O duplo erro de Raúl Figueiredo contra o Porto: não deixou Matateu marcar e... falhou o penalty

1956
O F. C. Porto estugou o passo a caminho do título, ao bater o Belenenses, no Estádio Nacional, mercê de um golo de Hernâni, na cobrança magistral de livre a castigar carga de José Pereira sobre Jaburu... a soco.
Mas, antes disso, os lisboetas desperdiçaram uma grande penalidade, por Figueiredo.
Espantado ficou Matateu: «Habitualmente, sou eu quem marca as grandes penalidades, mas desta vez o capitão de equipa não me designou. Ele é quem manda e eu nada mais tenho do que obedecer. O Pinho teve sorte na defesa, mas não há dúvida de que ele foi o grande homem do F. C. Porto.»
Na tribuna de honra do Jamor esteve Kubitschek de Oliveira, presidente do Brasil. E a seu lado, Américo Tomás, que de lá saiu de sorriso amarelo.
In História de 50 anos do desporto português. Edição “A BOLA”

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