O famoso árbitro Pedro Escartín ladeado pelos capitães Ipiña e Amaro
O «onze» do C.F. «Os Belenenses» que inaugurou o Estádio de Chamartín (Santiago Bernabéu)
Madrid, 14 de Dezembro de 1947
Vasco, Sério, Feliciano, Serafim, Figueiredo, Mariano Amaro (cap.) e Scopelli (treinador)
Manuel Rocha, Artur Quaresma, Teixeira da Silva, Pereira Duarte e José Narciso
Medalha de Ouro da Disciplina para Vicente Lucas
Vicente Lucas recebendo a medalha de ouro da A.F.L. referente à “Campanha da Disciplina” das mãos do Sub-Secretário da Educação Nacional, Baltazar Rebelo de Sousa, durante o primeiro jogo Lisboa-Barcelona, na época 1958/59. Assistiu à cerimónia, Francisco Mega, presidente da direcção do Belenenses, segundo à esquerda.
- post publicado originalmente em 9/04/2008
Três belenenses na vitória de Portugal contra a Hungria, numa partida ríspida, em que a energia dos portugueses suplantou a classe e profissinalismo dos estrangeiros
Três Belenenses no 'onze' titular: José Luiz (de pé, 3º a contar da esquerda), César de Matos (de pé, 4º a contar de esquerda) e Augusto Silva (7º, também de pé)
Lisboa, 29 de Janeiro de 1933. Estádio do Lumiar, sob chuva torrencial. Jogo de carácter particular (29º jogo da selecção nacional): Portugal, 1 Hungria, 0 (golo marcado por «Pinga» aos 57')
A selecção nacional, alinhou do seguinte modo: António Roquete (Casa Pia); Carlos Alves (Académico do Porto) e Avelino Martins (FCP); Álvaro Pereira (FCP), Augusto Silva (CFB) «cap.» e César de Matos (CFB); Raúl Jorge (Barreirense), Waldemar Mota (FCP), Vítor Silva (SLB), Artur Sousa «Pinga» (FCP) e José Luiz (CFB)
Selecção Hungria: Szabo; Sznere e Biro; Barathy, Saraxi, e Magyar; Narkos, Oseh, Teleky, Turay e Tilkos
José Luiz, saiu lesionado devido a uma "entrada" de enorme dureza de um adversário, sendo substituído por Francisco Castro (FCP). Quase ao findar do primeiro tempo, César de Matos e o húngaro Barathy foram expulsos por se agredirem mutuamente
- Post parcialmente publicado em 21/08/2010
«Diário de Lisboa»: Algumas fases movimentadas do Portugal-Hungria, que se realizou no Estádio, vendo-se ao alto os dois capitães e o árbitro, e ao centro, o famoso médio húngaro Saroxi
«ABC» edição de Madrid: "Un partido lleno de violencias" "(...) Gracias a la magnifica actuación de Melcón (árbitro, espanhol), en todo momento enérgico y oportuno, se evitó que ele juego degenerase en un gran desordem."
José Pereira, 34º jogador Internacional “A” do Clube de Futebol “Os Belenenses”
"O pássaro azul", foi 2 vezes internacional "B", tendo-se estreado no dia 01/05/1955. Dez anos depois (19/04/1965), estreou-se na selecção "A", tendo sido internacional por 13 vezes
Dois belenenses na estrondosa goleada (9-1) que a selecção nacional sofreu contra a Áustria
Salvador do Carmo (seleccionador nacional) e Castela (defesa-central), dois belenenses que ficaram ligados a um jogo em que a equipa nacional sucumbiu estrondosamente
Estádio do Prater (Viena de Áustria), Domingo, 27/09/1953. Jogo das eliminatórias para o apuramento para fase final do Campeonato do Mundo, disputado na Suiça de 16 de Junho a 4 de Julho de 1954
O "onze" nacional alinhou com: Barrigana (FCP); Virgílio (FCP), Ângelo Carvalho (FCP), António Castela (CFB), Félix Antunes (SLB) e Serafim Batista (BFC) cap.; Rogério de Carvalho (SLB), Manuel Vasques (SCP), José Águas (SLB), José Travaços (SCP) e João Martins (SCP). Castela, foi substituído por Ângelo Martins (SLB)
Seleccionador nacional: Salvador do Carmo. Treinador: Álvaro Cardoso
«Castela, não conseguiu acertar com a marcação adoptada pela equipa na defensiva, sendo muito ludibriado por Probst.»
