O duplo erro de Raúl Figueiredo contra o Porto: não deixou Matateu marcar e... falhou o penalty

1956
O F. C. Porto estugou o passo a caminho do título, ao bater o Belenenses, no Estádio Nacional, mercê de um golo de Hernâni, na cobrança magistral de livre a castigar carga de José Pereira sobre Jaburu... a soco.
Mas, antes disso, os lisboetas desperdiçaram uma grande penalidade, por Figueiredo.
Espantado ficou Matateu: «Habitualmente, sou eu quem marca as grandes penalidades, mas desta vez o capitão de equipa não me designou. Ele é quem manda e eu nada mais tenho do que obedecer. O Pinho teve sorte na defesa, mas não há dúvida de que ele foi o grande homem do F. C. Porto.»
Na tribuna de honra do Jamor esteve Kubitschek de Oliveira, presidente do Brasil. E a seu lado, Américo Tomás, que de lá saiu de sorriso amarelo.
In História de 50 anos do desporto português. Edição “A BOLA”

Djalma e Camolas


Djalma Nascimento de Freitas e José Carlos da Silva Camolas 
foram jogadores do Belenenses nas épocas de 1969/70 e 1970/71

O Pepe do Belém faleceu há 82 anos

O funeral do popular futebolista «Pepe» 
Revestiu o aspecto duma grande manifestação de sentimento o funeral do desditoso desportista «Pepe», cuja actividade de jogador de football é bem conhecida

As capas dos números 84 e 90 da revista «Notícias Ilustrado» 

Estreia de dois Internacionais Belenenses na vitória de Portugal contra a Espanha, em 1981





António Manuel da Costa NOGUEIRA: 45º jogador Internacional “A” do Clube de Futebol “Os Belenenses” (Ex aequo com Amílcar). 1 Internacionalização enquanto jogador do Belenenses -Total de Internacionalizações: 1 - Estreia a 20 de Junho de 1981 contra a Selecção da Espanha (2-0). Posição: Médio - Golos marcados: 1 
AMÍLCAR Lopes Fonseca: 46º jogador Internacional “A” do Clube de Futebol “Os Belenenses” (45º, Ex aequo com Nogueira). 1 Internacionalização enquanto jogador do Belenenses. Total de Internacionalizações: 1 - Estreia a 20 de Junho de 1981 contra a Selecção da Espanha (2-0). Posição: Defesa

Plantel do C.F. «Os Belenenses» da época de 1993/94

⛹Diamantino Figueiredo, Jó, Darci, Cleisson, Pedro Pereira (ex-júnior), Vítor Manuel, Mauro Airez, Chico Fonseca, Emerson, Mauro Soares, Adalberto e Pedro Espinha.
⛹?, ?, João Silva (massagista), Taira, Tito, Nito, ?, Abel Braga (treinador principal), Joaquim Murça, ?, Luís Gustavo, José Rui, Dr. Rui Miller, ?, ?.
⛹Botelho, Guto, Gonçalves, Carlos Janela (Departamento de Futebol), ?, ?, Toninho Cruz, João Manuel Pinto, Teixeira e Pinho.
➤Fizeram também parte do plantel os seguintes jogadores que não estão na foto; Paulo Sérgio, Vítor Vieira, Montalegre, Edenilson, Embé, Bruno Silva, Anastácio, Honi Serge e Paulo Gomes.

Plantel do C.F. «Os Belenenses» da época de 1985/86

Luís Norton de Matos, Artur Fonte, Joaquim Murça, Fernando Justino, Jorge Martins, António Amaral, Hélder das Mercês, Raúl «Sambinha» e Luís Sobrinho. 
Joel Almeida, Ademar Marques, Jorge Silva, José António, Jimmy Melia (treinador), «Djão», Jaime das Mercês e Vanio Kostov.

Equipa do C.F. Os Belenenses da época de 1986/87

Sobrinho, Jorge Martins, José António, Alberto, Jorge Silva e Mapuata
Teixeira, Artur Fonte, Mladenov, Jaime e Galo

Plantel do C.F. «Os Belenenses» da época de 1998/99

⛹ Luís Ferreira, Rui Gregório, Gerson, João Paulo Brito, Carrasqueira, Marco Aurélio, Ricardo Aires, «Neca», Matute, Brandão e Marco Botelho.
⛹ ?, Dr. Rui Miller, Zé Maria (roupeiro) Lito Vidigal, Renato, «Zito», Manuel Cajuda (treinador principal), ?, Joaquim Murça (treinador adjunto), Beto, «Tuck», Paulo Dias, João Almeida (roupeiro), ?, ?. 
⛹ Cabral, Pedro Estrela, Filgueira, Franklin, «Jojó», Sérgio Lavos, Baltasar e «Quim» Ferraz.

