José Ribeiro Simões, 12º jogador Internacional “A” do Clube de Futebol “Os Belenenses”

10 Internacionalizações enquanto jogador do Belenenses 
Total de Internacionalizações: 10 
Estreia a 26 de Janeiro de 1936 contra a Selecção da Áustria (2-3) 
Posição: Defesa - Golos marcados: Nenhum

Francisco da Silva Marques "Zabala", 7º jogador Internacional “A” do Clube de Futebol “Os Belenenses”

11/03/1905 - 09/05/1968
➤ 3 Internacionalizações enquanto jogador do Belenenses. Total de Internacionalizações: 3. Estreia a 16 de Março de 1927 contra a Selecção da França (4-0). Posição: Avançado - Golos marcados: Nenhum   
➤ Francisco da Silva Marques, era irmão de dois grandes nadadores do Clube: João da Silva Marques e Mário da Silva Marques

Fernando António «Peixinho», 2º jogador Internacional “A” do Clube de Futebol “Os Belenenses”


1 Internacionalização enquanto jogador do Belenenses
Total de Internacionalizações: 1 
Estreia a 16 de Dezembro de 1923 contra a Selecção de Espanha
Posição: Avançado - Golos marcados: Nenhum

Há 61 anos o Belenenses empatou com o Sporting nas Salésias e perdeu o campeonato a quatro minutos do fim

«Diário Popular», 24 de Abril de 1955
26ª jornada e última do campeonato nacional. Estádio das Salésias, 24 de Abril de 1955. Com uma assistência a transbordar do recinto e sob a arbitragem de Domingos Miranda, do Porto, os grupos alinharam:
Belenenses: José Pereira; Francisco Pires e Serafim das Neves «cap.»; Carlos Silva, Raúl Figueiredo e Vicente; Di Pace, Dimas, Ricardo Perez, «Matateu» e «Tito»
Sporting: Carlos Gomes; Caldeira e Galaz; Barros, Passos «cap.» e «Juca»; Hugo, Travaços, Trouet Mokuna, Martins e Albano
Marcadores: 1-0, aos 3' por Ricardo Perez; 1-1, aos 17' por Albano (gp), 2-1, aos 41' por «Matateu» e 2-2, aos 86' por Martins 
Resultado final: Belenenses, 2 - Sporting, 2 

Paulo Fonseca, Marco Silva e Lito Vidigal no plantel do C.F. «Os Belenenses» da época 1996/97

Três treinadores em destaque nos dias de hoje
⛹ Fila de cima, da esquerda para a direita: Luís Ferreira, Amarildo, Pedro Barny, Rui Esteves, Paulo Madeira, Fertout, Valido, Filgueira, Paulo Fonseca e Valente
⛹ Fila intermédia: Rui Miller (médico), Camacho Vieira (médico), M'Jid, Tonanha, João Silva (massagista), Egídio Serpa (dirigente), Ribeiro (preparador físico), Joaquim Lucas Duro de Jesus «Quinito» (treinador principal), Joaquim Murça (treinador adjunto), Luís Morão (dirigente), pessoa não identificada, Emerson, José Carlos (massagista), pessoa não identificada e Zé Maria (roupeiro)
⛹ Sentados: Caetano, Calila, Rogério, Marco Silva, Silvino, Zito, Kiko, Pedro Miguel e Lito Vidigal.

Nando Antunes, irmão de Zico, dispensado do Belenenses por pressão da PIDE em conluio com a ditadura brasileira

Fernando Antunes Coimbra irmão dos ex-jogadores Zico e Edu,
filhos de portugueses originários de Tondela e Oliveira de Azeméis