« (...) raras vezes os números de um desafio de futebol terão traduzido tão fielmente a diferença de categoria entre jogadores e equipas (...) O espelho da partida está no resultado. Exactissimamente assim. (...) » Tavares da Silva
A equipa do C. F. «Os Belenenses» que disputou a final da Taça de Portugal, da época de 1940/41
Varela Marques, Feliciano, Francisco Gomes, José Simões, Mariano Amaro e Salvador Jorge
Gilberto Vicente, Óscar Tellechea, Horácio Tellechea, Bernardo Soares e Rafael Correia
Salésias, 22 de Junho de 1941 Sporting, 4 - Belenenses, 1
Plantel do Belenenses na época 1940/41
Equipa de honra: Salvador Jorge (gr), Mariano Amaro, João Varela Marques, Gilberto Vicente, Francisco Gomes, Rafael Correia, José Simões, Óscar Tellechea, Horácio Tellechea, António Feliciano, Artur Quaresma, Perfeito Rodrigues, Franklin de Oliveira, António Eloy, Alberto de Jesus, Bernardo Soares, Francisco Gatinho, António Arsénio «Bolas» e Serafim das Neves
Reservas: Veríssimo (gr), Mascarenhas (gr), Francisco Lima, Góis, Fernando Marques, Diamantino Paz, Mário Sério, Manuel Sena, Pedro Lino e João Caldeira
Belenenses goleia o Boavista (7-1 e 8-0) nos dois jogos das eliminatórias da Taça de Portugal, da época de 1940/41
Porto, 4 de Maio de 1941. Campo do Bessa, com reduzida assistência. O grupo do Belenenses, alinhou com: Salvador Jorge; José Simões e António Feliciano; Mariano Amaro, Francisco Lima e João Varela Marques; Franklin de Oliveira, Óscar Tellechea, Horácio Tellechea, Artur Quaresma e Rafael Correia
Marcadores: Horácio e Rafael, 2 golos cada. Óscar, Quaresma e Amaro 1 golo cada.
Lisboa, 11 de Maio de 1941. Campo das Salésias, assistência formada quasi que só pelos adeptos de Belém. O grupo do Belenenses, alinhou com: Salvador Jorge; José Simões e António Feliciano; Mariano Amaro, Pedro Lino e Varela Marques; Franklin de Oliveira, Óscar Tellechea, Gilberto Vicente, Artur Quaresma e Rafael Correia
Marcadores: Gilberto 3, Rafael 2, Franklin, Óscar e Quaresma, 1 golo cada.
- Nota de curiosidade: três meses antes (9 de Fevereiro), o Belenenses, tinha vencido o Boavista nas Salésias, em jogo a contar para o campeonato, por 10-0. No prazo de três meses, o Belenenses, marcou em três jogos, 25 golos ao Boavista e sofreu 1, de penalty
O Belenenses e a Selecção Nacional de há 50 anos
De pé: Carvalho, Figueiredo, Fernando Mendes, Lourenço, Eusébio, José Pereira, João Morais, Manuel Duarte, Hilário, Coluna e Festa. Sentados: Jaime Graça, Fernando Peres, José Carlos, Simões, Torres, José Augusto, Américo, Custódio Pinto e Vicente.
Estêvão António do Espírito Santo Mansidão
O alcochetano e velha glória belenense, aos 19 anos de idade,
exibindo a Taça de Honra da A.F.L., conquistada em 1959
- Post publicado originalmente em 16/04/2008
O brasileiro Palico, que se estreou, foi a grande figura do jogo de desempate entre o Barcelona e o Belenenses
Barcelona, 3 - Belenenses, 2
Terceiro jogo (desempate) da 1ª eliminatória da Taça das Cidades com Feira,
da época de 1962/63
Terceiro jogo (desempate) da 1ª eliminatória da Taça das Cidades com Feira,
da época de 1962/63
O Barcelona, treinado por Ladislao Kubala, alinhou com: - José Manuel Pesudo; Alfonso «Foncho» e Julio Benitez; Ramón Villaverde, Ferran Olivella e Jesús Garay; «Peru» Zaballa, Sándor Kocsis, Cayetano Re, Jesús Pereda e Vicente Sosa
O Belenenses, treinado por Fernando Vaz, alinhou do seguinte modo: - José Pereira; Pires e Manuel Rodrigues; Osvaldo «Pelézinho», Castro e Vicente Lucas; Rafael, Adelino, Palico, Yaúca e Fernando Peres
Golos: Palico (7' e 60'), Pereda (14'), Benitez (19') e Zaballa (54')
Belenenses vence VI Trofeo de Futbol Ciudade de Marbella
Leeds United, C. F. Castilla, C. D. Malaga e «Os Belenenses»