Equipa de Honra do Club de Foot-Ball «Os Belenenses» Campeã de Portugal da época de 1926-27

Francisco Assis, Augusto Silva, Joaquim Almeida, José Luiz, José Manuel Soares «Pepe», Fernando António,  Alfredo Ramos, César de Matos, Silva Marques, Júlio Marques e Eduardo Azevedo

Equipa de Honra do Club de Foot-Ball «Os Belenenses» Vice-Campeã de Portugal da época de 1925/26

⛹Fernando António, Silva Marques, Joaquim de Almeida, Eduardo Azevedo, Rodolfo Faroleiro, Severo Tiago, Francisco Assis, Alfredo Ramos, César de Matos, Júlio Morais e Augusto Silva.

Gente do Belém

Francisco Pires, o actor Humberto Madeira, Dimas, 'Manel do Campo', o homem dos equipamentos, e o seu ajudante Wilson

Equipa de Andebol do C.F. «Os Belenenses» do ano do cinquentenário - 1968/69

Carrasco, António Mendes, Magalhães, Ferreira, Zé Manel, Casaca, Rocha e Franco
Picoas, Rodrigues Lopes, Costeira, António Cascais e Diamantino

A Equipa de Andebol do Belenenses da época de 1974/75



Mesquita, António Mendes, Luís Hernâni, Ferreira, Zé Francisco, Rafael Viela e Carrasco
Armando Espadinha, António Cascais, João Mendes, Nuno Montenegro, Sousa e Carlos Jorge

Campeões Nacionais e Vencedores da Taça de Portugal de Andebol - 1973/74

Rafael Viela, António Mendes, Rui, Zé Francisco, Luís Hernâni e Zé Manel
Mesquita, Jorge Madeira, João Mendes, Armando Espadinha, Pais e Carrasco 

Recordar Amaro em 5 de Outubro

Mariano Rodrigues Amaro, Lisboa, 7 de Agosto de 1914 - 23 de Maio de 1987
foto datada de 27/11/1937


(...) Símbolo do Belenenses, clube pelo qual efectuou 458 jogos oficiais. Foi um capitão extraordinário. Nunca envergou a braçadeira na Selecção, na qual se estreou a 27 de Novembro de 1937, em Vigo, na primeira vitória sobre a Espanha (2-1), ao lado de Azevedo, Espírito Santo e Artur Quaresma. A relação com a FPF nunca foi pacifica: era impossível um homem com ideias de esquerda aceitar a prepotência de um organismo gerido segundo os princípios do antigo regime. Cândido de Oliveira escreveu nunca ter conhecido "atleta com uma conduta, dentro e fora do campo, mais susceptível de incitar à estima e à admiração, que este jogador de origem tão humilde e de tão altas qualidades cívicas.(...)
Rui Dias, in "Os 100 Magníficos", capitulo dedicado a Mariano Amaro


(...) Homem de esquerda, questionando-se sobre a justiça das coisas, Amaro sofreu, em tempos de ditadura, alguns dissabores por causa das opções políticas, nunca deixando contudo de manifestar abertamente as suas convicções, o que fez até ao fim da vida.  Já na casa dos 70 anos, e mesmo após ter sofrido uma trombose, era frequente vê-lo avenida acima, atrás de um estandarte ou de uma bandeira, nas manifestações sindicais da década de 80. 
(...) em Janeiro de 1938, os espanhóis jogaram nas Salésias. E essa data, esse jogo, marcam também um dos incidentes famosos da carreira do «capitão» belenense. Antes do jogo, era então comum que as equipas perfilassem diante da tribuna, saudando as entidades oficiais com o braço erguido em «saudação olímpica», num gesto que hoje nos parece simplesmente uma saudação fascista. Como a Espanha representada no jogo era a facção franquista, e como as entidades espanholas da tribuna representavam essa facção, alguns jogadores parecem ter querido manifestar o seu desagrado pela saudação obrigatória. 
Azevedo, o guarda-redes do Sporting, levantou a mão sem esticar bem os dedos, Artur Quaresma ficou em sentido sem estender o braço, José Simões e Mariano Amaro esticaram o braço e ...ergueram o punho. A revista Stadium, confrontada com a fotografia, retocaria depois os dedos dos dois jogadores, para que parecesse que todos haviam cumprido as regras da saudação obrigatória. Mas a coisa deu brado, e os jogadores chegaram a temer pela sua corajosa opção. (...) 
Marina Tavares Dias, in "História do Futebol em Lisboa", capitulo dedicado a Mariano Amaro