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O «half-back» belenense Francisco Pereira safa com brilho uma bola a que o «keeper» Mário Duarte já não chegaria

«Stadium do Lumiar», 26 de Março de 1922  
Final do Campeonato de Lisboa da época 1921/22
Os Belenenses foram vencidos pelo Sporting por 2 "goals" a 0
➤«Como era natural esta partida entusiasmou todo o público desportivo. De tal forma que, devido à anormalidade dos transportes, a A.F.L. pediu à CP o estabelecimento de um comboio especial do Rossio para Entre-Campos».
⛹Belenenses - Mário Duarte; Eduardo Azevedo e Júlio Morais; Alfredo Anacleto, Artur José Pereira e Francisco Pereira; Fernando António, Francisco Ferreira; Joaquim de Almeida, Joaquim Rio e Alberto Rio.

⛹Sporting - Amadeu Cruz; Joaquim Ferreira e Jorge Vieira; João Francisco, Joaquim Filipe dos Santos e Henrique Portela; Torres Pereira, Jaime Gonçalves, Francisco Stromp, Emilio Ramos e José Leandro.

⚽ Marcadores: Jaime Gonçalves, aos 25' de penalty; Emilio Ramos, na 2º parte.

🚩Árbitro: Neves Eugénio, da Associação de Foot-ball do Porto, que teve uma arbitragem muito infeliz e com grande influência no resultado. Foi auxiliado pelos Srs. Coronel Ribeiro dos Reis e Victor Gonçalves.

A sensacional estreia de José Manoel Soares «Pepe» na 1ª categoria do Club de Foot-Ball «Os Belenenses»

Campo das Amoreiras, 28 de Fevereiro de 1926
⛹ Entrada em campo do «onze» de honra do Belenenses para defrontar o Benfica num desafio a contar para o Campeonato de Lisboa. 
Vitória dos «rapazes da praia» por 5 tentos a 4. O Belenenses a um quarto de hora do fim, perdia por 4-1. No último minuto, com o jogo empatado a 4 bolas é assinalado um penalty contra os «vermelhos». 
Augusto Silva, capitão da «équipe», aponta para o estreante e diz-lhe: Pepe marcas tu. Sim, marcas tu! Pepe marcou e o Belenenses venceu o jogo. ⚽

Belenenses - Alaiz; Eduardo Azevedo e Viriato; Raúl Azevedo, Augusto Silva e César de Matos; Fernando António; Tiago Severo, Joaquim de Almeida, «Pepe» e Alfredo Ramos.

Benfica - Francisco Costa; Bailão e Pimenta; Travassos, Gonçalves e Domingos; Simões, Mário, Jorge Hugo, Crespo e Figueiredo.

Marcadores: 1-0, por Jorge Hugo; 1-1, Joaquim de Almeida; 2-1; 3-1 por Crespo; 4-1; 4-2; 4-3; 4-4, por Joaquim de Almeida; 4-5, por «Pepe», de «penalty. Resultado final do «match»: Bemfica, 4 - Belenenses, 5.

Os ecos da expressiva e inesperada goleada de 8-1 que o Belenenses impôs ao S.C.Marítimo, o campeão de Portugal

Quarta-feira, 4 de Maio de 1927

«O desafio de terça-feira (3 de Maio de 1927) entre o Marítimo e o Belenenses deu uma surpresa enorme: o Belenenses esmagou positivamente o campeão de Portugal de 1925-26, alcançando 8 goals contra 1.
Foi este ponto que a objectiva de Nunes d'Almeida focou e que damos aos nossos milhares de leitores, avidos sempre dos grandes momentos de emoção que, através da fotografia, Eco dos Sports lhes oferece»
➢ Jogo a contar para os quartos de final do Campeonato de Portugal de 1926/27. 

