10 Internacionalizações enquanto jogador do Belenenses
Total de Internacionalizações: 10
Estreia a 26 de Janeiro de 1936 contra a Selecção da Áustria (2-3)
Posição: Defesa - Golos marcados: Nenhum
➤ 3 Internacionalizações enquanto jogador do Belenenses. Total de Internacionalizações: 3. Estreia a 16 de Março de 1927 contra a Selecção da França (4-0). Posição: Avançado - Golos marcados: Nenhum
➤ Francisco da Silva Marques, era irmão de dois grandes nadadores do Clube: João da Silva Marques e Mário da Silva Marques
26ª jornada e última do campeonato nacional. Estádio das Salésias, 24 de Abril de 1955. Com uma assistência a transbordar do recinto e sob a arbitragem de Domingos Miranda, do Porto, os grupos alinharam:
Belenenses: José Pereira; Francisco Pires e Serafim das Neves «cap.»; Carlos Silva, Raúl Figueiredo e Vicente; Di Pace, Dimas, Ricardo Perez, «Matateu» e «Tito»
Sporting: Carlos Gomes; Caldeira e Galaz; Barros, Passos «cap.» e «Juca»; Hugo, Travaços, Trouet Mokuna, Martins e Albano
Marcadores: 1-0, aos 3' por Ricardo Perez; 1-1, aos 17' por Albano (gp), 2-1, aos 41' por «Matateu» e 2-2, aos 86' por Martins
Resultado final: Belenenses, 2 - Sporting, 2
⛹ Fila de cima, da esquerda para a direita: Luís Ferreira, Amarildo, Pedro Barny, Rui Esteves, Paulo Madeira, Fertout, Valido, Filgueira, Paulo Fonseca e Valente
⛹ Fila intermédia: Rui Miller (médico), Camacho Vieira (médico), M'Jid, Tonanha, João Silva (massagista), Egídio Serpa (dirigente), Ribeiro (preparador físico), Joaquim Lucas Duro de Jesus «Quinito» (treinador principal), Joaquim Murça (treinador adjunto), Luís Morão (dirigente), pessoa não identificada, Emerson, José Carlos (massagista), pessoa não identificada e Zé Maria (roupeiro)
⛹ Sentados: Caetano, Calila, Rogério, Marco Silva, Silvino, Zito, Kiko, Pedro Miguel e Lito Vidigal.
«Depois de passagens sem sucesso por Santos-ES, America-RJ e Madureira, ganhou notoriedade no Ceará, em 1968. A ponto de ser vendido ao Belenenses. E ser barrado pela polícia da ditadura de Salazar.»
« - Tinha 22 anos e chegaram dois caras de terno, sabendo tudo da minha vida. Fiquei desesperado, chorei um monte e consegui voltar para o Brasil - contou Nando. »
(...) Aluno da Faculdade Nacional de Filosofia, Nando fez parte do PNA, o Plano Nacional de Alfabetização, de Paulo Freire. Por isso, foi considerado subversivo pelo regime militar, e a cada clube que chegava, recebia uma desculpa diferente para não ser escalado. Quando foi para o Belenenses, de Portugal, descobriu que estava sendo vigiado pela polícia de Salazar, e também pelos militares brasileiros. Então, decidiu voltar para o Brasil e encerrar a carreira, tentando preservar os irmãos Antunes e Edu, já consagrados, e a promessa Zico, que despontava no Flamengo (...)
(...) Nando recebeu uma proposta para jogar no Belenenses, de Portugal. A transferência para lá expôs o problema que acabaria com a sua carreira. O jogador vinha sendo vigiado pela ditadura militar desde quando estudava na faculdade de filosofia. A relação próxima com sua prima Cecília Coimbra fez dele um inimigo em potencial do regime. Hoje presidente do grupo Tortura Nunca Mais, Cecília foi colaboradora do MR-8, o Movimento Revolucionário Oito de Outubro.
Poucos meses após sua chegada em Portugal, Nando foi dispensado. E não pelo treinador, ou por um dirigente do clube onde jogava, mas pela Polícia Internacional e de Defesa do Estado, da ditadura de Salazar, que comandava o país.
- Chegaram já demonstrando que o que eles queriam falar comigo não era nada de futebol. Eles disseram que tinham muita informação de outras atividades minhas no Brasil. Aí já veio na cabeça, um filme passou. No dia seguinte um diretor me pressionou, sabia que eles tinham ido. Então eu falei que tinha que vir embora - contou Nando. (...)
Volta para o Brasil, prisão e tortura
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- Desenho de Carlus, com a devida vénia.
Da partida, registou-se que a táctica perfilhada pelo Belenenses assemelhou-se à do Real Madrid - que dias antes tinha jogado com o Benfica; Destaque para a exibição de José Pereira, com o senão do 3º golo; Vicente, com altos e baixos; Ribeiro, explícito nas ressacas; Palico, o motor da recuperação, quando postado no sitio onde parece ser mais clarividente a sua acção; A combatividade de Rosendo, Rodrigues e Quaresma; Adelino, cumpriu na fase final do encontro; Liras e Godinho, foram sóbrios e Peres, complicativo e gerador de faltas.
José Romão Dimas, homem de baixa estatura (1,62 m), nasceu em Almada a 7 de Maio de 1930. Foi Vice-Campeão nacional 54/55, Vencedor da Taça de Portugal 59/60, Vencedor de 2 Taças de Honra da AFL (58/59 e 59/60), Internacional "A" e "B", e representou o Belenenses de 1952/53 a 1960/61 (9 épocas), tendo sido em regra titular indiscutível
- Estádio da Luz, 24/10/1971 - 6ª jornada da época de 1971/72
- «Os Belenenses»: Mourinho; Murça e João Cardoso; Quaresma, Freitas e Carlos Serafim; Zézinho, Quinito (Ernesto, aos 67'), Laurindo, Estêvão e Godinho
- Treinador: Zezé Moreira
- Benfica: José Henrique; Rui Rodrigues e Adolfo; Humberto Coelho, Malta da Silva e Jaime Graça; Simões, Eusébio, Vítor Baptista (Toni, aos 82'), Artur Jorge e Jordão (Diamantino Costa aos 45')
- Golo de Simões aos 5'