A beleza azul em dois tons
Carlos Francisco Santos da Silva, nasceu há 77 anos
9 de Abril de 1934 - 4 de Fevereiro de 2007
Júnior: 1951/52 e 1952/53 - Sénior: 1953/54 até 1960/61 - Treinador: 1967/68 e 1976/77
[...] Carlos Francisco Santos da Silva: nascido em Lisboa no dia 9 de Abril de 1934. Rezam as crónicas de quem o viu jogar, no Belenenses, na CUF ou no Sintrense, que intratável era o adjectivo que melhor encaixava nas suas características. Ele sempre se defendeu da acusação. Que era duro, isso sim, mas nunca violento. E que nunca lesionou gravemente nenhum companheiro de profissão. Não custa acreditá-lo. Apesar do seu feitio brincalhão, Carlos Silva não mente. «Havia, no meu tempo no Belenenses, jogadores massacrados pelos adversários, como era o caso de Matateu. Eu limitava-me a ir em defesa dos companheiros»…
O seu tempo de Belenenses foi de 1951 a 1961. Como jogador das primeiras categorias, claro! Seria caso para dizer que o seu tempo de Belenenses foi a vida toda. O Belenenses já era a paixão de seu pai, e Carlos Silva chegou às Salésias com apenas 17 anos. Há diferenças entre paixão e mister: o futebol podia ser a sua paixão, mas o seu ofício era o andebol. De 11, como se usava então. E Carlos Silva vinha do Benfica, campeão nacional da modalidade. Dois nomes entram aqui: Augusto Silva e Rodolfo Faroleiro. Foram eles que o trouxeram para outro desporto de 11 contra 11. Este com a bola jogada com os pés.
Se lhe perguntam qual foi o momento mais extraordinário que viveu ao longo de toda uma vida dedicada ao futebol, Carlos Silva responde: «Todos os que vivi aqui, na Selecção Nacional, e todos os que vivi no Olhanense. Porquê? Pela amizade, pela fraternidade, pelo ambiente de carinho que me envolveu, por tudo aquilo que aprendi…» Mas lembra-se também de um triunfo mágico: «Na final da Taça de Honra da Associação de Futebol de Lisboa, em 1960. Vencemos o Benfica por 5-0 e eu estava encarregado de marcar o Germano que era, à época, uma das grandes figuras do futebol português. Mas as coisas correram-nos tão bem que, a partir do 2-0 já não prestava atenção ao Germano e queria era jogar e atacar como os meus companheiros. Ah! E esse Benfica foi, depois, Campeão Europeu».
Cedo chegou a «capitão» de equipa: algo próprio de uma personalidade que se impõe.
Era jovem, muito jovem, mas capitaneava grandes nomes do futebol português como os manos Matateu e Vicente. Por ambos, Carlos Silva nutre uma amizade imensa. Por ambos, Carlos Silva sente a admiração devida a grandes jogadores. «Matateu? Dentro da grande área foi dos melhores jogadores de todos os tempos. Talvez o maior! Atenção que eu digo ‘dentro da área’… Tinha um instinto goleador extraordinário, era uma verdadeira força da natureza. Como jogador de equipa era péssimo. Precisava de ter todos os companheiros a jogarem para ele. E nós fazíamo-lo com todo o gosto porque, se assim fosse, ele resolvia os jogos. O Matateu foi um marcador de golos como nunca vi igual». Fala alguém com autoridade para o fazer desta forma desassombrada.
Que ninguém se esqueça: Carlos Silva jogou contra muitos dos maiores génios da História do Futebol. Ele mesmo desfia o rol: «Pelé, Kopa, Fontaine, Cocsis, Csibor, Gento, Rial, Di Stéfano, Kubala… e outros de valor idêntico em Portugal, como Travassos, Eusébio, Vasques, Peyroteo, Jesus Correia…» E quem não sabe que fique sabendo: Carlos Silva assistiu, dentro de campo, à estreia de um menino de 16 anos que dava pelo nome de Edson Arantes do Nascimento. Nelson Rodrigues, grande cronista brasileiro, dizia: «Por extenso, Pelé!»
Foi no Brasil, numa digressão de uma equipa formada por jogadores do Belenenses e Vitória de Setúbal que defrontou um combinado de Santos e Vasco da Gama. Os portugueses foram goleados e o menino Pelé pintou a manta. Poucos dias depois estreava-se pelo Brasil num escaldante jogo frente à Argentina. «O Brasil estava a perder, Pelé saltou do banco e foi ele que marcou o golo do empate», conclui Carlos Silva.