Cliché duma fase empolgante do violento encontro «Belenenses – Bemfica»

Contracapa d' “O Notícias Ilustrado” de 24 de Fevereiro de 1929

⚽ Foto do jogo do Belenenses, 6 – Bemfica, 3 a contar para o Campeonato de Lisboa, disputado em Palhavã a 17/02/1929.
  • post publicado originalmente em 13/09/2008

Final do Campeonato de Portugal de Futebol de 1927 Belenenses, 3 - Vitória, 0

Assis, bem auxiliado pelos "backs" (Azevedo e Marques) defende-se de Cambalacho

Lisboa - Campo do Lumiar, 12 de Junho de 1927
Constituição das equipas: 
  • «Os Belenenses»: Francisco Assis; Eduardo Azevedo «Peras» e Júlio Marques; Augusto Silva «Sobral», César de Matos e Joaquim de Almeida; Fernando António, Alfredo Ramos, Francisco Silva Marques «Zabala», José Manuel Soares «Pepe», e José Luíz
  • Treinador: Artur José Pereira
  • Vitória de Setúbal: Artur Augusto; Francisco Silva e Isidoro Rufino; Augusto José, Aníbal José e Matias Carlos; Eduardo Augusto, João dos Santos, Octávio Cambalacho, Armando Martins e Francisco Santos “Nazaré”
  • Treinador: Artur John
  • Marcadores: Augusto Silva e Silva Marques (2)
  • Árbitro: João dos Santos Júnior, de Lisboa
Durante o campeonato jogaram também, Raúl Silva e Severo Tiago

Final do Campeonato de Portugal de Futebol de 1927 Belenenses, 3 - Vitória, 0

Quando os grupos estavam ainda a zero, Eduardo Augusto falhou à boca das redes um "goal" certíssimo, sorte memorável no jogo final do Campeonato de Portugal, em que o Belenenses venceu os setubalenses por 3-0
Uma fase a meio campo, João dos Santos passa de cabeça ao seu "half-back"

Porto de Honra oferecido pelo jornal «O Século» à equipa do Belenenses, Campeã de Portugal 1928/29

Lisboa, 4 de Julho de 1929. Pessoas identificadas: 2. Álvaro Falcarreira, 3. Carlos José de Oliveira, 4. Carlos Eduardo Rodrigues, 5. Eduardo Azevedo «Peras», 6. João Belo, 7. Francisco Silva Marques «Zabala», 8. João Tomaz, 9. Heitor Nogueira, 10. Rodolfo Faroleiro, 11. José Belo, 12. José Manuel Soares «Pepe», 13. Augusto Silva «Sobral», 14. José Luís, 15. Miguel Butler

O 'frango' de Alaiz contra os húngaros do Szombathely

"No 2º encontro Szombathely - Belenenses, Leonel Alaiz vai deixar passar por entre as mãos a única bola dos húngaros" In Foto-Sport, 31 de Janeiro de 1925

O Belenenses esmaga o Marítimo derrotando-o por 8 a 1

"O desafio de terça-feira (3 de Maio de 1927) entre o Marítimo e o Belenenses deu uma surpresa enorme: o Belenenses esmagou positivamente o campeão de Portugal de 1925-26, alcançando 8 goals contra 1.
Foi este ponto que a objectiva de Nunes d'Almeida focou e que damos aos nossos milhares de leitores, avidos sempre dos grandes momentos de emoção que, através da fotografia, Eco dos Sports lhes oferece"
➢ Jogo a contar para os quartos de final do Campeonato de Portugal de 1926/27. 
 3 de Maio de 1927
➢ Post actualizado em 16/11/2018.

O Foot-Ball e os Pombos Correios que a rapaziada de Belém larga em pleno azul, após as suas victorias


(para aumentar clique na imagem)


Já nos referimos aos pombos que a rapaziada de Belem larga em pleno azul, após as suas victorias. Hoje, fazemos mais.

Apresentamos o pitoresco duma fotografia em que se vê o popular Azevedo, findo o jogo com o Bemfica, abrir as mãos e atirar para imensidade a boa nova dum pombo correio, que levava o amavel segredo da victoria. . .
Bilhete curto, de caligrafia comovida e nervosa, ele ahi vai pelos ares fóra, sobre o coração da ave — pronto a tornar-se em foguetes e em vivas...
Ganhámos! Uma palavra apenas, a saber a lágrimas e a risos. A gente de Belem, á maneira antiga e desprezando os telefones—contenta-se assim, lá de longe, a olhar o céu anciosamente...
— Lá vem ! Lá vem !
Mas não é ainda. As desilusões sucedem-se.
A's vezes são gaivotas vadias que vêm em raids por terra e iludem os que esperam... Pombos correios, isso sim...Entardecera já.
Ficára combinado largarem um pombo ao primeiro goal e á hora de acabarem os noventa minutos — ainda o ceu estava virgem das azas brancas da bôa nova.Belem desesperava. O desafio estava dado como perdido — e todos se olhavam com tristeza. E quando finalmente, com sua fidelidade, generosa—o pombo surgiu, ninguem queria acreditar...
— Ganhámos ! Ganhámos !

