O desafio entre o Bemfica e o Belenenses terminou com o resultado favorável para os de Belém por condizente 5-4

«Imagem referente ao jogo, para o campeonato de football de Lisboa de 1926, entre o Bemfica e o Belenenses com o resultado favorável para os de Belém por 5-4. Correctíssima posição de César, que se prepara para driblar Mário de Carvalho e passar aos seus companheiros da frente.»
post publicado originalmente em 17/12/2010

O domínio do Belenenses foi constante obrigando o grupo elvense a um trabalho extenuante para suster os «azuis»

Lisboa, 6 de Novembro de 1949. Jogo nas Salésias com regular assistência. Campeonato nacional: 5ª jornada. Árbitro: Adriano Gonçalves, de Coimbra.
«O Clube de Belém concedeu hoje no seu campo a entrada gratuita a todos os militares fardados e alunos das escolas-primárias oficiais e asilos, num total de 13.000 entradas.»
Os grupos alinharam:
Belenenses - Joaquim Caetano; Moura e Serafim das Neves; Inácio Rebelo, Feliciano e António Figueiredo; Sidónio, Luís Garnacho, Francisco Rocha, Pinto de Almeida e Pereira Duarte.
Elvas - Marques; Osvaldo Cambalacho e Casimiro; Gomes, Neves e Sousa; Manelito, Massano, Patalino, Cadete e Joaquim Teixeira.
Marcadores: 1-0, aos 15', abertura de Duarte e remate indefensável de Garnacho; 2-0, aos 27', após jogada individual de Pinto de Almeida, Rocha recebe a bola e remata para o melhor sitio; 2-1, aos 52' por Massano. Resultado final: Belenenses, 2 - Elvas, 1
Post publicado parcialmente em 27/03/2011

António José dos Santos Medeiros

Nasceu em Leça da Palmeira, em 10/03/1933 e
faleceu em Torres Vedras, a 26/07/2011
António Medeiros, além de ter sido treinador, nas épocas de 1977/78 e 1978/79, foi atleta júnior em 1950/51 e sénior em 1953/54 e 1954/55.
Post publicado originalmente em 01/10/2008 

José Pereira - «Pássaro Azul» à paisana

José Pereira ao portão de sua casa e com a mãe e 
uma sobrinha que tinha por ele uma verdadeira adoração
post publicado originalmente em 11/03/2011

Equipa de Honra do C.F."Os Belenenses" da época 1955/56

José Pereira, Raúl Figueiredo, José Maria Pellejero, Vicente, Raúl Moreira e Pires
Matateu, Miranda, Carlos Silva, Tito e Miguel Andrés Di Pace
⛹post publicado originalmente em 03/03/2008

Cartazes da inauguração do Estádio Chamartín e do 25º aniversário do entretanto renomeado, Santiago Bernabéu

14 de Dezembro de 1947 e 14 de Dezembro de 1972
Por decisão, tomada a 4 de Janeiro de 1955, pela Assembleia Geral de Sócios Compromissários do Real Madrid, o Estádio Chamartín passou a se chamar Estádio Santiago Bernabéu. 

Caetano foi louvado pela direcção do Belenenses pelo seu notável espírito de sacrifício e desportivo

Jogo realizado em 23 de Abril de 1950
O Belenenses alinhou com: Caetano; António Figueiredo, Rocha e Serafim; Inácio Rebelo e Frade; Vasco, Bravo, Sidónio, Aires Martins e Matos.
Porto - Barrigana; Virgílio, Alfredo e Carvalho; Gastão e Romão; Vital, José Maria, Monteiro da Costa, Sanfins e Vieira.
Resultado final: Porto, 2 - Belenenses, 0 (golos de Vieira e José Maria). 

Os Belenenses mostraram ser melhor equipa que o Real Madrid, mas jogaram mal na área de remate

Ecos do jogo da inauguração do Estádio de Chamartín,
situado no Paseo de la Castellana, 142 - Madrid


Os jornais de Madrid elogiam sem reservas a exibição do Belenenses

«Madrid, 16 (Dezembro/47) - Os jornais da manhã de hoje, primeiros matutinos que se publicam depois do encontro Real Madrid - Belenenses, dedicam os melhores elogios ao onze português.
Assim, o «ABC», pela pena de Juan Deportista, exalta o valor de todos os da equipa do Belenenses, distinguindo Quaresma e Feliciano. 
Eduardo Reus, no diário «Ya» escreve: «Para nós não foi surpresa porque há anos que o vínhamos anunciando, mas o Belenenses veio pôr em relevo e confirmar que em Portugal já não se joga ao acaso, mas sim combinando bem e procurando desmarcar.»
Reus destaca a táctica dos três homens atrás (Vasco, Feliciano e Serafim), que nunca se adiantaram, e o belo conjunto, com um único defeito, o de não disparar. Os dianteiros movem-se bem - diz - mas não rematam. Só por isso o Real Madrid pôde ganhar.
E o «Arriba» confirma: «O Belenenses ofereceu-nos uma ideia completa do futebol de conjunto, de unidade e ligação, com «association», que é a base do jogo. Trouxe-nos a ideia da realidade de desmarcar, que os nossos jogadores deviam assimilar, e a do grande domínio do passe.» - (Efe).» 

As equipas do Real Madrid e do Belenenses em formatura no dia da inauguração do novo Estádio de Chamartín

«El Nuevo Chamartín, que ese era su nombre el día que se inauguró, tuvo como primer invitado a Os Belenenses. Fue el 14 de Diciembre de 1947. Por el Real Madrid jugaron: Calleja; Clemente, Corona; Pont, Ipiña (cap.), Huete; Alsúa I, Alonso, Barinaga, Molowny y Vidal. Por parte de Os Belenenses: Sério; Vasco, Feliciano; Amaro (cap.), Figueiredo, Serafím; Manuel Rocha (Nunes), Quaresma, Teixeira da Silva, Pereira Duarte y Narciso. Entrenador: Alejandro Scopelli. El Madrid gano 3-1»
⚽O golo do Belenenses foi marcado por Teixeira da Silva. Os golos do Real Madrid, por Barinaga (o primeiro e o segundo) e por Alonso (o terceiro), perto do fim. 

Amaro - um tratado de futebol ! - foi a estrela do encontro da inauguração do formidável Estádio de Chamartín

«(...) Doi-nos que os portugueses não tenham visto a exibição de Amaro - um médio que teima em ser novo. A verdade é que os jogadores não têm senão a idade que, no terreno, mostram ter. O seu esforço e a sua exibição chegaram a emocionar. Foi grande em tudo - a defender e a atacar. Mas, a sua classe em frente de Ipiña, um médio de passe preciso e desconcertante, falou alto. Foi um senhor dentro do rectângulo - amo e senhor em campo. Produziu um verdadeiro tratado no que se chama situar-se no terreno, agarrar a bola, baixar o jogo, cruzar o passe, forçar a nota, puxar os cordelinhos. A sua figura ergueu-se à altura da Torre que dominava o campo. Numa das melhores exibições da sua vida. (...)» Tavares da Silva, 15/12/1947