Três guarda redes da década de 40/50
Futsal - Play-off: Belenenses vence Benfica e fica a uma vitória do título de Campeão Nacional
O Belenenses recebeu e venceu o Benfica por 3-2, no jogo três do ‘play-off’ final do Campeonato Nacional de futsal disputado esta tarde no Restelo.
Azuis ficam a uma vitória do título, encarnados obrigados a vencer os dois próximos jogos.
O Benfica ganhou vantagem com um golo de Pedro Costa logo aos dois minutos, mas viu a equipa da casa restabelecer a igualdade por Pedro Cary, aos 16 minutos.
Empolgados com o empate e com o apoio do público, os pupilos de Alípio Matos – a cumprir suspensão de 15 dias, e por isso impedido de orientar a equipa no banco nos jogos deste fim-de-semana – precisaram apenas de dois minutos para dar a volta ao resultado, com um golo de Miguel Almeida.
Dois minutos volvidos, os azuis aumentaram a vantagem por Paulinho, fixando o resultado ao intervalo em 3-1.
Na etapa complementar, o Benfica correu atrás do prejuízo mas não foi além de um golo, apontado por Pedro Costa aos 38 minutos.
Marcelinho foi expulso no lance imediato e deixou o Belenenses reduzido a quatro elementos na parte final do encontro - marcada pelo nervosismo dos jogadores e algumas trocas de empurrões -, desvantagem que não impediu a equipa da casa de segurar o importante triunfo.
Belenenses e Benfica voltam a defrontar-se este domingo no Restelo, a partir das 18 horas. A vitória garante o título à equipa da Cruz de Cristo, ao passo que os encarnados têm de vencer e levar a decisão para o quinto jogo, a disputar terça-feira, na Luz.
Notícia de "A BOLA Online"
Azuis ficam a uma vitória do título, encarnados obrigados a vencer os dois próximos jogos.
O Benfica ganhou vantagem com um golo de Pedro Costa logo aos dois minutos, mas viu a equipa da casa restabelecer a igualdade por Pedro Cary, aos 16 minutos.
Empolgados com o empate e com o apoio do público, os pupilos de Alípio Matos – a cumprir suspensão de 15 dias, e por isso impedido de orientar a equipa no banco nos jogos deste fim-de-semana – precisaram apenas de dois minutos para dar a volta ao resultado, com um golo de Miguel Almeida.
Dois minutos volvidos, os azuis aumentaram a vantagem por Paulinho, fixando o resultado ao intervalo em 3-1.
Na etapa complementar, o Benfica correu atrás do prejuízo mas não foi além de um golo, apontado por Pedro Costa aos 38 minutos.
Marcelinho foi expulso no lance imediato e deixou o Belenenses reduzido a quatro elementos na parte final do encontro - marcada pelo nervosismo dos jogadores e algumas trocas de empurrões -, desvantagem que não impediu a equipa da casa de segurar o importante triunfo.
Belenenses e Benfica voltam a defrontar-se este domingo no Restelo, a partir das 18 horas. A vitória garante o título à equipa da Cruz de Cristo, ao passo que os encarnados têm de vencer e levar a decisão para o quinto jogo, a disputar terça-feira, na Luz.
Notícia de "A BOLA Online"
José Carvalho Sério
«Nascido e baptizado na freguesia de Belém - nascido no dia 5 de Março de 1922 - José Carvalho Sério é também no futebol um produto cem por cento belenense.
Desde miúdo que revelava propensão para o difícil lugar de guarda-redes e, em 1938, começou a jogar na equipa de juniores do Clube de Futebol "Os Belenenses".
Duas épocas se manteve nessa categoria e, em 1940-41 representava ainda os "azuis".
Mas em 1942-43 e 1943-44 aparece-nos a defender as redes do Paço de Arcos, não tardando a regressar ao seu clube de origem. Em 1944-45, estava novamente nos Belenenses, onde se tem conservado até ao presente.
A sua alta estatura e atenção constante favorecem-no para o desempenho do seu posto e atributos de outra ordem, como a modéstia e o espírito de disciplina, criaram-lhe justo prestigio de jogador correcto.
