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O Belenenses goleou o Boavista por 10-0, e o seu domínio foi tão intenso que Salvador só aos 42 minutos teve ensejo de entrar em acção


  • Campo das Salésias, 9 de Fevereiro de 1941
  • 7ª jornada do campeonato nacional da época de 1940/41
  • Belenenses: Salvador Jorge; Alberto Jesus e Feliciano; Mariano Amaro, Gomes e Varela Marques; Perfeito Rodrigues, Óscar Tellechea, Arsénio «Bolas», Artur Quaresma e Rafael Correia
  • Boavista: Pesqueira; Quincoces e Cortez; Reis, Raimundo e Veloso; Pina, Laguna, Carioca, Barbosa e Pepe
  • Árbitro: Cunha e Silva, de Setúbal
  • Marcadores: Arsénio «Bolas» (2), Óscar Tellechea (2), Rafael Correia (2), Perfeito Rodrigues, Feliciano, Artur Quaresma e Quincoces (pb), 1 golo cada

Belenenses goleia o Leixões por 9 tentos a zero, num jogo em que os «azues» estiveram sempre na brecha

  • Campo das Salésias, 18 de Fevereiro de 1940
  • 5ª jornada do campeonato nacional da época de 1939/40
  • Belenenses: Salvador Jorge; José Simões e Óscar Tarrio; Mariano Amaro, João Varela Marques e Francisco Gomes; Perfeito Rodrigues, Alejandro Scopelli, Horácio Tellechea, Bernardo Soares e Rafael Correia
  • Leixões: Valongo; Crista e Henrique; Quelhas, Minhoto e Carreira; Mário, Vítor, Gonçalves, Silveira e Mano
  • Árbitro: Cunha Pinto, de Setúbal
  • Marcadores; Perfeito (2), Horácio Tellechea (5), Scopelli (1), Bernardo (1)

Três belenenses na 1ª victória sobre a Espanha (1947)

Três jogadores do Belenenses titulares no «onze» que venceu a Espanha pela 1ª vez
Manuel Capela, António Feliciano e Mariano Amaro


  • Estádio Nacional, 26 de Janeiro de 1947. XVII Portugal-Espanha (jogo particular)
  • Portugal, 4 - Espanha, 1
  • Na foto: agachados, da esquerda para a direita: Jesus Correia (SCP), António Araújo (FCP), Fernando Peyroteo (SCP), José Travaços (SCP) e Rogério Lantres de Carvalho «Pipi» (SLB). De pé, pela mesma ordem: Álvaro Cardoso (SCP) cap., Manuel Capela (CFB), Francisco Moreira (SLB), António Feliciano (CFB), Mariano Amaro (CFB) e Francisco Ferreira (SLB)
  • Golos: José Travaços (2) e António Araújo (2)
  • post publicado originalmente em 03/09/2008

Belenenses fez três golos em dois minutos na expressiva vitória sobre a Académica, em Coimbra

Diário de Lisboa de 4 de Abril de 1937

Num desafio para o campeonato da liga em 4 de Abril de 1937, em Coimbra, o Belenenses logrou marcar três golos no breve espaço de dois minutos.
Ao 16.º minuto de jogo, Rafael, esquivou-se a todas as entradas e, por uma nesga que o guarda-redes deixara a descoberto, enfiou o esférico na baliza.
Bola ao centro, pontapé de saída dos académicos, intercepção dos «azuis», descida, troca de passes na grande área dos locais, chuto de Rafael que esbarrou nas pernas do guarda-redes (Tibério) e recarga vitoriosa de Quaresma.
De novo bola ao centro, a mesma cena, descida dos «azuis», com José Luís e Quaresma a permutarem a bola, remate daquele, emenda de Rafael, a contar!
3-0 em 120 segundos, mais segundo , menos segundo !...

O Belenenses alinhou do seguinte modo: João Reis, José Simões e Francisco Gatinho; Mariano Amaro, Varela Marques e Jaime Viegas; Perfeito Rodrigues, Rafael Correia, Artur Quaresma, Bernardo Soares e José Luís. 

Mariano Amaro é expulso e Belenenses «escorrega» nas Salésias

Mariano Amaro e Gomes da Costa. Amaro grande médio internacional, que tem sido um dos nossos jogadores mais técnicos. Gomes da Costa, um táctico de primeira plano, uma das chaves do ataque actual do F.C. Porto. Domingo (Março de 1940) a asa Gomes da Costa-Petrak não encontrou em Amaro e Simões a devida marcação  

A Despedida de Mariano Amaro alcançou invulgar brilhantismo !

"A BOLA" de 26 de Dezembro de 1948

Mariano Amaro, capitão da equipa Campeã Nacional em 1946, jogador genial, chamado o "Einstein" do futebol português, tornando-se durante décadas um modelo para os médios-ala. Foi também, durante muito tempo, um dos jogadores com mais internacionalizações. As suas disputas com o jogador Pinga, do F.C.Porto, outro grande jogador, marcaram uma época. Além do Campeonato Nacional de 1946, ganhou a Taça de Portugal de 1942 e os Campeonatos de Lisboa (ao tempo quase tão importantes como os Campeonatos Nacionais) de 1943/44 e 1945/46
Fonte: WIKIPEDIA

