Francisco Torrão Pires

Em 1951 Serafim das Neves, uma glória do Belenenses, abordou-o para jogar na equipa azul. O pai não deixou. Em 1952 - nova tentativa igualmente frustrada. Mas em 1953 - Pires atingiria a maioridade, insistiu e foi às Salésias fazer exame. Ficou bem...e ficou a jogar no Belenenses. Estreou-se contra a Casa Pia (5-1), alinhando a médio, lugar onde Buchelli o fixou

1 comentário:

João Celorico disse...

Esta foto podia ser utilizada para publicitar a "Água ...."!

O Pires, tanto quanto sei era um defesa "rijinho", bem ou mal intencionado ele é que saberá e não me cabe a mim julgá-lo. Todos os clubes tinham e têm, defesas desse tipo. O mal é que, por vezes, exageram. O Pires parecia ser um pouco desse género e da fama não se livra. O Fialho, se for vivo, deve lembrar-se bem disso, nunca mais foi o mesmo! Também o Belenenses se pode queixar de praticamente ter perdido aquele jovem que tanto prometia, o Vitor Silva e que depois da perna partida nunca mais foi o mesmo. Porém, os portugueses desse estilo, quando jogam com estrangeiros, encolhem-se e é vê-los a queixarem-se que são todos uns malandros, principalmente os sul-americanos. Vem esta conversa porque também o Pires não terá ficado com boas recordações do Seminário, no jogo de estreia deste, no dia 25 de Outubro de 1959, no estádio do Restelo.
Brincava-se com o facto do Seminário, emprestado pelo Barcelona, ter posto as pernas no seguro e o que aconteceu foi que passado pouco tempo após o começo do jogo, o Pires tinha levado um "mimo" do Seminário, que o pôs fora do jogo.
Valeu que o Iaúca minimizou as perdas e o Belenenses, ganhou o jogo, 1-0!