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Equipa de Honra do C.F. "Os Belenenses" da época 1951/52


Sério, Castela, A. Figueiredo, Narciso, Caetano, Rebelo, Frade, Feliciano e R. Figueiredo
Serafim, Mário Rui, Aires Martins, Francisco André, Pedroto e Castanheira
Post originalmente publicado em 07/06/2009

Três belenenses no «onze» da Selecção Nacional «B» que venceu a Selecção «A» do Sarre



Juca (SCP), Artur Santos (SLB), Galaz (SCP), Mário Wilson (AAC), Vicente e José Pereira
Dimas, André (AAC), Monteiro da Costa (FCP), António Fernandes (VFC) e José Pedro (LGC) 
➤ Três jogadores do Belenenses (F. André estava emprestado à Académica) no «onze» inicial da Selecção Nacional "B" (envergando camisola grená e calção azul), que venceu a Selecção «A» do Sarre por 6-1, em jogo disputado no Estádio Nacional a 1 de Maio 1955.
⚽Marcadores: Monteiro da Costa, aos 24' e 72'; José Pedro, aos 32' e 41'; António Fernandes, aos 66'; Francisco André, aos 85'. Binkert, marcou para o Sarre aos 27'.
 ➤ José Pereira saiu lesionado aos 70', tendo sido substituído por Costa Pereira.
 ➤ Seleccionador nacional: Tavares da Silva 
Post originalmente publicado no dia 05/06/2008 

Equipa de Honra do C.F.«Os Belenenses» da época 1951/52

José Sério, António Castela, António Figueiredo, Narciso Pereira, Joaquim Caetano, Inácio Rebelo, Carlos Frade, António Feliciano e Raúl Figueiredo.
Serafim das Neves, Mário Rui, Aires Martins, Francisco André, José Maria Pedroto e António Castanheira.
Post originalmente publicado em 25/11/2008 

Francisco de Sousa André Júnior

Francisco André, nasceu em Faro a 10/11/1932

«André é um nome desta época no nosso futebol de primeiro plano. "Os Belenenses" experimentaram-no nos primeiros desafios particulares e a experiência deu resultado, pois o jovem algarvio ganhou o lugar e tem vindo no Campeonato nacional a botar figura digna de relevo.
Veio de Faro, onde começou e onde alcançou rápida notoriedade.
Principiou, como todos, com a bola trapeira, que pontapeava desenfreadamente nos terrenos baldios da capital do Algarve.
Formavam-se grupos populares, que disputavam renhidos torneios, e André pertencia ao "Estoril e Xixo". Jogava, treinava e era também director.
Mas um dia, outro poder mais alto se levantou. O Sporting Clube Farense, um dos mais prestigiados clubes do Algarve, precisava de um avançado-centro e, ao lançar uma vista de olhos pelos clubes populares, a fama de André impressionou. Mas o rapaz tinha apenas 17 anos e, por isso, só na época seguinte pôde alinhar na primeira categoria. Não podia começar melhor.
- O Farense venceu o Elvas por 4-2 e André marcou as duas bolas que deram a vitória.
A seguir numa vitória por 3-0 sobre o Lusitano de Vila Real de Santo António, André marcou apenas as três bolas.
E, por aí fora, não tardou que o seu prestigio chegasse também à capital, para onde veio no começo deste ano lectivo para prosseguir os seus estudos.
À inteligência que André põe no jogo não podem ser estranhos os seus dotes de intelecto, pois tem o curso liceal concluído.
Fino no jogo e na figura, André sabe jogar e sabe rematar beneficiando da sua facilidade de elevação para alcançar frequentes golos de cabeça.
Não teve nos Belenenses o que se chama uma estreia auspiciosa e talvez fosse melhor assim. Quando do desafio com o Benfica para a Taça Maia Loureiro, Carlos Pinhão escreveu o seguinte:
- André sem continuidade de acção, mostrou a sua "pinta" de jogador.
Veio de Faro "à conquista da cidade" e, de repente, dá consigo no Estádio, a jogar com o Benfica, diante do Félix... todos estes nomes o devem ter perturbado e diminuído, mas bem vai o clube Belenense em persistir e em dar-lhe nova oportunidade.
Bem andou de facto o Belenenses. André continuou no eixo do ataque. Ao cabo da 1ª volta do nacional, tinha feito 11 dos 13 jogos e marcado 7 golos.
Os jogos com o Lanus e o Admira serviram-lhe de proveitosa lição e, na 2ª volta do nacional, tem vindo a convencer os últimos descrentes, jogando e marcando quase sempre - contra o Boavista, fez sozinho o resultado (3-0)*.
Ultimamente, tem-se dito que André acusa cansaço. Em entrevista concedida, o seu treinador, Fernando Vaz, diz o seguinte: Jovem como é, pois fez há pouco 19 anos, André tem acusado um pouco, como é inevitável, a dureza da prova mas, como se trata de um elemento que joga sobretudo com inteligência, desmente domingo a domingo a fadiga que se lhe atribui.
Em suma, estamos perante um jovem que chegou sem alardes mas que tem sabido conquistar o seu lugar à custa de talento e aplicação. André ainda dará muito que falar.
Findo o nacional, a média das suas exibições acredita-o como jogador de futuro.» Carlos Pinhão, 1952.
* jogo da 17ª jornada do campeonato, disputado nas Salésias no dia 27/01/1952

