Feliz Natal !

                              Foto de autoria da amiga do Belenenses Ilustrado, Margarida Dias

Belenenses e Benfica procuraram afincadamente produzir o seu melhor futebol para que fosse uma peleja emotiva

📷 Matateu disputa a bola com o futuro belenense Alfredo. Ao fundo, Vicente e Coluna aguardam o desenrolar do lance. Á direita, o jovem Víctor Silva.

⚽Estádio do Restelo, 23 de Fevereiro de 1958. Partida referente à 22ª Jornada do campeonato nacional da época de 1957/58. Árbitro: Eduardo Gouveia, de Lisboa. Perante boa assistência os grupos alinharam do seguinte modo:

⛹Belenenses - José Pereira; Rosendo e Moreira; Inácio, Mário Paz e Vicente; Tito, Mendes, Matateu, Víctor Silva e Bezerra.

⛹Benfica - Bastos; Ferreira e Ângelo; Mário João, Artur e Alfredo; Santana, Coluna, Águas, José Maria (ex F.C.Porto) e Cavém.

⚽Marcadores: 1-0, aos 11' por Matateu; 2-0, aos 60' por Matateu; 2-1, aos 69' por José Águas. 

➤ O encontro terminou com a vitória do Belenenses por 2-1, tendo o Benfica revelado, na parte final do tempo regulamentar, dificuldades para suster a actividade ofensiva dos «azuis».

Rafael, capitão do grupo de honra do Belenenses na época 1944-45

Um dos campeões de 1946, marcando aliás no jogo decisivo, contra o S.L.Elvas, para onde o Benfica mandara um treinador (Valadas) tempo antes, a fim de evitar a conquista do título pelo Belenenses.
Foi 1 vez Campeão Nacional, 1 vez vice-Campeão Nacional, ficou 6 vezes em 3º lugar, obteve 2 Campeonatos de Lisboa, ganhou 1 Taça de Portugal e esteve em mais 2 finais, foi ainda finalista vencido de um Campeonato de Portugal.
Brilhou nos jogos com o Real Madrid, incluindo a inauguração do estádio do gigante espanhol.
Pela Selecção A, foi internacional por 6 vezes. Na última das vezes, o Belenenses tinha 5 jogadores no Onze Nacional.
Fonte: WIKIPEDIA
post publicado originalmente en 27/02/2008

Três gentis funcionárias da secretaria do Belenenses comentam o desafio de domingo com o Benfica



Quem ganha o BELENENSES-BENFICA ?

Na secretaria do Belenenses: três gentis funcionárias do Clube “visitado” comentaram a seu modo o desafio que vai ter por cenário, no domingo, o pulcro estádio do Restelo.
Nazaré e Silvina viram a sua triunfante convicção chocar com a “tibieza” de Maria Filomena, tímida e romântica, que vaticinou um “empatezinho...”

Não há mulheres iguais no mundo.
Na secretaria do Belenenses, por exemplo, chega-se categoricamente a esta conclusão.
Ali, entre núcleos das sua funcionárias, há pelo menos uma que não gosta de falar para os jornais, outra que ama desesperadamente as coisa práticas, outra que faz gala de interessante conversação e uma outra, ainda, feminina, doce e abstracta nos mínimos pormenores.
Foi precisamente esta, Maria Filomena quem, com a sua tibieza, contrariou os prognósticos das desempoeiradas Silvina e Nazaré, suas colegas na secretaria do clube “azul” ponderando:
- Um “empatezinho”...
E não disse mais.
Nazaré, implacável, afirmou:
- Ganha o Belenenses...oh, nem sei como dizer-lhe...Ganha por 2-1, com golos de Matateu e Martinho.
Silvina, de palavra fluente e...convincente, explanou-se em considerações de alta filosofia:
- Não é que pretenda menosprezar o valor do Benfica, grande equipa, sem dúvida.
Mas o Belenenses está muito bem, tecnicamente e vai por certo ganhar, por 2-1 este desafio tão importante para as aspirações ao título.
In “Sport Ilustrado” de 28 de Janeiro de 1959 
post publicado originalmente em 29/05/2008



Como um extremo se infiltra e remata...

“Rafael, que nesta época não atingiu a craveira de “marcador” conseguida na outra época, teve contra o F.C. do Porto jogadas de grande merecimento. Vemo-lo, aqui, em pleno esfôrço, arrancando poderosamente a bola, numa demonstração evidente do seu estilo, bem pessoal.”
In Revista “Stadium” de 3 de Julho de 1940
post publicado originalmente  em 05/05/2008

José Maria Pedroto comanda o ataque «azul»

Vistosa defesa de Barrigana, guardião do F. C. do Porto, a um remate do atacante belenense José Maria Pedroto, no desafio contra o Porto (1-1), a contar para o campeonato nacional de 1951/52.

O que então senti nem hoje gosto de me lembrar...

...confidenciou Dimas, que na foto disputa a bola com Pacheco no jogo em que o Belenenses perdeu o campeonato de 54/55. «Um dia de enorme tristeza»

Matateu, recebeu no formoso Estádio do Restelo a justa consagração das sua qualidades de desportista

21 de Setembro de 1960: Na ante-véspera do 41º aniversário do Clube, o Belenenses, agradece e homenageia o atleta que em 9 épocas falhou 8 jogos e marcou 310 golos, e que acabara de ser peça chave nas conquistas das Taças de Portugal e de Honra da AFL

Temendo o poderio do adversário os «azuis» de Lisboa e os do Porto chegaram aos 90 minutos com as redes invioladas

📷Carlos Pereira, Duda, Alhinho, Luís Horta, Norton de Matos, Rodolfo, Vital e Hertz📸

⚽Estádio do Restelo, 6 de Novembro de 1977. Campeonato Nacional: 7ª jornada. Enorme assistência (23.000 espectadores), que contribuíram para os 2.200 contos de receita, montante importante para o exaurido cofre do clube. Trio de arbitragem: António Garrido, Virgílio Alves e Rui Gião (C.A. de Leiria).
Os Grupos, alinharam:

⛹Belenenses - Rui Paulino; Sambinha, Luís Horta, Alhinho e Carlos Pereira; Didinho (Esmoriz), Eurico (Amaral) e Hertz; Vasques, Clésio e Norton de Matos.

