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Os 19 convocados para o XII Portugal - Espanha (3-3)

 

⛹Dionísio Hipólito (massagista), Vasco Nunes (SCP), Carlos Silva (FCP), João Jurado (SCP), Manuel Soeiro (SCP), Alfredo Valadas (SLB), Gustavo Teixeira (SLB), Gaspar Pinto (SLB), Carlos Pereira (FCP), Adolfo Mourão (SCP), Joaquim Serrano (SCP), Artur Dyson (SCP) e Manuel Soares dos Reis (FCP).
⛹ Jaime Viegas (CFB), Artur de Sousa «Pinga» (FCP), Vítor Silva (SLB), Rui Araújo (FCP), Francisco Albino (SLB), José Simões (CFB) e Rogério Sousa (SLB).  

Estádio do Lumiar, 5 de Maio de 1935 

A equipa do Club de Foot-Ball Os Belenenses da época de 1937/38 em cromos de rebuçados (frutas sortidas) da colecção «Azes do Foot-Ball»

Artur Dyson, José Simões, Francisco Gatinho, Mariano Amaro, João Varela Marques, Rodrigues Alves, Perfeito Rodrigues, José Luís, Alberto Jesus, Artur Quaresma e Bernardo Alves.
Edição da «Confeitaria Universo» de António E. Brito - Rua da Alegria, 22 - Lisboa

Marcaram-se 11 pontos nas Salésias no impressionante jogo da 1ª Liga entre o Belenenses e o Sporting

Jornada 11ª da 1ª Liga - 3 de Abril de 1938. Jogo nas Salésias. Uma casa boa. Muito entusiasmo. Árbitro - Manuel de Oliveira (Coimbra). Eis as linhas:
Belenenses - Artur Dyson; Francisco Gatinho e José Simões; Mariano Amaro, Varela Marques e Rodrigues Alves; Perfeito Rodrigues, Alberto Jesus, Jaime Viegas, Bernardo Soares e José Luiz
Sporting - Azevedo; Jurado e Galvão; Rui Araújo, Paciencia e «Manecas»; Mourão, Soeiro, Peyroteo, Pedro Pireza e Cruz.
A saída pertenceu ao Sporting, que realizou as primeiras incursões, sem inquietar Dyson. Na resposta belenense, a bola também não chegou a passar da defesa leonina.
Cêdo se marcou o primeiro ponto da tarde: havia 3 minutos de jogo. Obteve-o o Sporting, após uma avançada em forma, com inicio a meio do terreno. Rui passou a Mourão, depois Peyroteo e Soeiro, o qual serviu João da Cruz, que «shotou» ás balisas. Dyson defendeu com dificuldade, para perto, e Cruz, na recarga fez o «goal».
No termo dos vinte minutos, o Sporting fez 2-0. Ataque pela direita e centro de Mourão, que a defesa azul não devolveu com necessária presteza, proporcionando a Peyroteo, um remate rasteiro, que Dyson não pôde segurar.
A fisionomia do encontro não se alterou. O Belenenses continuou animoso, a fazer um maior numero de avançadas que os «leões». Aos 32 m, os «azues» reduziram a diferença, na sequencia de um canto marcado por José Luíz. A bola chegou directa a Jesus que, apoiando-se em Paciencia, rematou de cabeça a contar.
Três minutos depois, o Sporting fez novo ponto - por sinal vistoso. Pireza, em luta com Gatinho levou a melhor e passou a bola a Cruz. Este, centrou com a conta precisa, e Peyroteo, de cabeça, antecipou-se a Dyson, para introduzir a bola na balisa por um pequeno espaço entre a balisa e o guarda-rêde.
Aos 40 minutos 4-1 - Com os movimentos facilitados pela indecisão da defesa contrária, a bola girou de Peyroteo a Cruz, deste a Mourão, e por fim a Pireza, que foi o marcador.
No declinar desta parte, um «livre» marcado por Gatinho, a mais de 30 metros, ia resultando. O «tiro» bateu Azevedo, mas a trave devolveu o esférico, perdendo-se a recarga.
O intervalo chega com o Sporting a ganhar 4-1, mas com os ânimos exaltados, em virtude de o árbitro não ter assinalado uma mão a Galvão.
A segunda parte. Começou esta parte com os ânimos em efervescencia. O público e os jogadores belenenses voltaram, agora, a reclamar a penalidade máxima, por falta atribuída a Paciencia. O árbitro tornou a não atender os reclamantes, e o jogo perdeu bastante daquela compostura que constituiu um dos motivos de agrado de quasi toda a primeira parte.
Em poucos minutos, Soeiro, Pireza e Azevedo fôram alvo das «caricias» do adversário.
Aos 5 m., teve o Belenenses o seu segundo ponto à vista. O remate de Perfeito parecia destinado a exito, mas Azevedo «in-extremis» evitou o «goal».
Aos 18 m., o Belenenses marcou pela segunda vez. Viegas, acercou-se das rêdes contrárias, passou Galvão, e mesmo com esse defesa à ilharga, apontou de vagar para o melhor sitio, marcando o ponto.
Três minutos depois, o marcador acusou 5-2, com ponto novo a favor do Sporting, marcado por João da Cruz, na aplicação de uma penalidade maxima, provocada por uma entrada de Gatinho a Peyroteo.
No curto espaço de oito minutos, a vitória do Sporting - que parecia assegurada - desfez-se com três pontos de enfiada, obtidos pelo Belenenses.
Aos 35 m. exactos, surgiu o primeiro da série, bonito por sinal. Perfeito, parou a bola quasi sobre o limite do terreno e centrou à vontade, proporcionando a Bernardo o remate, lançado a meia altura, sem deixar cair a bola no solo.
Dois minutos depois, o novo ponto dos «azues» com um grande «tiro» de Jesus, a um passe do seu interior direito.
Finalmente, o empate (5 a 5) obtido por Perfeito, na sequencia de um centro vindo da esquerda. Estava, porém, escrito que o Sporting não se deixaria bater, e a 2 minutos do fim Peyroteo - sempre ele - em luta cerrada com a defesa contrária, conseguiu o triunfo para o seu clube, fazendo o 6º ponto. E acabou o jogo que foi impressionante.
Os melhores do Sporting: Azevedo, Peyroteo e Paciencia. Do Belenenses: Amaro, Perfeito e, por vezes, os dois interiores.
⛹ Alberto de Jesus, foi jogador do Belenenses de 1937/38 a 1940/41.