A boa acção da defesa de Belém opôs-se com êxito à melhor factura de jogo dos argentinos do Lanús

Pedroto e Rebelo no dia que jogaram com o Clube Atlético Lanús 
e estrearam a nova camisola «azul-aço»
⚽Estádio Nacional, 23 de Dezembro de 1951. Segundo jogo internacional da tarde desportiva. Antes, o Benfica tinha jogado com os austríacos do Admira, que patentearam grande classe e golearam (8-1) facilmente. Árbitro: Mário Ribeiro Sanches. Alinharam:
⛹Belenenses - José Sério; Francisco Rocha, António Feliciano e Serafim das Neves; Carlos Frade e Inácio Rebelo; Mário Rui (António Figueiredo, aos 30'), José Maria Pedroto, Francisco André, Mendes* (Castanheira, aos 15') e Narciso. 
⛹Clube Atlético Lanús - Vega; Calvente, Strembel e Mercado; Daponte e Vivas; Garfauoci, Gil, Catoira, Martinez e Duran.
⚽Marcador: 0-1, aos 74' por Gil. Resultado final: Belenenses, 0 - Lanús, 1
* Estreia de Mendes pela equipa de honra do Belenenses. Mendes, era primo de Matateu.

A equipa do C.F. «Os Belenenses» da época de 1955/56 em cromos de caramelos da colecção «Heróis do Desporto»

José Pereira, Pires, Moreira, Carlos Silva, Figueiredo, 
Vicente, Di Pace, Francisco André, Matateu e «Tito»
📘 Edição da Fábrica de Rebuçados Joneca, Lda. - Rua Agostinho Fortes, 12 - Montijo

A equipa do Belenenses da época de 1951/52 em cromos de caramelos da colecção "Campeonatos" da Fáb. Universal

Francisco Rocha, José Sério, Serafim das Neves
António Castela, António Feliciano, Inácio Rebelo
Mário Rui, J.M.Pedroto, Francisco André, Matateu e J. Narciso Pereira
📘Edição da Fábrica Universal (António E. Brito), Rua da Alegria, 22 - Lisboa

Fases da década de cinquenta belenense através de André, Bezerra e «Chachiro»

- Francisco de Sousa André Jorge, nasceu em Faro, a 10 de Novembro de 1932. O seu primeiro clube foi o Sporting Farense, em 1950. Mas logo em 1951-52 ingressou no Belenenses, onde rapidamente se notabilizou. Em 1953-54 transferiu-se para a Académica, voltando ao Belenenses em 1955/56, regressando novamente à Académica, na época seguinte
 - Manuel Maria Conceição Bezerra, nasceu em Luanda -Angola- a 30 de junho de 1933. Jogou no Belenenses nas épocas de 1956/57 e 1957/58 
 - Hugo César “Chachiro” Chavez, nasceu em Formosa, - Argentina. Chegou a Portugal e ao Belenenses na época de 1959/60, por indicação do ex-jogador e treinador belenense, Próspero Benitez. Completou a segunda época (60/61) do seu contrato com o Belenenses, jogando em seguida no Beira-Mar, antes de regressar à Argentina. Faleceu, na sua terra natal, em 16 de Março de 2013