Entre vitórias e derrotas. Entre momentos felizes e horas tristes. Carlos Silva não esquece o Campeonato Nacional perdido para o Benfica a quatro minutos do fim. Corria o ano de 1955. E não esquece igualmente um Campeonato Nacional de juniores perdido para o FC Porto dois anos antes. Ele sabe como se ergue um jogador do desânimo da derrota e se lhe incute a vontade de vencer.
Como vice-presidente da Federação Portuguesa de Futebol para a área do futebol profissional, Carlos Silva acompanha a Selecção Nacional-Clube Portugal há cerca de seis anos. «É verdade que esta equipa, por exemplo, sofreu um duro revés com a derrota na final do Euro 2004. Mas as derrotas, às vezes, fazem-nos ter ânimo para ir à procura de outras vitórias. Temos aqui jogadores muito experientes, habituados a ganhar e a perder e a ganhar outra vez. E a prova dessa maturidade esteve no apuramento para o Mundial 2006 que foi feito de uma forma tranquila por um conjunto de jogadores que souberam transformar essa derrota contra a Grécia num trampolim para novas conquistas». É bom ouvi-lo. Há nas suas palavras o optimismo dos jovens de espírito.
Por uma vez foi responsável máximo da Selecção Nacional de sub-21. «O técnico era o José Augusto, mas por via de uma ausência dele sentei-me no banco como responsável máximo num Portugal-Itália. Vencemos por 1-0, algo que, contra a Itália, deve ser motivo para orgulho. E nessa equipa jogava o Eusébio. Fui, por isso, seu treinador. Como fui seu mestre no curso de treinadores, muitos anos mais tarde».
Foi secretário-técnico do Belenenses, responsável pelo nascimento do Juventude de Belém, a equipa B do Belenenses, presidente da Assembleia Geral do Sindicato de Treinadores e, através dele, acedeu à Direcção Técnica Nacional. O passo seguinte foi a vice-presidência da Federação Portuguesa de Futebol, tendo a seu cargo a área das Selecções Nacionais.
Quando se lhe pede para falar de treinadores que o marcaram, não hesita: «Fernando Riera! Sem dúvida! Era um treinador extraordinário. Todos nós, jogadores, amávamos aquele homem. Por ter sido um extraordinário jogador, ensinava-nos tecnicamente movimentos dos quais nunca nos tínhamos lembrado. Tinha uma metodologia de treino fantástica o que fazia com que as sessões de treino fossem variadas e divertidas. Além disso era um ser humano de grande sensibilidade, capaz de criar um ambiente de muita proximidade entre todos. Nesse aspecto posso compará-lo ao nosso Seleccionador Nacional, Luiz Felipe Scolari».
Carlos Silva: devíamos ouvi-lo mais vezes. O mundo infinito de episódios que pairam na sua memória, valem por muitas páginas de jornais. Um deles, é preciso recordá-lo aqui: foi Carlos Silva que lançou, em Portugal, há cerca de vinte anos, a ideia peregrina de que os guarda-redes não deviam poder tocar com as mãos a bola que lhe fosse atrasada intencionalmente pelos pés de um companheiro. Provavelmente, houve quem considerasse a proposta estapafúrdia. O tempo deu-lhe razão. E o tempo fez dele um homem feliz: «Claro! Estou aqui, vejo a bola saltar, estou junto dos jogadores e da relva. É disto que eu gosto. Não sou rato de gabinete…»[...] texto e foto de 2006 retirados daqui
Festejando o 26º aniversário de Carlos Silva: Pires, Rosendo, Estevão, Otto Glória, Carlos Silva, Nascimento, Mário Paz, Yaúca, Dimas entre outros não identificados.
O seu tempo de Belenenses foi de 1951 a 1961. Como jogador das primeiras categorias, claro! Seria caso para dizer que o seu tempo de Belenenses foi a vida toda. O Belenenses já era a paixão de seu pai, e Carlos Silva chegou às Salésias com apenas 17 anos. Há diferenças entre paixão e mister: o futebol podia ser a sua paixão, mas o seu ofício era o andebol. De 11, como se usava então. E Carlos Silva vinha do Benfica, campeão nacional da modalidade. Dois nomes entram aqui: Augusto Silva e Rodolfo Faroleiro. Foram eles que o trouxeram para outro desporto de 11 contra 11. Este com a bola jogada com os pés.
