O temporal desfeito transformou o desafio das Salésias num autentico calvário que Belenenses e Porto suportaram com a maior generosidade

Suplemento Desportivo do «Diário Popular» de 4 de Dezembro de 1950
 Os Belenenses, 3 - FC Porto, 3
2-1 ao intervalo
Jogo executado nas Salésias, com muito público, a 3 de Dezembro de 1950, e a contar para a 12ª jornada do Campeonato nacional, da época de 1950/51
Belenenses: Joaquim Caetano; Henrique Silva e Serafim das Neves; Castela, Feliciano e Rebelo; Sidónio, Pedroto, Vieira, Pinto de Almeida e Castanheira
F.C. Porto: Barrigana; Virgílio e Carvalho; Joaquim, Alfredo e Pinto Vieira; Vital, Nelito, Monteiro da Costa, José e Vieira
Árbitro; Paulo de Oliveira, de Santarém 
Marcadores: 1-0, por Rebelo; 1-1, por Vieira; 2-1, por Pinto de Almeida; 2-2, por Joaquim; 2-3, por Monteiro da Costa e 3-3 por Vieira

Medalha da celebração da inauguração do Pavilhão Gimnodesportivo do Belenenses

Inauguração a 5 de Outubro de 1977 do 
Pavilhão Gimnodesportivo do C.F."Os Belenenses"
(posteriormente denominado como «Pavilhão Acácio Rosa»)

Um símbolo incontornável da génese belenense

O sargento Augusto Silva foi durante mais de 3 décadas o futebolista belenense com maior número de internacionalizações. Fez 21 jogos pela selecção, foi 8 vezes capitão e, apesar de médio, marcou 2 golos. Fez parte da equipa olímpica de 1928. Foi treinador (campeão nacional) do Belenenses e da selecção nacional.

Inimigos na vida ? ... Nada disso ! - afirmam os jogadores da bola

  1. Cinco jogadores de futebol (Rafael Correia, Manuel Marques, António Feliciano, Carlos Canário e João Rafael Mateus) de três clubes da Primeira Divisão de Lisboa trabalham sob o mesmo teto e dão-se como irmãos ...
  2. Dois defesas, Feliciano e Manuel Marques, trabalham lado a lado.
  3. Dois médios, Mateus e Canário na tarefa diária.

Assis, famoso «keeper» dos Belenenses

Assis, famoso «keeper» dos Belenenses, num formidável «encaixe» durante o desafio Belenenses- Sporting (Março de 1927)

Um grande "match" nacional !! O ataque fortíssimo do Belenenses às redes do «Sporting»

O ataque fortíssimo do Belenenses às redes do «Sporting». Dia a dia o nosso «foot-ball» ganha foros e categoria, tornando os nossos homens dos primeiros «sportsmen» do mundo.
  • Capa da revista "O Domingo Ilustrado" de 27 de Março de 1927

Um "Onze" do Belenenses da (pré) época 2014/15

A equipa que jogou, e ganhou (2-0), em Setúbal na apresentação do Vitória aos seus sócios. João Afonso, Matt Jones, Mário Palmeira, Helgi Danielsson, Bruno China, Abel Camará, André Teixeira, Filipe Ferreira, Fábio Sturgeon, Deyverson e Miguel Rosa

Equipa do C.F.«Os Belenenses» Vencedora da Taça de Portugal de 1960

José Pereira, Rosendo, Vicente, Castro, Moreira, Otto Glória (treinador), Silva Rocha (médico) e Pires.
Yaúca, Carvalho, Tonho, Matateu, Estevão e Pama (massagista)

Plantel do C.F. Os Belenenses da época de 1975/76

João Silva (massagista), Alfredo Quaresma, Joaquim Melo, António Figueiredo, Minervino Pietra, João Cardoso, João Vasques, 'Paco' Gonzalez, Vítor Godinho, Artur Jorge, Fernando Freitas, José Guilherme 'Pincho', José Rocha, Joaquim Ramalho, Vítor Esmoriz, Alfredo Muianga, Sambinha, Amaral, Isidro Beato, Ernesto, Fontes (massagista) e destacado ao centro, José Peres Bandeira (treinador)

Equipa do C.F. Os Belenenses da época de 1949/50

Serafim das Neves, José Sério, António Figueiredo, Gonçalves, Inácio Rebelo, Joaquim Caetano, Alcino Brioso, David Matos e António Feliciano
Moura "Fixe", Nunes, Francisco Rocha, Sidónio, Pereira Duarte, Pinto de Almeida e Narciso Pereira

Quando o Restelo foi Estádio Almirante Américo Thomaz ...‏

(...) Recuperação do Património - Directamente coincidente com as comemorações dos primeiros cinquenta de vida do Clube foi-nos devolvido, pela Câmara Municipal de Lisboa, o Estádio do Restelo, lavrada a respectiva escritura em 31 de Dezembro de 1969 (...) Acácio Rosa in "História do Clube de Futebol "Os Belenenses"

Quando o Restelo foi «Estádio Municipal do Restelo»

Em 29 de Junho de 1961 a Câmara Municipal de Lisboa delibera resgatar ao Belenenses o Estádio do Restelo de harmonia com a concessão objecto de escritura de 1952 e subsequentes alterações resultantes de empréstimos para a construção
No oficio que Câmara dirige ao Belenenses, lê-se: «O Estádio terá que ser entregue à Câmara completamente desocupado e inclusive os troféus»