Em catorze anos de actividade, não regista um único castigo do seu clube ou entidades que dirigem o nosso futebol.
Nas últimas épocas, sem dúvida, Sério tem sido o nosso guarda-redes de forma mais regular, mas a recordação da sua desafortunada estreia internacional tem-no prejudicado no capítulo de selecções.
Em Março de 1948, foi seleccionado para o Portugal-Espanha que se seguiu à nossa vitória de 4-1, disputando-se o jogo em Madrid.
Sério sentiu por demais o ambiente, turvando-se-lhe a vista de tal modo que ele próprio pediu para ser substituído.
No entanto, continuou a ser o esteio da sua equipa em muitos jogos e, nesta época, Os Belenenses devem-lhe muitos dos seus êxitos registados no Nacional.
No ano passado, em Maio, jogou pela selecção B contra a França B, no Estádio, e creditou-se então de magnifico trabalho.
Ficámos a dever a nossa vitória a Águas, que marcou três bolas, e a Sério, que evitou mais de três com toda a aparência de indefensáveis.» Carlos Pinhão
José Maria de Carvalho Pedroto
"Em 1928 - ano em que o futebol português se encheu de glória nos jogos olímpicos de Amesterdão - nascia em Lamego: José Maria de Carvalho Pedroto.
Foi para o Porto com 7 anos de idade, mas já com o vicio do futebol metido no corpo.
Muito miúdo ainda aparecia pelo campo da Constituição para assistir aos treinos dos ases.
Nasceu aí a sua admiração especial pelo famoso Pinga, tipo de jogador que viria a copiar, sem deixar mal o inspirador.
O austríaco Akas Tezier, que treinava então o F.C. do Porto, reparou no miúdo, achou-lhe graça e dava-lhe a bola. O "mal" ganhou raízes.
Entretanto, Pedroto passou a frequentar o liceu e jogava nos intervalos das aulas. Aos 16 anos, treinou no campo do Leixões, quiseram logo incluí-lo nos juniores, mas, teve de esperar pela idade.
Fez então duas épocas nos juniores, mas, com 18 anos, estava já na primeira categoria do Leixões, onde permaneceu durante três épocas. João Guia foi o seu primeiro treinador.
A vida militar levou-o para Tavira, pois o seu 5º ano liceal permitiu-lhe frequentar o curso de milicianos. Foi uma "sorte grande" para o Lusitano de Vila Real de Santo António, que estava então na 1ª divisão. Vimos Pedroto jogar, a interior direito, na 1ª jornada do Nacional de 1949-50 e escrevemos então num jornal da tarde:
- Pedroto (ex-Leixões) deve ter sido uma excelente aquisição. Notámos-lhe bom sentido de jogo e ligeireza.
Depressa ganhou popularidade no Algarve e renome em toda a parte, de tal modo que foi disputadíssimo quando saiu do Lusitano.
Belenenses, Sporting e F.C. do Porto encarniçaram-se ao desafio e acabaram os "azuis" por levar a melhor. Agora, não havia dúvidas sobre a excelência.
Está há duas épocas nos Belenenses, onde tem feito, como se esperava, brilhante carreira.
No ano passado, esteve a um passo da selecção nacional e tudo leva a crer que lá chegará...
Repare-se: quando estava no Leixões, foi seleccionado para o Porto-Aveiro; no Lusitano, foi escolhido para o Algarve-Andaluzia; agora, depois de representar uma cidade e uma província, só lhe falta representar o país.
Na época passada, como dissemos, esteve quase...Fez brilhante temporada no lugar de médio direito e seguiu como suplente de Canário com a equipa nacional que participou no Festival Britânico.
Esperava-se que alinhasse contra o País de Gales ou contra a Inglaterra. Porém, não sucedeu assim...Mas Pedroto, jovem e inteligente, é daqueles que podem esperar sem pressas de maior. Tem o futuro nas mãos." Carlos Pinhão
Foi para o Porto com 7 anos de idade, mas já com o vicio do futebol metido no corpo.
