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Sporting e Belenenses fizeram um jôgo bastante intenso que terminou com um lógico empate a dois «goals»

Capa da revista 'Stadium', número 149, de 10 de Outubro de 1945

📷«Com o arrojo e a oportunidade que lhe são peculiares, Azevedo desvia a bola, no último momento, dos pés de José Pedro, impedindo-o de concluir uma fuga deveras perigosa»
➤Segunda jornada do campeonato de futebol de Lisboa. Jôgo no Estádio do Lumiar, com boa assistência. Arbitragem de José dos Santos Marques. Os grupos alinharam: 
⛹Belenenses - Capela; Vasco e Feliciano; Sério, Gomes e Serafim; Mário Coelho, Elói, Quaresma, José Pedro e Rafael.
Treinador: Augusto Silva. 
⛹Sporting - Azevedo; Cardoso e Manuel Marques; Barrosa, Veríssimo e Lourenço; Jesus Correia, Armando Ferreira, Peyroteo, António Marques e Albano.
Treinador: Cândido de Oliveira. 
⚽Marcadores: Quaresma, aos 10' e aos 80'; Peyroteo, aos 20' e aos 48'  ➤ Resultado final: Sporting, 2 - Belenenses, 2 
Post originalmente publicado em 11/02/2012

Equipa do C.F. «Os Belenenses» Vencedora da «Taça de Portugal» de 1942


📷Rodolfo Faroleiro (treinador), José Simões, Serafim das Neves, Salvador Jorge, Francisco Gomes, António Feliciano, Perfeito Rodrigues (suplente), Dirigente não identificado e Rafael Correia
Mariano Amaro, Artur Quaresma, Eloy, Gilberto, José Pedro e Franklin
Post originalmente publicado em 26/11/2008 

O Belenenses é virtualmente Campeão de Lisboa - na antepenúltima jornada - de forma indiscutível e clara

🏆 Campo das Salésias, 18 de Novembro de 1945. Campeonato de Lisboa, 8ª jornada. A despeito do mau tempo, registou uma boa enchente. Árbitro: José Serandezes, de Lisboa.
⛹ Belenenses - Capela; Vasco e Feliciano; Amaro, Gomes e Serafim; Mário Coelho, Elói, Armando, José Pedro e Rafael. Treinador: Augusto Silva.
⛹C.U.F. - Eduardo Santos; Armindo e Gomes; Curtinhal, Félix e Galvão; Armando, José Travassos, Arnaldo Caeiro, Vicente e Tanganho.
⚽ Marcadores: Armando aos 51', 59' e 81', José Pedro aos 61' e Mário Coelho aos 68' e 70'.
🏆 Resultado final: Belenenses, 6 - C.U.F., 0.
➤ A classificação à 8ª jornada: Belenenses, 22 pontos; Atlético, 17 pontos; Sporting, 17 pontos; Benfica, 13 pontos; C.U.F., 12 pontos e Estoril 11 pontos.    ➤ Benfica e Estoril com menos um jogo, devido ao desafio entre ambos, relativo à 8ª jornada, ter sido adiado, por causa da intempérie que se abateu sobre a região de Lisboa. ➤ Pontuação: vitória 3 pontos, empate 2 pontos e derrota 1 ponto.
❗ No «onze» da C.U.F. alinhava Travassos (ou Travaços) que seria um dos cinco violinos e ficaria conhecido como «Zé da Europa», pelo facto de em 1953 ter sido seleccionado para jogar numa Selecção da Europa, formada para participar na comemoração dos 75 anos da Federação Irlandesa de Futebol.

Brilhante ! o avançado-centro Andrade - a última revelação belenense - é um astro que nasceu para o jogo de futebol

➤Coimbra, 10 de Março de 1946. Campeonato Nacional de Futebol, 13ª jornada. Jogo no Campo do Lusitânia, que registou boa assistência. Do Porto veio o juiz do encontro, o sr. Abel da Costa. Os grupos alinharam:
⛹Belenenses - Capela; Vasco e Feliciano; Amaro, Gomes e Serafim; Armando, Quaresma, Andrade, José Pedro e Rafael.
⛹Académica - Jacques; Albino e Mário Reis; dr. Oliveira, Brás e António Maria; Ângelo, Azeredo, Garção, Joaquim João e dr. Lemos.  
⚽Marcadores: 0-1, aos 23' por Quaresma; 0-2, aos 26' por Rafael; 1-2, aos 75' de «penalty» pelo dr. Lemos; 1-3, aos 83' por Andrade. Resultado final: Académica, 1 - Belenenses, 3.