Francisco de Sousa André Júnior

Francisco de Sousa André Júnior, nasceu em Faro, em 10 de Novembro de 1932. O seu primeiro clube foi o Sporting Farense, em 1950. Mas logo em 1951-52 ingressou no Belenenses, onde rapidamente se notabilizou.
Em 1953-54 transferiu-se para a Académica, voltando ao Belenenses em 1955/56. Avançado-centro que alia o sentido de desmarcação ao poder de remate, André é um dos ídolos de Belém. Revelou-se no campo internacional no Torneio Militar de Bruxelas, mas figurou já na selecção B, contra o Sarre.
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"André é um nome desta época no nosso futebol de primeiro plano. Os Belenenses" experimentaram-no nos primeiros desafios particulares e a experiência deu resultado, pois o jovem algarvio ganhou o lugar e tem vindo no Campeonato nacional a botar figura digna de relevo.
Veio de Faro, onde começou e onde alcançou rápida notoriedade. Principiou, como todos, com a bola trapeira, que pontapeava desenfreadamente nos terrenos baldios da capital do Algarve. Formavam-se grupos populares, que disputavam renhidos torneios, e André pertencia ao "Estoril e Xixo". Jogava, treinava e era também director.
Mas um dia, outro poder mais alto se levantou. O Sporting Clube Farense, um dos mais prestigiados clubes do Algarve, precisava de um avançado-centro e, ao lançar uma vista de olhos pelos clubes populares, a fama de André impressionou. Mas o rapaz tinha apenas 17 anos e, por isso, só na época seguinte pôde alinhar na primeira categoria. Não podia começar melhor.
- O Farense venceu o Elvas por 4-2 e André marcou as duas bolas que deram a vitória.
A seguir numa vitória por 3-0 sobre o Lusitano de Vila Real de Santo António, André marcou apenas as três bolas.
E, por aí fora, não tardou que o seu prestigio chegasse também à capital, para onde veio no começo deste ano lectivo para prosseguir os seus estudos.
À inteligência que André põe no jogo não podem ser estranhos os seus dotes de intelecto, pois tem o curso liceal concluído.
Fino no jogo e na figura, André sabe jogar e sabe rematar beneficiando da sua facilidade de elevação para alcançar frequentes golos de cabeça.
Não teve nos Belenenses o que se chama uma estreia auspiciosa e talvez fosse melhor assim. Quando do desafio com o Benfica para a Taça Maia Loureiro, Carlos Pinhão escreveu o seguinte:
- André sem continuidade de acção, mostrou a sua "pinta" de jogador.  Veio de Faro "à conquista da cidade" e, de repente, dá consigo no Estádio, a jogar com o Benfica, diante do Félix... todos estes nomes o devem ter perturbado e diminuído, mas bem vai o clube Belenense em persistir e em dar-lhe nova oportunidade.
Bem andou de facto o Belenenses. André continuou no eixo do ataque. Ao cabo da 1ª volta do nacional, tinha feito 11 dos 13 jogos e marcado 7 golos. Os jogos com o Lanus e o Admira serviram-lhe de proveitosa lição e, na 2ª volta do Nacional, tem vindo a convencer os últimos descrentes, jogando e marcando quase sempre - contra o Boavista, fez sozinho o resultado (3-0).
Ultimamente, tem-se dito que André acusa cansaço. Em entrevista concedida, o seu treinador, Fernando Vaz, diz o seguinte: Jovem como é, pois fez há pouco 19 anos, André tem acusado um pouco, como é inevitável, a dureza da prova mas, como se trata de um elemento que joga sobretudo com inteligência, desmente domingo a domingo a fadiga que se lhe atribui.
Em suma, estamos perante um jovem que chegou sem alardes mas que tem sabido conquistar o seu lugar à custa de talento e aplicação. André ainda dará muito que falar. Findo o Nacional, a média das suas exibições acredita-o como jogador de futuro. " Carlos Pinhão

