Antônio Lopes


Antônio Lopes dos Santos (Rio de Janeiro, 12 de Junho de 1941), mais conhecido como Antônio Lopes, um dos maiores treinadores da história do futebol brasileiro. Foi treinador do Belenenses na época de 1990/91 tendo substituído o seu compatriota Moisés de Andrade.
Teve uma passagem, pelo Restelo, pouco feliz, porque não conseguiu evitar a descida de divisão. Recentemente, 7/8/2008, foi demitido do cargo de treinador do Club de Regatas Vasco da Gama do qual já foi treinador em 7 diferentes épocas

Coisas Tristes do Belém

Panfleto anónimo do inicio da década de 80. Este foi um dos meios utilizados numa campanha suja e caluniosa aquando duma eleição para o Conselho Fiscal do C. F. "Os Belenenses". A publicação deste panfleto tem como intuito não permitir o branqueamento da História do Belenenses e ser mais um contributo para a reflexão sobre o que somos (estamos) e o que poderíamos ser (estar).

AS MIRAGENS D'A BOLA ONLINE




A única razão para a existência do “Belenenses Ilustrado” é a divulgação do Clube. Nesse sentido, o Belenenses Ilustrado, utiliza os meios que, neste caso, a “A Bola Online” propociona através do espaço MIRAGENS D’A BOLA.Divulgue o Clube de Futebol "Os BELENENSES" baluarte ímpar do desporto português

O ‘Belenense’ Matateu: longevidade e simplicidade de um craque


Lucas Sebastião da Fonseca, o “Matateu”, nasceu em Lourenço Marques (Moçambique) a 26 de Julho de 1927, então província ultramarina de Portugal, e faleceu no Canadá (Colúmbia Britânica) a 27 de Janeiro de 2000, com 72 anos de idade.
Desde pequeno, no Alto Mahé, bairro pobre da capital moçambicana, que Matateu era conhecido pela sua alcunha, cuja origem nunca foi completamente esclarecida, embora Matateu ligasse a alcunha ao termo landim “tateu”, que significa “pele a cair”, ou por efeito do Sol ou por efeito de andar sempre com as pernas esfoladas.

Desde pequeno que a delícia de Matateu era jogar à bola e o sonho maior era ser um craque ao mais alto nível. Ninguém na família o contrariou e Matateu iniciou a sua carreira em Moçambique, onde jogou pelo Albasini e depois pelo 1º de Maio, filial de Os Belenenses, clube português. Daqui ingressou no Manjacaze, onde lhe ofereceram emprego, mas logo no final do primeiro jogo, foi abordado pelo árbitro, antigo e famoso internacional do Belenenses, João Pedro Belo, que lhe perguntou: “Queres ir para Lisboa?”


Matateu ficou boquiaberto, apesar de já ter havido rumores sobre o interesse do Benfica, do Porto e do União de Coimbra nele. Imediatamente a seguir, a 4 de Setembro de 1951, Matateu desembarcou no Aeroporto de Lisboa para assinar contrato com o Belenenses, terceiro maior clube de Lisboa após o Sporting e o Benfica e quarto de Portugal. Doze dias após a chegada, o jovem jogador de 24 anos estreou-se contra o Porto, no Estádio Nacional.
A imprensa ficou bem impressionada com a agilidade, a imaginação, o drible desconcertante e o remate poderoso do avançado, e a consagração deu-se uma semana depois quando, no encontro inaugural do Campeonato Nacional, o Belenenses venceu o Sporting por 4-3, com dois golos de Matateu, sendo o último assinalado a escassos minutos do fim e assegurando a vitória dos azuis de Belém. Os adeptos do Belenenses invadiram o relvado das Salésias e, pela primeira de muitas vezes, levaram-no em ombros, iniciando-se a consagração do craque.
Um ano após, a 23 de Novembro, Matateu estreia-se na selecção nacional de Portugal contra a Áustria, no estádio das Antas. No ano seguinte, em 1953, torna-se o artilheiro do campeonato nacional com 31 gols e conquista a “Bola de Prata”, repetindo a façanha em 1955 com 32 gols. Em 1960 Matateu conquista a Taça de Portugal após uma campanha extraordinária realizada pelo Belenenses, obtendo dez vitórias e apenas uma derrota: Atlético (3-2, 3-0), Lusitano de Évora (4-1, 3-1), Sporting de Braga (1-0, 1-0), S. C. Portugal (3-0, 6-0), Porto (3-1, 0-1) e Sporting (2-1).