Meia-Final (17/8): Belenenses, 2 - C.D.Malaga, 1. Constituição da equipa: Melo; Pereirinha, José António, Alberto Bastos Lopes e Artur; Ronnie Glavin, Dudu e Joaquim Murça (Rúben Cunha, aos 15'); Jorge Silva, Jaime (Norton de Matos, aos 46') e Djão
Suplentes não utilizados: Justino, Hélder das Mercês e Joel
Marcadores: 1-0, no primeiro minuto, por Ronnie; 1-1, aos 38' por Mikanovic; 2-1, aos 75' por Djão. Djão, falhou um «penalty» aos 65'
Final (19/8): Belenenses, 4 - Castilla, 2. Constituição da equipa: Melo; Pereirinha, José António, Alberto Bastos Lopes e Artur; Ronnie Glavin (Joel, aos 75'), Dudu e Rúben Cunha; Jorge Silva, Norton de Matos e Djão
Artur e o treinador Jimmy Melia foram expulsos aos 75'
Marcadores: 1-0, aos 25' por Djão, de «penalty»; 2-0, aos 44' por Djão; 3-0, aos 45' por Djão; 4-0, aos 47' por Dudu; 4-1, aos 64' por Galvez, de «penalty» e 4-2, aos 71' por Galvez, de «penalty»
João Batista de Vieira e Silva
Batista, nasceu no dia 8 de Março de 1955, em Porto Alegre (RS) -Brasil
Iniciou-se no Internacional de Porto Alegre em 1976 (vencendo os Campeonatos Brasileiros de 1976 e 79 e os Gaúchos de 1976 e 78), onde brilhou até 1981 quando se transferiu para o rival Grêmio, seguindo-se o Palmeiras, Lazio de Roma, Avellino FC, Belenenses e Avaí (SC), clube onde encerrou a carreira.
Batista, chegou ao Restelo em Janeiro de 1988, pela “mão” de Marinho Peres, e jogou oito jogos (seis deles incompletos), conquistando um 3° lugar no Campeonato Nacional da época de 1987/88. Foi 47 vezes internacional pelo Brasil
- clique aqui para ver Batista num 'onze' do Belenenses
- post publicado originalmente em 10/11/2008
Fernando Peres da Silva
Algés, 08/01/1943
Jogador do Belenenses durante 9 épocas: Iniciado/juvenil/júnior de 1956/57 a 1959/60. Sénior: de 1960/61 a 1964/65 - Internacional júnior e sénior "A" - Campeão Europeu de Juniores, em 1961.
O cromo nº 5 da colecção «caramelo sport», edição da Confeitaria «A Triunfadora do Montijo»
5 - Augusto Silva
Belenenses
«A Triunfadora do Montijo» de Nunes & Brito & Ca. - Rua França Borges (Actual Rua José Joaquim Marques), Montijo
O cromo nº 5 dos caramelos film-sport «Album dos azes do foot-ball», edição da Fábrica de confeitaria «A Brazileira»
5- Pépe
Colecção de 1928/29, composta por 51 cromos de futebolistas, que tendo em conta a sua popularidade, foram sortidos dos diferentes clubes. A capa da caderneta apresenta os cromos de Pepe e Raúl «Tamanqueiro». Pepe, César de Matos, João Belo, José Luiz e Carlos Rodrigues são alguns dos belenenses que compõem a colecção
Três Belenenses campeões nacionais, imortalizados na toponímia de Vila Nova de Caparica
Ruas da Caparica com os nomes de Francisco e João da Silva Marques e Rafael Correia
Francisco da Silva Marques, bi-campeão de Portugal de futebol: 1926/1927 e 1928/29 Três vezes internacional "A". Sócio de Mérito do Clube de Futebol «Os Belenenses».
João da Silva Marques, um nadador de grande classe, foi campeão nacional e recordista em várias distâncias: 18 títulos nacionais, nos 200 metros bruços (a sua especialidade), 3 títulos nacionais, nos 100 metros costas e vencedor de várias maratonas náuticas. Representou o Belenenses durante 12 anos (1924/1936) sempre em permanente actividade. 5 vezes internacional. Foi seleccionado para participar nos jogos Olímpicos de Los Angeles (1932). No entanto, tal não se concretizou, por falta de verba do Comité Olímpico. Sócio de Mérito do Clube de Futebol «Os Belenenses».
Rafael Correia, foi gente grande no futebol português. Enquanto exímio praticante, não só contribuiu para a grandeza do seu Clube, como também na divulgação da modalidade. Campeão nacional na época de 1945/46 e Vencedor da Taça de Portugal da época de 1941/42. Duas vezes, Campeão regional. Seis vezes internacional "A". Dezasseis anos (1932/1948), consecutivos ao serviço do Clube. Encerrou a carreira, aquando da sua Festa de Homenagem, realizada em 28/05/1948.
