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Peres Bandeira pelo lápis de Miguel Salazar

       
    José Augusto Peres Bandeira
06/05/1929 - 23/08/2014
➤ Além de ter sido, durante várias épocas, responsável pela equipa de juniores foi adjunto (treinador de campo) de Alejandro Scoppeli, e por isso, vice-Campeão Nacional da época de 1972/73; 
⮚ Foi o responsável principal da equipa de honra nas épocas 1974/75, 1975/76 e 1980/81; 
⮚ De destacar o 3º lugar alcançado no Campeonato Nacional da 1ª Divisão (75/76); o apuramento para a Taça UEFA (75/76); e a conquista da «Poule» da Taça Intertoto /1975.

Post originalmente publicado em 07/07/2009 

António José dos Santos Medeiros

Nasceu em Leça da Palmeira, em 10/03/1933 e
faleceu em Torres Vedras, a 26/07/2011
António Medeiros, além de ter sido treinador, nas épocas de 1977/78 e 1978/79, foi atleta júnior em 1950/51 e sénior em 1953/54 e 1954/55.
Post publicado originalmente em 01/10/2008 

Helenio Herrera estreia-se dirigindo o Belenenses e impõe ao Benfica a primeira derrota oficial no Estádio da Luz

"Charge" de Pargana no «Diário de Lisboa» de 4 de Novembro de 1957
H.H., Augusto da Costa e Matateu


Estádio da Luz, 3 de Novembro de 1957, 9ª jornada do campeonato. Sob o comando de Helenio Herrera (il mago/o bruxo), e do seu adjunto e anterior treinador principal, Augusto da Costa (foto), «Um "bico" de Matateu impôs ao Benfica a primeira derrota oficial no Estádio da Luz».
📘 post publicado originalmente em 27/02/1916

Helenio Herrera, "Il Mago", Um dos Melhores Treinadores da História do Futebol Mundial, treinou o Belenenses


Buenos Aires (Argentina), 17/04/1910 - Veneza (Itália), 09/11/1997
Treinador do Belenenses na época 1957/58 (a partir da 9ª jornada) 
Durante a sua carreira H.H. ganhou 16 grandes títulos:  Atlético de Madrid: 1950 - Campeão Nacional; 1951 - Campeão Nacional. 
FC Barcelona: 1959 - Campeão Nacional; 1959 - Taça da Espanha; 1959 - Taça das Cidades com Feira (actual Taça UEFA); 1960 - Campeão Nacional; 1960 - Taça das Cidades com Feira (actual Taça UEFA); 1981 - Taça da Espanha. 
Internazionale FC: 1963 - Campeão Nacional; 1964 - Taça dos Campeões Europeus; 1964 - Taça Intercontinenta;l 1965 - Campeão Nacional; 1965 - Taça dos Campeões Europeus; 1966 - Campeão Nacional. 
AS Roma; 1969 - Taça da Itália.
Clique AQUI e leia a biografia de "IL MAGO". Post publicado originalmente em 18/05/2009

Alexandre Peics

10/10/1899 - 20/03/1965
Sándor Peics ou Aleksandar Peic ou ainda Alexandre Peics, cidadão Austro-Húngaro, nascido em Pécs (ex-Fünfkirchen). Treinador do Belenenses nas épocas de 1943/44, 1944/45 e 1950/51. Campeão de Lisboa da época de 1943/44.
« (...) De todos os clubes em que esteve, qual lhe deixou mais gratas recordações? - Sem o menor rebuço lhe afirmo que foi “Os Belenenses”, respondeu-nos sem hesitar.
- É uma agremiação que estimo e admiro pelo trabalho digno e sério, como me foi dado observar de perto.
Todos os jogadores que comigo privaram foram e são meus amigos. Disciplinados e acatadores, facilitaram-me a missão. Entre tantos quero citar-lhe os nomes de Feliciano, Serafim e Sério, excelentes jogadores e óptimos caracteres, numa modesta homenagem aos atletas belenenses.
Recordo com emoção sentida, que me dá prazer imenso, a turma de juniores desse tempo, um bloco de rapazes cheios de valor e que hoje atestam de forma destacada que a minha passagem pelo clube não foi desproveitosa nem desastrosa, Figueiredo, David, Pinto de Almeida, Rocha, Andrade, Narciso Pereira e outros, componentes da equipa de juniores por mim treinada, provam claramente que as bases foram boas. Isso me basta para sossego da minha consciência. (...) » Trecho de uma entrevista à Revista “Stadium” de 23 de Agosto de 1950
Post publicado originalmente em 19/03/2008