O regresso dos heróis após a 1ª vitória contra a Espanha

O seleccionador nacional de futebol, Cândido de Oliveira, acompanhado dos belenenses Mariano Amaro, Artur Quaresma, Francisco Gatinho e José Simões à sua chegada a Lisboa depois de participarem no jogo Espanha-Portugal, disputado em Vigo em 28 de Novembro de 1937 e que terminou com a vitória da selecção portuguesa por 2-1.
Este desafio, disputado durante a Guerra Civil Espanhola (1936 - 39) sob os auspícios de um dos contendores fratricidas, tem duas curiosidades: foi a 1ª vez que Portugal ganhou a Espanha e, nunca foi homologado pela FIFA.
A não homologação deveu-se ao não reconhecimento internacional do governo da Falanje Espanhola (Franquista), que depôs o governo democrático, republicano

Espectacular defesa de Hélder, guardião belenense


Revista Stadium, de 8 de Junho de 1938
Sporting - Belenenses: Hélder Moura, guardião do Belenenses salta sobre o atacante leonino Peyroteo, em jogo a contar para os quartos-de-final do Campeonato de Portugal de 1938.
Post publicado originalmente em 18/03/2008


Um acto de cidadania feito de (muita) coragem

Jogo particular, nunca homologado pela FIFA (a Espanha franquista não era, ainda, um Estado reconhecido): Portugal, 1 - Espanha, 0

"No dia 30 de Janeiro de 1938, nas Salésias, o impensável aconteceu: no momento da saudação nazi, Artur Quaresma ficou em sentido; José Simões e Mariano Amaro esticaram o braço mas cerraram o punho. Um escândalo que o regime tratou de abafar, a bem da falsa harmonia - os dois últimos no entanto, foram detidos pela PIDE. A revista "Stadium" referente a essa partida apresentou a imagem do momento, mas retocou a foto, colocando dedos onde havia punhos. O resultado foi desastroso."
Rui Dias, in "100 melhores do futebol português" edição do jornal "Record"

Recordar Amaro em 5 de Outubro

Mariano Rodrigues Amaro, Lisboa, 7 de Agosto de 1914 - 23 de Maio de 1987
foto datada de 27/11/1937


(...) Símbolo do Belenenses, clube pelo qual efectuou 458 jogos oficiais. Foi um capitão extraordinário. Nunca envergou a braçadeira na Selecção, na qual se estreou a 27 de Novembro de 1937, em Vigo, na primeira vitória sobre a Espanha (2-1), ao lado de Azevedo, Espírito Santo e Artur Quaresma. A relação com a FPF nunca foi pacifica: era impossível um homem com ideias de esquerda aceitar a prepotência de um organismo gerido segundo os princípios do antigo regime. Cândido de Oliveira escreveu nunca ter conhecido "atleta com uma conduta, dentro e fora do campo, mais susceptível de incitar à estima e à admiração, que este jogador de origem tão humilde e de tão altas qualidades cívicas.(...)
Rui Dias, in "Os 100 Magníficos", capitulo dedicado a Mariano Amaro


(...) Homem de esquerda, questionando-se sobre a justiça das coisas, Amaro sofreu, em tempos de ditadura, alguns dissabores por causa das opções políticas, nunca deixando contudo de manifestar abertamente as suas convicções, o que fez até ao fim da vida.  Já na casa dos 70 anos, e mesmo após ter sofrido uma trombose, era frequente vê-lo avenida acima, atrás de um estandarte ou de uma bandeira, nas manifestações sindicais da década de 80. 
(...) em Janeiro de 1938, os espanhóis jogaram nas Salésias. E essa data, esse jogo, marcam também um dos incidentes famosos da carreira do «capitão» belenense. Antes do jogo, era então comum que as equipas perfilassem diante da tribuna, saudando as entidades oficiais com o braço erguido em «saudação olímpica», num gesto que hoje nos parece simplesmente uma saudação fascista. Como a Espanha representada no jogo era a facção franquista, e como as entidades espanholas da tribuna representavam essa facção, alguns jogadores parecem ter querido manifestar o seu desagrado pela saudação obrigatória. 
Azevedo, o guarda-redes do Sporting, levantou a mão sem esticar bem os dedos, Artur Quaresma ficou em sentido sem estender o braço, José Simões e Mariano Amaro esticaram o braço e ...ergueram o punho. A revista Stadium, confrontada com a fotografia, retocaria depois os dedos dos dois jogadores, para que parecesse que todos haviam cumprido as regras da saudação obrigatória. Mas a coisa deu brado, e os jogadores chegaram a temer pela sua corajosa opção. (...) 
Marina Tavares Dias, in "História do Futebol em Lisboa", capitulo dedicado a Mariano Amaro

Mariano Amaro (do Belenenses) nasceu há 99 anos

Mariano Rodrigues Amaro, nasceu em Lisboa a 7 de Agosto de 1914 e faleceu a 23 de Maio de 1987. Em 1931-32 jogou no Adicense, a seguir, em duas épocas, não disputou encontros oficiais, para se inscrever em 1934 no Belenenses o clube que representou durante 15 anos. Médio de ataque por excelência, de rasgada visão de jogo, disputava todos os lances com uma correcção modelar. Foi 19 vezes Internacional, Campeão Nacional e Vencedor da Taça de Portugal entre outros feitos e títulos.  Foto datada de 1948

11 'internacionais' Belenenses entre os '100 Magníficos' (os melhores de sempre do futebol português, segundo Rui Dias)

Artur José Pereira, Artur da Silva Quaresma, António Feliciano, 
José Manoel Soares "Pepe", Artur Jorge Braga de Melo Teixeira, 
José Maria de Carvalho Pedroto, Mariano Rodrigues Amaro, Minervino Pietra
Vicente Lucas, Augusto Silva e Lucas Sebastião da Fonseca "Matateu"