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O Belenenses empatou com o F.C. do Porto no jogo mais importante dos quartos-de-final da Taça de Portugal

📷Com o terreno encharcado pela chuva que caiu insistentemente desde o início da tarde, Abdul vai rematar à barra, com a oposição de Mesquita, enquanto na baliza Atraca em desequilíbrio substitui o guarda-redes Américo, que de “gatas” anda aos “papéis”. Ao longe reconhece-se Fernando Peres e Hernâni.
Estádio das Antas, 2 de Junho de 1963. Jogo da 1ª mão dos quartos-de-final da Taça de Portugal, dirigido por Manuel Lousada, de Santarém. As equipas alinharam do seguinte modo:
➤ Belenenses: José Pereira; Rosendo e Rodrigues; Vicente, Mário Paz e Alberto Luís; Abdul, Adelino, Yaúca, Palico e Peres. Treinador: Fernando Vaz
➤ F.C.Porto: Américo; Atraca e Mesquita; Pinto, Nestor e Paula; Carlos Duarte, Azumir, Serafim, Hernâni e Jaime. Treinador: Janos Kalmar
⚽Marcadores: 1-0, logo nos minutos iniciais, autogolo de Vicente. Sendo que o verdadeiro «responsável» pelo autogolo foi o estado do terreno; aos 30' penalty por falta sobre Palico. Rodrigues falha, atirando a bola à barra; 1-1, aos 54' por Palico, de fora da área atirou um remate violento e inesperado, que surpreendeu Américo, obtendo o golo da igualdade, Resultado final: Porto, 1 - Belenenses, 1
🔔 Curiosidade: no mesmo dia, as equipas de reservas do Belenenses e do Benfica jogaram entre si para o «Torneio Ribeiro dos Reis», e os «azuis» apresentaram o seguinte "onze": Gomes; Pires e Sousa; Cardoso, Castro e Alfredo Quaresma; Feijão, Rafael, Neto, Medeiros e Benvindo Assis

Matateu, um atacante terrível pela sua mobilidade e prontidão de tiro

E como o Benfica preferiu o «Torneio dos Campeões» do Rio à Taça Latina, coube ao Belenenses — mais uma consolação — disputá-la. Na meia-final, jogo quente entre o Real Madrid e o Belenenses. Ganharam os espanhóis por 2-1, mas foi vitória sem brilho. Aliás, em Paris, apenas Matateu fulgurou, de tal modo que o L'Équipe não deixou de acentuar: «Perante os portugueses, o Real esteve muitas vezes em dificuldades. Di Stéfano, a despeito da sua classe e da sua reputação, perdeu o sorriso frente ao negro Matateu, que se comportou como um atacante terrível pela sua mobilidade e prontidão de tiro.» Depois, contra o Milan, mais uma derrota: 1-3. Mas, outra vez, o fascínio de Matateu — o brilho do ouro negro na Cidade-Luz. E, para o Belenenses, uma saborosíssima vitória adicional: a Taça Latina batera todos os records de receitas, gerando cerca de 3.200 contos, maquia que seria dividida por quatro.
In História de 50 anos do desporto português. Edição “A BOLA”

Perder, de vez, as estribeiras


«Um dia, há muitos anos, entrei num quarto alugado de uma casa do Dafundo. O dono do quarto era solitário e triste, mas eu olhava-o com o fascínio que os homens feitos, como eu já era, só emprestam aos seus heróis da adolescência: Vicente Lucas.
O homem que Pelé considerou o melhor defesa que o marcou. No Mundial de 66, ele jogou contra a Hungria, Bulgária, Brasil e Coreia, que ganhámos, e não jogou contra a Inglaterra, que perdemos.
Em Lourenço Marques, de onde tinha vindo este negro gentil e de bigode fino, chamavam-lhe "Mandjombo", que queria dizer sortudo. Não era bem assim.
Semanas depois do regresso da glória de Inglaterra, Vicente Lucas teve um acidente e ficou cego do olho direito.
No quarto do Dafundo, enquanto ele tirava de uma cómoda a camisola que Pelé lhe dedicara e folheava as fotos com o seu irmão Matateu, eu beliscava-me para me lembrar que estava ali com Vicente. O Vicente.
Provavelmente nunca serei jornalista, a lâmina fria, o olhar seco, o servidor do público. Seguramente não sou capaz, numa entrevista com Jardel - como li ontem -, com Jardel que estrebucha para sobreviver, com Jardel que falara há pouco de Enke, de lhe perguntar: "Suicídio? Passou-lhe alguma vez pela cabeça..."  Se o meu leitor quer saber isso, merda para o leitor. »  Ferreira Fernandes, in Diário de Notícias, edição de 17/11/2009

  • Post publicado originalmente em 24/11/2009

Ó Paz...posso?!...

«Pois acontece que o nosso Vicente, mesmo sendo capitão da equipa, quando o Paz é batido ou está em dificuldade, não é capaz de entrar a uma jogada do companheiro sem dizer, naquela voz de menino mimado que todos lhe conhecemos: Ó paz... posso ?!...»

