Conversas felizes entre vice-campeões

Época de 1972/73: no vestuário, num dia frio, antes do treino, Alejandro Scopelli à conversa com Alfredo Quaresma e João Cardoso. Ao fundo, também em amena cavaqueira, Mourinho e Celestino Ruas.

José Pereira e Amaral


  • José Pereira de Matos - Barreiro, 20 de Junho de 1955 - foi jogador do Belenenses durante 4 épocas: 1975/76 a 1978/79
  • Manuel António Amaral Fonseca - Mangualde, 21 de Novembro de 1956 - representou o Belenenses durante 4 épocas: 1976/77 a 1979/80

A equipa do Belenenses em cromos da editora Panini da época 1990/91

Teixeira, Morato, Edmundo, José António, Mihaylov
José Mário, Jaime, Juanico, Galo
Chalana, Sadkov, Chiquinho, Kobla, Paulo Monteiro

"Os Belenenses", 3 - S.C.Farense, 1

Estádio do Restelo, 26 de Abril de 1987 - 26ª jornada da época de 1986/87
Artur e Mladenov em acção

Bato-papo entre o técnico Antônio Lopes e João Galo

Época de 1990/91: Enquanto João Silva trata das mazelas de alguém, Antônio Lopes aproveita para dar instruções ao capitão Galo. Entretanto o Dr. Camacho Vieira tem um "olho no burro e outro no cigano"

Hristo Stefanov Mladenov

Bulgária, 7/01/1928 - 24/04/1996
Treinador do Belenenses na época 1989/90 (parcial) substituído por Moisés Andrade. Foi demitido em pleno relvado do Estádio José Gomes após copiosa derrota, 4-1, frente ao Estrela da Amadora, numa tarde desastrada do guarda-redes internacional búlgaro Borislav Mihaylov, que foi substituído ao intervalo por Fernando Justino, porque que se terá recusado a jogar a 2ª parte do jogo.

Manuel Capela de Belém para Coimbra...

(...) A primeira vez que me recordo ter ouvido falar da Académica foi quando o malandro do Capela, o nosso guarda-redes, uma das torres de Belém, resolveu fugir para Coimbra que era a terra prometida para profissionais em litígio com os seus clubes e que corriam a pedir asilo político no Largo da Portagem ou na Praça da República, depois de terem batido à Porta Férrea.
Lá permaneciam um ano e, após esta chantagem escolar, regressavam à base. Mas ele não voltou, apaixonou-se por Coimbra e por lá ficou. 
Capela que era, encostado à Sé Velha e à igreja de Santa Cruz, em família. O André fez o mesmo, depois o Jorge Alexandre, muito mais tarde o José Manuel Castro, todos de Belém para Coimbra... 

(...) Texto (parcial) do falecido adepto e jogador do Belenenses, António Cagica Rapaz, retirado daqui

Bandeira do Belenenses em estado de tristeza

 "... uma bandeira a meia-haste, é uma bandeira num estado de tristeza" 

imagem segundo o olhar de Margarida Dias, amiga do Belenenses Ilustrado no Facebook

C.F. "Os Belenenses" - Património do Desporto Português

Militão Leal, um dos mais valorosos estradistas dos anos 30, levou o nome do C.F. "Os Belenenses" aos lugares mais recônditos de Portugal, ajudando-o a tornar-se um clube de dimensão nacional

  • Club de Foot-Ball "Os Belenenses", fundado em 23 de Setembro de 1919 - há 93 anos a Honrar o Desporto Português

Ricardo Perez

Vice-Campeão Nacional da época 1954/55
                                                 

A Equipa de Veteranos do Belenenses que disputou a 1ª edição da Taça dos Clubes Campeões Portugueses

Da esquerda para a direita: Filgueira (cap.), Calila, Teixeira, Rui Gregório, Jaime, Wilson, Taira, Lito, Tuck, Figueiredo e Gonçalves.

O Belenenses classificou-se em 3º lugar

Vitória espetacular do Vasco da Gama sôbre o Belenenses na abertura do «Torneio Internacional do Morumbi»

José Pereira, Figueiredo, Francisco Polido, Vicente, Carlos Silva e Pires
Dimas, «Faia», Perez, «Matateu» e «Tito»
O treinador Fernando Riera fez alinhar Francisco Polido (Lusitano de Évora) e João Júlio Almeida e Silva «Faia» (Barreirense), que viajaram por empréstimo dos seus clubes, situação muito corriqueira nessa época. Outros tempos...

Com 16 anos de idade, Pelé, enverga pela 1ª vez a camisola do Vasco da Gama 
Estádio do Maracanã, 19 de Junho de 1957, Vasco/Santos - Belenenses 


Com a devida vénia do site "NetVasco", leia o que o jornal O Globo escreveu sobre a partida: 

O garoto Pelé foi a grande figura do jogo de ontem entre o combinado Vasco-Santos e a equipe lusa do Belenenses, pelo torneio internacional promovido pelo São Paulo. Formado por quatro jogadores do Vasco e sete do Santos, o combinado arrasou os lisboetas por 6 x 1. Deixando de lado os beques Paulinho e Belini, que só precisaram fazer força nos minutos iniciais, agradou ao público a exibição da garotada do Santos, realmente o maior celeiro de craques do futebol nacional. Deixando de lado os scratchmen Zito, Pagão, Del Vecchio e Tite, sem contar com Ramiro, Dorval, Alfredinho e outros, a parte santista do combinado realizou grandes jogadas. Destacaram-se Pelé e Brauner, enquanto o veterano Jair sobrava na partida, dominando o gramado com sua extraordinária classe. E havia mais gente boa, como Pepe, que ninguém entendeu por que ficou de fora na convocação para os jogos contra a seleção portuguesa. O elemento destacado no encontro, porém, foi o atacante Pelé, uma extraordinária vocação de craque de futebol. Não só pelos gols que conquistou (três) como pela maneira hábil de passar e driblar, Pelé, de apenas 16 anos!, demonstrou que não demorará a merecer um lugar na seleção nacional.

Vitória espetacular do Vasco da Gama sôbre o Belenenses. Erros capitais de marcação precipitaram a derrota dos lisboetas

Primeiras páginas do "Jornal dos Sports" das edições de 19 e 20 de Junho de 1957

  • Jogo da estreia de Pelé num jogo internacional, com 16 anos de idade, alinhando num misto Vasco da Gama - Santos (4 jogadores do Vasco e 7 do Santos).
  • Pelé marcou 3 golos na goleada de 6-1, numa tarde infeliz do "pássaro azul".
  • Terá sido pela qualidade da exibição contra o Belenenses que, Pelé, foi convocado pela primeira vez para o "scratch", pelo treinador Sylvio Pirillo. 
  • Clicando aqui ou aqui pode ver pequenos trechos desse jogo.
Pelé faz um chapéu a José Pereira aos 42 minutos e marca o segundo (4º da partida) dos seus três golos. Raul Figueiredo e Raul Moreira limitam-se a testemunhar.