Muito miúdo ainda aparecia pelo campo da Constituição para assistir aos treinos dos ases.
Nasceu aí a sua admiração especial pelo famoso Pinga, tipo de jogador que viria a copiar, sem deixar mal o inspirador.
O austríaco Akas Tezier, que treinava então o F.C. do Porto, reparou no miúdo, achou-lhe graça e dava-lhe a bola. O "mal" ganhou raízes.
Entretanto, Pedroto passou a frequentar o liceu e jogava nos intervalos das aulas. Aos 16 anos, treinou no campo do Leixões, quiseram logo incluí-lo nos juniores, mas, teve de esperar pela idade.
Fez então duas épocas nos juniores, mas, com 18 anos, estava já na primeira categoria do Leixões, onde permaneceu durante três épocas. João Guia foi o seu primeiro treinador.
A vida militar levou-o para Tavira, pois o seu 5º ano liceal permitiu-lhe frequentar o curso de milicianos. Foi uma "sorte grande" para o Lusitano de Vila Real de Santo António, que estava então na 1ª divisão. Vimos Pedroto jogar, a interior direito, na 1ª jornada do Nacional de 1949-50 e escrevemos então num jornal da tarde:
- Pedroto (ex-Leixões) deve ter sido uma excelente aquisição. Notámos-lhe bom sentido de jogo e ligeireza.
Depressa ganhou popularidade no Algarve e renome em toda a parte, de tal modo que foi disputadíssimo quando saiu do Lusitano.
Belenenses, Sporting e F.C. do Porto encarniçaram-se ao desafio e acabaram os "azuis" por levar a melhor. Agora, não havia dúvidas sobre a excelência.
Está há duas épocas nos Belenenses, onde tem feito, como se esperava, brilhante carreira.
No ano passado, esteve a um passo da selecção nacional e tudo leva a crer que lá chegará...
Repare-se: quando estava no Leixões, foi seleccionado para o Porto-Aveiro; no Lusitano, foi escolhido para o Algarve-Andaluzia; agora, depois de representar uma cidade e uma província, só lhe falta representar o país.
Na época passada, como dissemos, esteve quase...Fez brilhante temporada no lugar de médio direito e seguiu como suplente de Canário com a equipa nacional que participou no Festival Britânico.
Esperava-se que alinhasse contra o País de Gales ou contra a Inglaterra. Porém, não sucedeu assim...Mas Pedroto, jovem e inteligente, é daqueles que podem esperar sem pressas de maior. Tem o futuro nas mãos." Carlos Pinhão
José Narciso «Reca», o "operário" da equipa do Belenenses
Trafaria, 04/07/1923 - Lisboa, 03/08/2015
"José Narciso Pereira é um produto belenense e foi há dez anos já que ele iniciou oficialmente a sua carreira de futebolista no popular clube da Cruz de Cristo. Precisamente, na época de 1942-43. Entretanto, em 1944, Narciso passou a representar o Trafaria, onde se manteve durante três épocas.
Para o seu regresso à equipa dos "azuis" não foi estranha a influência do antigo internacional belenense Rafael Correia, que tem o seu comércio na Trafaria. Na sua festa de despedida, ao abandonar o campo, Rafael conduziu Narciso ao lugar que deixava vago e que este, realmente, passou a preencher sem deixar mal colocado o seu antecessor e introdutor.
Narciso, agora, faz a sexta época consecutiva na primeira categoria dos Belenenses, aparte um ou outro período em que baixou à "reserva". Normalmente extremo-esquerdo, tem jogado também a extremo-direito e a avançado-centro e, ultimamente, por via do processo táctico da sua equipa, tem desempenhado na equipa uma missão específica, que se assemelha à do interior pois actua quase sempre recuado, em beneficio do rematador Matateu. Essa papel quadra-se bem com o temperamento buliçoso de Narciso, que não é homem para esperar pelo jogo e, se lhe dessem azo, percorria todo o campo. Narciso, é um jogador alegre, vivo, mexido, e o treinador Fernando Vaz tem procurado acertadamente tirar partido dessas características, atribuindo-lhe uma acção de "sacrifício" a que se devota com entusiasmo.
