(...) A primeira vez que me recordo ter ouvido falar da Académica foi quando o malandro do Capela, o nosso guarda-redes, uma das torres de Belém, resolveu fugir para Coimbra que era a terra prometida para profissionais em litígio com os seus clubes e que corriam a pedir asilo político no Largo da Portagem ou na Praça da República, depois de terem batido à Porta Férrea.
Lá permaneciam um ano e, após esta chantagem escolar, regressavam à base. Mas ele não voltou, apaixonou-se por Coimbra e por lá ficou.
Capela que era, encostado à Sé Velha e à igreja de Santa Cruz, em família. O André fez o mesmo, depois o Jorge Alexandre, muito mais tarde o José Manuel Castro, todos de Belém para Coimbra...
(...) Texto (parcial) do falecido adepto e jogador do Belenenses, António Cagica Rapaz, retirado daqui
Sem comentários:
Enviar um comentário