Mostrar mensagens com a etiqueta Pires. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Pires. Mostrar todas as mensagens

O treinador do Belenenses, Umberto Buchelli, com os seus «rapazes» na boca do túnel

Época 1953/54 - O treinador uruguaio Umberto Buchelli dá as últimas instruções a Serafim das Neves. Matateu, com uma lesão na clavícula e fumando o seu cigarrinho, José Dimas, António Feliciano, Francisco Pires e Fernando (Nini) são os primeiros a assomarem-se à saída do túnel que conduz ao relvado, do Estádio Nacional. 

Quando o Belenenses e o Sporting se defrontam todos os resultados são possíveis...

In 'Crónica Desportiva' de 29 de Setembro de 1957

  • Soeiro observa a «cabeça» de Bernardo - um jogo disputado em 1936
  • Mourão lutando contra a defesa azul
  1. Este golo não conseguiu o grande Azevedo evitar...
  2. Serrano antecipando-se a Quaresma
  3. Uma entrada fulgurante de Bernardo
  4. Dyson soca o esférico enquanto o jovem Peyroteo (que se estreara pouco tempo antes) se eleva com facilidade

  1. Quatro figuras gradas namorando a bola: Peyroteo, Rodrigues Alves, Simões e Bernardo
  2. Carlos Gomes foi mais lesto que Mário Rui. Observam Passos e Juvenal
  3. A bola esconde-se atrás das costas de Castela e para ela se lança Sério. Travassos estaca...
  4. A bola parece fugir a José Pereira, Pires e Travassos
  5. Duelo José Pereira-Martins
  6. Remate de João Martins - o jogador que em certa tarde «não deixou» o Belenenses ser campeão
  7. Frente a frente o melhor rematador e o melhor guarda-redes - perspectiva que se repete hoje

Três belenenses na Selecção da A.F. de Lisboa

Raúl Figueiredo, Pires, Vicente e Matateu foram os belenenses seleccionados para o III Madrid-Lisboa disputado no estádio Chamartín, em 1955.

Pires: rijo, coriáceo, forte como uma rocha

Pires, como todos os jogadores de primeiro plano, tem no futebol muitos motivos de valorização pessoal. As viagens, então, além do seu aspecto turístico, sempre agradável, proporcionam inestimável fonte de convívio social e de cultura. Aqui vemos Pires, com os seus colegas do Belenenses, na Ilha da Madeira.

Pires: o defesa "granitico" do Belenenses


PRINCIPIOU NO SERPA F.C.
Francisco Torrão Pires nasceu em Serpa no dia 8 de Março de 1931. Fez exame de instrução primária na escola local e iniciou-se no futebol com a "clássica" bola "trapeira". Só aos 17 anos ingressou num clube. O Serpa, naturalmente.
Estreou-se no ano seguinte, a extremo direito, marcando um golo - contra o Desportivo de Beja. Em 1949 o Serpa estava na 3ª divisão e Pires começou a dar nas vistas. 

CONSAGRAÇÃO
As qualidades e o valor de Pires tiveram já justa consagração. Foi escolhido por Gustavo Teixeira para representar Lisboa no jogo contra Madrid (na gravura o seleccionador lisboeta faz uma prelecção aos seleccionados, vendo-se Pires entre Matateu e Águas, seguido de Travaços e Figueiredo, e o dr. Tavares da Silva escolheu-o para a equipa nacional, no jogo-eliminatória do campeonato do Mundo, em Belfast, contra a Irlanda.


MALEABILIDADE
Pires sabe que, se a sua condição "granítica" é uma qualidade de primeira ordem, não ignora, por outro lado. que ser forte é insuficiente para bem jogar futebol.
E assim treina-se persistentemente no sentido de conseguir a indispensável maleabilidade.
E consegue ser a um tempo "granítico" e maleável, numa admirável junção de predicados que fazem dele um magnífico jogador de futebol. 
À TERCEIRA VEZ INGRESSOU no BELENENSES
Em 1951 Serafim das Neves, uma glória do Belenenses, abordou-o para jogar na equipa azul. O pai não deixou. Em 1952 - nova tentativa igualmente frustrada. Mas em 1953 - Pires atingiria a maioridade, insistiu e foi às Salésias fazer exame.
Ficou bem...e ficou a jogar no Belenenses. Estreou-se conta a Casa Pia (5-1), alinhando a médio, lugar onde Buchelli o fixou.
E hoje Pires é um dos esteios da equipa azul, com a qual foi a Paris, Angola, Madeira e Sevilha.

Francisco Torrão Pires, 28º jogador Internacional “A” do Clube de Futebol “Os Belenenses”

Serpa, 8 de Março de 1931

  • 28º jogador Internacional “A” do Clube de Futebol “Os Belenenses”
  • 1 Internacionalização enquanto jogador do Belenenses
  • Total de Internacionalizações: 1
  • Estreia a 1 de Maio de 1957 contra a Selecção da Irlanda do Norte (0-3)
  • Posição: Defesa
  • Golos marcados: Nenhum

Matateu: duas vezes vencedor da "Bola de Prata"


🏆Junho de 1955. Matateu, recebe das mãos do director de "A BOLA", tenente-coronel Ribeiro dos Reis, a sua 2ª "Bola de Prata", esta referente à época de 1954/55, na qual marcou 32 golos.

Francisco Torrão Pires

"Francisco Torrão Pires, nasceu em Serpa, em 8 de Março de 1931.
Os seus primeiros pontapés foram dados no clube da sua terra, mas foi no Belenenses que Pires se guindou a bom plano do futebol português, a ponto de merecer ser seleccionado para a equipa de Lisboa que em Dezembro de 1955 defrontou a selecção de Madrid, na capital espanhola.
Pires ingressou no Belenenses em 1952-53, jogando primeiramente a médio, mas acabando por se fixar a defesa direito, lugar em que tem poucos rivais à altura."

Francisco Pires


Pires transferiu-se do Serpa para o Belenenses por indicação e influência de Serafim das Neves. O primeiro desafio em que Francisco Pires alinhou pelo Belenenses foi disputado contra o Casa Pia Atlético Clube. Foi um jogo particular em que o Belenenses venceu por 5-1. Pires alinhou a médio.
Foto enviada pelo amigo do BI, Jorge Graça

Francisco Torrão Pires, 28º jogador Internacional “A” do Clube de Futebol “Os Belenenses”


  • 28º jogador Internacional “A” do Clube de Futebol “Os Belenenses”
  • 1 Internacionalização enquanto jogador do Belenenses
  • Total de Internacionalizações: 1
  • Estreia a 1 de Maio de 1957 contra a Selecção da Irlanda do Norte (0-3)
  • Posição: Defesa - Golos marcados: Nenhum