Narciso é, essencialmente, um jogador de clube, o chamado "operário" de uma equipa e, não sendo já positivamente um jovem, pois ronda os trinta anos, continua a dar provas da extraordinária vitalidade que tem sido a sua principal característica." Carlos Pinhão
- post actualizado em 06/05/2016
Manuel Jorge da Costa e Silva
"Manuel Jorge da Costa e Silva constitui mais um sugestivo exemplo de como os clubes poderiam bastar-se a si próprios quanto possível, trabalhando a fundo as suas escolas de jogadores.
O novo interior-direito do Clube Futebol "Os Belenenses" é um produto cem por cento da casa e é até bem curiosa a história da sua iniciação futebolística.
Tinha catorze anos quando o clube o admitiu ao serviço nas Salésias, como auxiliar do guarda-do-campo.
Sempre que se lhe deparava uma folgazita, o garoto pegava numa das bolas e entretinha-se a pontapeá-la tempos infinitos.
Assim se foi exercitando sozinho e ganhou tal gosto pela bola que decidiu fazer-se também jogador.
No ano seguinte, fazia parte da escola de infantis que o treinador italiano Rino Martini orientou. Evidenciou qualidades que o levaram à equipa de juniores em 1950-51, quando atingiu a idade regulamentar.
Alcançou dezasseis golos durante o Campeonato Regional da categoria, afirmando-se como um dos melhores marcadores do torneio. Ao seu desenvolvimento físico aliavam-se os seus progressos de ordem técnica, resultantes do seu entusiasmo e da sua aplicação nos treinos.
Na época de 1951-52, Manuel Jorge passou a ser avançado-centro da "reserva", confirmando amplamente as esperanças que nele se depositavam.
Ainda nessa época, fez já alguns desafios particulares na primeira categoria.
Até que, no Nacional de 1952-53, gorada a experiência de Castela a interior, o treinador Fernando Vaz foi à reserva buscar Manuel Jorge e lançou-o como interior direito do grupo principal.
Apareceu logo na quarta jornada, no jogo em que o Belenenses foi ganhar a Braga, e fixou-se na categoria de honra, onde se tem creditado de uma média muito apreciável de exibições."
Carlos Pinhão⚽
Diamantino Pereira da Silva
"Sabe-se que Diamantino veio da Covilhã para o Belenenses, mas muita gente ignora que o rapaz é produto do futebol lisboeta. Irmão de Daniel Silva, o antigo "Cóbecas" que jogou no Sporting e depois no Sporting de Braga, Diamantino iniciou oficialmente a sua carreira, nos juniores do Grupo Desportivo Estoril Praia.
Na época seguinte, passou à reserva e chegou a efectuar alguns jogos na primeira categoria.
Veio depois o convite do Sporting Clube da Covilhã, onde Diamantino veio a distinguir-se grandemente, realizando uma série de excelentes exibições no lugar de médio direito.
Chegou a chamar as atenções dos seleccionadores e; uma vez, veio de longada até à capital para um treino, mas, como faltara um guarda-redes, puseram-no na baliza... e a grande oportunidade perdeu-se assim ingloriamente.
No começo desta época, apareceu no Belenenses, mas tardou a subir à primeira categoria, pois eram muitos concorrentes:
- Castela, Amorim, Rebelo... A doença deste último e a quebra de Amorim abriram-lhe, por fim, as portas da primeira categoria, onde tem realizado uma média muito apreciável de exibições.
De tal modo ganhou a efectividade, que, tendo Amorim voltado à melhor forma, o treinador Fernando Vaz manteve-o na equipa, repetindo a experiência inicial de colocar Castela a interior. " Carlos Pinhão
O belenense Mário Rui, possui uma boa preparação atlética, pois praticou Atletismo, revelando-se bom "sprinter" e saltador
"Curioso o caso de Mário Rui. Teve um começo fulgurante, afirmando-se como real promessa.
Num ápice apareceu em primeiro plano mas, também de um momento para o outro, a sua estrela empalideceu e generalizou-se a ideia de que Mário Rui era um caso arrumado.
