De pé e da esquerda para a direita: Carlos Pinto Rosado, Eurico de Gouveia Pinto, Fausto da
Conceição, Gilberto Monteiro, Júlio Ribeiro da Costa, Valentim Taborda. Sentados: José Joaquim da Costa Lima, Bernardo Vilar, Sertório Sena, Ribeiro dos Reis e Henrique Pietra Torres
Mourtala Diakité
Bamako (Mali), 1/10/1980
Estreou-se pelo Belenenses no jogo de ontem contra o Rio Ave, marcando o golo da vitória. Silas, na direita, cruzou e Diakité cabeceou sem qualquer oposição, fazendo um golo precioso.
Foto: Pedro Simões Ferreira/Record Online
Hélio um intruso na foto do plantel de «Os Belenenses» da época 1995/96
Hélio, faz parte da foto do plantel do Belenenses da época 1995/96. E porquê ? porque, simplesmente era jogador do Belenenses. Só que, numa daquelas rábulas que os dirigentes de turno nos habituaram ao longo de décadas...
Após ter sido contratado, e já bem perto do inicio do campeonato o Clube, rescindiu, evocando os exames médicos da pré-temporada, nos quais teria sido descoberta uma lesão com gravidade.
Esta foi a versão posta a 'correr' pelos dirigentes.
Acontece, no entanto, que o Hélio logo que regressou a Setúbal jogou normalmente e com a regularidade que era habitual.
É uma das histórias mais mal contadas, mas, foi assim que o Belenenses perdeu um excelente profissional.
O Hélio, jogou até recentemente (2005) e sempre de uma forma assídua, exibicionalmente pendular e sendo por demais evidente o seu elevado brio e profissionalismo.
Hélio Filipe Dias de Sousa - Brejos de Azeitão, 12/07/1969. Percurso como jogador: V. Setúbal (formação e sénior de 1987 a 2005) Campeão do Mundo sub-20 em Riade -1989.
Primeira fila: César Brito, Lula, Paulo Gomes, Mauro Soares, Mauro Airez, Presidente da direcção (José António Matias), Tonanha, Nito, Neves, Hélio e Lito.
Segunda fila: João Almeida (roupeiro), João Silva (massagista), Prof Rui Oliveira, Pedro Barny, Taira, pessoa não identificada, Joaquim Murça (treinador adjunto), João Alves, Minervino Pietra (treinador adjunto), Elísio Gouveia (preparador físico), José António, Basaúla e Tulipa. Seguem-se mais quatro pessoas não identificadas.
Terceira fila: Luís Ferreira, Álvaro Gregório, Chipenda, Quim, Fertout, Ivkovic, Raul Oliveira, Paulo Madeira, Fernando Mendes, Calila e Valente.
Rodrigues, um defesa de antes quebrar que torcer
Manuel de Sousa Rodrigues
Nasceu na Rua de Campolide, em Lisboa, a 29/10/1942.
Nasceu na Rua de Campolide, em Lisboa, a 29/10/1942.
Foi atleta do Belenenses desde 1956 (principiante, na foto) até à época 1969/70
Feliciano e Moura em acção contra o Vitória de Setúbal
Capa da revista «Stadium» de 15 de Janeiro de 1947
Vitória de Setúbal–Belenenses: Feliciano e Moura estão perfeitamente à vontade nesta jogada, mas não esquecem por certo que o setubalense Cardoso Pereira procura estar presente caso a bola resolva fugir aos lisboetas.
Adelino Moura do Belenenses não mais envergará a camisola da Cruz de Cristo, e muito menos outra qualquer...
Há jogadores que nunca passam da mediania, tendo valor para ir mais além...
É o caso de Adelino Moura, vinte e nove anos e pico, jogador de futebol do Belenenses, que todos conhecem pelo FIXE.
Jogando nove anos dos seus catorze de praticante no Clube, Moura só não se fixou no grupo de honra por lá estarem atletas de valia. O Clube, que sempre contava com ele na Reserva, exercendo o lugar de capitão, também dispôs dele algumas vezes no grupo de honra, quando chamado por necessidade a tapar algum buraco.
De Moura pode dizer-se que tem uma vida pura dentro do Belenenses, jogando cada partida sempre com mais entusiasmo e espírito de sacrifício. Abandona o futebol e deixa atrás de si o rasto do dever cumprido.
A festa do Fixe foi, digamos, diferente de todas as outras, quase sem publicidade, não intervindo grandes clubes, mas apenas dois teams caseiros, o grupo de honra e a reserva de Belém, que jogaram na passada quarta-feira, à tarde, nas Salésias. A equipa principal ganhou por 2-0, com golos marcados por Pedroto e Martins.
Os grupos alinharam da seguinte maneira:
Primeira categoria: Sério; Figueiredo e Serafim; Rebelo (na segunda parte, Castela), Feliciano e Frade; Mário Reis, Martins (ex–Ferroviários do Entroncamento), André (ex–Farense), Pedroto (na segunda parte, Castanheira), e Castanheira (depois Narciso).
Reserva: Caetano (na segunda parte, Pereira ex – júnior do clube); Moura (depois Henrique Silva) e Portas; Amorim, Figueiredo 2º e Rocha (na segunda parte, Leoneto); Vieira, Narciso Pereira (ex– Seixal), substituído na segunda parte por Bruno, Etelvino (ex–Lusitânia, da Ilha Terceira), Aires Martins (depois Rocha) e Tito. No segundo tempo, Vieira e Etelvino permutaram de lugares.
