Eleições: 'Os Belenenses' dão sinais insofismáveis de querer acabar com as «Comissões Liquidatárias» - Quem ousará traí-los?

Plano de acção da Lista "B" (para memória futura)
"O Belenenses precisa dum presidente que goste da bola mas que não se esqueça das outras actividades. O atletismo deu muitas alegrias e taças ao clube assim como as outras actividades.
Parabéns ao presidente eleito, da Georgete Duarte, A Gazela de Belém"
Dona Georgete Duarte in Belenenses Ilustrado no Facebook
O NOSSO CADERNO DE ENCARGOS
1) Modalidades. Se nos últimos anos a sala de troféus vai mantendo o seu estatuto de condomínio de luxo, ao invés dos T0 de outros emblemas com mediatismo esporádico, é às modalidades que o clube deve agradecer.
Urgente, por isso, acabar de uma vez por todas com a indefinição em torno desta matéria e com as respostas vagas. 90 anos de História dizem que é possível um Belenenses plural e ecléctico.
O respeito por aqueles que no passado contribuíram com o seu esforço e dedicação para construir um património desportivo invejável deve estar acima da “solução mais fácil”.
A “escola” que vai crescendo, da qual os recentes êxitos do rugby, voleibol, andebol ou futsal são bons exemplos, deve ser observada como uma oportunidade e não como um problema.
Saber tirar partido de uma conjectura favorável. Hoje, dos emblemas mais representativos de Lisboa, apenas no Restelo a prática desportiva mantém-se em actividade e concentrada na cidade.
Os rivais dispersaram para a periferia onde vão concentrando a formação dos seus atletas. É a oportunidade para o clube cativar jovens desportistas, ao mesmo tempo que vai incutindo nestes a paixão pelo Clube assegurando a renovação geracional dos seus adeptos.

2) Séc XXI. A modernização do clube a vários níveis com medidas que de tão simples a sua não concretização até ao momento dava só por si um case-study. O pagamento de quotas por MB ou transferência bancária.
Introdução do bilhete de época a preços apelativos, com opção para sócios e não sócios.
Uma loja azul com imaginação e criatividade, sabendo tirar partido de um mundo de oportunidades que a História deste emblema permite.

3) Futebol. Construir uma equipa com ADN Belenenses. Com identidade. Começando no treinador e prolongando-se pelo restante plantel. Dotar o clube de um departamento de prospecção eficaz e competente.

4) Infra-estruturas. Renovar as condições nas piscinas, no pavilhão Acácio Rosa e promover uma utilização mais racional do espaço, nomeadamente no que respeita à sua utilização pelos atletas de formação.
Conscientes das dificuldades financeiras do clube, procurar estabelecer parcerias para eventuais patrocínios que permitam reduzir substancialmente os custos. Por exemplo negociar o naming do pavilhão.

5) Comunicação. Um site oficial digno desse nome, acabando com uma triste realidade que faz com que do ponto de vista informativo certos blogues sejam mais úteis do que o órgão máximo de comunicação do clube.
Apostar numa campanha de marketing que não se esgote numa triste faixa “faça-se sócio” escondida algures na bancada de sócios, onde estão pessoas que…..já são sócios.
Ser ousado e alargar horizontes. Maior intervenção pública e defesa do clube perante eventuais tratamentos injustos na comunicação social. Desde a questão das “secretarias”, que provocou danos irreparáveis na imagem por nunca ter merecido resposta digna desse nome, até às notícias surgidas na imprensa, em vésperas de arrancar as meias-finais do playoff de futsal, onde atletas do clube são dados como certos em emblemas rivais na disputa do título.

6) Inovação. No fundo assumir um Belenenses diferente, orgulhoso do seu passado mas com os olhos postos no futuro e com uma matiz moderna que acabe de vez com as ideias feitas sobre um clube envelhecido, amorfo e sem capacidade de se re-inventar.
Quem vive o Belenenses sabe que a realidade está muito longe do que defendem os “Bonifácios” deste país, e que no Restelo há muito mais do que “meia dúzia de velhotes”.
Só falta é avisar as pessoas lá fora que isto é mesmo verdade e que elas são mais do que bem-vindas a juntar-se à família.
Gennaro (o BI subscreve na integra).

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