Mostrar mensagens com a etiqueta Caricaturas do BI. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Caricaturas do BI. Mostrar todas as mensagens

Banquete dos «4 Grandes» na 5ª jornada do Campeonato Nacional de 1963/64

Belenenses, 3 - Vitória de Setúbal, 0
Sporting, 5 - Leixões, 1
Barreirense, 2 - Benfica, 4
F.C.Porto, 3 - Olhanense, 0
Classificação à 5ª jornada: 1º Benfica, 10 pontos. 2º Belenenses, 9 pontos. 3º V.  de Guimarães, 7 pontos. 4º F.C. do Porto. 7 pontos, 5º Sporting, 7 pontos.

Os Belenenses afundaram os poveiros mesmo dentro do seu "barco"...

Póvoa do Varzim, 10 de Novembro de 1963. Jogo realizado no Estádio «Varzim» a contar para a 4ª jornada do «nacional» de futebol. Bastante público a assistir. 
Árbitro: Porfírio da Silva, de Aveiro.
⛹Varzim - Justino; Fernando Ferreira e Sidónio; Fonseca, Quim e Geninho; Jorge, Fernandes, Noé, Isidro e Rogério.  
Treinador: Artur Quaresma.
⛹Belenenses - Nascimento; Rosendo e Alberto Luís; Vicente, Abdul e Pelézinho; Adelino, Palico, Estêvão, Fernando Peres e Godinho.  
Treinador: Fernando Vaz. 
➤José Serrano estreia-se como guarda-redes suplente em jogos do campeonato.
⚽Marcadores: 0-1, aos 5' por Peres; 1-1, aos 13' por Noé; 1-2, aos 44' por Palico; 1-3, aos 66' por Palico. Resultado final: Varzim, 1 - Belenenses, 3.
Ilustração de Pargana

A inspiração e as notáveis faculdades do «quarteto negro» do Belenenses fez em estilhas a habilidade bracarense

Estádio do Restelo, 22 de Fevereiro de 1959. O árbitro Virgílio Baptista, de Setúbal, dirigiu a partida da 22ª jornada do campeonato nacional.
Belenenses - José Pereira; Pires e Moreira; Carlos Silva, Figueiredo e Vicente; Yaúca, Abdul, Mendes, Matateu e «Tito». Treinador: Fernando Vaz.
Braga - Cesário; José Maria Azevedo e Narciso; Armando, Calheiros e Pinto Vieira; Ferreirinha, Amador, Júlio Teixeira, Fernando Mendonça e José Maria Matos. 
Marcadores: Matateu (5', 40' e 44'), Mendes (35' e 64'), «Tito» (55') e Abdul (75'). Resultado final: Belenenses, 7 - Braga, 0.

Gomes «borrou a pintura» no 1º e no 2º golo e a defesa comprometeu no 3º e, não fica isenta de culpas no 2º...

Estádio José Alvalade, 14 de Janeiro de 1968. Mário Mendonça, de Setúbal, arbitrou o jogo da jornada 13 do campeonato nacional. Boa assistência.
Belenenses - Gomes; Rodrigues, Freitas, Cardoso e Esteves; Manuel José e Luciano; Adelino, Sérgio e Fernando. Treinador: Manuel de Oliveira.
Sporting - Carvalho; José Carlos, Armando, Alexandre Baptista e Hilário; Barão e Gonçalves; Marinho, Lourenço, Figueiredo e Peres. Treinador: Fernando Caiado.
Marcadores: Hilário (21') e Lourenço (36' e 90').

No Restelo, com chuva de estreias no «Nacional», os estreantes belenenses marcaram um golo cada um

O Varzim actuou pela primeira vez em Lisboa e o Belenenses fez alinhar dois elementos novos: o ilhéu Virgílio e João Carlos.  Aquele já experimentado nas «reservas» e o segundo, vindo de Moçambique, entrado directamente no grupo principal. Cumpriram plenamente as «novidades» lisboetas. Falhou, em parte, a atracção poveira.
Virgílio, o semiconhecido, é o protótipo do jogador infatigável, que luta e alia a esse empenho natural um sentido de oportunidade nada depreciável. O golo que marcou vale um atestado. João Carlos, o desconhecido, não se parece com o companheiro. Actua mais em «soupless» assente em dois bons pontapés e com pormenores subtis que revelam o habilidoso. Numa faceta, porém, se irmanam: o remate. O tento que obteve não engana.   
Domingo de Carnaval, 9 de Fevereiro de 1964. Jogo no Estádio do Restelo a contar para 17ª jornada do campeonato nacional, com razoável assistência, arbitrado por Gil Baptista, de Setúbal. Antes de se iniciar a partida, guardou-se um minuto de silêncio à memória dos pais do secretário-permanente do Belenenses, Manuel Vácondeus, e de Pires, ex-jogador do Clube.     
Belenenses - Nascimento; Rosendo e Rodrigues; Vicente, Abdul e Alberto Luís; Adelino, Virgílio, João Carlos (ex-Inhambane), Fernando Peres e Godinho. Treinador: Fernando Vaz.
Varzim -  Justino; Fernando Ferreira e Sidónio; Fonseca, Quim e Salvador; Isidro, Fernando, Noé, Pacheco e Rogério. Treinador: Artur Quaresma.
Marcadores: Alberto Luís (16' e 60'), Virgílio (53') João Carlos (71') e Fernando (76').  

