João Belo
João Belo, atleta multifacetado, foi Campeão de Portugal em futebol e Vice-campeão em atletismo (salto com vara), representando as cores belenenses.Foi João Belo que, enquanto árbitro de futebol em Moçambique, descobriu Matateu e o “enviou” para o Belenenses. Veja AQUI tudo o que publicámos sobre João Belo.
Alejandro Scopelli
Scopelli trava a marcha perante a blocagem do jovem guarda-redes sportinguista, Azevedo. Dom Alejandro, foi um dos maiores "jungleurs" do país das pampas e notabilizou-se quer como jogador de alto quilate quer como treinador de vastos e profundos conhecimentos. O Belenenses teve a Honra de o ter em ambas funções
Brasil de Pelé e Portugal de Vicente: A obra do tempo, vai reforçando o Mito e a Lenda...
No dia 19 de Junho de 1966, em Liverpool - Inglaterra...
Vicente, no seu estilo tímido e simples ("pezinhos de lã"), eficiente mas não isento de técnica, correu km “perseguindo” Pelé não deixando que este pusesse “pé em ramo verde”, de tal modo, que os jornalistas brasileiros o apelidaram de o “algoz”.
A imprensa desportiva brasileira, na sua melhor tradição de sobrevalorização das suas cores e deusificação dos seus atletas, deixou claro, para todo o sempre, que Vicente foi o carrasco e Pelé a vitima, “esquecendo”, entretanto, que este estava preso por arames desde da "batalha campal" que tinha sido o jogo do Brasil contra a Bulgária.
Resumos cinematográficos (...de origem brasileira), do jogo Brasil – Portugal, a contar para a fase final do Campeonato do Mundo de 1966, mostram, de uma forma continuada, Vicente a fazer cortes a “rasar”.
Porém, numa análise desprovida de paixão, verificasse que as “entradas” eram dentro da legalidade mas nem por isso, as imagens deixam de criar a ideia (errada) de um massacre às pernas do Mítico Craque.
No entanto, admitimos que se na época existisse a amostragem de cartões, o nosso Vicente não se safaria de um amarelo.
A montagem é de tal modo, que dá inclusive a ideia que o “golpe” fatal foi perpetuado por Vicente quando na verdade o autor foi José Morais.
Ou por não achar importante ou até por lhe ser conveniente - sim, os Génios também gostam da vitimização... -, Pelé (que não era um exemplo de jogar limpo e, que entre outros "golpes", estava sempre pronto para a cotovelada), não só não desmentiu como nunca esclareceu de uma forma clara e inequívoca a “inocência” de Vicente.
Daí, saltamos facilmente para o âmbito da lenda: Vicente “secou” Pelé porque se fartou de dar pancada sob a complacência do árbitro ou Vicente "meteu" Pelé no "bolso"...
A coisa afinal foi bem mais prosaica: Pelé, nos cinco (5) jogos disputados anteriormente entre as selecções da lusofonia, nunca fez grandes exibições devido à competente marcação de Vicente.
No Mundial de 1966, com a eliminação à vista, o técnico brasileiro teve necessidade, por tudo o que ele representava, de alinhar com Pelé apesar deste estar debilitado fisicamente.
Vicente, como era seu timbre, não se amedrontou e disputou cada jogada com astúcia, vigor redobrado e acima de tudo a raça que era apanágio da "escola" Belenense, transmitindo o recado para o resto da equipa: deste trato eu!
Em suma: nem Pelé foi vitima nem Vicente foi carrasco, foram simplesmente, cada um na sua dimensão individual, dois extraordinários intérpretes do jogo mais belo criado, até hoje, pela humanidade: o Futebol.
Sporting - Belenenses do Campeonato de Lisboa de 1927
Esta fotografia mostra-nos o formidavel “shot” de Silva Marques “Zabala”, a que se referiu a imprensa. O “tiro” do avançado do Belenenses teve, má fortuna, indo roçar a trave, com desespero dos homens do “team” campeão de Portugal.
O PRIMEIRO “GOAL” DO SPORTING !
Instantaneo notavel de oportunidade, que honra o nosso serviço de reportagem fotografica.