José Pedro chegou tarde para dificultar a defesa a soco de Armando Jorge, guardião do Atlético

Capa da revista «Stadium» de 22 de Dezembro de 1943

«O vivo interesse que desperta este encontro entre o «leader» do campeonato e o campeão de Lisboa resiste à inconstância do tempo - em condições de levar ao campo da Tapadinha alguns milhares de espectadores. 
A direcção do Atlético fez distribuir profusamente uma proclamação em que afirma «que importa ganhar mas sem ruins meios» e apela para os seus associados no sentido de dispensarem aos adversários, «hóspedes de honra», a cortesia devida «a amigos que nos visitam».»
🏟4ª jornada do campeonato nacional (19/12/1943). Árbitro: Oliveira Machado, de Lisboa. Os grupos alinharam:
⛹Belenenses - Salvador Jorge; Varela Marques e Feliciano; Amaro, Gomes e Serafim; Mário Coelho, Eloy, José Pedro, Quaresma e Franklin. 
➤Simões não alinhou por estar doente. Varela Marques tem sido um mau substituto de Simões.
⛹Atlético - Armando Jorge; Baptista e Ventura; Lopes I, Gregório e Lopes II; Pratas, Catrinana, Ramos Dias, Jesus e Marques.
⚽Marcadores: 1-0, aos 20' por Gregório; 2-0, aos 50' auto-golo de Feliciano, quando tentava interceptar um centro de Pratas; 2-1, aos 78' por Quaresma; 2-2, aos 44' por Mário Coelho.

Curioso instantâneo de um embate entre José Pedro e Albino, no importante «match» Belenenses - Benfica

Capa da revista «Stadium» de 20 de Outubro de 1943
Lisboa, 17 de outubro de 1943. O terreno das Salésias, com a sua cobertura de verde refrescada pelas últimas chuvas, foi o quadro onde se desenvolveu o principal  encontro da jornada desportiva de hoje, animosamente disputada e assistida por milhares de pessoas. Campeonato de futebol de Lisboa, 5ª jornada (última da 1ª volta). Árbitro João Vaz. Os grupos formaram:
Belenenses - Salvador; Simões e Feliciano; Amaro, Gomes e Serafim; Mário Coelho, Eloy, Quaresma, José Pedro e Rafael.
Benfica - Martins; Gaspar e Galvão; Alcobia, Albino e Francisco Ferreira; Rogério, Júlinho, Jaime, Teixeira e Valadas.
Marcadores: 0-1, aos 4' por Teixeira; 1-1, aos 40' por Eloy; 2-1, aos 43' por Rafael, de canto directo; 3-1, aos 60' por Quaresma; 3-2, aos 89' por Valadas; 4-2, aos 90' por Mário Coelho. 

Revivendo as façanhas do passado no Estádio do Restelo

Sala de Troféus do Clube de Futebol «Os Belenenses», Dezembro de 1997. Convívio dos campeões nacionais de futebol de 1945/46, aquando duma reportagem do jornal «A Bola»
De pé: Artur Quaresma, Mário Sério, Vasco Oliveira, José Sério, António Feliciano. Agachados: Mário Coelho, Manuel Andrade e José Pedro

José Pedro Ferreira Bazaliza


Campeão nacional da época de 1945/46. Vencedor da Taça de Portugal da época 1941/42. 
Representou o Belenenses de 1941/42 a 1946/47, jogando na posição de interior-esquerdo ou a ponta esquerda.
Jogou 81 jogos oficiais e marcou 42 golos.
Desses, 13 jogos e 6 golos, foram na época em que o clube foi campeão nacional. 

Foi Director do departamento de futebol, no mandato do Major Baptista da Silva, tendo o clube sido vice-campeão nacional. Acácio Rosa, costumava chamar-lhe o «segundo Scopelli».

José Pedro, nasceu a 7 de Julho de 1919 (Falecido, em data desconhecida)

Na festa de homenagem a Artur José Pereira, a figura do grande jogador foi saudosamente recordada

Tavares da Silva entrega a Taça ”Diário de Lisboa”, conquistada pelo Belenenses, a José Pedro, capitão do clube do homenageado.
Estádio José Manuel Soares, 25 de Dezembro de 1942. Disputa da Taça «Diário de Lisboa»: Belenenses, 2 - Sporting, 0. Disputa da Taça «Stadium»: Benfica, 6 - Estoril Praia, 3.