Este jogador de Olhão é de "Gancho". Como não logrou vencer o Belenenses, vingou-se no... treinador

Fernando Vaz mantém Matateu inactivo de Setembro de 1963 a Fevereiro de 1964. O ídolo belenense é pura e simplesmente ignorado pelo treinador sob o pretexto de já não ter condições físicas para jogar numa equipa de alta competição. Os sócios revoltam-se  pela atitude de Vaz, mas não encontram o apoio que esperavam por parte da direcção. Somente Acácio Rosa se põe ao lado dos sócios e de certa forma «lidera» a revolta. Por que, de facto, de revolta se tratou:
Há incidentes vários nos treinos (tendo havido intervenção policial num ou noutro caso) e nos jogos. A 21 de Fevereiro realiza-se, na Casa do Alentejo, uma Assembleia-geral para discutir um só assunto: «o caso Matateu». A participação é tanta e tão agitada que a assembleia é suspensa por exiguidade do espaço. O Pavilhão dos Desportos, é o local escolhido para a continuação da assembleia.
Acácio Rosa, escreve: «A massa associativa havia ocorrido em vão. Mas a sua presença impressionante no número e no entusiasmo, não deixara de constituir uma notável demonstração de grandeza e vitalidade de um clube».   
A 23 de Fevereiro de 1964, o Belenenses recebe e vence (2-1) o Olhanense em jogo a contar para a 19ª jornada do campeonato. Durante o desafio, uma bola chutada violentamente pelo algarvio Gancho acerta em Fernando Vaz e derruba-o estrondosamente, para gáudio dos assistentes.
É essa situação caricata, mas hilariante, que o lápis de Pargana retrata e no dia seguinte dá notícia nas páginas de um vespertino de Lisboa.
A 8 de Março, o Belenenses recebe a Académica e perde por 2-0. Fernando Vaz, apresenta a demissão e ruma a Setúbal, para dirigir o Vitória. Matateu volta à equipa, mas, nunca mais foi a mesma coisa...
No final da época, a direcção do Clube, agora já sem Fernando Vaz como «testa de ferro», assume-se e coloca pela 2ª vez, o símbolo do Clube e ídolo dos Belenenses na lista de dispensas.
Ficou registado nos anais da história do Clube de Futebol «Os Belenenses»: A direcção do Clube era presidida por José Vale Guimarães, que tinha herdado o problema da gestão anterior, presidida por António Manuel Pereira.
«Mais tarde soube que a alergia, de Vaz a Matateu, vinha de um problema de "saias" e de "ciúmes"...» Acácio Rosa.

Sóbrios, eficazes e com espírito de equipa. Razões do êxito belenense ante portistas com uma agradável organização

- Teodoro levou o Belenenses ao «sonoro» !... 

Jogo nocturno (21 e 45) no Estádio do Restelo. 17 de Outubro de 1965. Jornada 6 do campeonato nacional. Árbitro: Mário Mendonça, de Setúbal. 
Belenenses - José Pereira; Rodrigues, Quaresma, Vicente e Alberto Luís; Carlos Pedro e Cardoso; Correia, Gaspar, Teodoro e Ramos. Treinador: Jorge Vieira.
F.C.Porto - Américo; Festa, Alípio (expulso aos 75'), Paula e Atraca; Pinto e Ernesto (ex-júnior); Jaime, Manuel António, Amaury e Nóbrega. Treinador: Flávio Costa.
Marcadores: Amaury (12') e Teodoro (27' e 44'). 

O tradicional 1/4 de hora à Belenenses ia dando água pela..."barba"!...

Pargana fazendo trocadilho com os "barbudos" Germano e Cavém 

Lisboa, 7 de Março de 1965. Jogo no Estádio da Luz com boa assistência. Jornada 20 do campeonato nacional de futebol. Árbitro: Joaquim Campos, de Lisboa.
Belenenses - José Pereira; Rosendo e Rodrigues; Vicente, Ribeiro e Quaresma; Adelino, Liras, Palico, Peres e Godinho. Treinador: Mariano Amaro.
Benfica - Costa Pereira; Cavém e Luciano; Peridis, Germano e Cruz; Coluna, José Augusto, Torres, Serafim e Simões: Treinador: Elek Schwartz.
Marcadores: Coluna (16' de penalty), José Augusto (52'), José Torres (68'), Liras (72') e Adelino (76'). Resultado final: Benfica, 3 - Belenenses, 2.

