"D. Miguel representa para o Belenenses a memória de glórias irrepetíveis e é a nostalgia de uma felicidade que o tempo levou, algures na viagem entre as Salésias e o Restelo; meio século depois do regresso à Argentina, o seu nome continua a despertar emoções, mesmo naqueles que nunca o viram tocar na bola – é como se continuasse a jogar e fizesse parte do dia-a-dia. Em nome de uma vida inteira a ouvir elogiar o talento único e a sua irrepreensível formação, foi uma honra conhecê-lo. Porque a eternidade é o destino dos génios, meu caro Di Pace, jamais esquecerei este momento."
Rui Dias - Sábado, 8 maio de 2004
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