São assim os entusiastas do grupo da praia. Querem ao seu club, como se quere a uma pessoa de familia. Amam-no e comovem-se, com os seus triunfos. Choram e afligem-se com as suas derrotas.Belem é assim um club — que vive das almas...

Eduardo de Azevedo, grande pilar do grupo, a alma esforçada do team—é como todos, um entusiasta, um crente. Entrega-se corajosamente—e a sua vontade pode mais que tudo o resto. Quando ele joga só uma coisa vê e deseja a equipe azul. Enchê la de gloria e de triunfo. Pode estar arrazado, doente, fisicamente combalido, mas entra no campo e transforma-se. O pombo correio que parte – é sua fé realisada, cortando o ceu...

Explicam se assim os seus triunfos - a fé jâ não abala montanhas mas ainda mete bolas nas redes adversarias - Pépe é na linha avançada - o resto da vontade de Azevedo.
Pépe realiza o sonho. Azevedo encarrega se a todo o custo de o manter.

A vida rola indiferente. A cidade debate-se nos seus conflitos intimos.
Cada casa é uma ambição. Por toda a parte lutas desiguais, sonhos, quimeras — e indiferença.
Uns dormitam, as mulheres à janela olham a vida, com placidez. Os gaiatos brincam nas ruas. Toda a aparencia é calma.
Mas no azul a aza branca esconde o fremito, o esforço enorme e là vai velozmente a transportar a noticia anciosamente esperada.
— Ganhàmos! Ganhâmos !

Quando Belem acaba um jogo, ha sempre lagrimas. E' o club popular por excelencia — o Belenenses. O seu entusiasmo sincero e comovedor cheio de ingenuidade talvez — é assim, enorme como um gigante de alma primitiva ...
Sorri quando vence, define-se por expressões plebeias...
Larga aos ceus e com entusiasmo, pombos correios quando vence — como se quizesse mandar a noticia ao mundo inteiro e confia sempre na victoria nesta frase risonha e popular
— isto estâ como hade ir...
... São assim os Belenenses !

In "Eco dos Spo" (página 4) de domingo, 22 de Maio de 1927

O 1º "Onze" do Club de Foot-Ball Os Belenenses - Campeão de Lisboa da época de 1925-26


(Eduardo) Azevedo I, José Viriato, Augusto Silva (Capitão), Francisco Assis, (Raúl) Azevedo II, Cezar de Matos e Alfredo Ramos.
Severo Tiago, Rodolfo Faroleiro, Joaquim de Almeida e José Manuel Soares «Pepe»

Eduardo Azevedo "O Peras"


Capa da revista “Eco dos Sports” edição de 2 de Janeiro de 1927

"Eduardo Azevedo, popularíssimo jogador do Club de Foot-Ball Os Belenenses, merece bem a nossa homenagem de hoje.
Jogador impulsivo, decidido, valente e ao mesmo tempo leal, Azevedo é um dos mais simpáticos players lisboetas e um dos melhores no seu lugar, merecendo, sem duvida a categoria de internacional.
Bastas vezes seleccionado para o Onze de Lisboa, ele tem honrado bastas vezes também o foot-ball da capital. Forma com Jorge Vieira uma parelha admirável como se tem visto nos jogos militares entre Lisboa e Madrid. Foi ultimamente o capitão da selecção de Lisboa que bateu Santarém por 7-1."
➤ Eduardo Azevedo, nasceu em Lisboa em Maio de 1898 e faleceu em 14 de Novembro de 1951 ➤ pai de Humberto Azevedo, actual sócio n.º 6. ⮘