Assim não pensou, porém, o Clube de Futebol "Os Belenenses", que em boa hora o foi buscar ao Grupo Desportivo da Casa dos Pescadores da Costa da Caparica para o integrar na sua primeira categoria.
Comecemos, porém, pelo princípio da sua carreira. Mário Rui Sousa e Silva estreou-se nos juniores do Sport Lisboa e Benfica na época de 1940-41 e nessa categoria jogou também em 1941-42 e 1942-43, sempre no lugar de avançado-centro.
Na temporada seguinte, conheceu rápida ascensão pelas categorias secundárias até chegar ao grupo principal, onde se manteve em 1944-45, então já no lugar de extremo-direito.
Depois, o serviço militar e outras razões particulares impediram-no de prestar ao seu clube um serviço tão regular.
Não deixou o Benfica, mas sofreu baixa de posto, passando a jogar quase sempre nas "reservas" e raramente na primeira categoria.
Enganaram-se, no entanto, os que julgaram ter-se enganado acerca das probabilidades de Mário Rui, incluindo aqueles que viram desfeitas as suas últimas dúvidas a esse respeito quando o souberam transferido para um clube de discreta projecção.
No Benfica, Mário Rui, foi campeão regional de juniores e, em 1944-45, teve colaboração preciosa no triunfo obtido no Campeonato Nacional.
Bem andaram "Os Belenenses", como dissemos, em ir buscar Mário Rui ao Grupo dos Pescadores da Caparica.
O ex-benfiquista, que possui uma boa preparação atlética - pois praticou Atletismo, revelando-se bom "sprinter" e saltador - para lavar e durar, como tem demonstrado.
Jogou toda a época passada na primeira categoria dos Belenenses, com aproveitamento notável, e tem contribuído este ano para alguns dos principais êxitos da sua equipa no torneio em curso, onde a turma de Belém tem desempenhado papel brilhante." Carlos Pinhão
José Maria Pellejero
«José Maria Pellejero é natural de Buenos Aires onde nasceu em 16 de Agosto de 1930 (Faleceu a 13/02/1999).
Depois de ter representado os Estudiantes de La Plata, veio para Portugal, e o seu primeiro clube foi o Torriense, pelo qual jogou em 1954-55. Ajudou o clube torresão a subir à 1ª divisão, mas mudou de rumo. Transferiu-se para o Belenenses em 1955-56, onde tem jogado principalmente a médio, lugar em que tem dado maior rendimento do que avançado, como no Torriense.»
Alberto da Silva «Tito»
«Alberto da Silva é o verdadeiro nome de Tito, extremo-esquerdo do Clube da Cruz de Cristo. É mais um produto "made in Belenenses" pois começou a sua carreira nos infantis deste clube.
Após alguns jogos nos juniores foi emprestado ao Trafaria durante três épocas e Casa dos Pescadores da Costa da Caparica, uma época.
Voltou ao Belenenses na época 1954-55 e não teve dificuldade em se fixar na 1ª categoria, onde tem feito bom lugar.»
Ricardo Perez
"Ricardo Perez é argentino. Nasceu em La Plata (Buenos Aires), em 25 de Agosto de 1930. Até ingressar no Belenenses, na época 1953-54, Perez representou o Estudiantes de La Plata, desde os doze anos até aos vinte e três.
Ricardo Perez é o protótipo do profissional brioso, que ama a camisola que enverga. Quer a interior ou a avançado-centro, tem-se notabilizado por ser um construtor de jogo e um marcador de espectaculares golos, que deixam a marca de subtileza do seu autor. "
Francisco de Sousa André Júnior
Francisco de Sousa André Jorge, nasceu em Faro, em 10 de Novembro de 1932.
O seu primeiro clube foi o Sporting Farense, em 1950. Mas logo em 1951-52 ingressou no Belenenses, onde rapidamente se notabilizou.
Em 1953-54 transferiu-se para a Académica, voltando ao Belenenses em 1955.
Avançado-centro que alia o sentido de desmarcação ao poder de remate, André é um dos ídolos de Belém.