O pontapé de... karaté do belenense Jorge Silva, que Eric Cantona repetiria doze anos depois
Sacavém, 27 de Fevereiro de 1983
Sacavenense, 0 - Belenenses, 0
Sacavenense, 0 - Belenenses, 0
⛹Imediatamente após ser substituído, por Carlos Alberto, Jorge Silva foi agredido pelas costas por um espectador, ao qual ripostou desferindo-lhe um golpe/pontapé de karaté, conforme a foto testemunha.
Doze anos depois (25/01/1995), Eric Cantona, teve uma atitude idêntica, durante um jogo contra o Crystal Palace a contar para a 25ª jornada da liga inglesa, reagindo às provocações de um espectador. O jogador francês (actualmente, residente em Lisboa) foi suspenso por oito meses.
⛹- 18ª jornada do campeonato nacional de futebol da 2ª divisão: O Belenenses alinhou do seguinte modo: Diamantino Figueiredo; Sambinha, Simões, Lima e Hélder; Emmanuel Isima, Avelar, Joaquim Pereirinha (Caíca), Jorge Silva (Carlos Alberto), José Pedro e Djão
🟥 José Pedro, Djão e o sacavenense Pacheco foram expulsos no decorrer da partida. O conselho de disciplina da F.P.F. castigou Djão com 5 jogos, José Pedro e Pacheco com 3.
Estádio José Manuel Soares (Pepe) - «Salésias»
No dia 1 de Janeiro de 1942, disputou-se no único estádio em Portugal com relvado, o jogo particular entre as selecções de Portugal e da Suiça. Desafio esse, a que se referem as imagens acima, publicadas na revista «Stadium», na sua edição de 7 de Janeiro.
A selecção portuguesa alinhou do seguinte modo: António Martins (SLB); Gaspar Pinto (SLB) e Álvaro Cardoso (SCP); Mariano Amaro (CFB), Carlos Pereira (FCP) e Francisco Ferreira (SLB); Adolfo Mourão (SCP), Alberto Gomes (AAC), Fernando Peyroteo (SCP), Pinga (FCP) «cap» e João Cruz (SCP).
Resultado final: Portugal, 3 - Suiça, 0 Marcadores: Adolfo Mourão (2) e Alberto Gomes
O Campo das Salésias em obras para se transformar num verdadeiro Estádio de futebol
Desde a sua posse, em 1928, que o Belenenses foi fazendo melhoramentos no seu Campo, ao ponto de absorver muitas das disponibilidades materiais. Apesar disso, em 1937, o Clube, decide avançar com a transformação de Campo para Estádio (bancadas e relvado), usando o que tinha e não tinha (recorrendo ao crédito), com nítido prejuízo da sua equipa de honra de futebol.
«O Clube sacrificara todas as possibilidades na construção do seu Estádio. Nele envolveu toda a força de sacrifício das suas dedicações clubistas, enquanto os seus adversários aplicaram e aplicavam toda a gama dos seus recursos no fortalecimento das equipas de futebol e na expansão e valorização de um vasto ecletismo.» Acácio Rosa
«Caíram as bancadas do campo, e elas ergueram-se de novo; houve necessidade de água e abriu-se um furo artesiano; era necessária Sede condigna e alugou-se uma casa boa em Belém.
Há que fazer o mesmo em relação ao «team», com igual decisão e com maior sacrifício, se for necessário. Doutro modo o prestígio já tradicional do Clube perde-se, os sócios menos dedicados desertam, as receitas gerais diminuem e perde-se em pura perda, todos os sacrifícios já feitos até agora.
Estou certo que todos os Belenenses, desde aqueles que querem ao clube porque o fundaram, o fizeram crescer e prosperar e hoje o servem com o mesmo amor, até aqueles que cederam à força irresistível da sugestão de tanto trabalho, sacrifício e dedicação juntos, não regatearão o seu concurso para se vencer mais esta dificuldade.
A época que passou, em football, fica a alternar com as épocas de maior brilho, como nos altos e baixos da vida. É necessário, porém, que não seja a roda da fortuna a decidir do futuro, por ser preferível dispo-lo por nossas mãos... Tudo deve acomodar-se nesse sentido» Excerto do relatório técnico da época 1937/38, da autoria de Cândido de Oliveira, treinador da equipa de honra de futebol
A equipa do Belenenses saúda o público no circulo central, antes do inicio do jogo que a consagraria campeã nacional
Elvas, 26 de Maio de 1946
⛹Manuel Capela; Vasco de Oliveira e António Feliciano; Mariano Amaro, Francisco Gomes e Serafim das Neves; Armando Correia, Artur Quaresma, Manuel Andrade, José Pedro e Rafael Correia.
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