Se lhe perguntam qual foi o momento mais extraordinário que viveu ao longo de toda uma vida dedicada ao futebol, Carlos Silva responde: «Todos os que vivi aqui, na Selecção Nacional, e todos os que vivi no Olhanense. Porquê? Pela amizade, pela fraternidade, pelo ambiente de carinho que me envolveu, por tudo aquilo que aprendi…» Mas lembra-se também de um triunfo mágico: «Na final da Taça de Honra da Associação de Futebol de Lisboa, em 1960. Vencemos o Benfica por 5-0 e eu estava encarregado de marcar o Germano que era, à época, uma das grandes figuras do futebol português. Mas as coisas correram-nos tão bem que, a partir do 2-0 já não prestava atenção ao Germano e queria era jogar e atacar como os meus companheiros. Ah! E esse Benfica foi, depois, Campeão Europeu».
Cedo chegou a «capitão» de equipa: algo próprio de uma personalidade que se impõe.
Era jovem, muito jovem, mas capitaneava grandes nomes do futebol português como os manos Matateu e Vicente. Por ambos, Carlos Silva nutre uma amizade imensa. Por ambos, Carlos Silva sente a admiração devida a grandes jogadores. «Matateu? Dentro da grande área foi dos melhores jogadores de todos os tempos. Talvez o maior! Atenção que eu digo ‘dentro da área’… Tinha um instinto goleador extraordinário, era uma verdadeira força da natureza. Como jogador de equipa era péssimo. Precisava de ter todos os companheiros a jogarem para ele. E nós fazíamo-lo com todo o gosto porque, se assim fosse, ele resolvia os jogos. O Matateu foi um marcador de golos como nunca vi igual». Fala alguém com autoridade para o fazer desta forma desassombrada.
Que ninguém se esqueça: Carlos Silva jogou contra muitos dos maiores génios da História do Futebol. Ele mesmo desfia o rol: «Pelé, Kopa, Fontaine, Cocsis, Csibor, Gento, Rial, Di Stéfano, Kubala… e outros de valor idêntico em Portugal, como Travassos, Eusébio, Vasques, Peyroteo, Jesus Correia…» E quem não sabe que fique sabendo: Carlos Silva assistiu, dentro de campo, à estreia de um menino de 16 anos que dava pelo nome de Edson Arantes do Nascimento. Nelson Rodrigues, grande cronista brasileiro, dizia: «Por extenso, Pelé!»
Foi no Brasil, numa digressão de uma equipa formada por jogadores do Belenenses e Vitória de Setúbal que defrontou um combinado de Santos e Vasco da Gama. Os portugueses foram goleados e o menino Pelé pintou a manta. Poucos dias depois estreava-se pelo Brasil num escaldante jogo frente à Argentina. «O Brasil estava a perder, Pelé saltou do banco e foi ele que marcou o golo do empate», conclui Carlos Silva.
Entre vitórias e derrotas. Entre momentos felizes e horas tristes. Carlos Silva não esquece o Campeonato Nacional perdido para o Benfica a quatro minutos do fim. Corria o ano de 1955. E não esquece igualmente um Campeonato Nacional de juniores perdido para o FC Porto dois anos antes. Ele sabe como se ergue um jogador do desânimo da derrota e se lhe incute a vontade de vencer.
Como vice-presidente da Federação Portuguesa de Futebol para a área do futebol profissional, Carlos Silva acompanha a Selecção Nacional-Clube Portugal há cerca de seis anos. «É verdade que esta equipa, por exemplo, sofreu um duro revés com a derrota na final do Euro 2004. Mas as derrotas, às vezes, fazem-nos ter ânimo para ir à procura de outras vitórias. Temos aqui jogadores muito experientes, habituados a ganhar e a perder e a ganhar outra vez. E a prova dessa maturidade esteve no apuramento para o Mundial 2006 que foi feito de uma forma tranquila por um conjunto de jogadores que souberam transformar essa derrota contra a Grécia num trampolim para novas conquistas». É bom ouvi-lo. Há nas suas palavras o optimismo dos jovens de espírito.
