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A Tabacaria do Matateu tem também à venda bilhetes para o Grande Sorteio de 1954 - «pró Estádio»

Matateu que, actualmente tem a gerência da Tabacaria da Delegação, na Avenida da Liberdade, 105, 2.º, agradece uma visita e comunica que tem também à venda bilhetes para o Grande Sorteio de 1954, com valiosos prémios. 
⮚Anúncio publicado no Semanário Desportivo “Os Belenenses”, edição de 29 de Outubro de 1954 - post originalmente publicado em 05/05/2015

Palavras cruzadas dentro do emblema do Belenenses


Problema de palavras cruzadas, da autoria do tomarense Basílio Pedro, publicado na edição de 23 de Dezembro de 1942 da revista «Stadium».
A solução do problema, e a alcunha das seis pessoas que o decifraram, foi publicado na edição de 10 de Fevereiro de 1943.

Profissão: Roupeiro do Clube Futebol «Os Belenenses»

João Almeida, a "servir os meninos" há 17 anos


Nasceu "num pátio encostado ao campo das Salésias", o primeiro relvado de Portugal, onde o Belenenses jogou até meados dos anos 50. "Cresci ali, pé descalço. andava sempre a jogar á bola e ia ver os jogos todos. Não é o meu clube de infância, é o clube do meu coração".
A emoção toma conta dele, a mão a bater no peito. "não mudo por nada. 'Alguns dizem: ah, não sei quê não jogam nada'. Qual quê? Comigo não. tanto faz que desça de divisão como não desça. Sempre Belenenses" - Revista "Tabu" de 12/03/2010
post publicado originalmente em 18/03/2010

Paixão azul em todas as horas

Em 1º ou 18º da classificação, na 1ª ou 2ª divisão, FA sempre com o Belenenses no Coração

Foto de Guilherme Venâncio publicada na edição do jornal "A BOLA" de 7 de Abril de 1998. Post publicado originalmente em 11/02/2009.

O "Grupo dos 250" sócios do Belenenses

Autocolante editado em 1986 por um conjunto de sócios, auto-denominado "Grupo dos 250". Estes sócios, além do pagamento da quota, contribuíam mensalmente com 250$00 para fazer face à grave crise financeira que o Clube atravessava. Crise essa que teve o seu início no final dos anos 70 e o seu apogeu aquando da despromoção da equipa de futebol.
post publicado originalmente em 25 de Março de 2008. 

Se é desportista contribua para a obra de construção do novo estádio de “Os Belenenses”


Selo usado na angariação pública de fundos 
 
Bilhete da «Companhia Carris de Ferro de Lisboa», que no verso apela à contribuição popular para a construção do estádio do Restelo: 
“Se é desportista contribua para a obra de construção do novo estádio de “OS BELENENSES”
post publicado originalmente no dia 23/03/2008

É por estas e por outras que eu sou do Belém !