Medalha de Ouro da Disciplina para Vicente Lucas

Vicente Lucas recebendo a medalha de ouro da A.F.L. referente à “Campanha da Disciplina” das mãos do Sub-Secretário da Educação Nacional, Baltazar Rebelo de Sousa, durante o primeiro jogo Lisboa-Barcelona, na época 1958/59. Assistiu à cerimónia, Francisco Mega, presidente da direcção do Belenenses, segundo à esquerda.
  • post publicado originalmente em 9/04/2008

O Belenenses e a Selecção Nacional de há 50 anos

De pé: Carvalho, Figueiredo, Fernando Mendes, Lourenço, Eusébio, José Pereira, João Morais, Manuel Duarte, Hilário, Coluna e Festa. Sentados: Jaime Graça, Fernando Peres, José Carlos, Simões, Torres, José Augusto, Américo, Custódio Pinto e Vicente.

Torreense goleado (5-1) pelo Belenenses, na época da sua estreia na 1ª divisão

Vicente em luta com Fernando Mendonça (Torreense)

  • Campo das Salésias, 12 de Fevereiro de 1956 - 18ª jornada do campeonato
  • «Os Belenenses» - José Pereira; Carlos Silva e Raúl Moreira; Vicente, Raúl Figueiredo e José Maria Pellejero; Miguel Di Pace, Alberto da Silva «Tito», Ricardo Perez, Francisco André e «Matateu»
  • Sport Clube União Torreense - Gama; Amílcar e Inácio; Joaquim Fernandes, José da Costa e Belén; Carlos Alberto, Forneri, João Mendonça, Matos e Fernando Mendonça
  • Marcadores: «Tito», aos 5' e 46'; André, aos 56'; «Matateu», aos 71' e 82' e Carlos Alberto aos 64'

Vicente adversário e amigo de Coluna

À direita: Vicente dança entusiasticamente ao lado de Coluna
À esquerda: Vicente luta tenazmente com Coluna 

O Belenenses deu «boas entradas» a 1966... com autogolo de José Pereira e «brinde» de Rodrigues

Duelo entre Ribeiro e Torres, com a participação de Vicente (6) e Quaresma (encoberto)

  • Estádio da Luz, 2 de Janeiro de 1966 - 13ª jornada do campeonato nacional
  • Benfica, 2 - Belenenses, 0
  • Belenenses: José Pereira; Rodrigues, Quaresma, Ribeiro e Alberto Luís; Cardoso, Vicente e Esteves; Teodoro, Correia e Dique
  • Treinador: Jorge Vieira
  • Benfica: Costa Pereira; Cruz, Raúl, Jacinto e Cavém; José Augusto, Coluna e Simões; Serafim, Torres e Eusébio
  • Treinador: Bela Guttmann
  • Marcha do marcador: 
  • 1-0, aos 34', autogolo de José Pereira, que por qualquer motivo inexplicável, caiu com a bola nas suas mãos para dentro da baliza, não obstante o seu esforço para emendar o erro; 
  • 2-0, aos 79' (34' da 2ª parte, por espantosa coincidência), Rodrigues ao tentar passar a bola a José Pereira fê-lo com força a mais, colocando não só em jogo um benfiquista como proporcionando um passe a Simões que se não fez rogado ante o inopinado oferecimento, de bandeja. O árbitro, Pinto Correia, mostrou insegurança na validação do golo. Só a consulta ao juiz de linha o levou a sancionar o golo de Simões, depois de o não considerar válido. Mas com a bola parada, o juiz de campo pode decidir o que entender. A última resolução é a que prevalece.
"Nos «azuis», é de distinguir a acção puramente defensiva de Vicente, Quaresma e Cardoso, este áspero em excesso. José Pereira, pecou uma vez, mas no restante mostrou-se à altura do José Pereira que foi chamado, na época transacta, à selecção. Simplesmente, no melhor pano... E dos avançados ? Habilidade e rudimentar vigor físico em Correia e Dique, e tarde desastrada de Teodoro, que acabou (bem) expulso. Um autêntico zero à esquerda." Fernando Soromenho

O Belenenses, vencendo por 2-0 ao intervalo deixou que o Sporting empatasse o desafio

«Os Belenenses», 2 - Sporting, 2
21ª jornada do campeonato nacional da época de 1956/57
Domingo, 3 de Fevereiro de 1957 - jogo no Estádio do Restelo com numerosa assistência

  • Belenenses: José Pereira; Carlos Silva e Moreira; Pellejero, Figueiredo e Vicente; Dimas, Di Pace, Perez, Matateu e Tito
  • Sporting: Carlos Gomes; Galaz e Pacheco; Pérides, Passos e Osvaldinho; Vasques, Gabriel, Martins, Joaquim José e Travaços.
  • Árbitro: Braga Barros, de Leiria
  • Golos: 1-0 aos 16' por Matateu, 2-0 aos 44' por Di Pace, 2-1 aos 65' por Gabriel e 2-2 aos 87' por Gabriel

Formidável instantâneo de uma jogada entre Vicente Lucas e o angolano José Águas


«O moçambicano Vicente, envergando a camisola azul com a Cruz de Cristo, 
disputa um lance com o angolano e benfiquista José Águas»
  • post publicado originalmente em 16/12/2007