Por uma vez foi responsável máximo da Selecção Nacional de sub-21. «O técnico era o José Augusto, mas por via de uma ausência dele sentei-me no banco como responsável máximo num Portugal-Itália. Vencemos por 1-0, algo que, contra a Itália, deve ser motivo para orgulho. E nessa equipa jogava o Eusébio. Fui, por isso, seu treinador. Como fui seu mestre no curso de treinadores, muitos anos mais tarde».
Foi secretário-técnico do Belenenses, responsável pelo nascimento do Juventude de Belém, a equipa B do Belenenses, presidente da Assembleia Geral do Sindicato de Treinadores e, através dele, acedeu à Direcção Técnica Nacional. O passo seguinte foi a vice-presidência da Federação Portuguesa de Futebol, tendo a seu cargo a área das Selecções Nacionais.
Quando se lhe pede para falar de treinadores que o marcaram, não hesita: «Fernando Riera! Sem dúvida! Era um treinador extraordinário. Todos nós, jogadores, amávamos aquele homem. Por ter sido um extraordinário jogador, ensinava-nos tecnicamente movimentos dos quais nunca nos tínhamos lembrado. Tinha uma metodologia de treino fantástica o que fazia com que as sessões de treino fossem variadas e divertidas. Além disso era um ser humano de grande sensibilidade, capaz de criar um ambiente de muita proximidade entre todos. Nesse aspecto posso compará-lo ao nosso Seleccionador Nacional, Luiz Felipe Scolari».
Carlos Silva: devíamos ouvi-lo mais vezes. O mundo infinito de episódios que pairam na sua memória, valem por muitas páginas de jornais. Um deles, é preciso recordá-lo aqui: foi Carlos Silva que lançou, em Portugal, há cerca de vinte anos, a ideia peregrina de que os guarda-redes não deviam poder tocar com as mãos a bola que lhe fosse atrasada intencionalmente pelos pés de um companheiro. Provavelmente, houve quem considerasse a proposta estapafúrdia. O tempo deu-lhe razão. E o tempo fez dele um homem feliz: «Claro! Estou aqui, vejo a bola saltar, estou junto dos jogadores e da relva. É disto que eu gosto. Não sou rato de gabinete…»[...] texto e foto de 2006 retirados daqui
Festejando o 26º aniversário de Carlos Silva: Pires, Rosendo, Estevão, Otto Glória, Carlos Silva, Nascimento, Mário Paz, Yaúca, Dimas entre outros não identificados.
Nogueira pelo lápis de Miguel Salazar
Jogador do Belenenses nas épocas 1979/80 e 1980/81
50 jogos e 6 golos no campeonato, nas duas épocas
A cor da camisola e das meias desta caricatura foram alterados digitalmente pelo editor do BI com a anuência do autor, Miguel Salazar.
Depois da passagem pelo Belenenses, parecia que ia ser 'Portugal 4ever' mas não foi ...
Jimmy Melia não comeu os filhoses no natal de 1985
"Sabe-se como é: inglês que apanhe umas horas de «sun» em Portugal não quer outra coisa.
'Old Jimmy' desligado do Belenenses em consequência dos fracos resultados obtidos esta época pelos seus «blue boys» teve que ceder o lugar que ocupou durante dois anos, mas…é inglês, esteve em Portugal e portanto quer ficar.
Já revelou que alguns clubes se mostraram interessados nos seus serviços.
Entretanto, vai gozar umas férias talvez com pouco sol, que o inverno está aí.
Em rigoroso exclusivo, 'Foot' apresenta uma recordação dos bons velhos tempos de Jimmy Melia no Belenenses, quando as preocupações com a equipa não o deixavam gozar devidamente os períodos de lazer, e convida o leitor a adivinhar: estará do outro lado do fio o dirigente interessado em Melia ?"
Diane Glavin: "Descontrolo-me com os árbitros !"
"Uma inglesa de Sheffield, ex-hospedeira de bordo da Companhia aérea British Caledonian, é a mulher do internacional escocês do Belenenses, Ronnie Glavin.
Diane tem 27 anos, sonha com uma quinta para se dedicar à pecuária, mas entretanto vai vivendo mais ou menos apaixonadamente a sua ligação ao futebol, confessando que só os árbitros a descontrolam."
"O casal Glavin, ele um escocês ruivo de Glasgow e ela uma loura de Sheffield, está em Portugal desde Agosto, habitando um apartamento no Estoril, depois de ter passado os primeiros meses num hotel (...)"
