Sabe-se que, normalmente, o público não leva a bem (por ainda estar deficientemente mentalizado para as realidades do profissionalismo, evidentemente…) que um atleta do seu clube sinta ou tenha sentido simpatia por um outro clube.
Toni, no entanto, não teve dúvidas em confessar-nos:
- Meu pai era simpatizante do Belenenses e, hoje, se já «torce» um tanto pelo Benfica é, apenas, porque eu jogo cá. E eu, naturalmente, também tinha no Belenenses o meu «clube do coração». lembro-me. até, de que cheguei a chorar, em 1955, quando o Belenenses perdeu o Campeonato Nacional, a dois minutos do fim do último jogo, contra o Sporting, nas Salésias…
Mais:
- E o meu ídolo, naquele tempo, era o Matateu, que considerava e ainda hoje considero um dos mais extraordinários futebolistas de sempre. Só o vi jogar uma vez: em Coimbra, contra a Académica, num desafio que o Belenenses ganhou por cinco-zero, com quatro golos do Estevão…
In 'Ídolos do Desporto', 6ª série, nº 15, datado de 28 de Fevereiro de 1970
- «Era Mariano Amaro o treinador dos juniores em 1965/66 quando apareceu um amigo com um garoto que jogava no Anadia - conta Amaro (era o Toni) e pu-lo a jogar - mas para o libertar o Anadia, pedia 4 contos. Para se libertar do Anadia matriculou-se na Académica» "Datas e factos memoráveis» de Ana Linheiro / «A Bola» de 27/09/1984
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