Os comentários técnicos são de ordem secundária nesta partida de homenagem, apesar de se verificarem bons lances – o Belenenses deve melhorar na presente temporada! – e dos novos elementos revelarem qualidades que é o que fundamentalmente interessa.
Mas o que há principalmente a focar é o carinho que envolveu a festa do Fixe, ele próprio decerto surpreendido com movimento de tão grande ternura. O certo é que o estádio das Salésias registou elevada assistência.
Moura foi submetido há dois meses a uma operação ao menisco, mas não é isso que o leva a abandonar os rectângulos. Entende apenas haver chegado a hora da abalada. E é tudo. Disse-nos:
- Só se o meu Clube precisasse de mim é que voltaria de novo a jogar, mas não teria coragem de envergar outra camisola !
Eis, nesta simples exposição, o retrato de um homem e de um jogador, que recebeu de Francisco Mega, o presidente do Clube, a justiça de um agradecimento sincero.
In Revista "STADIUM" edição de 8 de Setembro de 1951
Matateu e o dr. Torres pela lente do grande fotógrafo conimbricense Fernando Marques, o “Formidável”
“[...] Envio-vos esta foto com os votos sinceros de um Ano Novo cheio de sucessos para o Blogue, para o C.F.B. e para todos os Belenenses.
Permita-me, porém, que mencione que sou um “Velho Pastel de Coimbra" que viveu toda a vida com o coração dividido entre a Académica e o Belém.
E esta foto da autoria de Fernando Marques, conhecido como “Formidável”, Grande Fotógrafo da cidade de Coimbra, sendo um bonito flagrante de uma amena cavaqueira entre Mário Torres e Matateu, momentos antes do inicio de um jogo entre o Belém e a AAC, é a imagem perfeita, porque pacifica, da minha dupla paixão. [...]”
José Cano López “Canito”
José Cano López “Canito”
Llavorsi (Espanha), 22/04/1956 - 26/11/2000
Plantel 1985/86 (17 jogos, 2 deles incompletos)
Llavorsi (Espanha), 22/04/1956 - 26/11/2000
Plantel 1985/86 (17 jogos, 2 deles incompletos)
«26/11/00 - El fútbol español está de luto. José Cano, "Canito", el que fuera jugador de Espanyol, Barça, Betis y Zaragoza entre otros, fue encontrado muerto ayer al mediodía en la casa de su hermana en La Pobla de Montornés.
Tenía 44 años y desde hacía muchos años sufría una penosa enfermedad.Su cadáver, hallado a las tres de la tarde, fue trasladado de inmediato al tanatorio de El Vendrell, donde mañana se le practicará la autopsia.
La noticia de su muerte se conoció durante el viaje del Espanyol a Santander y causó hondo pesar entre los que le conocían, como el propio técnico Paco Flores.
Canito se formo en la cantera del Espanyol, despuntó a finales de los 70 y principios de los 80 como un líbero de excelentes condiciones físicas y técnicas, siendo incluso internacional.
Pero la vida no le sonrió. De carácter difícil, Canito se sumergió en el mundo de las drogas, que acabó devorándole lentamente. La Asociación de Veteranos de Espanyol y Barça le ayudó en estos últimos años, tanto económica como anímicamente. Pero la muerte ya le perseguía. Descanse en paz".Clique AQUI para continuar a ler a Biografia de Canito.»
João Uva: «Adoro ser do Belenenses»
João Uva dedica prémio de Jogador do Ano à sua equipa. Capitão diz ser calmo no dia-a-dia, após libertar a agressividade em campo.Jogador não concorda com modelo do campeonato.
Um final de ano em cheio para o terceira-linha do quinze do Restelo e da Selecção Nacional, João Uva, com a atribuição do prémio de Melhor Jogador do Ano. Nada que o faça mudar o seu calmo estado de espírito.
«Estava em Salamanca em trabalho quando me telefonaram a dizer que tinha ganho.
Claro que é sempre bom mas nem toda a gente é adepta da minha forma de jogar.
Sou realista, só foi possível graças à equipa que sempre acreditou em mim como capitão.
Adoro ser do Belenenses e pertencer a uma família tão grande. Eles são a principal causa de toda a minha motivação.»
A sua maneira de actuar é sempre nos limites, um jogador de grande alma e intratável nas suas placagens, grande mentor do título nacional na final memorável do Jamor, onde foi o exemplo para a equipa, razão suficiente para bater os outros dois nomeados, Joe Gardener, de Agronomia, e William Hafu, do Belenenses.
«Funciono um pouco por equilíbrios, ou seja sou uma pessoa calma mas também porque descarrego muita da minha agressividade em campo. É a minha terapia ao fim de um dia de trabalho chegar ao treino e dar tudo, tanto que às vezes os meus companheiros até se queixam... Mas a verdade é que saio de lá com a cabeça limpa, pronto a enfrentar mais um dia de trabalho.»
No Campeonato actual, é pouca a motivação. «Já perdi e ganhei finais do Campeonato mas não é um modelo justo. Decidir tudo num jogo, à mercê da inspiração do momento, está mal. Deve ser premiada a regularidade e esta época já sabemos quem são os semifinalistas desde muito cedo. Estamos a jogar para a decisão em Abril.» Quanto à Selecção, adianta: «Temos de reforçar o espírito de grupo,igual ao do Mundial. Há novos jogadores a integrar.»
In "A BOLA" de hoje, 23/12/2008
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