Revista "Foot" de Março de 1985
Hélder das Mercês e Sobrinho
Época 1985/86 - Hélder Jerónimo das Mercês (4 épocas no Belém: 1982/83 a 1985/86) e Luís Fernando Peixoto Alves 'Sobrinho' (também 4 épocas: de 1985/86 a 1988/89) em jogada com José Rafael.
Desfile de atletas no 9º aniversário do Club de Foot-Ball 'Os Belenenses'
Desfile dos atletas belenenses (equipa de futebol) nas comemorações do 9º aniversário do clube, 21 de Setembro de 1928.
Foto cedida pelo amigo do BI, Paulo Pires Teixeira.
Foto cedida pelo amigo do BI, Paulo Pires Teixeira.
Quantos Belenenses 'estiveram' na maior derrota de sempre da Selecção Nacional ?
Lisboa (Estádio Nacional), 25 de Maio de 1947 - Jogo particular inserido nas comemorações do VIII Centenário da Tomada de Lisboa aos Mouros - 1º Portugal vs Inglaterra - Resultado: Portugal, 0 - Inglaterra, 10.
De pé e da esquerda para a direita: Francisco Moreira (Benfica), Álvaro Cardoso - 'cap' (Sporting) , Francisco Ferreira (Benfica), Mariano Amaro (Belenenses), António Feliciano (Belenenses), João Azevedo (Sporting).
Agachados: Jesus Correia (Sporting), António Araújo (Porto), Fernando Peyroteo (Sporting), José Travaços (Sporting) e Rogério de Carvalho (Benfica).
Manuel Capela e Vasco (ambos do Belenenses) substituíram respectivamente João Azevedo e Álvaro Cardoso.
Treinador: Tavares da Silva.
Foto cedida ao BI pelo o amigo Paulo Pires Teixeira
De pé e da esquerda para a direita: Francisco Moreira (Benfica), Álvaro Cardoso - 'cap' (Sporting) , Francisco Ferreira (Benfica), Mariano Amaro (Belenenses), António Feliciano (Belenenses), João Azevedo (Sporting).
Agachados: Jesus Correia (Sporting), António Araújo (Porto), Fernando Peyroteo (Sporting), José Travaços (Sporting) e Rogério de Carvalho (Benfica).
Manuel Capela e Vasco (ambos do Belenenses) substituíram respectivamente João Azevedo e Álvaro Cardoso.
Treinador: Tavares da Silva.
Foto cedida ao BI pelo o amigo Paulo Pires Teixeira
Serafim das Neves, Travaços e Barrigana à Belém
Jogadores da Selecção Nacional no campo de treinos do Jamor. Da esquerda para a direita: José Travaços (Sporting), Serafim das Neves (Belenenses) e Barrigana (Porto) equipado à Belenenses.
Jaime Viegas: Vice-Campeão de Portugal de 1935/36
Capa da revista «Stadium» de 15 de Abril de 1936
"Viegas, o pequeno e magnifico médio-centro belenense, cujas exibições marcam sempre pela vivacidade e decisão, teve domingo, contra o Sporting, uma das suas tardes mais brilhantes"
Argentina Fonseca lança apelo com carácter de urgência, no Facebook: Vamos salvar o C.F. Os Belenenses !
Argentina com o pai: "A melhor fotografia da minha vida, no estádio do Belenenses, com 8 anos"
"Fiz esta página na intuição de juntar todos os que não estão contentes com a situação no Belenenses e querem inverter a mesma.
Gostava de reunir um grupo numeroso para que passássemos das "palavras ás acções", pois promessas já foram feitas muitas e sem sucesso. É urgente. "
É deste modo que Argentina Fonseca dá um grito de alerta na página do Facebook "Vamos salvar o C.F. Os Belenenses", que pode visitar clicando aqui.
"Temos que agir, o meu amor ao clube é eterno, e há que demonstrá-lo".
Estamos juntos nesta luta, Argentina ! para evitar que seja a derradeira.
A linha avançada do Belenenses em 1935
"A linha avançada belenense - que foi, com excepção de Sousa, durante tanto tempo, a expressão máxima do futebol atacante lisboeta. Hoje, a crise que afecta profundamente todo o «team» torna-se mais impressionante no trabalho deste quinteto avançado, onde Rodolfo, candidato à reforma, mas sem substituto, não pode já imprimir a agressividade famosa."