Há muito tempo fiz-lhe chegar a imagem de uma velha bandeira esvoaçante perdida (e encontrada !) no meio de um campo agrícola na região do Dão (clique aqui para (re)vê-la).
Sou dos que andam permanentemente com os sentidos alerta para tudo o que é azul-com-cruz-de-Cristo-ao-peito e mexe. Parece que a emoção aumenta com a idade, tem sido sempre assim desde que o meu saudoso Pai me carregou às cavalitas e levou a ver a bola às Salésias.
De quando em vez acontecem-me destas. As imagens que tenho o prazer de lhe enviar não valerão por mil palavras, mas não tenho dúvida que, como o meu amigo diz, é por estas e por outras que sou Belém.
Foi ontem, 25 de Junho de 2011, dez da manhã (há que ser preciso quando os acontecimentos são importantes). Cais das Colunas. Sábado glorioso, pleno da luz que só Lisboa tem. 
Lisboa entregava-me na bandeja de prata de um Tejo quase espelhado dose generosa de uma delicadíssima brisa aspergida da maresia que há quase meio século guardo na arca-memória da minha infância. A mesma que nas madrugadas frescas de Primavera inundava Belém, subia pelas calçadas e travessas até à Ajuda, qual sofisticado laboratório, onde em ruas e becos, discretamente, se envolvia com as fragrâncias de Monsanto e do Jardim Botânico.
Empanturro a alma empoleirado na cantaria do cais que guarnece uma das mais importantes portas da Cidade. É dia da Marinha do Tejo, são as Festas da Cidade.
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Quatro dezenas de barcos tradicionais restaurados, reconstruídos, alguns resgatados à sepultura num extraordinário movimento, cheios de gente com peitos tão enfunados de orgulho quanto os panos das suas embarcações tocadas pela nortada de um fim tarde estival.
Vão chegando da Moita, de Sarilhos Pequenos, do Seixal, de Vila Franca de Xira, do Montijo, de Cascais, botões e casas que ponteiam as margens do rio como abas de jaqueta de gala que a navegação do rio aperta e desaperta.
São catraios, botes, canoas, um varino navega à vela um pouco mais fora, rio abaixo contra a maré. Tal qual os homens não há duas embarcações iguais.
Nomes pequenos sintetizam vidas, identidades, credos, celebram entes queridos, sítios:
"Nina", "Esperança", "Ponta da Marinha", "Quim Zé", "Primavera", "Lusitana", "Senhora da Graça", "Salvaram-me", salvaram-me...
As tripulações confraternizam, homens e mulheres, novos e velhos, todos do mar, encontros e reencontros. São envolvidos pelos que vieram à festa e por turistas estrangeiros capturados por um turbilhão de côr, pitoresco, beleza e afabilidade. E ficam, alguns não contêm a reserva e perguntam, comentam, registam, são acolhidos, deslumbram-se em todas as línguas.
Alguma azáfama ainda entre as tripulações, a amarração, o colete, a preparação para a cerimónia que se segue. Reparo numa jovem que cruza na diagonal o Cais das Colunas, vinte anos se tanto, rosto bonito dourado pelo sol, rosto de catraia pequena, calça pelo joelho, perna roliça, pé descalço, passo seguro, barrete negro de fragateiro. Saberei depois que é arrais de uma das canoas e será por certo para os seus e para o Tejo um novo sol despontado e o futuro.
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Arrais e proprietários preparam-se para a cerimónia de assinatura de um livro de honra que ficará à guarda do Museu de Marinha.
Juntam-se à festa os Presidentes das Câmaras de Lisboa e da Moita, o responsável do Museu, o Chefe do Estado Maior da Armada, patrocinadores, comunicação social. Mestre de cerimónias, o Professor Carvalho Rodrigues (grandessíssimo fragateiro a quem Luciano Pavarotti deve a popularidade beneficiando da grande semelhança física que tinha com o professor) chamará uma a uma as embarcações e os respectivos responsáveis.
Logo à segunda, apela à presença da gente da canoa "Benfica", do proprietário e do arrais Sr. Manuel Matos. Com a graça, inteligência e bom gosto que o caracterizam, como que reposicionando o mais importante elemento da equação, esclarece mais ou menos assim: ok, apesar do nome da embarcação, o Sr. Manuel Matos é do Belenenses (e, quase em surdina) e a tripulação é do Sporting!
Sabe bem ouvir alto e bom som um nome familiar e mágico, o nosso nome, mas teria sido dispensável: é que em fundo imaculado, do lado esquerdo do peito, bordado a azul, vermelho e ouro o nosso Sr. Matos ostentava bem visível o emblema do Clube de Futebol Os Belenenses.
Ali estava digno, discreto mas vertical, um dos nossos. Pele curtida pelos elementos, oitenta anos de vida (quase oitenta e um, dizia-me) onde continuam a ter lugar duas das paixões maiores que se podem ter: o Belém e o Mar.
Seguiram-se os aplausos, os cumprimentos, as assinaturas, os diplomas. O reembarque da tripulações, autoridades e convidados, o encher das velas com destino ao almoço no Alfeite. Não sem que, de viva voz, o nosso Sr. Matos me reafirmasse o que lhe ia indelevelmente marcado no peito e na alma. Nunca o vira antes mas aposto que é um Homem bom. Quem sabe se não nos encontramos um dia destes em Vila Franca.
Um último olhar para o rio salpicado de velas brancas, assalta-me a saudade de o ver sempre coalhado de velas como antes. Mas essas belas imagens antigas são a preto e branco. Neste sábado atestei de côr e fui à vida!
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Texto e fotos do Amigo do BI, Rui Peixoto (Sócio nº 6475 do Clube de Futebol «Os Belenenses»)

  • post publicado originalmente em 10/07/2011

Acácio Rosa, um desportista multifacetado, uma vida dedicada ao Belenenses


Cartão de identificação como membro Vice-Presidente da direcção (1946/47) 


A faceta de colaborador da Revista “Stadium” 
(publicou-se de 17.11.1932 a 26.12.1951) 

  • Post publicado originalmente em 21/03/2008

Homenagem Nacional a Vicente Lucas

Na imagem, a medalha oferecida aos atletas participantes na Homenagem Nacional a Vicente Lucas, realizada no Estádio do Restelo em 22 de Janeiro de 1967

Festa de despedida de Matateu

Na imagem, a medalha oferecida aos atletas participantes na festa de despedida de Matateu, realizada no Estádio do Restelo em 15 de Novembro de 1964. Menos de um mês depois, a 4 de Dezembro, Matateu, estreava-se oficialmente com a camisola do Atlético C.P. e com ele mais dois belenenses: Raul Moreira e Carlos Angeja

Medalha da celebração da inauguração do Pavilhão Gimnodesportivo do Belenenses

Inauguração a 5 de Outubro de 1977 do 
Pavilhão Gimnodesportivo do C.F."Os Belenenses"
(posteriormente denominado como «Pavilhão Acácio Rosa»)