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Profissão: Roupeiro do Clube Futebol «Os Belenenses»

João Almeida, a "servir os meninos" há 17 anos


Nasceu "num pátio encostado ao campo das Salésias", o primeiro relvado de Portugal, onde o Belenenses jogou até meados dos anos 50. "Cresci ali, pé descalço. andava sempre a jogar á bola e ia ver os jogos todos. Não é o meu clube de infância, é o clube do meu coração".
A emoção toma conta dele, a mão a bater no peito. "não mudo por nada. 'Alguns dizem: ah, não sei quê não jogam nada'. Qual quê? Comigo não. tanto faz que desça de divisão como não desça. Sempre Belenenses" - Revista "Tabu" de 12/03/2010
post publicado originalmente em 18/03/2010

Invasão de campo para o ataque às camisolas, no último jogo do Belenenses no campeonato da II divisão

Os adeptos do Belenenses dão largas ao seu contentamento, e tentam conseguir uma recordação, no último jogo do Campeonato Nacional de Futebol da II divisão, zona sul. O Belenenses naquele dia 13 de Maio de 1984, apesar da surpreendente derrota (0-1) em casa contra o União da Madeira, terminava como primeiro classificado da Zona Sul, posição que tinha garantido na jornada anterior, num jogo épico em Sesimbra contra a equipa local. Menos de um mês depois, também por antecipação, seria a vez de se sagrar Campeão Nacional da II divisão. Importa lembrar um facto singular: O Clube de Futebol “Os Belenenses” é o único Clube português Campeão Nacional de Futebol da 1ª e da 2ª divisão.
  • post publicado originalmente em 3/8/2008

Faz hoje 70 anos que o Belenenses foi Campeão Nacional

Foto do final do jogo em que o Belenenses se sagrou campeão nacional
«Registe-se a formidável apoteose feita no final do desafio por grande número de espectadores elvenses e lisboetas, que evadiram o campo abraçando e trazendo aos ombros  os jogadores belenenses.»
Estádio Municipal de Elvas, 26 de Maio de 1946, que registou " hoje a maior enchente de todos os tempos".
Constituição da equipa do Belenenses: Manuel Capela; Vasco de Oliveira e António Feliciano; Mariano Amaro, Francisco Gomes e Serafim das Neves; Armando Correia, Artur Quaresma, Manuel Andrade, José Pedro e Rafael Correia
Constituição da equipa do Sport Lisboa e Elvas (em 1947 seria rebaptizado como "O Elvas" Clube Alentejano de Desportos): Semedo; Ameixa e Santos; Rana, Alcobia e Inácio Rebelo; Morais, Massano, Patalino, Aleixo e Quim
Árbitro: Domingos Miranda, do Porto 
Marcadores: 1-0, aos 3' por Patalino; 1-1, aos 67' por Quaresma; 1-2, "quase no último pontapé", por Rafael
«Elvas, 26 (crónica ao telefone, directo á nossa redacção). Iam decorridos 3 minutos quando Patalino de posse da bola e aproveitando hesitação da defesa contrária logrou bater Capela, que não teve culpas.
Depois o Belenenses reagiu e lançou-se abertamente ao ataque, obrigando os locais a defenderem-se com energia. As melhores ocasiões de que os «azuis» desfrutaram para empatar pertenceram a Rafael, que deixou fugir a bola e a Feliciano, que marcou um livre a rasar a trave.
A primeira oportunidade que o Belenenses teve para empatar verificou-se, aos 13 minutos, quando Rafael rematou com força e boa direcção. Surgiu, entretanto, um pé providencial dum defesa elvense e a ocasião perdeu-se.
Os lisboetas não se refizeram ainda da surpresa que o tento dos adversários lhes causou. Á passagem da meia hora Rafael deixa escapar uma bola que José Pedro lhe passara em boas condições, depois de Feliciano ter rematado um «livre» por alto.
O esforço dos avançados «azuis» para alcançarem o empate é notório. Mas, a defesa local, porta-se com galhardia. Por seu turno, os avançados de Elvas não perdem a oportunidade de contra-atacar e embora não o consigam muitas vezes, são, contudo, sempre perigosos. Mas o intervalo chega com o resultado de 1-0 a favor dos locais. 
O Belenenses começou a segunda parte com mais vontade, mas jogando por alto, o que não é aconselhável. Quer dizer: continua a não encontrar a sua toada.
Quer Rafael, quer Armando, não fazem um centro de capaz.
Depois Feliciano marca primorosamente um livre, aos 14 minutos, mas Ameixa intervém de cabeça e perigo passa. O Belenenses está a jogar com pouca sorte. Uma defesa de Semedo para perto não encontrou adversário para a recarga.
Aos 18 minutos, Serafim esteve prestes a enfiar a bola nas suas próprias redes, quando pretendia anular uma jogada de Patalino. 
Vasco fez-se punir por uma entrada desleal a um adversário, sendo repreendido por Amaro. 
Os jogadores belenenses descuram, por vezes, a defesa da sua baliza e cerca da meia hora os elvenses conseguem um período de domínio.
O empate surgiu aos 22 minutos. Vasco, na posse da bola, correu em direcção á baliza contrária e perto da grande área, entregou o esférico a Quaresma, que rematou rasteiro, fora do alcance de Semedo. Fez o golo do empate.
Quaresma, endossou a Rafael, dando azo a que este marcasse o ponto da vitória. No último minuto, Feliciano foi chamado a marcar um livre, saindo a bola a centímetros do poste. 
E acabou: Belenenses, 2 - S. L. Elvas, 1 »
  • A foto deste post, foi publicada em 29/08/2008, com outro titulo
Página 4 da edição do «Diário de Lisboa» de 27 de Maio de 1946

Quando os Adeptos se chamavam Entusiastas

"Entusiastas do clube de Belém a caminho do Estádio do Lumiar para apoiar a sua equipa na final do Campionato de Portugal de 1933"

Como a gente do Belém se divertiu no Carnaval de 1937

Os clubes da capital festejaram a quadra carnavalesca, proporcionando aos seus consócios algumas horas bem passadas. Documentamos neste retrato uma dessas festas, a do Belenenses, que a nossa objectiva logrou focar. No Belenenses a alegria jorrou a esmo...

Gente do Belém

Lisboa (Estádio Nacional), 3 de Junho de 1960. Final da Taça de Portugal: Belenenses, 2 - Sporting, 1.
Um adepto celebra o 2º golo, com "tintol", directo do gargalo do garrafão. Nada de mais para a época. Era um tempo em que a propaganda do Estado Novo defendia que "beber vinho era dar pão a um milhão de portugueses", inclusive nos campos de futebol.
Cartaz do "SNI" retirado do blog "Restos de Colecção"

Amália da Piedade Rebordão Rodrigues

Lisboa, (data de nascimento) 1 de Julho de 1920
 data em que foi registada no registo civil: 23 de Julho
 Faleceu em Lisboa a 6 de Outubro de 1999

«(...) gosto do Belenenses por ser azul, a cor do ciúme» in "A Bola" de 8/7/1948
Foto datada de 1981