Assis, olha para Cervantes, o marcador “leonino” que se vê, com Alfredo de Souza e Abrantes, com as mãos no ar, radiantes de contentamento. No chão, um pouco extenuado pelo seu formidavel esforço, Augusto Silva, cuja exibição neste encontro foi brilhantissima, das melhores que qualquer jogador no seu lugar tem feito em Portugal
O desafio entre os dois "Leaders" do campeonato de Lisboa de 1927
UM TIRO ! Assis encaixa dificilmente um belo tiro dos “leões”
ANTES DO JOGO... Rosmaninho, o arbitro do encontro fala aos jogadores das duas equipes prometendo-lhes rigor...
ANTES DO JOGO... Rosmaninho, o arbitro do encontro fala aos jogadores das duas equipes prometendo-lhes rigor...
NA AGUA E NA LAMA...
O jogo de domingo, 20 de Novembro de 1927, fez-se na agua e na lama, tornando mais violento o esforço dos jogadores
A POLICIA! Rosmaninho, mostra, afinal, o seu rigor, mandando pôr fora do campo...um espectador !
A BOLA ? A bola foi-se. Procura-a Assis, procura-a Alfredo de Souza...Mas inutilmente. Ela já seguira outro rumo...
Pois apezar do frio e por vezes da chuva, o publico acorreu em grande numero ao campo do Sporting, enchendo-o quasi por completo. Houve interesse, houve vibração, houve entusiasmo !
A luta apaixonou-o, fazendo reviver no Campo Grande aquelas tardes de football, que hoje se recordam com certa pena...
E com a "enchente" de domingo passado fica a prova de que o publico não se afasta do football, mas apenas assiste aqueles que realmente lhe oferecem interesse.
Os dois instantaneos mostram dois aspectos da assistencia das bancadas, no intervalo do encontro entre os dois "leaders": Belenenses e Sporting.
"ECO DOS SPORTS" de 27 de Novembro de 1927
Sou do Belenenses. Costumo dizer: no melhor pano cai a nódoa
"Sou do Belenenses. Costumo dizer: no melhor pano cai a nódoa" Baptista-Bastos, Diário Popular 21.04.1984
“[...] Sou um senhor português grisalho, pesado, às vezes taciturno, outras esfuziante. E sou do Belenenses, que dispõe dos mesmos atributos ou acessórios. Ser do Belenenses (desculpem a presunção) é habitar um território de afectividades electivas: como pertencer a uma nação permanentemente movida pela esperança e percorrida pelo sopro do sonho. [...]” Baptista-Bastos, Maio de 1993
O Campo do Pau de Fio: «As balisas levamos nós...»
O lendário “Campo do Pau de Fio” - e a primeira sede social do Clube - ambos situados na Rua Vieira Portuense, são parte intrínseca do património mais importante do Clube de Futebol “Os Belenenses”: a memória.
Sambinha, fim (insólito) de um “reinado” de 14 anos
“Tudo o que pretendia do Belenenses seria terminar no Restelo como jogador” “Saio com mágoa, é certo, mas faço-o de cabeça erguida e pela porta grande, com o orgulho de ter deixado em Belém e no Clube do meu coração a “marca-Sambinha”, feita de entrega e brio profissional”
[...] Antes da Ordem dos Trabalhos a Assembleia tratou, todavia, de vários assuntos de interesse para o Clube.
O primeiro de entre todos seria a já anunciada saída de Sambinha, jogador que serviu o Belenenses durante catorze anos.
Quem levantou a questão foi Carmo Montes, que se não esqueceu de referir que no tempo da II Divisão o jogador, para renovar o contrato, reclamou condições tão modestas que seria a própria Direcção, por seu alvedrio, a pagar-lhe mais do que aquilo que era por ele pedido.
E remataria concluindo: - Com a saida perde-se um bom pedaço do Belenenses. Por este andar acabaremos por chegar ao mercenarismo total ! [...]“A Bola” de 5 de Julho de 1986
Mauro Soares
Mário Mauro Soares Cabral, Nasceu em Vitória (ES) Brasil, a 16 de Novembro de 1968.
Chegou ao Belenenses na época 1992/93, proveniente do Ferroviária (ES), e rescindiu o contrato, a meio da época de 1995/96, evocando salários em atraso, transferindo-se de imediato para o Sporting, onde teve actuações pífias longe do fulgor e empenho que tinha demonstrado ao serviço do Belém
Francisco Pires
Pires transferiu-se do Serpa para o Belenenses por indicação e influência de Serafim das Neves. O primeiro desafio em que Francisco Pires alinhou pelo Belenenses foi disputado contra o Casa Pia Atlético Clube. Foi um jogo particular em que o Belenenses venceu por 5-1. Pires alinhou a médio.