Num ápice a bandeira belenense desaparece do mastro principal do Estádio e no seu lugar surge a bandeira branca e preta da cidade de Lisboa, enquanto outras mãos, para cabal esclarecimento de visitantes e viandantes, se apressam a gravar estas palavras em grandes e negros caracteres, em local bem visível para todos: ESTÁDIO MUNICIPAL DO RESTELO

Comentários de Acácio Rosa sobre a actuação do Município: «Quer o Município esclarecer-me. Mas de quê ? É ou não é verdade que 24 horas depois do resgate se publicou em oficio camarário:
«Estádio Municipal do Restelo - Porque se trata de uma dependência municipal e, portanto, da cidade todos os munícipes podem frequentar os arruamentos ajardinados do Estádio do Restelo, como se tratasse de um jardim público» 
- E gastámos nós 400 contos a ajardinar uma pedreira ! 
«Não é verdade que se içou uma bandeira no Estádio, a bandeira da C.M.L., e nesse mesmo dia nem a própria Câmara tinha bandeira hasteada ? Não é verdade que, com a fúria de um ciclone se escreveu em letras garrafais que podem ser lidas pelos passageiros dos aviões: «Estádio Municipal do Restelo» ?

A 1ª equipa Feminina de Hóquei em Campo do Belenenses

Lisboa, campo das Amoreiras, 12 de Junho de 1937. Na gerência de Francisco Mega, o devotado dirigente e jogador do Clube, Antero Bordalo Ventura, apresenta a equipa de hóquei em campo feminino (acima, foto da apresentação), num «Torneio de Hockey», com as equipas do "Feminino Atlético Clube" da cidade do Porto, CIF, e a delegação de Carcavelos do CIF. O «Torneio», estava integrado no «Festival Feminino», que decorreu nos dias 12 e 13 de Junho de 1937 e foi organizado pelo Belenenses.

A Equipa de Basquetebol Feminino Vencedora do Primeiro Campeonato de Lisboa

A primeira edição do Campeonato de Lisboa, na época de 1935/36, foi o primeiro titulo conquistado pelo basquetebol feminino belenense, tendo sido igualmente campeãs nas duas épocas seguintes
A equipa era constituída por: Maria José Mota, Maria Lourdes Rio, Hermengarda Lima, Cremilda Lima, Elisa Rio, Maria Júlia Silva, Lucília Silva, Isaura Duran e Julieta Santos
Treinador: Rómulo Trindade

A Equipa de Honra do Club Foot-Ball "Os Belenenses" - Vencedores da "Taça Descoberta do Brasil"

Abril de 1934 - Belenenses, 4 Porto, 2
De pé: José Matos Martins dos Reis, José Rodrigues Alves, José Ribeiro Simões, João Pedro Bellegardo Bello, César de Matos Rodrigues e Augusto Silva
Sentados: João Custódio de Sousa, Heitor Nogueira, Rodolfo Faroleiro, Bernardo Soares e José Luíz

Andrade e Marinho Peres nas Salésias

23 de Setembro de 2002, uma delegação de Belenenses visita as Salésias. Entre eles, o campeão nacional de futebol, Manuel Andrade que conversa com Marinho Peres, na imagem de autoria de Pedro Zenkl

Clique aqui para ler uma entrevista dada recentemente por Manuel Andrade

O primeiro golo oficial no Estádio do Restelo foi marcado por Matateu e sofrido por Mourinho


No dia 30 de Setembro de 1956 em encontro realizado entre o Clube de Futebol Os Belenenses e o Vitória Futebol Clube, de Setúbal, a contar para a 3ª jornada do campeonato nacional, foi marcado o primeiro golo oficial no nosso Estádio quando iam decorridos 12 minutos de jogo. 
⚽Lançamento lateral de Miguel Di Pace para Carlos Silva, tendo este endereçado a bola para Matateu que rematou de forma imparável para o fundo da baliza à guarda de José Manuel Mourinho Félix, conforme a foto mostra. 
⛹ Estádio com assistência razoável. Resultado final: Belenenses, 5 - Setúbal, 1 (4-0 ao intervalo). Golos de Matateu (2), Dimas (2), Miranda, (1) e Pinto de Almeida (ex-Belenenses) para os sadinos. Matateu falhou um «penalty» aos 29'.
Belenenses - José Pereira; Pires e Moreira; Carlos Silva, Figueiredo e Vicente; Dimas, Di Pace, Miranda, «Matateu» e «Tito».
Vitória - Mourinho; Jacinto I e Orlando; Soares, Graça e Pinto de Almeida; Inácio, Floriano, Jacinto II, Miguel e Serra.
Árbitro: Álvaro Rodrigues, de Coimbra. 

Um acto de cidadania feito de (muita) coragem

Jogo particular, nunca homologado pela FIFA (a Espanha franquista não era, ainda, um Estado reconhecido): Portugal, 1 - Espanha, 0

"No dia 30 de Janeiro de 1938, nas Salésias, o impensável aconteceu: no momento da saudação nazi, Artur Quaresma ficou em sentido; José Simões e Mariano Amaro esticaram o braço mas cerraram o punho. Um escândalo que o regime tratou de abafar, a bem da falsa harmonia - os dois últimos no entanto, foram detidos pela PIDE. A revista "Stadium" referente a essa partida apresentou a imagem do momento, mas retocou a foto, colocando dedos onde havia punhos. O resultado foi desastroso."
Rui Dias, in "100 melhores do futebol português" edição do jornal "Record"