A final com o Sporting realizou-se a 3 de Julho de 1960. O adversário era poderoso, mas Matateu e toda a equipa do Belenenses agigantaram-se e levaram de vencida o Sporting. Ao intervalo registava-se um empate de 1-1. 
No segundo tempo, o mais internacional dos internacionais azuis, Matateu, recebeu um passe magnífico de Yaúca e rematou imparavelmente para a conquista da Taça de Portugal. Após um jejum de dezoito anos de títulos oficiais, o Belenenses tornou a inscrever o seu nome no palmarés do futebol português e Matateu saboreou o dia mais extraordinário da sua carreira de futebolista numa das mais brilhantes campanhas que realizou. À época, o jornalista Alberto Valente escreveu: “Matateu foi o ‘galvanizador’ das energias dos seus colegas. Dez contra onze… e Matateu contra o Sporting”.

Foi nesse ano de 1960 que Matateu efectuou o último jogo pela selecção portuguesa, defrontando a Iuguslávia no campeonato Europeu aos 32 anos de idade. O craque ficou a um gol de Peyroteo na selecção nacional e não chegou a jogar com Eusébio, que apenas se estrearia no ano seguinte. 

Desde aí Matateu ficou fora de forma e deixou o Belenenses numa má fase da sua carreira,. Em 1964, o treinador Fernando Vaz pôs em causa a sua utilidade na equipa e o mal-estar instalou-se em Belém, porque se pensava em Matateu para o cargo de preparador da escola de jogadores do clube. Matateu passou então a reserva e tudo terminou com o despedimento do treinador e o ingresso de Matateu no Atlético Clube de Portugal, equipa da II Divisão, em Dezembro de 1964. Foi com ele que, na época seguinte, o Atlético regressou à I Divisão.


Em 1967/68 ingressou no Gouveia, porém a relação foi curta. Matateu era reserva, mas nunca reagiu. Tinha um contrato a cumprir e cumpriu, Chegou a ser goleiro por duas vezes, mas não se importou. Foram dias difíceis devido ao isolamento da cidade de Gouveia, conta Matateu ao jornal A Bola: “A única coisa que eu fazia era ir para a serra ouvir os lobos. Eu metia-me no carro, já que tinha sítios certos, onde sabia que havia lobos, e então deixava o carro fechado e ficava ali horas seguidas a ouvir os lobos a uivar”.
E logo em 1968/69 entrou para o Amora, com 41 anos de idade. Matateu comenta, ao jornal A Bola, a sua decisão à época: “Muita gente me tem dito, então Lucas, tu foste internacional tantas vezes, aceitas ir jogar para um clube assim que nem é da 3ª. Divisão? Mas eu respondi sempre que isso não me interessava, futebol é futebol e é igual em toda a parte, isso de divisões tanto me faz, a primeira como a segunda ou a terceira, são só números e nada mais. O futebol é só um e é sempre o mesmo, o que importa é que eu me dê bem com os colegas e com toda a gente e que o dinheiro não falte no fim do mês…”
No Amora foi Campeão Distrital, obtendo 21 gols, e ajudou a equipa a subir à III Divisão Nacional. O campo do Amora passou a registar enchentes de adeptos, muitos dos quais do Belenenses, que iam “matar” saudades de Matateu vendo-o jogar pelo Amora. Ouça-se novamente o Matateu quarentão: “Tenho 41 anos, mas parece que tenho 19, porque estou conservado em cerveja. (…) Acredite, quando não bebo cerveja, não sou o mesmo, sinto-me mal e o meu rendimento é sempre inferior. (…) É verdade, se eu não bebesse cerveja, já teria arrumado as botas há muito tempo».
Finalmente, na época de 1970/71 mudou-se para o Canadá onde jogou até 1977/78, quando celebrou 50 anos de idade!

Em 2006, o jornalista desportivo Fernando Correia publicou a biografia do craque sob o título “Matateu, a oitava maravilha”.


Fontes principais:

Este conteúdo foi publicado em 23 de Novembro de 2007 às 23:57 e está arquivado em
O Autor, RUI MOURA, é o Editor do Blog Botafoguense Estrela Solitária
a quem agradecemos a amável autorização para publicarmos no BI este excelente artigo sobre este enorme simbolo Belenense. Bem Haja.

Oswaldo Baptista Dias «Pelézinho»

Oswaldo Baptista Dias “Pelézinho”

Foto (datada de 1963) gentilmente cedida pelo Amigo do B.I., Jorge Graça

Faleceu o Antigo Treinador do Belenenses "Xerife" Moisés de Andrade


Morreu na madrugada desta terça-feira, no Rio de Janeiro, o ex-zagueiro Moisés Mathias de Andrade. Conhecido por ser um jogador de estilo viril e apelidado de "Xerife", o ex-jogador e treinador faleceu aos 60 anos, vítima de câncer pulmonar.