➤Treinador: António Medeiros

⛹Porto - Fonseca; Gabriel, Simões, Freitas e Murça; Teixeira, Rodolfo, Duda e Oliveira (Ademir); Vital e Seninho.

➤Treinador: José Maria Pedroto

⚽Resultado final: Belenenses, 0 - F.C. do Porto, 0

Belenenses, 0 - Sporting de Braga, 1

12/03/1978 - 19ª jornada
Luís Horta cabeceia a bola em direcção à baliza defendida por Conhé
Amaral e os bracarenses Fernando e Ronaldo observam

Jorge Jesus desperdiça uma espectacular ocasião de golo preparada por Vasques e é substituido ao intervalo

Jorge Jesus, o estorilista Manuel Fernandes, Sambinha e Melo


➤ Belenenses, 1 - Estoril, 1 (golos de Óscar, aos 57' e José Rocha, aos 80').  
➤ Época de 1976/77, jogo referente à 2ª jornada, disputada no domingo, 12/09/1976. 
⛹Belenenses - Melo; Sambinha, Quaresma, Luís Horta e João Cardoso; Esmoriz, Isidro e Jesus (José Rocha, aos 47'); Vasques (Alfredo, aos 50'), Amaral e Gonzalez.
Treinador: Carlos Silva
➤ este post foi publicado originalmente em 10/03/2008 e actualizado em 03/11/2016

Matateu na arte de José António Marques

"MATATEU o moçambicano do "Belenenses" mantêm os seus créditos de grande artilheiro do futebol português. Ainda no domingo, em Évora, foi ele quem, nos últimos minutos, fez renascer, entre os adeptos de Belém, a esperança de uma recuperação que não chegou, entretanto, a concretizar-se !"
Capa da revista "Sport Ilustrado" de 17 de Setembro de 1957.
Ilustração do artista plástico José António Marques, cujo outros exemplos da sua arte/obra, na vertente da caricatura, pode apreciar/ver AQUI
"José António Marques, foi, fundamentalmente enquanto artista plástico, um aguarelista, tendo na sua época merecido reconhecimento, quer público quer académico.
Foi distinguido, inclusivamente, como aguarelista com uma Menção Honrosa Roque Gameiro na década de 1950.
O que equivalia à melhor aguarela do ano, nessa altura." informação de Paulo Marques, neto de J.A.Marques, para o BI.

post publicado originalmente em 04/04/2010

Vicente: um dos obreiros da vitória do Belenenses sobre o F.C. do Porto

"Vicente um dos obreiros da vitória alcançada sobre o F.C.Porto, é do jogadores portugueses que exibe melhor gama de recursos.
Pendular na sua acção, tem nome e personalidade mas não possui o dom de endeusar as multidões.
A força do jogo de Vicente assenta na singeleza do seu processo, na subtil forma de actuar, na harmonia da sua técnica.
Como médio é dúctil. Sabe jogar à defesa e ao ataque. Tem bons pés, talento de organizador e executa com muito acerto.
Táctico, inteligente e sereno, Vicente sabe, como poucos cobrir a defesa, embora não seja brilhante no jogo alto.
Ligeiro, em movimentos elásticos, exibe-se com autoridade, e sabe estar na sua "zona de manobra".
Suporta um ritmo vivo de jogo, sendo rápido a servir os colegas.
É sem dúvida um caso ímpar no futebol português.
Regularíssimo, sempre em forma, é, porém, um jogador discreto, sem a centelha do lance espectacular. Não procura êxitos pessoais, vivendo para a equipa.
Talvez, por esse facto, Vicente não tenha um prestigio como outros de possibilidades técnicas menores.
No meio português, tão escasso de verdadeiros"ases" de classe, domínio e sabedoria, o moçambicano é um futebolista digno de admiração.
Não tem a classe transcendente dos jogadores "hors-série" mas possui valor.
Vicente, merece, pois, a consagração como futebolista cumpridor, discreto, mas brilhante, nos alardes da sua expressão futebolística.
É um exemplo magnifico do jogador de equipa."
Capa e Editorial da revista "SPORT ILUSTRADO" de 3 de Dezembro de 1958
Post publicado originalmente em 05/10/2008 

Quem ganha o Belenenses-Benfica ?

Capa da Revista "Sport Ilustrado" de 28 de Janeiro de 1959
Em destaque, na capa, dois dos protagonistas (Dimas e José Águas) desse derby nacional, quase decisivo para a atribuição do título da época 58/59
Post publicado originalmente em 01/08/2008

Matateu o popular avançado do Belenenses numa atitude característica das sua qualidades técnicas


Poucos jogadores terão conseguido tão depressa tanta popularidade como este jovem moçambicano, do qual bem se pode dizer que chegou, viu e venceu. No ano em que apareceu, agigantou de tal maneira a equipa do Belenenses que esta se cotou como uma das mais sérias candidatas ao título nacional. Matateu, no fim da prova, era o melhor marcador do campeonato.
➤ Separata do “Cavaleiro Andante” de 1953 - Post publicado originalmente em 02/03/2008