Anaïs Verguet-Moniz

Atleta da equipa de futebol feminino
Foto da autoria de Marta Magalhães

  • Campeã europeia de juniores de triatlo de 2006, e Campeã mundial de juniores de triatlo de 2005, ambos titulos enquanto atleta do Belenenses

Alto Maé e Mafalala à beira Tejo (II)

Eusébio, Lucas e Vicente acompanhados pelo falecido jornalista do "Record", Fernando Dias. Quer dizer: Benfica, 1 - Belenenses, 3

Alto Maé e Mafalala à beira Tejo


"É verdade, o Matateu. Ele nunca jogou comigo... Desculpa, eu nunca joguei com o Matateu. Assim é que é, assim é que se deve dizer: eu nunca joguei com ele. Só uns treinos na selecção portuguesa, com o Peyroteo a treinador." 
Eusébio em entrevista a Rui Miguel Tovar, 'i' 25 de Dezembro de 2010
Foto Nuno Ferrari/'A BOLA' 

Tributo a Eusébio da Silva Ferreira (IV)

Eu olho com o mesmo respeito para um grande jogador de futebol como olho para um grande escritor. Para mim são artistas que encheram de alegria a minha vida: desde a infância.*

1961

António Lobo Antunes

Tributo a Eusébio da Silva Ferreira (III)

Liverpool, 23 de Junho de 1966 

Morreu Eusébio

A sensação é que, com a morte de Eusébio, de certa forma, mais do que um ciclo é uma era que termina


Lourenço Marques (Moçambique), 25/01/1942 - Lisboa, 05/01/2014


"Apesar de nunca ter sido do Benfica, sempre gostei de Eusébio. Foi o ídolo futebolístico da minha geração, que por sorte já leva no rol três reis da bola - além de Eusébio, Figo e Ronaldo. Eusébio nasceu para o mundo do futebol numa sucursal do Sporting em Lourenço Marques, atual Maputo, Moçambique (e parece que é destino dos Leões criarem magos que os outros aproveitam). Veio parar ao rival, porque um funcionário do Benfica se antecipou. Apesar de o Sporting ter tentado tudo para ficar com ele, os papéis já estavam assinados. 
Vi-o jogar algumas vezes. Era indescritível. Em 1966, quando virou um resultado de 0-3 para 5-3, frente à Coreia do Norte, no Mundial de Inglaterra, penso que todos os portugueses o amaram e idolatraram. 
E daí em diante, Eusébio foi o rei do futebol, só tendo como sombra (como hoje Ronaldo tem Messi), o Rei Pelé. Nunca pôde sair do Benfica (a condição de escravos que ainda é própria dos futebolistas, que não podem mudar de patrão quando querem, só recentemente minorou). 
O Estado português salazarista impediu-o de partir por essa Europa que o convidava, como depois fariam Figo e Ronaldo, e chegou a incorporá-lo na tropa para o impedir de sair de Portugal. 
Só em 1975, com 34 anos de idade e depois do 25 de Abril, rumou a Rhode Island e a Boston, ajudando a lançar o soccer na América. Em Portugal, jogaria ainda pelo Beira-Mar e pelo União de Tomar (da segunda divisão), já perto dos 40 anos. 
Nunca foi milionário, porque os salários não eram o que são hoje. Nunca foi ídolo - para além daqueles que gostavam e gostam de futebol - porque nunca o deixaram jogar nos grandes do mundo (apesar de o Benfica, na década de 60, se aproximar, ou mesmo ter, esse estatuto). Eusébio, que é reconhecidamente um dos grandes futebolistas do mundo (por todos os critérios, de todas as associações e jornais da especialidade) viveu este passado. 
No presente teria outras condições, outro mundo, outra fama, outra fortuna. O destino de Eusébio, comparado com os de Figo e Ronaldo (e sem discutir se um é melhor do que os outros) é um retrato de Portugal e do mundo e do que mudaram no breve espaço de tempo que foi a vida do Pantera Negra. " Henrique Monteiro in "Expresso" Edição Online 

O Belenenses no Feminino (II)

Carla Horta e Matilde Coutinho, atletas da equipa de futebol feminino
Fotos da autoria de Marta Magalhães

Matateu e a cervejinha no intervalo dos jogos

A cerveja sempre foi a bebida preferida de Matateu.

Carlos Silva, um belenense de nascença que foi seu companheiro de equipa, declarou, em A BOLA de 16 de Abril de 1987, que Lucas Sebastião da Fonseca era homem para beber 30 cervejas por dia. Quase um barril!
Nessa entrevista garantiu ainda que o moçambicano estava autorizado a beber uma cervejinha no intervalo dos jogos, na sua qualidade de ídolo.
Enquanto o resto da equipa se contentava com o chazinho do costume. «Era o seu doping», explicou Carlos.
Essas revelações de Carlos Silva coincidem com os boatos que corriam em Belém sobre a cervejinha do intervalo, mas as pessoas diziam que Matateu a bebia às escondidas do treinador, na casinha privada onde alguém a escondia atrás da sanita.
A dúvida, então, é se Matateu bebia apenas a cerveja permitida ou esta mais uma clandestina...
In "100 figuras do futebol português" Ed. "A BOLA"

O Belenenses e a Selecção Nacional de Andebol

Sete belenenses na Selecção Nacional de Andebol: António Mendes, Ferreira, Zé Manel, Franco, Diamantino, António Cascais e Carrasco  

A Equipa do Belenenses Campeã Nacional de Juniores de Andebol, da época de 1967/68

Avelino Baptista (treinador), Franco, Adelino, António Cascais, Dadinha, Carrasco, Salgado, Rodrigues Lopes, Zé Manel, Picoas e António Mendes

  • O Belenenses foi tri-campeão Nacional de Juniores (1966/67, 67/68 e 68/69), tetra-campeão em 1971/72, penta em 2004/05 e hexa em 2008/09

Youssef Fertout

Casablanca - Marrocos, 7 de Julho de 1970
Jogador do Belenenses nas épocas 1995/96 a 1997/98