Quando o Belenenses e o Sporting se defrontam todos os resultados são possíveis...

In 'Crónica Desportiva' de 29 de Setembro de 1957

  • Soeiro observa a «cabeça» de Bernardo - um jogo disputado em 1936
  • Mourão lutando contra a defesa azul
  1. Este golo não conseguiu o grande Azevedo evitar...
  2. Serrano antecipando-se a Quaresma
  3. Uma entrada fulgurante de Bernardo
  4. Dyson soca o esférico enquanto o jovem Peyroteo (que se estreara pouco tempo antes) se eleva com facilidade

  1. Quatro figuras gradas namorando a bola: Peyroteo, Rodrigues Alves, Simões e Bernardo
  2. Carlos Gomes foi mais lesto que Mário Rui. Observam Passos e Juvenal
  3. A bola esconde-se atrás das costas de Castela e para ela se lança Sério. Travassos estaca...
  4. A bola parece fugir a José Pereira, Pires e Travassos
  5. Duelo José Pereira-Martins
  6. Remate de João Martins - o jogador que em certa tarde «não deixou» o Belenenses ser campeão
  7. Frente a frente o melhor rematador e o melhor guarda-redes - perspectiva que se repete hoje

Artur DYSON Santos

Artur DYSON Santos
Nasceu em Lisboa a 9 de Janeiro de 1912
 Guarda-redes do Belenenses na época de 1937/38

José Simões apadrinhou a estreia de Amaro e Quaresma na Selecção Nacional



A equipa que venceu (2-1) pela primeira vez a Espanha, em jogo particular realizado em Vigo (ESP) no Estádio dos Balaídos, a 28 de Novembro de 1937.
Três jogadores do Belenenses foram titulares e determinantes nessa ”façanha”: José Simões (2º jogador de pé da direita para a esquerda) o lateral direito mais internacional da história do Belenenses; Mariano Amaro e Artur Quaresma (3º e 4º agachados da esquerda para a direita) que se estrearam, nesta partida, na Selecção Nacional.
Este jogo, e consequentemente o resultado, não é reconhecido pela FIFA porque Portugal não respeitou o boicote imposto ao regime golpista de Francisco Franco.
Alinharam: João Azevedo (SCP); José Simões (CFB) e Gustavo Teixeira (SLB); Mariano Amaro (CFB) depois Gaspar Pinto (SLB), Francisco Albino (SLB) e Carlos Pereira (FCP); Adolfo Mourão (SCP), Artur Quaresma (CFB), depois Espírito Santo (SLB), Manuel Soeiro (SCP), Pinga (FCP) e Alfredo Valadas (SLB). 
Artur Dyson, guarda-redes que tinha regressado nessa época ao Belenenses, vindo do Sporting, foi suplente de João Azevedo.