Nascido em 10 de janeiro de 1948 na cidade de Resende (RJ), Moisés iniciou a carreira no Bonsucesso e atuou também pelo Flamengo, Botafogo, Vasco, Corintians, Fluminense, Portuguesa e Bangu. Disputou uma partida pela seleção brasileira, o amistoso contra a União Soviética no dia 21 de junho de 1973, em Moscou (1 a 0 Brasil).

Como jogador, foi titular do Corinthians na histórica conquista do título paulista de 1977, que interrompeu um jejum de 22 anos do Alvinegro em São Paulo. Em nota no site oficial do clube, a diretoria corintiana lamenta a morte do ex-atleta, que disputou 122 jogos pela equipe de 1976 a 78, e oferece condolências aos familiares e amigos.

Considerado por muitos como um jogador violento, Moisés até alimentava essa fama.
O zagueiro tem que ser respeitado. O atacante tem que saber que está sendo marcado duro, nunca deslealmente. A lei até permite que o jogador faça uma falta violenta. E mantenho a opinião de que zagueiro que se preza não pensa em (ganhar o Prêmio) Belfort Duarte. Seria muita falta de sorte receber o Belfort Duarte. Aí perderia a moral - afirmou, em tom irônico, em 1982, sobre a premiação entregue a atletas disciplinados.

Também alcançou destaque como treinador. Especialmente no comando do Bangu. Em 1985, levou a equipe carioca ao vice-campeonato brasileiro.

Apesar do estilo duro em campo, fora dele era conhecido pelo bom humor. Gostava muito de Carnaval e ajudou a fundar o "Bloco das Piranhas", no qual jogadores de futebol desfilavam vestidos de mulher por ruas da Zona Norte do Rio.

O corpo do ex-jogador foi enterrado no Cemitério São João Batista, em Botafogo (Zona Sul do Rio), no final da tarde desta terça-feira.

In GLOBO ESPORTE
  • Moisés de Andrade foi treinador do Belenenses em três épocas, todas incompletas: 1989/90 (substituiu Hristo Mladenov), 1990/91 (foi substituido por Henri Depireux) e 1991/92 (foi substituido por Abel Braga)

Lá estava esvoaçante e visível, rotinha, mas orgulhosa e digna, a bandeira do Belenenses

"[...] algo que no momento me pareceu mais que curioso, verdadeiramente simbólico: num local improvável, em pleno campo, perto de Vilar Seco, Nelas, lá estava esvoaçante e visível para quem passa na EN 231, rotinha, mas orgulhosa e digna, a nossa bandeira."

Texto e foto do Amigo do BI, Rui Peixoto (Sócio nº 6475)

Márcia Neves, voleibolista belenense


Márcia Neves, a Campeã nacional de Volei A2 

Trinta Anos de Clássicos entre dois históricos do futebol português (Os Belenenses/FC Porto)

Estádio das Antas (ainda com a pista de ciclismo), 2 de Junho de 1963
⚽ Jogo a contar para os quartos de final da Taça de Portugal. Resultado: 1-1

📷 No lance, Abdul vai rematar à barra, com a oposição de Mesquita, enquanto na baliza Atraca em desequilíbrio substitui o guarda-redes Américo que de “gatas” anda aos “papéis”. Ao longe reconhece-se Fernando Peres e Hernâni

Estádio do Restelo, anos 80: Mladenov disputa a bola com André

Estádio do Restelo, anos 90: Latapy "passou" por Bino

Fotos gentilmente cedidas pelo Amigo do BI, Jorge Graça

Lucas Sebastião da Fonseca "Matateu"

Matateu, em foto da autoria de Amadeu Ferrari, datada de 1952. 
Separata patrocinada dos gelados "Olá"

A equipa do Belenenses que empatou (2-2) com o Real Madrid no «Estádio de Chamartín» em Maio de 1945

Serafim, Capela, Vasco, Gomes, Feliciano, Mário Sério e Mariano Amaro
Acácio Correia, Mário Coelho, Eloy, Artur Quaresma, Armando, José Pedro e Rafael Correia


Estádio Chamartín, Madrid, 15 de Maio de 1945

Daniela Inácio 17.ª nos 10 km/maratona aquática

A nadadora portuguesa Daniela Inácio, de 19 anos, terminou hoje na 17ª posição, entre 25 concorrentes, a prova feminina de 10 quilómetros em águas livres dos Jogos Olímpicos Pequim 2008.
Daniel Inácio, atleta do Belenenses e natural de Moscovo, cumpriu a distância em 2:00.59,0 horas, depois de ter sido a última nadadora a conseguir um lugar em Pequim.
A prova, que se realizou pela primeira vez nos Jogos Olímpicos, foi ganha pela grande favorita, a russa Larisa Ilchenko (19 anos), tricampeã mundial em título dos 10km e vencedora dos últimos cinco mundiais na distância de 5km.
Por seu lado, e depois de terem comandado quase toda a prova, as britânicas Keri-Anne Payne (medalha de prata) e Cassandra Patten (bronze) conquistaram os restantes lugares no pódio.