Os «azuis» golearam o Seixal no Restelo na estreia de Mariano Amaro como treinador do seu Belenenses

- Ver e "Amaro", foi "obra" de momento... (Pargana)

Estádio do Restelo, 27 de Dezembro de 1964.  Jogo da 11ª jornada presenciado por pouco público, sob a arbitragem de Francisco Pacheco, de Beja.
Mariano Amaro, substituto do demitido Franz Fuchs, dirige oficialmente o «team» pela primeira vez.
⛹Belenenses - José Pereira; Rodrigues e Alberto Luís; Esteves, Abdul e Vicente; Adelino, Pelézinho, Liras, Peres e Godinho. Treinador: Mariano Amaro.
⛹Seixal F.C. - José Henriques; Quim e Hermenegildo; Jeremias, Aniceto e Carlos Alberto; Cambalacho, Caldeira, Feijão, Teles e Carvalho. Treinador: José Mário.
⚽Marcadores: Pelézinho (20'), Liras (28' e 44'), Peres (53' e 70') e Cambalacho (89'). Resultado final: Belenenses, 5 - Seixal, 1.

A «qualidade» do Belenenses uma das verdade do Restelo. A outra: Nascimento e Costa Pereira aguentaram o empate

1-1 Bem Bom
Estádio do Restelo, 1 de Dezembro de 1963. Sétima jornada do campeonato nacional. Sob arbitragem de Eduardo Gouveia os grupos alinharam: 
Belenenses - Nascimento; Rosendo e Alberto Luís; Pelézinho, Paz e Vicente; Adelino, Palico, Estêvão, Peres e Godinho. Treinador: Fernando Vaz.
Benfica - Costa Pereira; Cavém e Jacinto; Coluna, Luciano e Raúl; José Augusto, Santana, Yaúca, Serafim e Simões. Treinador: Lajos Czeizler.
Marcadores: Peres (18') e José Augusto (27').

Teixeira da Silva pelo lápis de Adriano Baptista

«Teixeira da Silva dava nas vistas no Belenenses ! Forte, ousado, de remate de pés razoável, distinguia-se especialmente pelos golpes de cabeça e aproveitamento fulminante das jogadas por alto.
Os defesas temiam-no e sabiam perfeitamente que ele representava um perigo grande para as balizas. por isso o vigiavam, não o deixando pôr pé em ramo verde...

Com a entrada de Sidónio - o Belenenses dispensou-o ao Vitória de Guimarães, onde continuaria por certo a revelar a sua aptidão de avançado-centro em cunha.

Várias causas não o têm deixado brilhar, mas é indiscutível que estamos em presença de um avançado certo, perigoso, que poderá dar a um conjunto atacante a necessária força e «eficiência».»
2 de Fevereiro de 1949 

O Belenenses com Zubieta fez o Sporting andar de "roleta"...

⚽Noite de Sábado, 18 de Abril de 1964. Estádio do Restelo, jogo antecipado a pedido do Sporting, relativo à 26ª, e última, jornada do campeonato nacional. Árbitro: Marcos Lobato, de Setúbal.
⛹«Os Belenenses» - José Pereira; Rosendo e Alberto Luís; Vicente, Rodrigues e Cardoso; Adelino, Pelézinho, Matateu, Rúben Garcia e Fernando Peres. Treinador: Angel Zubieta Redondo.
⛹Sporting - Barroca; Mário Lino e Hilário; Pérides, Saturnino e Alfredo Moreira; João Morais, Augusto Martins, Figueiredo, Louro e Durval Carvalho. Treinadores: Anselmo Fernandez e Francisco Reboredo.
⚽Marcha do marcador: 1-0, aos 3' por Rúben Garcia, a passe de Matateu; 2-0, na jogada seguinte, por Fernando Peres; 3-0, aos 23' por Rúben Garcia, após troca de passes com Matateu; 3-1, aos 71' por Durval; 4-1, aos 81' por Fernando Peres; 4-2, aos 85' por Louro.
🏆 Resultado final: Belenenses, 4 - Sporting, 2. «O triunfo fácil do Belenenses não teve a devida valorização por parte do Sporting, mas tal não diminui, de maneira nenhuma, o valor patenteado pelo vencedor que, como é óbvio, tratou de cumprir a sua obrigação. O melhor possível. Com aprumo»

Belenenses e Olhanense em grande forma. Só dão aos 6...

9ª jornada (10/12/1961) do campeonato nacional de 1961/62 
⚽Belenenses, 6 - Leixões, 3   ⚽Olhanense, 6 - Beira-Mar, 2
⛹ marcadores: Yaúca (3), Matateu (2) e Estêvão.⛹António Medeiros (2) e Osvaldo Silva, pelo Leixões. ⛹ Olhanense: Cardoso, Francisco Madeira (3), Cava e Ludgero. ⛹  Rúben Garcia (2), pelos aveirenses. 
Charge de José Pargana