Foto enviada pelo amigo do BI, Jorge Graça
António Feliciano
Raúl Figueiredo
Serafim das Neves
- 17º jogador Internacional “A” do Clube de Futebol “Os Belenenses”.
- 18 Internacionalizações enquanto jogador do Belenenses.
- Total de Internacionalizações: 18
- Estreia a 11 de Março de 1945 contra a Selecção da Espanha (2-2).
- Posição: Defesa e Médio
- Golos marcados: Nenhum
- Serafim das Neves, é o 5º jogador da história do Belenenses, com mais Internacionalizações
Manuel Sousa Rodrigues
- 35º jogador Internacional “A” do Clube de Futebol “Os Belenenses”
- 3 Internacionalizações enquanto jogador do Belenenses
- Total de Internacionalizações: 3
- Estreia a 12 de Novembro de 1967 contra a Selecção da Noruega (2-1)
- Posição: Defesa - Golos marcados: Nenhum
Belenenses ! 16º aniversário do popular Clube de Lisboa
23 de Setembro de 1935 - Severo Tiago e João da Silva Marques
A data do aniversário do Belenenses – o popular clube lisboeta – foi comemorada com um grande festival desportivo. Houve um parada atlética em que tomaram parte muitas dezenas de desportistas: homens, senhoras e crianças. Apresentaram-se na sua máxima força as secções de Ciclismo, Basket, Football, Atletismo, Rugby e outras modalidades
Vitor dos Santos Silva
João de Sousa Rosendo
João de Sousa Rosendo, jogador “Made in Belém”, foi durante muitas épocas o defesa direito titular da equipa de honra do Belenenses. Rosendo, fez parte da equipa vencedora da Taça de Portugal de 1960.Foto (autografada) enviada pelo amigo do BI, Jorge Graça.
Da Morte Anunciada... uma pergunta se impõe: qual será a próxima modalidade a morrer ? ...ou morrerá o Belenenses, enquanto grande Clube Ecléctico ?
Crise financeira leva ao final imediato da equipa sénior «Foi a atitude mais racional», admite o agora ex-treinador Artur Cruz
O Belenenses, um dos históricos do basquetebol português — campeão nacional (em 1938/39 e 1944/45) e vencedor de duas Taças de Portugal (em 1944/45 e 1958/59) —, fechou portas!
A decisão foi ontem tornada pública e justificada pela «gravidade da situação financeira» do clube.
Num comunicado de dois pontos, lê-se que a comissão de gestão suspende de imediato a equipa sénior — a formação vai continuar — e agradece a dirigentes, técnicos e atletas o esforço dispendido ao longo dos anos.Perante o cenário de crise, a comissão que actualmente gere o clube procurou encontrar soluções que viabilizassem a continuidade da equipa sénior. Porém, nas reuniões que efectuou com a secção de basquetebol, foi decidido que o melhor seria mesmo optar pela via mais drástica: a suspensão imediata da equipa.Isso mesmo confirmou o treinador, Artur Cruz: «Estava a par da situação, não fui apanhado de surpresa. É natural que esteja triste, mas ao mesmo tempo racionalmente foi a atitude mais digna e lógica», começou por afirmar o desde ontem técnico no desemprego. Ressalvando que a comissão de gestão do clube teve «sempre um comportanto exemplar», Artur Cruz explicou os cenários traçados: «Face às dificuldades económicas, uma das soluções passaria pela dispensa dos norte-americanos, o que enfraqueceria o plantel.
E sem garantias de competitividade não faria qualquer sentido continuar a jogar. Participar numa Liga Profissional obriga a que se jogue para ganhar. E sem os norte-americanos era algo que não conseguiríamos fazer. Foi a melhor solução para um clube digno como o Belenenses. Para que conste esta decisão não foi tomada de forma leviana», finalizou Cruz.
Sobre o seu futuro, admite que todas as hipóteses sejam possíveis, até... tornar a jogar: «Penso que qualquer jogador continuará a jogar. Eu, nos tempos mais próximos, vou parar para pensar, embora admita que todos os cenários sejam possíveis, até voltar a jogar, por mais remoto que seja. O bichinho ficou e mesmo tendo 37 anos penso ter valor para jogar.»
Texto e foto de "A BOLA" de hoje, 25 de Outubro de 2008
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