Revelou-se no campo internacional no Torneio Militar de Bruxelas, mas figurou já na selecção B, contra o Sarre.
Lucas Sebastião da Fonseca "MATATEU"
"Lucas Sebastião da Fonseca é o nome verdadeiro de Matateu - terror dos guarda-redes.
Nasceu em Lourenço Marques em 26 de Julho de 1927, e foi no 1º de Maio da capital moçambicana que começou a dar que falar.
Só em 1951-52 (já com 24 anos) é que ingressou no Belenenses, creditando-se rapidamente como rematador emérito.
Matateu é, aliás, geralmente considerado o melhor rematador português de todos os tempos, pois a percentagem de golos marcados é invulgar. Foi internacional 14 vezes."
Nasceu em Lourenço Marques em 26 de Julho de 1927, e foi no 1º de Maio da capital moçambicana que começou a dar que falar.
Só em 1951-52 (já com 24 anos) é que ingressou no Belenenses, creditando-se rapidamente como rematador emérito.
Matateu é, aliás, geralmente considerado o melhor rematador português de todos os tempos, pois a percentagem de golos marcados é invulgar. Foi internacional 14 vezes."
Miguel Andrés DI PACE Vnotto
"Miguel Andrés Di Pace Vnotto é o nome de um dos mais categorizados jogadores estrangeiros que actuam em equipas portuguesas. Nasceu em Buenos Aires (Argentina) em 31 de Agosto de 1926.
Representou já os seguintes clubes: Racing de Buenos Aires, Huracau, Universidade do Chile e Belenenses, este desde 1952-53.
Malabarista da bola, como poucos, alinha a interior ou extremo e a médio, alardeando um poder de finta que por vezes o leva a exceder-se no individualismo. Se fosse português é quase certo que já seria internacional...."
Campeões Nacionais de Andebol Juniores Sub-21, época 2008-09
O C.F. "Os Belenenses" sagrou-se hoje Campeão Nacional de Andebol sub-21.
Eis os Campeões: 1. Henrique Carlota, 2. Pedro Florêncio, 5. Bruno Sobreira, 7. David Santos, 8. Rui Barreto, 9. Carlos Siqueira, 12. André Vilhena, 13. Pedro Barrão, 14. António Areia, 15. Elledy Semedo, 17. Henrique Melo, 18. Pedro Delgado, 20. Alexandre Pereira e 23. Tiago Ferreira.
Comissão Técnica: Nuno Soares, José Rei, António Florêncio e Sandra Contente.
Vicente Lucas
"Vicente Lucas é natural de Munhuana (Lourenço Marques), onde nasceu em 24 de Setembro de 1935. Jogava no 1º de Maio de Lourenço Marques, quando o seu irmão Matateu o mandou chamar.
Vicente não lhe custou muito a triunfar. A principio julgava-se que ele era um interior como o irmão. Riera, o treinador chileno do Belenenses descobriu que o lugar do jovem moçambicano era o de médio. E neste posto, Vicente foi já internacional "B" contra o Sarre e Luxemburgo e internacional militar - e certamente não demorará muito a Selecção-A...."
Raul António Leandro de Figueiredo
«Raul António Leandro de Figueiredo, é natural de Olhão, onde nasceu em 10 de Março de 1930.
Filho de um grande jogador, Raul Figueiredo, o "Tamanqueiro" que brilhou no Olhanense e no Benfica e que fez parte da célebre linha de médios dos Jogos Olímpicos de 1928.
O jovem Figueiredo preferiu o Belenenses para seu clube. Júnior em 1947-48, subiu à primeira categoria quando começou o eclipse de Feliciano, que foi um dos mais categorizados "stoppers" da Europa.
Figueiredo, ainda não foi internacional mas participou na selecção de Lisboa contra Madrid, em 1955.»
