A apresentar mensagens correspondentes à consulta são miguel ordenadas por relevância. Ordenar por data Mostrar todas as mensagens
A apresentar mensagens correspondentes à consulta são miguel ordenadas por relevância. Ordenar por data Mostrar todas as mensagens

Quando o Povo de São Miguel - Açores Saiu à Rua Em Procissão Belenense


(...) Fotos da ida do Belém aos Açores em 1949. Nesta deslocação fomos recebidos de uma forma extraordinária, nem o Presidente da Republica teria sido recebido assim. Pode parecer exagero, mas acredite que é verdade.
Música, tapete de flores, passeio a pé pelas ruas de São Miguel toda a gente a saudar-nos, foi de sonho (...) Joaquim Caetano


Clicando AQUI pode ver o que o BI já publicou sobre esta excursão Belenense à ilha S. Miguel

O Belenenses na Ilha de S.Miguel, em 1949

(...) Uma foto da ida do Belém aos Açores em 1949, nesta deslocação fomos recebidos de uma forma extraordinária, nem o Presidente da Republica teria sido recebido assim, pode parecer exagero, mas acredite que é verdade.
Musica, tapete de flores, passeio a pé pelas ruas de São Miguel toda a gente a saudar-nos, foi de sonho.

Em pé e da esqª para drtª: Serafim, Sério, António Figueiredo, Gonçalves, Rebelo, Caetano, Alcino Brioso, David Matos, e Feliciano.
Agachados pela mesma ordem, Moura, Nunes, Rocha, Sidónio, Duarte, Pinto de Almeida, e Narciso (...)


Foto e texto do Amigo do BI, Joaquim Caetano

Equipa de Honra do C.F. "Os Belenenses" da época 1948/49




📸Serafim das Neves, José Sério, António Figueiredo, José Gonçalves, Inácio Rebelo, Joaquim Caetano, Alcino Brioso, David Matos e António Feliciano.
Adelino Moura, João Nunes, Francisco Rocha, Sidónio Silva, Pereira Duarte, Pinto de Almeida, e Narciso Pereira.
➤ Foto do grupo que se deslocou à ilha de São Miguel (Açores) para disputar 3 jogos: no dia 01/07/1949 contra o Santa Clara (V 8-0) e nos dias 29/6 e 3/7 contra um «Mixto» local (V 8-1 e 5-0).
Post originalmente publicado em 23/03/2009 

A tarde em que o José Mário (Mourinho) marcou três golos

José Mário, José Mário, José Mário. Três golos deste rapaz de 19 anos na maior goleada de sempre do Belenenses em jogos da Taça de Portugal: 17-0 ao Vila Franca do Campo, de São Miguel, Açores, para os 64 avos de final. 

Ajuda acrescentar outro nome a este José Mário para a notícia ter esta relevância de uma página inteira: é Mourinho, o actual treinador do Inter. 
E foi há 27 anos.

Num fim-de-semana com chuvas torrenciais em todo o país, que obrigaram à interrupção de nove dos 64 jogos agendados, o Belenenses-Vila Franca é uma chuva de golos. Foram 17 mas podiam ter sido pelo menos 19, atendendo ao facto de o árbitro Amândio da Silva, de Setúbal, ter anulado dois golos a Bule.

No Restelo, três mil pessoas (nesta época 2009-10, só uma vez é que o Belenenses superou estes números em seis jogos, e foi com o Benfica) saíram de casa a um sábado à tarde para assistir a uma goleada esperada mas pouco usual, entre uma equipa da 2.ª divisão e outra dos distritais, que se qualificara para a segunda eliminatória através de um triunfo apertado (2-1) sobre o Despertar, de Beja.

Abriram a torneira então, vamos lá. É intervalo no Restelo. O marcador assinala 8-0, com golos de Djão (11' e 18'), Simões (15'), Avelar (22' e 26'), Jorge Silva (35'), Sambinha (38') e Bule (39'). 

Ao intervalo, o treinador substitui o moçambicano Djão por José Mário. O Mourinho, lançado pelo pai Félix.

Aos 48, Mourinho faz o 9-0. Bule (55'), Jorge Silva (63') e Carlos Alberto (78') ampliam para 12-0. Mourinho festeja o 13-0, aos 80'. Segue-se um bis de Jorge Silva (82' e 86') e, depois, o hat trick de Mourinho, aos 88', que corre para os braços do pai, que lhe deu uma rara oportunidade. É Avelar quem fecha a contagem, nos descontos.

Na eliminatória seguinte, o Belenenses foi derrotado no Bessa por 3-0. Relegado para a 2ª divisão pela primeira vez na sua história, o Belenenses apostava no experiente técnico Mourinho Félix para retomar o lugar entre os grandes, mas as coisas correram mal e o pai de José Mourinho acabou chicoteado - já com Fernando Mendes, os azuis acabaram por ficar em 4º lugar da zona sul da 2ª divisão -, não sem antes entrarem na história belenense com o tal resultado hiperdilatado.