Roteiro da hipótese de envenamento de "Pepe"
Ao alto: a mercearia, onde foram comprados o grão e a massa do último jantar de "Pepe". Em cima: A padaria que forneceu o pão. À direita: O talho onde foi adquirido o chouriço que constituía o lanche de "Pepe".
A casa onde "Pepe" residia, com a sua família
Que Veneno o Matou ? - Como Morreu o "Pepe" !
Flamínio Azevedo (do Diário da Manhã): Que veneno o matou ? As últimas horas de "Pepe"
«Foi depois de ter comido pão com chouriço: d'aqui é que parte...» disse êle no hospital.
«...tão pouco se queixou para o que devia ter sofrido...» - ...«aquilo foi vertiginoso» diz o médico que o tratou...A dedicação dum benfiquense - se estivesse consciente, o último olhar de "Pepe" seria para o presidente do Belenenses - hipóteses clinicas - os ratinhos brancos do Instituto Central de Higiene.
Tomé Vieira (de "O Século"): Como morreu Pepe ! "Pepe" não foi vitima de crime - não!
«Foi depois de ter comido pão com chouriço: d'aqui é que parte...» disse êle no hospital.
«...tão pouco se queixou para o que devia ter sofrido...» - ...«aquilo foi vertiginoso» diz o médico que o tratou...A dedicação dum benfiquense - se estivesse consciente, o último olhar de "Pepe" seria para o presidente do Belenenses - hipóteses clinicas - os ratinhos brancos do Instituto Central de Higiene.
Tomé Vieira (de "O Século"): Como morreu Pepe ! "Pepe" não foi vitima de crime - não!
O Mistério da Dama de Luto na vida e na morte de "Pepe"
Aprígio Mafra (do Diário de Lisbôa): Crime, suicidio ou fatalidade ? na camara ardente nasceu uma suspeita...
Tudo o que se sabe e se disse àcerca da morte de Pepe
- Falam cinco repórteres detectives - Os venenos que poderiam ter morto Pepe
- A hipótese da «bruxaria» - Os ratos não morreram !...
A familia de José Manuel Soares «Pepe»
O Mistério de Belém !
Neste número sensacionalíssima reportagem (sobre a morte de Pepe) feita expressamente por cinco repórteres detectives:
- Belo Redondo (Diário de Notícias)
- Tomé Vieira (O Século)
- Aprígio Mafra (Diário de Lisbôa)
- Flamínio Azevedo (Diário da Manhã)
- Ferreira da Cunha (Notícias Ilustrado)
José Pereira, apreensivo? Sim... Era a primeira viagem de avião que fazia e não escondia o seu receio
"Aeroporto de Lisboa, 1955 - José Pereira, apreensivo? Sim... Era a primeira viagem de avião que fazia («Taça Latina», em Paris) e não escondia o seu receio. «Voar» num campo de futebol é uma coisa, tão alto, é outra..."
O Pássaro que voava ao encontro da bola
Dois estupendos voos de José Pereira
José Pereira, nasceu em Torres Vedras a 15 de Setembro de 1931 e começou a jogar na categoria de infantis em 1947.Estreou-se na equipa de honra, contra o S.C. Braga (em Braga), no dia 19 de Outubro de 1952 com uma exibição convincente. A critica exaltou a sua actuação e desde esse dia nunca mais José Pereira abandonou a companhia dos consagrados da equipa belenense.
A poucas horas da estreia de José Pereira como titular da baliza da equipa de honra do C.F. Os Belenenses
António Feliciano, José Pereira e Francisco Rocha
Foto tirada no treino anterior à estreia de José Pereira em Braga, a 19/10/1952
Festa de homenagem ao belenense Próspero Benitez
No dia 22 de Fevereiro de 1955, a exactos dois meses do término do campeonato, as duas equipas que disputavam o titulo taco-a-taco decidiram formar uma Selecção de Lisboa para homenagear o atleta argentino.Na foto, reconhecem-se entre outros: Bastos, Ângelo, Figueiredo, Vicente, Pires, José Pereira, Artur Santos, Dimas, Coluna, José Águas e Matateu.
[...] posso acrescentar mais alguns nomes. Em cima entre o Pires e o José Pereira, são o Caiado e o Jacinto, em baixo á direita do Dimas, é o Arsénio [...] Joaquim Caetano
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