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Gente do Belém

"Este cartão era do meu avô José Corujeira Fragueiro, nascido na Galiza, Espanha, emigrado para Portugal com 12 anos. Casou com uma portuguesa e fez toda a sua vida aqui em Lisboa. Sempre foi do Belenenses, bichinho que passou a meu pai Manuel de Lima Crujeira, neste momento o sócio nº 44. Por ironia do destino casei com um já sócio do Belenenses, nº 1569, aí tornei-me sócia também, nº 4017. Depois vieram 3 filhos e hei-los sócios números 4943, 7135 e 23457" Texto de Maria Helena, amiga do "Belenenses Ilustrado" no Facebook 
Carlos Moutinho, amigo do "Belenenses Ilustrado" no Facebook

Belenenses, Vende-se ! motivo à vista


"À Atenção de todos os verdadeiros GRANDES investidores Angolanos, Iranianos, Árabes, Chineses ou Russos de última geração.
Clube histórico português VENDE-SE barato
Clube com um capital enorme de simpatia e popularidade, amplas instalações e espaços belíssimos na mais nobre e valiosa zona de LISBOA, Vende-se pelo preço da divida acumulada.
Procura-se mecenas/investidor perspicaz e oportuno, de qualquer cor, país, religião ou etnia, que queira salvar este grande clube português da total insolvência e desacreditação. Tem uma tradição de ecletismo desportivo muito prestigiosa - já foi campeão nacional de quase todas as modalidades... - e, apesar de actualmente sem meios financeiros, mantém uma boa imagem de cidadão cumpridor, de simpatia global, penetração transversal na sociedade portuguesa e de espírito desportivo carregado de olimpismo. Massa apoiante indefectível, mas cansada de tanto erro de gestão e de acumulação de maus negócios e dívidas herdadas e maus resultados desportivos no futebol profissional.
Plantel a carecer de uma lufada de competência, confiança e força anímica e física para cumprir os mínimos exigíveis de permanência.
Em vias de doença terminal, carece de tratamento urgente e intensivo.
Aceitam-se candidaturas ao Estádio do Restelo."
Pedro Barroso, grupo 'Sou Belenenses', hoje, no Facebook.

Gente do Belém: Presidentes da F.P.F.


  • Major João Luís de Moura - presidente do Belenenses de 1925 a 1931 e presidente da F.P.F. em 1927 e 1928.
  • Dr. António Marques - Presidente da F.P.F. de 1976 a 1979.

Francisco Mega


Presidente do Belenenses de 1935 a 1938 e de 1950 a 1954
Presidente da F.P.F. de 1960 a 1963
Sócio Honorário da F.P.F.
Presidente da A.F.L.

Virgílio Paula

Dr. Virgílio Paula, jogador de mérito nos primórdios do futebol notabilizou-se como fundador, médico e dirigente do Belenenses. Foi igualmente dirigente e Sócio Honorário da F.P.F. 

"Ele foi dos portugueses que tiveram o privilégio de dar os primeiros pontapés na bola em solo nacional: segundo a história que sempre ouvi na família, participou em célebres desafios contra uma equipa formada por ingleses que estavam cá a montar o Cabo Submarino. 
Este meu avô era médico, chamava-se Virgílio Paula, e não se ficou pelos jogos iniciais: esteve no núcleo que lançou o futebol em Portugal, com Ribeiro dos Reis, Cândido de Oliveira e outros. Jogou a seguir no Benfica, onde conquistou vários troféus, sendo um dos ‘dissidentes’ que decidiram sair para fundar o Belenenses (tendo hoje o seu nome cravado em letras de bronze num dos pilares do Estádio do Restelo)" 

António José Saraiva, em artigos que refere o dr. Paula, e que pode ler aqui e aqui

Salustiano Lopes, Amália Rodrigues, Humberto Azevedo e Ana Linheiro

"Anos 50, Pastelaria Colombo: Salustiano Lopes (grande Belenenses), Amália Rodrigues a ver uma sua fotografia antiga, mostrada por Humberto de Azevedo, sob o olhar de Ana Linheiro" Humberto de Azevedo