Já o filho José Mário, formado no Belenenses, com passagem por todos os escalões jovens até atingir a maioridade, não deu seguimento à carreira de futebolista, preferindo os estudos da táctica que lhe garantem o reconhecimento além-fronteiras como treinador.

Após Rio Ave (1981-82) e Belenenses (1982-83), Mourinho representou o secundário Sesimbra (1983-85) e acabou na 3ª divisão, com o Comércio e Indústria (1985-87), em Setúbal. Não fez qualquer jogo na 1ª divisão, embora fosse suplente não utilizado numa ocasião, pelo Rio Ave, treinado pelo pai.

Como curiosidade, de referir que o Belenenses sénior nunca mais encheu o cabaz daquela forma - já os infantis «A» festejaram 17 golos, a 30 de Outubro de 2004, em Algés.

Por Rui Tovar, Publicado em 07 de Novembro de 2009, no jornal i

Um Grupo de Belenenses nas Furnas de S. Miguel - Açores

"(...) Foto tirada em S. Miguel durante a visita ás furnas (caldeira grande).
Fazem parte desse grupo, David Matos, Alcino, António Figueiredo, Narciso, Gonçalves, Rocha, Moura, Pama (massagista) Duarte, Sério e Caetano. Os restantes são acompanhantes. (...)"
Foto e texto do Amigo do BI, Joaquim Caetano.

Oscar Eduardo Tellechea

La Plata (Argentina), 29/11/1912
Na Argentina, jogou no Estudiantes. Na Europa, representou os franceses do Sochaux e do Sport Réunis de Colmar. Chegou a Portugal para representar o Académico do Porto. Seguindo-se o Belenenses, na época de 1940/41, o Estoril, onde se manteve 2 épocas, o Famalicão, durante 4 épocas, e finalmente o Académico de Viseu, onde encerrou a carreira de jogador e iniciou a de treinador, não sem que, durante um período, exercesse as duas funções com a plena aprovação dos dirigentes da colectividade da Beira-Alta.
«A época (1941/42) é de sacrifícios para todos e no nosso Clube se-lo-há ainda durante mais alguns anos, até que, e oxalá seja breve - desapareçam do passivo do nosso balancete as rubricas «Letras a Pagar» e «Devedores e Credores». Neste firme propósito, a direcção toma as seguintes decisões drásticas, que se impunham: - São dispensados os jogadores argentinos Óscar Tellechea e Horácio Tellechea; Estabelece-se com os jogadores de futebol, uma tabela uniforme de vencimentos e prémios; Modifica-se toda a administração interna do Clube; A Sede muda da Rua de Belém, 48 para a Travessa da Praça, 8 (Belém); É extinta a Delegação da Rua da Palma, 264; Suspende-se a publicação do Boletim mensal. (...)» 
«E, arrostando com esse conjunto de decisões «revolucionárias», consegue finalmente, conquistar para o Clube a primeira «Taça de Portugal», de futebol.»
⛹ Óscar Tellechea, foi o 4º jogador de nacionalidade argentina a representar o Belenenses, tendo sido precedido por Alejandro Scopelli, Oscar Tarrio e pelo seu irmão Horácio (todos em 1939). Posteriormente, chegaram a Belém: Manuel Rocha (1947), Miguel Di Pace (1953), Próspero Benitez (1953), Ricardo Perez (1953), José Maria Pellejero (1955), Eduardo Massey (1956), Hugo Chavez (1959), Carlos Gomes Potengui Júnior (1960), Roberto Saporiti (1968), Mauro Airez (1991) e Fernando Ávalos (2009).

Raul Solnado morreu, mas a "guerra" continua !

O actor Raul Solnado morreu hoje às 10h50, aos 79 anos, na sequência da evolução de um quadro clínico Cardio-Vascular grave, informou a Direcção Clínica do Hospital de Santa Maria, em Lisboa.
Raul Augusto de Almeida Solnado nasceu em Lisboa a 19 de Outubro de 1929.
Entrou no mundo do teatro em 1947, enquanto actor amador, no Grupo Dramático da Sociedade de Instrução Guilherme Cossul.
Mais tarde, em 1952, profissionalizou-se e começou a construir uma carreira como artista de variedades e teatral, não pondo de lado a sua via humorística na rádio e na música.
Em 1960 adapta para português um sketch do espanhol Miguel Gila - "A Guerra de 1908" - e, em 1961, interpreta-o na revista "Bate o Pé", no Teatro Maria Vitória em Outubro de 1961.
A sua passagem pela televisão ficou marcada pelos programas "Zip Zip", "A Visita da Cornélia" ou ainda "O Resto São Cantigas".Pelo seu contributo, Raul Solnado recebeu, a 10 de Junho de 2004, a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique.
Até à sua morte foi director da Casa do Artista, em Lisboa, instituição que fundou em 1999 juntamente com outros actores.
Notícia do PÚBLICO