John Mortimore, o treinador belenense que eliminou o Bayer Leverkusen de Rinus Michels da «Taça UEFA»

John Mortimore e António Dominguez
John Mortimore, foi o treinador do Belenenses na época 1988/89. Porém, não a terminou (treinou até à 25ª jornada) tendo sido substituído por Marinho Peres, que acabaria por vencer a Taça de Portugal três meses e meio depois.
No entanto, Mortimore, ficará na história belenense por ter eliminado o Bayer Leverkusen da «Taça UEFA» (então detentor do troféu e, treinado pelo fabuloso Rinus Michels - “pai” da “Laranja Mecânica”), vencendo os dois jogos da eliminatória.

Júlio Cernadas Pereira «Juca»

Juca acompanhado de Luís Horta e de João António Gomes
Juca, foi treinador do Belenenses na época de 1979/80. Campeonato nacional: 5º lugar (13 vitórias, 8 empates, 9 derrotas, 33 golos marcados e 38 sofridos, 34 pontos). Taça de Portugal: eliminado nos oitavos de final, no Restelo pelo Porto (1-2).

Mário Wilson

17/10/1929 - 3/10/2016
Mário Wilson, foi treinador do Belenenses desde a 14ª jornada* da época de 1968/69, até ao final da época de 1969/70
substituiu o espanhol Angel Zubieta, que treinou até à 12ª jornada, e Tavares Júnior, responsável técnico da equipa na 13ª jornada 
«Morreu o "Velho Capitão" e agora que todos se querem assenhorear da sua pessoa, dos seus serviços e das suas recordações, eu também as tenho com ele. Passei esporadicamente como vendedor pela Renault, na Agência da Parede, e como o Ti Mário morava na Parede e o filho dele (Mário Wilson Filho) era meu amigo e do saudoso José Augusto Vicente (meu amigo e colega) e como o Ti Mário era treinador do Belenenses na altura; isto tudo junto resultou que lhe vendemos o primeiro carro novo que ele teve (um Renault 16).......azul, porque ele quis azul, porque era treinador do Belenenses e a nossa cor é.....Azul. E quando lhe perguntámos onde é que lhe entregaríamos o carro, ele disse: no João Padeiro (em Cascais) à uma da tarde....lá fomos (o José Augusto e eu) e tínhamos à nossa espera o Ti Mário, com três belas lagostas para comemorar a compra do seu primeiro carro novo....azul....à Belenenses!!!!! Um abraço p'ra ti Mário Filho. Descanse em paz Ti Mário» Carlos Escobar

Augusto da Costa (do Vasco da Gama) novo treinador do Belenenses chegou hoje a Lisboa



«Augusto, um dos maiores jogadores do futebol brasileiro, durante muitos anos capitão da equipa do seu país e do Vasco da Gama, actualmente adjunto do técnico Martin Francisco no grande clube carioca, ontem chegado a Lisboa para tomar conta do seu novo cargo de treinador do Belenenses» - «Diário de Lisbôa» de 20 de Julho de 1957
Augusto da Costa, filho de portugueses, nascido no Rio de Janeiro em 22/10/1920 e falecido em 01/03/2004, vice-campeão do mundo de 1950, foi contratado para substituir Fernando Riera. Dirigiu a equipa durante oito jornadas do campeonato nacional, com os seguintes resultados:
Belenenses, 2 - Académica, 0 / Lusitano, 3 - Belenenses, 2 / Braga, 3 - Belenenses, 2 / Belenenses, 3 - Sporting, 3 / Cuf, 1 - Belenenses, 2 / Belenenses, 3 - Torriense, 2 / Salgueiros, 2 - Belenenses, 0 e Belenenses, 2 - Setúbal, 1 
«O Belenenses, é vítima de uma crise de orientação que o clube procurou debelar com a chamada apressada de Herrera» no final de Outubro, nas vésperas de um Benfica-Belenenses relativo à 9ª jornada do campeonato nacional. Tão surpreendente como a sua contratação foi o convite e a aceitação de Augusto, em ficar como adjunto de H.H.