Humberto Madeira e Inácio Rebelo

"(....) uma equipe de artistas nas Salésias. O Rebelo era o treinador de serviço, e repare quem tem a bola:
o grande Humberto Madeira ! Um fervoroso adepto do belenenses, que ia ver as primeiras partes dos jogos e ia a correr para o Parque Mayer para fazer a revista ao domingo á tarde/matiné. (...) " Zé Manel Rebelo

Tony de Matos o «Craque» e Inácio Rebelo o «Treinador» no espetáculo futebolístico das «Estrelas da Rádio»

Tony de Matos e outra 'estrela', não identificada, num jogo das «Estrelas da Rádio», nas Salésias. Inácio Rebelo foi o treinador.
Foto da Família Rebelo, amigos do BI.

Beleza (Belenense) é fundamental

 Mulheres belenenses
As muito feias que me perdoem
Mas beleza é fundamental. É preciso
Que haja qualquer coisa de dança, qualquer coisa de haute couture
Em tudo isso (ou então
Que a mulher se socialize elegantemente em azul, como na República Popular Chinesa).
Não há meio-termo possível. É preciso
Que tudo isso seja belo. É preciso que súbito
Tenha-se a impressão de ver uma garça apenas pousada e que um rosto
Adquira de vez em quando essa cor só encontrável no terceiro minuto da aurora.
É preciso que tudo isso seja sem ser, mas que se reflita e desabroche
No olhar dos homens. É preciso, é absolutamente preciso
Que tudo seja belo e inesperado. É preciso que umas pálpebras cerradas
Lembrem um verso de Eluard e que se acaricie nuns braços
Alguma coisa além da carne: que se os toque
Como ao âmbar de uma tarde. Ah, deixai-e dizer-vos
Que é preciso que a mulher que ali está como a corola ante o pássaro
Seja bela ou tenha pelo menos um rosto que lembre um templo e
Seja leve como um resto de nuvem: mas que seja uma nuvem
Com olhos e nádegas. Nádegas é importantíssimo. Olhos, então
Nem se fala, que olhem com certa maldade inocente. Uma boca
Fresca (nunca úmida!) e também de extrema pertinência.
É preciso que as extremidades sejam magras; que uns ossos
Despontem, sobretudo a rótula no cruzar das pernas, e as pontas pélvicas
No enlaçar de uma cintura semovente.
Gravíssimo é, porém, o problema das saboneteiras: uma mulher sem saboneteiras
É como um rio sem pontes. Indispensável
Que haja uma hipótese de barriguinha, e em seguida
A mulher se alteie em cálice, e que seus seios
Sejam uma expressão greco-romana, mais que gótica ou barroca
E possam iluminar o escuro com uma capacidade mínima de 5 velas.
Sobremodo pertinaz é estarem a caveira e a coluna vertebral
Levemente à mostra; e que exista um grande latifúndio dorsal!
Os membros que terminem como hastes, mas bem haja um certo volume de coxas
E que elas sejam lisas, lisas como a pétala e cobertas de suavíssima penugem
No entanto, sensível à carícia em sentido contrário.
É aconselhável na axila uma doce relva com aroma próprio
Apenas sensível (um mínimo de produtos farmacêuticos!)
Preferíveis sem dúvida os pescoços longos
De forma que a cabeça dê por vezes a impressão
De nada ter a ver com o corpo, e a mulher não lembre
Flores sem mistério. Pés e mãos devem conter elementos góticos
Discretos. A pele deve ser fresca nas mãos, nos braços, no dorso e na face
Mas que as concavidades e reentrâncias tenham uma temperatura nunca inferior
A 37° centígrados podendo eventualmente provocar queimaduras
Do 1° grau. Os olhos, que sejam de preferência grandes
E de rotação pelo menos tão lenta quanto a da Terra; e
Que se coloquem sempre para lá de um invisível muro da paixão
Que é preciso ultrapassar. Que a mulher seja em princípio alta
Ou, caso baixa, que tenha a atitude mental dos altos píncaros.
Ah, que a mulher dê sempre a impressão de que, se se fechar os olhos
Ao abri-los ela não mais estará presente
Com seu sorriso e suas tramas. Que ela surja, não venha; parta, não vá
E que possua uma certa capacidade de emudecer subitamente e nos fazer beber
O fel da dúvida. Oh, sobretudo
Que ele não perca nunca, não importa em que mundo
Não importa em que circunstâncias, a sua infinita volubilidade
De pássaro; e que acariciada no fundo de si mesma
Transforme-se em fera sem perder sua graça de ave; e que exale sempre
O impossível perfume; e destile sempre
O embriagante mel; e cante sempre o inaudível canto
Da sua combustão; e não deixe de ser nunca a eterna dançarina
Do efêmero; e em sua incalculável imperfeição
Constitua a coisa mais bela e mais perfeita de toda a criação inumerável.