Foto e texto: Lusa/SOL Online

Moreira, Carlos Silva e Vicente em bonecos da bola de 1956

Tito, Matateu e Vitor Silva em cromos de 1957

Defender o Basquetebol é Respeitar a História Ímpar do Belenenses

Mário Saldanha, presidente da FPB, reagiu de imediato e com alguma ironia à decisão do Belenenses em extinguir a equipa de seniores, prejudicando assim a nova Liga portuguesa. «É uma situação muito desagradável. Isto é a futebolização total do Belenenses. Espero que, agora, consigam ser campeões nacionais de futebol. É incrível como se mancha a história de uma modalidade que existe desde 1934 no Belenenses, clube que venceu dois campeonatos nacionais da I Divisão e duas Taças de Portugal. É um dia triste»

Pedroto, o jogador que valeu 485 contos

A transferência em 1952, de Pedroto, do Belenenses para o F.C.Porto, que ao tempo fez correr rios de tinta, pode cotar-se como a mais dispendiosa na História do futebol nacional, até então: 150 contos para o jogador e 335 para o Belenenses.

O alentejano Caetano, aos 18 anos na equipa principal de “Os Belenenses”

“António José Figueira Caetano, nascido para a vida no dia 25 de Junho de 1948 na Mina de S. Domingos, e para o futebol no Clube Desportivo de Beja. Os seus dotes desportivos foram muito cedo reconhecidos pelo que não foi de estranhar a sua ida para um dos ditos grandes. No caso foi o Clube da Cruz de Cristo, “Os Belenenses”, que ganhou a corrida.
”In Livro “Glórias do Passado” gentilmente cedido pelo Amigo Ricardo Cataluna do Blog “O BOM GIGANTE”

O encontro entre “azues” e “vermelhos”, sendo fraco em técnica teve a caracterisá-lo enorme esbanjâmento de energias...


O Rugby do Belenenses foi capa, do número 1, da revista “Stadium” de 17 de Fevereiro de 1932. Além da capa, toda a página 4, assinada pelo Dr. Salazar Carreira, é dedicada ao Rugby.
Sobre os Belenenses escreve: “Os azues, inferiores em conhecimentos, defenderam-se heroicamente, e apenas concederam ao adversário dois ensaios, no declinar da partida, quando começavam acusando a fadiga do extenuante trabalho defensivo em que estavam empenhados.
Nos seus homens há ainda muita imperícia, sendo frequentes os casos em que jogadores colhiam a bola em condições favoráveis de despacho à linha e se deixavam blocar com ela, fugindo para o centro do terreno sem a menor noção preconcebida. Há, porém, muita energia e grande vontade no “quinze”, condições essenciais para o seu progresso."

Faleceu, Abdul Romane Nhassengo

Segundo notícias que estão a ser divulgadas, faleceu, ontem, o antigo jogador Abdul.Transferiu-se do Belenenses para o Beira-Mar (1965), num período (1962/68) pródigo em trapalhadas, de um certo desvario directivo que praticou actos de gestão erráticos, com são exemplos, entre outros, as saídas de Moreira (Beira-Mar), Estêvão (Braga), Yaúca (SLB), Fernando Peres (SCP), Nascimento (SLB), Matateu (Atlético C.P.) e José Pereira (Beira-Mar) e com a aquisição de jogadores de qualidade manifestamente inferior. R.I.P. Abdul

Belenenses: 3º no campeonato nacional de 1947/48


A equipa do Clube de Futebol “Os Belenenses” classificou-se em 3º lugar no campeonato nacional de futebol. Merecidamente. Clube de honrosas tradições, manteve-se durante largo tempo à frente do Torneio, e mesmo depois de ceder, nunca deixou de contar como equipa do melhor quilate – equipa que dignifica o futebol português


O conjunto da “CUF” do Barreiro dificultou a vitória do popular clube de Belém. Cedeu apenas na meia hora de prolongamento. Nesta fase, o guarda-redes cufista prepara-se para uma defesa