«Depois de passagens sem sucesso por Santos-ES, America-RJ e Madureira, ganhou notoriedade no Ceará, em 1968. A ponto de ser vendido ao Belenenses. E ser barrado pela polícia da ditadura de Salazar.»
« - Tinha 22 anos e chegaram dois caras de terno, sabendo tudo da minha vida. Fiquei desesperado, chorei um monte e consegui voltar para o Brasil - contou Nando. »
(...) Aluno da Faculdade Nacional de Filosofia, Nando fez parte do PNA, o Plano Nacional de Alfabetização, de Paulo Freire. Por isso, foi considerado subversivo pelo regime militar, e a cada clube que chegava, recebia uma desculpa diferente para não ser escalado. Quando foi para o Belenenses, de Portugal, descobriu que estava sendo vigiado pela polícia de Salazar, e também pelos militares brasileiros. Então, decidiu voltar para o Brasil e encerrar a carreira, tentando preservar os irmãos Antunes e Edu, já consagrados, e a promessa Zico, que despontava no Flamengo (...)
(...) Nando recebeu uma proposta para jogar no Belenenses, de Portugal. A transferência para lá expôs o problema que acabaria com a sua carreira. O jogador vinha sendo vigiado pela ditadura militar desde quando estudava na faculdade de filosofia. A relação próxima com sua prima Cecília Coimbra fez dele um inimigo em potencial do regime. Hoje presidente do grupo Tortura Nunca Mais, Cecília foi colaboradora do MR-8, o Movimento Revolucionário Oito de Outubro. 
Poucos meses após sua chegada em Portugal, Nando foi dispensado. E não pelo treinador, ou por um dirigente do clube onde jogava, mas pela Polícia Internacional e de Defesa do Estado, da ditadura de Salazar, que comandava o país. 
 - Chegaram já demonstrando que o que eles queriam falar comigo não era nada de futebol. Eles disseram que tinham muita informação de outras atividades minhas no Brasil. Aí já veio na cabeça, um filme passou. No dia seguinte um diretor me pressionou, sabia que eles tinham ido. Então eu falei que tinha que vir embora - contou Nando. (...)
 Volta para o Brasil, prisão e tortura
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  • Desenho de Carlus, com a devida vénia. 

António José Figueira Caetano

Caetano representou o Belenenses na categoria de juniores na época 
1965/66 e em seniores nas épocas 1966/67, 67/68 e 68/69 

Serafim das Neves

Serafim, sendo assistido pela massagista Pama e pelo dr. Silva Rocha
  • post publicado originalmente em 16/04/2008

Três belenenses na 1ª victória sobre a Espanha (1947)

Três jogadores do Belenenses titulares no «onze» que venceu a Espanha pela 1ª vez
Manuel Capela, António Feliciano e Mariano Amaro


  • Estádio Nacional, 26 de Janeiro de 1947. XVII Portugal-Espanha (jogo particular)
  • Portugal, 4 - Espanha, 1
  • Na foto: agachados, da esquerda para a direita: Jesus Correia (SCP), António Araújo (FCP), Fernando Peyroteo (SCP), José Travaços (SCP) e Rogério Lantres de Carvalho «Pipi» (SLB). De pé, pela mesma ordem: Álvaro Cardoso (SCP) cap., Manuel Capela (CFB), Francisco Moreira (SLB), António Feliciano (CFB), Mariano Amaro (CFB) e Francisco Ferreira (SLB)
  • Golos: José Travaços (2) e António Araújo (2)
  • post publicado originalmente em 03/09/2008

O Belenenses deu «boas entradas» a 1966... com autogolo de José Pereira e «brinde» de Rodrigues

Duelo entre Ribeiro e Torres, com a participação de Vicente (6) e Quaresma (encoberto)

  • Estádio da Luz, 2 de Janeiro de 1966 - 13ª jornada do campeonato nacional
  • Benfica, 2 - Belenenses, 0
  • Belenenses: José Pereira; Rodrigues, Quaresma, Ribeiro e Alberto Luís; Cardoso, Vicente e Esteves; Teodoro, Correia e Dique
  • Treinador: Jorge Vieira
  • Benfica: Costa Pereira; Cruz, Raúl, Jacinto e Cavém; José Augusto, Coluna e Simões; Serafim, Torres e Eusébio
  • Treinador: Bela Guttmann
  • Marcha do marcador: 
  • 1-0, aos 34', autogolo de José Pereira, que por qualquer motivo inexplicável, caiu com a bola nas suas mãos para dentro da baliza, não obstante o seu esforço para emendar o erro; 
  • 2-0, aos 79' (34' da 2ª parte, por espantosa coincidência), Rodrigues ao tentar passar a bola a José Pereira fê-lo com força a mais, colocando não só em jogo um benfiquista como proporcionando um passe a Simões que se não fez rogado ante o inopinado oferecimento, de bandeja. O árbitro, Pinto Correia, mostrou insegurança na validação do golo. Só a consulta ao juiz de linha o levou a sancionar o golo de Simões, depois de o não considerar válido. Mas com a bola parada, o juiz de campo pode decidir o que entender. A última resolução é a que prevalece.
"Nos «azuis», é de distinguir a acção puramente defensiva de Vicente, Quaresma e Cardoso, este áspero em excesso. José Pereira, pecou uma vez, mas no restante mostrou-se à altura do José Pereira que foi chamado, na época transacta, à selecção. Simplesmente, no melhor pano... E dos avançados ? Habilidade e rudimentar vigor físico em Correia e Dique, e tarde desastrada de Teodoro, que acabou (bem) expulso. Um autêntico zero à esquerda." Fernando Soromenho

