belenenses. Elemento base das victórias do Clube em 2 campeonatos regionais, 1 Taça de Portugal e 1 Título Nacional, soube enraizar nos seus companheiros toda a gama dos seus conhecimentos de aplicação e atenção ao jogo. Serafim foi 18 vezes internacional.» Acácio Rosa
Coincidindo com abertura da época, o Belenenses organizou no dia 11 de Setembro de 1956, uma Festa de Homenagem/despedida a Serafim das Neves. Constou do programa do evento um jogo da categoria de aspirantes (Belenenses, 0 - Benfica, 1), e um jogo da categoria de Honra entre o Belenenses e o Torreense (6-4)

Manuel Pinto de Almeida «Pintau»

Lisboa, 2 de Agosto de 1927
Iniciou a sua carreira nos juniores do Belenenses
tendo representado o clube de 1944/45 a 1950/51

José Pereira Duarte

Ex-Monte da Caparica, ingressou no Belenenses em Julho de 1947, estreando-se contra o Benfica (vitória 2-1) em 14/09/1947. Manteve-se ao serviço do Belenenses até ao final da época de 1949/50. 
Nas notas ligeiras do relatório de gerência de 1951, lê-se que «os jogadores José Maria Gomes (Bravo) e Pereira Duarte são dispensados pela Direcção». Representou de seguida o Lusitano de Évora. José Pereira Duarte, é irmão do também jogador belenense, Sérvulo Duarte.

Augusto Silva, o digno substituto da grande figura do futebol nacional que foi Artur José Pereira

As suas passagens aos extremos são admiráveis de precisão. As suas recargas formidáveis. Numa delas, bateu em Toulouse, o «kepper» francês Cottenet, no 1º Portugal-França (2-4), realizado em 18 de Abril de 1926

Cezar de Matos, torneiro mecânico do Arsenal do Alfeite e internacional de football do C. Football "Os Belenenses"

Cezar em actividade na oficina onde desempenha a profissão de torneiro mecânico

Quem são e como vivem os nossos homens do sport Cezar de Matos 
internacional de football do Clube de Football "Os Belenenses"

  • Post publicado originalmente em 11/07/2009

A muralha do Belenenses !

Capa da revista "Stadium" de 28 de Novembro de 1945
Vasco, Capela e Feliciano

post originalmente publicado em 26/03/2008