José Pedro Ferreira Bazaliza

Belenenses - Sporting, referente ao campeonato nacional de 1945/46: Com o arrojo e a oportunidade que lhe eram peculiares, o sportinguista Azevedo desvia a bola, no último momento, dos pés de José Pedro, impedindo-o de concluir uma fuga deveras perigosa.

José Pedro, o Scopelli português

Fotos de capas da revista "Stadium"

« José Pedro: Um artista do futebol, sobre quem recaíam comparações, pelo estilo, com Alejandro Scopelli. Jogador de técnica apuradíssima, José Pedro marcou uma época. Ao todo fez 81 jogos e marcou 42 golos. Na temporada do título, foi chamado por Augusto Silva 13 vezes, apontando seis golos. Em 1946/47 saiu do Belenenses. Decidiu pendurar as botas. Em 1948/49, porém, fez um jogo pelo Benfica. » In jornal "A BOLA" de 16/12/97

Como eram os homens do Belenenses que metiam respeito


  • José Sério: O homem que garantiu com inegável qualidade a transição entre Capela e José Pereira. Fez 144 jogos para o Campeonato, foi uma vez internacional A – com a Espanha, a 21 de Março de 1948 – e jogou 3 partidas em 1945/46. Entre os presentes no encontro promovido por “A BOLA” foi o único a viver, como jogador, os momentos difíceis do Campeonato perdido, a quatro minutos do fim, em 1954/55.
  • Vasco Oliveira: Uma das Torres de Belém. Internacional – dois jogos na Selecção A, com a Inglaterra (25-5-1947) e com a Espanha (21-3-1948) -, estreou-se no Campeonato na época 1942/43. No ano do título, foi totalista (22 jogos) e os companheiros fazem-lhe a justiça de o considerar o responsável pela vitória em Elvas, na última jornada, no jogo que marcou o triunfo no Campeonato – iniciou os lances dos dois golos.
  • António Feliciano: Um dos expoentes do futebol português da sua geração. Foi 14 vezes internacional e chegou a ser considerado, pelo L’Equipe, em 1947, o melhor defesa-central da Europa. A mais famosa Torre de Belém esteve 15 anos no Belenenses.Passou por vários clubes até se tornar responsável pelas camadas jovens do F.C. Porto, clube ao serviço do qual foi um ganhador de títulos e um grande fabricador de “campeões”.
  • Mário Sério: Chegou mais cedo à equipa principal que o seu irmão, o guarda-redes José. Em 1943/44 fez um jogo a contar para o Campeonato, o primeiro dos 18 que fez nas quatro épocas em que participou em encontros referentes à prova maior do futebol português. Na sua posição o Belenenses tinha jogadores de grande craveira, Mariano Amaro acima de todos. Na campanha do título teve duas presenças.

  • Mário Coelho: Chegou ao Belenenses em 1943/44 e saiu em 1947/48, período no qual, para além do título nacional, ganhou dois Campeonatos de Lisboa. Era um extremo direito com enorme talento e na época de ouro do clube participou em nove partidas, marcando quatro golos. Acabou a carreira, como federado, no Estoril. Entre 1972 e 1974 fez parte da direcção do Belenenses, presidida por Baptista da Silva.
  • Artur Quaresma: Um dos mais completos avançados portugueses das décadas de 30 e 40, jogador de talento acima da média. Jogou cinco vezes na Selecção Nacional e apresenta com a camisola azul um total de 154 jogos e 71 golos – partidas a contar para o Campeonato. Na campanha que deu o título ao Belenenses, foi totalista e marcou 14 golos. Tem uma impressionante carreira como treinador ao longo de 35 anos.
  • Manuel Andrade: Curta mas intensa passagem pelo Belenenses. Fez 31 jogos e marcou 27 golos, com uma particularidade interessante: na estreia, precisamente em 1945/46, com 18 anos, marcou os três golos da equipa na vitória sobre o F.C. Porto (3-2). Nessa época participou em 14 jogos e apontou 19 golos – melhor marcador do campeão. Despediu-se das Salésias em 1947/48, para acabar no Estoril, com 27 anos.

  • José Pedro: Um artista do futebol, sobre quem recaíam comparações, pelo estilo, com Alejandro Scopelli. Jogador de técnica apuradíssima, José Pedro marcou uma época. Ao todo fez 81 jogos e marcou 42 golos. Na temporada do título, foi chamado por Augusto Silva 13 vezes, apontando seis golos. Em 1946/47 saiu do Belenenses. Decidiu pendurar as botas. Em 1948/49, porém, fez um jogo pelo Benfica.

Reportagem do jornal "A BOLA" de 16/12/97, enviada pelo Amigo do BI, Joaquim Caetano.