Um esboço rubro com mancha azulada, eis a súmula da partida Benfica-Belenenses da época 1964-65

  • Estádio da Luz, 7 de Março de 1965 - 20ª jornada do campeonato nacional
  • Benfica, 3 - Belenenses, 2
  • Belenenses: José Pereira (cap.); Rosendo, Ribeiro, Quaresma e Manuel Rodrigues; Vicente, Palico e Fernando Peres; Adelino, Liras e Godinho
  • Treinador: Mariano Amaro
  • Benfica: Costa Pereira; Cruz, Germano, Luciano Fernandes e Cavém; Mário Coluna (cap.), José Pérides e Simões; José Augusto, José Torres e Serafim
  • Treinador: Elek Schwartz
  • Marcadores: 1-0, aos 16' por Coluna, de penalti; 2-0, aos 52' por José Augusto; 3-0, aos 68' por José Torres; 3-1, por Liras, aos 72' e 3-2, aos 76' por Adelino
Da partida, registou-se que a táctica perfilhada pelo Belenenses assemelhou-se à do Real Madrid - que dias antes tinha jogado com o Benfica; Destaque para a exibição de José Pereira, com o senão do 3º golo; Vicente, com altos e baixos; Ribeiro, explícito nas ressacas; Palico, o motor da recuperação, quando postado no sitio onde parece ser mais clarividente a sua acção; A combatividade de Rosendo, Rodrigues e Quaresma; Adelino, cumpriu na fase final do encontro; Liras e Godinho, foram sóbrios e Peres, complicativo e gerador de faltas.

Quem o Viu e Quem o Vê

Elizeu António Vinagre Ferreira Godoy 
Santos - SP (BR), 17/10/1945 
Jogador do Belenenses nas épocas de 1973/74 e 1974/75

Equilibrista velocipédico... mais difícil que jogar futebol

"Reconhecem-no ? Mas é... o Rafael, antigo «internacional» de futebol, sim senhor ! Quem havia de dizer, o grande «goleador» do Belenenses transformado em equilibrista velocipédico!...
A foto já é antiga, mas o Rafael garante que é capaz, ainda hoje de repetir a proeza... É, afirma, como nós, que há por aí muito às do pedal que não é capaz de fazer esta «avaria»..." Julho de 1957

«Porque é que o gajo não morreu mesmo?...»

Capa da revista «Stadium» de 7 de Agosto de 1946

(...) Por essa altura, uma das cenas mais incríveis da sua vida. Por Belém correu o rumor de que tinha sido... assassinado. Assassinado fora, de facto, outro desportista, António Feliciano como ele. Foi José Maria Pedroto quem lhe deu a notícia da sua... morte. Feliciano explorava o bar da delegação do Belenenses na Avenida da Liberdade, onde os jogadores almoçavam ao domingo, antes dos jogos. Foi para o jogo. Contra o Estoril. Já toda a gente em Belém sabia que fora boato. Mesmo assim, quando pisou o relvado das Salésias estrugiram as palmas. O Belenenses ganhava ao Estoril por 1-0. Feliciano tentou fazer um rodriguinho, perdeu a bola para Bravo, o primeiro português a transferir-se para Espanha, que marcou o golo do empate. «Os sócios da superior desataram aos berros e eu ouvi, distintamente, os fulanos dizerem: porque é que este gajo não morreu mesmo?» In "100 figuras do futebol português" Ed. "A BOLA"
  •  post publicado originalmente em 25/01/2008
             Memórias de Joaquim Caetano, na página "Belenenses Ilustrado", Facebook, hoje