Linha avançada do Belenenses na época de 1952-53

Narciso, Manuel Jorge, Francisco André, Matateu e Alexander Licker* 

*Jogador de nacionalidade húngara
Post publicado originalmente em 25/12/2007

Francisco André

"André é um nome desta época no nosso futebol de primeiro plano.
"Os Belenenses" experimentaram-no nos primeiros desafios particulares e a experiência deu resultado, pois o jovem algarvio ganhou o lugar e tem vindo no Campeonato nacional a botar figura digna de relevo.
Veio de Faro, onde começou e onde alcançou rápida notoriedade.
Principiou, como todos, com a bola trapeira, que pontapeava desenfreadamente nos terrenos baldios da capital do Algarve.
Formavam-se grupos populares, que disputavam renhidos torneios, e André pertencia ao "Estoril e Xixo". Jogava, treinava e era também director.
Mas um dia, outro poder mais alto se levantou. O Sporting Clube Farense, um dos mais prestigiados clubes do Algarve, precisava de um avançado-centro e, ao lançar uma vista de olhos pelos clubes populares, a fama de André impressionou. Mas o rapaz tinha apenas 17 anos e, por isso, só na época seguinte pôde alinhar na primeira categoria. Não podia começar melhor.
- O Farense venceu o Elvas por 4-2 e André marcou as duas bolas que deram a vitória.
A seguir numa vitória por 3-0 sobre o Lusitano de Vila Real de Santo António, André marcou apenas as três bolas.
E, por aí fora, não tardou que o seu prestigio chegasse também à capital, para onde veio no começo deste ano lectivo para prosseguir os seus estudos.
À inteligência que André põe no jogo não podem ser estranhos os seus dotes de intelecto, pois tem o curso liceal concluído.
Fino no jogo e na figura, André sabe jogar e sabe rematar beneficiando da sua facilidade de elevação para alcançar frequentes golos de cabeça.
Não teve nos Belenenses o que se chama uma estreia auspiciosa e talvez fosse melhor assim. Quando do desafio com o Benfica para a Taça Maia Loureiro, Carlos Pinhão escreveu o seguinte:
- André sem continuidade de acção, mostrou a sua "pinta" de jogador.
Veio de Faro "à conquista da cidade" e, de repente, dá consigo no ESTÁDIO, a jogar com o BENFICA, diante do FÉLIX... todos estes nomes o devem ter perturbado e diminuído, mas bem vai o clube Belenense em persistir e em dar-lhe nova oportunidade.
Bem andou de facto o Belenenses. André continuou no eixo do ataque. Ao cabo da 1ª volta do nacional, tinha feito 11 dos 13 jogos e marcado 7 golos.
Os jogos com o Lanus e o Admira serviram-lhe de proveitosa lição e, na 2ª volta do Nacional, tem vindo a
convencer os últimos descrentes, jogando e marcando quase sempre - contra o Boavista, fez sozinho o resultado (3-0).
Ultimamente, tem-se dito que André acusa cansaço. Em entrevista concedida, o seu treinador, Fernando Vaz, diz o seguinte: Jovem como é, pois fez há pouco 19 anos, André tem acusado um pouco, como é inevitável, a dureza da prova mas, como se trata de um elemento que joga sobretudo com inteligência, desmente domingo a domingo a fadiga que se lhe atribui.
Em suma, estamos perante um jovem que chegou sem alardes mas que tem sabido conquistar o seu lugar à custa de talento e aplicação.
André ainda dará muito que falar.
Findo o Nacional, a média das suas exibições acredita-o como jogador de futuro. " Carlos Pinhão

A primeira "Bola de Prata" (1952/53) conquistada por Matateu

⚽Estádio das Salésias, 10 de Maio de 1953. A "Bola de Prata" de 1952/53, prémio para o melhor marcador (29 golos) do campeonato, entregue pelo tenente-coronel Ribeiro dos Reis, director do jornal «A BOLA».
A propósito da iniciativa Ribeiro dos Reis proferiu uma alocução alusiva às qualidades futebolísticas do avançado-centro do Belenenses, que após receber o prémio deu uma volta ao Estádio, sendo muito ovacionado pelos assistentes ao jogo com o Barreirense a contar para a 2ª eliminatória dos oitavos-de-final da Taça de Portugal.

»Matateu dirigiu-se depois ao camarote da Direcção do Belenenses entregando a «Bola de Prata» a Francisco Mega, presidente do Clube da Cruz de Cristo.»  

Clique aqui para ver a foto referente à 2ª «Bola de Prata».

Dimas, a locomotiva do expresso azul

O "Expresso azul"
Dimas está sempre em jogo e se, por vezes, os planos tácticos o obrigam a posição recuada, nunca o seu extraordinário poder de arranque deixa de se manifestar-se.
Onde está a bola estão os seus olhos - está ele todo, pode dizer-se.
De tal maneira a sua velocidade é explosiva, que houve quem lhe chamasse a "locomotiva" ou o "expresso de Belém".

Na avançada de Belém!...
Matateu, Ricardo Perez, Dimas, Francisco André e «Tito» 
Dimas, na avançada de Belém, é, hoje por hoje, elemento indispensável. Seja a extremo (direito ou esquerdo) ou a interior, o excelente jogador tem o seu lugar no quinteto. Aqui o vemos na posição de "eixo de ataque". Porque não - um dia?