Augusto, sendo confortado pelo guarda-redes uruguaio Máspoli, na final do campeonato do mundo de 1950, e num poster da revista «Globo Sportivo». Fotos do site "Tardes de Pacaembu"

O Belenenses “esmagou” o Vitória, presenteando assim Cândido de Oliveira e Artur José Pereira

“A notável recuperação do Belenenses – numa impressionantíssima desforra, o Belenenses “esmagou” positivamente o Vitória, presenteando assim os seus orientadores técnicos – Cândido de Oliveira e Artur José Pereira, este já bastante melhor da enfermidade que o atacou, - e que naturalmente satisfeitos assistem à marcação de mais um “tento” na balisa dos setubalenses.”

  • Revista “Stadium” de 9 de Julho de 1937
  • post publicado originalmente em 16/03/2008

Na estreia de H.H. (il "Mago") um "bico" de Matateu impôs ao Benfica a primeira derrota oficial no Estádio da Luz

Helenio Herrena (il "Mago") estreia-se como treinador do Belenenses
Lisboa, Estádio da Luz, 3 de Novembro de 1957
9ª jornada do campeonato nacional de 1957/58
Benfica, 0 - Belenenses, 1

"(...) Dois motivos fazem realçar o triunfo belenense. Desde 1949/50 que os benfiquistas jogando contra os belenenses, no seu campo, não perdiam, como sucedeu ser esta a primeira derrota dos «encarnados» em jogos oficiais, no seu Estádio da Luz. Sem dúvida que estas duas circunstancias tornaram sensacional a derrota dos benfiquistas. (...)"

O "bico"
"(...) Matateu, como sabem, mais que um jogador, é uma legenda «sui generis» do nosso futebol. E sê-lo-ia em qualquer ambiente, porque ele nasceu para o jogo, para ser um admirável insubordinado dos princípios tácticos de série, precisamente porque alguma coisa lhe segreda que ele por si só já é uma táctica completa e extraordinariamente eficiente. Tem até acontecido que, sempre que alguém procurou metê-lo por caminhos diferentes, afastá-lo da baliza e transformá-lo em peça de engrenagem, retirar-lhe a alforria que lhe permitia agir como «unidade de comando», amordaçar-lhe a voz do instinto para lhe despertar a chama da inteligência disciplinada e colaborante, logo este grande jogador se apaga, transformando-se em peso morto, quer seja para a sua equipa, quer para a Selecção. Pois foi o instinto deste homem que derrotou o Benfica, que lhe impôs a primeira derrota oficial no seu campo, lhe cortou as asas no campeonato e lhe provocou uma série de contrariedades inevitáveis. E que tudo isto contra as leis da lógica (que lógica !).
Recebeu ele a bola de Pires (cremos que foi de Pires quem pôs a bola em jogo) e o mais natural, uma vez que estava com sentinela à vista, era que a devolvesse ao companheiro, para fazer o centro. Mas não. No seu espírito estava a ideia do golo.
Mesmo de costas para a baliza, o seu instinto disse-lhe que era para lá que devia caminhar. Lutou com um adversário (parece que foi Zézinho) e venceu-o; depois lutou com Ângelo e deixou-o também para trás, quase em cima da linha de cabeceira. Nesta altura, novamente o mais indicado seria centrar atrasado. As possibilidades de golo eram mínimas. E era isso que Costa Pereira esperaria, por ser o mais racional. Mas ainda desta vez Matateu se deixou levar pelo instinto - não esqueçamos que tudo isto se passou em breve segundos - e foi o que lhe permitiu marcar o golo. Um "bico" escaldante entrou por uma nesga e foi tocar as malhas do lado oposto. (...) Luís Alves, Jornalista.  

Alejandro Scopelli entrevistado para o «Diário de Lisboa»


No dia da entrevista a Scopelli, no Jamor, 1972

[...] RECORD - Qual a entrevista que mais gozo lhe deu fazer?
Alexandre Pais - A do Alejandro Scopelli, para o "Diário de Lisboa", em 1972.
Era uma personalidade fascinante, um conhecedor de futebol como terá havido poucos.
Eu usava o cabelo comprido e ele, que gostava de mim, embirrava com o "pêlo", como ele dizia. Com o meu e mais com o do Quinito, que jogava nessa altura no Belenenses, o clube que ele treinava.
Lembro-me muitas vezes dele, se fosse hoje vivo iria adorar os nossos atuais penteados, pois o do Quinito é igual ao meu... [...]

In "Entrevista nos 60 anos de Record" - Quinta do Careca, com a devida vénia.

  • Post publicado originalmente em 19/08/2010

«Mister» Severiano Correia

04/01/1913 - 14/09/1977
Treinador de futebol e Jornalista desportivo
Foi treinador do Belenenses na 29ª e 30ª jornada da época de 1976/77