Mapuata

Mapuata, chegou ao Restelo pela “mão” de Henry Depireux na época de 1986/87 onde permaneceu até ao final da época seguinte, transferindo-se, então, para o Bellinzona (Suiça) onde foi, novamente, treinado por aquele técnico belga
  • post publicado originalmente em 16/02/2008
Memórias de Jorge Silva, na página "Belenenses até depois de morrer", Facebook, hoje

Dimas, o homem que corria mais que a bola

José Romão Dimas, homem de baixa estatura (1,62 m), nasceu em Almada a 7 de Maio de 1930. Foi Vice-Campeão nacional 54/55, Vencedor da Taça de Portugal 59/60, Vencedor de 2 Taças de Honra da AFL (58/59 e 59/60), Internacional "A" e "B", e representou o Belenenses de 1952/53 a 1960/61 (9 épocas), tendo sido em regra titular indiscutível 

Num encontro de verdadeiro «cartel», o Campo das Salésias ficou a deitar por fora, como soe dizer-se

«Com uma assistência tão numerosa como a dos mais celebres jogos internacionais que se disputaram neste terreno, José Sério bloqueia a bola, enquanto António Feliciano faz de muralha à investida do sportinguista Fernando Peyroteo»

Benfica, 1 - «Os Belenenses», 0

Freitas segue a trajectória da bola sob o olhar atento de Estêvão e de Artur Jorge


  • Estádio da Luz, 24/10/1971 - 6ª jornada da época de 1971/72
  • «Os Belenenses»: Mourinho; Murça e João Cardoso; Quaresma, Freitas e Carlos Serafim; Zézinho, Quinito (Ernesto, aos 67'), Laurindo, Estêvão e Godinho
  • Treinador: Zezé Moreira
  • Benfica: José Henrique; Rui Rodrigues e Adolfo; Humberto Coelho, Malta da Silva e Jaime Graça; Simões, Eusébio, Vítor Baptista (Toni, aos 82'), Artur Jorge e Jordão (Diamantino Costa aos 45')
  • Golo de Simões aos 5'

«Os Belenenses», 0 - Académico, 0

Vítor Campos e Artur Jorge em disputa pela bola no jogo Belenenses-Académico/a (*) referente à época 1975/76

  • Estádio do Restelo, 8 de Fevereiro de 1976 - 20ª jornada do campeonato nacional
  • «Os Belenenses»: Melo; José Rocha (Pincho, aos 78'), Quaresma, Freitas, João Cardoso; Isidro, Vítor Esmoriz e Vasques (Ramalho, aos 78'); Leitão, Artur Jorge e Gonzalez
  • Suplentes, não utilizados: José Pereira, Sambinha e Ernesto
  • Treinador: Peres Bandeira
  • Clube Académico de Coimbra: Hélder; Araújo, Brasfemes, Alexandre Alhinho, José Freixo; Mário Campos (Vala, aos 45'), Costa (Vítor Campos, aos 69') e Gregório Freixo; Gervásio, Camilo e Joaquim Rocha
  • Suplentes, não utilizados: Marrafa, Vítor Manuel e João Carvalho
  • Treinador: José Crispim

(*) Por decisão dos seus associados, entre 20 de Junho de 1974 e 27 de Julho de 1984, a A.A.C. mudou de género

O "entalanço" de Siska provocado por dois belenenses

Campeonato de Portugal de 1927 – «Siska, o corajoso guarda-redes do Foot-Ball Club do Porto lança-se com decisão a uma bola perigosa ficando entalado entre Severo e Zabala (Silva Marques)»

No prélio entre os dois clubs do Restelo, os Belenenses venceram o Casa Pia, por dois «goals» a um

Campeonato de Lisboa de 1927 - «Uma defesa por alto e em grande estilo (especialidade de Roquete) do nosso guarda-redes nacional, no jogo efectuado no domingo entre o Belenenses e o Casa Pia, que perdeu por 1-2, perdendo assim a célebre taça que há muito tempo andava “engasgada” entre os dois clubs (sic) do Restelo»