Carlos Francisco Santos da Silva
"Carlos Francisco Santos da Silva, nasceu em Lisboa, em 9 de Abril de 1934. Homem de uma só camisola, Carlos Silva jogou nos infantis do Belenenses em 1950-51, nos juniores na época seguinte, subindo à 1ª categoria em 1954. Não sendo um jogador brilhante é dos mais úteis dentro da equipa de Belém, pois joga indiferentemente a defesa, médio ou avançado. É o que se chama "pau para toda a obra" e neste campeonato de 1955-56 alinhou em cinco lugares diferentes."
Raul Francisco Santos Moreira
Moreira, nasceu na Rebelva, São Domingos de Rana (Carcavelos), em 2 de Março de 1934.
⚽ O seu primeiro clube foi o «Grupo Sportivo Carcavelos», em 1951-52, ainda júnior.
Em 1953-54 ingressou nos aspirantes do Belenenses, subindo à primeira categoria na época seguinte, fazendo alguns jogos a médio.
Na época actual, de 1955-56, coube-lhe a ingrata missão de substituir o grande Serafim das Neves, a defesa esquerdo.
Ainda esta época, estreou-se como internacional militar, o que prova a categoria do jovem futebolista das Salésias.»
Francisco Torrão Pires
"Francisco Torrão Pires, nasceu em Serpa, em 8 de Março de 1931.
Os seus primeiros pontapés foram dados no clube da sua terra, mas foi no Belenenses que Pires se guindou a bom plano do futebol português, a ponto de merecer ser seleccionado para a equipa de Lisboa que em Dezembro de 1955 defrontou a selecção de Madrid, na capital espanhola.
Pires ingressou no Belenenses em 1952-53, jogando primeiramente a médio, mas acabando por se fixar a defesa direito, lugar em que tem poucos rivais à altura."
José Pereira, "O Pássaro Azul"
"José Pereira, nasceu em Torres Vedras, em 15 de Setembro de 1931.
Júnior do Belenenses em 1949-50, foi emprestado ao Grupo Desportivo dos Pescadores da Costa da Caparica, durante a época de 1951-52.
Voltou ao Belenenses, e em boa hora, pois coube-lhe substituir o internacional Sério, nas balizas do grande clube da Cruz de Cristo.
Guarda-redes de bons reflexos e arrojado, José Pereira foi já internacional pela Selecção-B contra o Sarre e suplente à Selecção-A várias vezes, o que atesta a sua categoria."
Texto relativo ao final do Campeonato Nacional da época 1955/56, no qual o Clube se classificou em 3º lugar.
Júnior do Belenenses em 1949-50, foi emprestado ao Grupo Desportivo dos Pescadores da Costa da Caparica, durante a época de 1951-52.
Voltou ao Belenenses, e em boa hora, pois coube-lhe substituir o internacional Sério, nas balizas do grande clube da Cruz de Cristo.
Guarda-redes de bons reflexos e arrojado, José Pereira foi já internacional pela Selecção-B contra o Sarre e suplente à Selecção-A várias vezes, o que atesta a sua categoria."
Texto relativo ao final do Campeonato Nacional da época 1955/56, no qual o Clube se classificou em 3º lugar.
Artur Jorge Braga de Melo Teixeira
- Época 1975/76: 28 jogos e 7 golos
- Época 1976/77: 19 jogos e 6 golos
- Época 1977/78: 4 jogos e 1 golo marcado (encerrou a carreira logo após o início do campeonato de modo a frequentar um curso na Universidade de Leipzig, na antiga R.D.A.)
- O Belenenses foi o 1º Clube treinado por A. Jorge
Elizeu Godoy
Elizeu António Vinagre Ferreira Godoy
Santos (SP) Brasil, 17/10/1945
Posição: médio-atacante
Plantel 1973/74 e 1974/75
YAÚCA
António Fernandes “YAÚCA”
32º jogador Internacional “A” do Clube de Futebol “Os Belenenses” .
9 Internacionalizações enquanto jogador do Belenenses.
Total de Internacionalizações: 10
Estreia a 11 de Novembro de 1959 contra a Selecção da França (3-5).
Posição: Avançado
Golos marcados: 4
Yaúca é o 11º jogador da história do Belenenses com mais Internacionalizações.
A nossa preparação para Toulouse
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