Receita de Mulher, Vinícius de Moraes

O Belenenses perdia, não digo habitualmente, mas o suficiente para só uma vez ser campeão

"O Belenenses perdia, não digo habitualmente, mas o suficiente para só uma vez ser campeão. Na altura, isso inferiorizava-me perante outros miúdos do Benfica ou do Sporting.

Mais tarde, descobri que foi uma felicidade ter-me tornado Belenenses: cedo aprendi a saber perder e a não mudar de ideias por causa disso.

Talvez se eu tivesse sido um puto de outro clube mais afortunado, não tivesse agora a simpatia que tenho pelos perdedores, um certo fascínio pelas causas perdidas; não fosse hoje um homem de tantas fidelidades." José Manuel Rodrigues da Silva (1939-2009)
Fotos: Jornal "Expresso" e "JL"

Em Valença do Minho adepto apareceu vestido com duas camisolas - O dia especial do Pura

Bancada central cheia, castanhas assadas, febras, vinho novo nas tigelas.
Um verdadeiro clima de festa no Estádio Dr. Lourenço Raimundo, em Valença do Minho, ali com a Espanha (ou a Galiza, como sublinhou alguém nos sinais de estrada) tão perto.
Para José Carlos Mendes, ou o Pura, que anuncia uma surpreendente idade de 57 anos, o dia foi ainda mais especial.
Porque é de Valença mas adepto do Belenenses e foi a primeira vez que viu a equipa azul jogar na sua terra.
Já a tinha visto por perto, em Ponte de Lima, mas ontem foi mesmo o concretizar de um sonho.
Por isso, rasgou as camisolas do Sport Clube Valenciano...para as coser de imediato.
Com uma metade para cada clube num dois em um surpreendente.
"foi a providência da sorte que juntou estas duas equipas do sorteio, hoje sei que vou sempre ganhar alguma coisa", referiu a Record.
Ganhou a paixão à distância.  (jornal Record edição de hoje, 23/11/2009)

Raul Solnado morreu, mas a "guerra" continua !

O actor Raul Solnado morreu hoje às 10h50, aos 79 anos, na sequência da evolução de um quadro clínico Cardio-Vascular grave, informou a Direcção Clínica do Hospital de Santa Maria, em Lisboa.
Raul Augusto de Almeida Solnado nasceu em Lisboa a 19 de Outubro de 1929.
Entrou no mundo do teatro em 1947, enquanto actor amador, no Grupo Dramático da Sociedade de Instrução Guilherme Cossul.
Mais tarde, em 1952, profissionalizou-se e começou a construir uma carreira como artista de variedades e teatral, não pondo de lado a sua via humorística na rádio e na música.
Em 1960 adapta para português um sketch do espanhol Miguel Gila - "A Guerra de 1908" - e, em 1961, interpreta-o na revista "Bate o Pé", no Teatro Maria Vitória em Outubro de 1961.
A sua passagem pela televisão ficou marcada pelos programas "Zip Zip", "A Visita da Cornélia" ou ainda "O Resto São Cantigas".Pelo seu contributo, Raul Solnado recebeu, a 10 de Junho de 2004, a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique.
Até à sua morte foi director da Casa do Artista, em Lisboa, instituição que fundou em 1999 juntamente com outros actores.
Notícia do PÚBLICO

O Futuro é já ali...

"Os "Rapazes da Praia" emprestaram o Clube a sucessivas gerações 
para que este seja entregue aos futuros Belenenses"