Manuel Sousa Rodrigues


  • 35º jogador Internacional “A” do Clube de Futebol “Os Belenenses” 
  • 3 Internacionalizações enquanto jogador do Belenenses
  • Total de Internacionalizações: 3
  • Estreia a 12 de Novembro de 1967 contra a Selecção da Noruega (2-1)
  • Posição: Defesa - Golos marcados: Nenhum

Belenenses ! 16º aniversário do popular Clube de Lisboa

23 de Setembro de 1935 - Severo Tiago e João da Silva Marques
A data do aniversário do Belenenses – o popular clube lisboeta – foi comemorada com um grande festival desportivo. Houve um parada atlética em que tomaram parte muitas dezenas de desportistas: homens, senhoras e crianças. Apresentaram-se na sua máxima força as secções de Ciclismo, Basket, Football, Atletismo, Rugby e outras modalidades

João de Sousa Rosendo

João de Sousa Rosendo, jogador “Made in Belém”, foi durante muitas épocas o defesa direito titular da equipa de honra do Belenenses. Rosendo, fez parte da equipa vencedora da Taça de Portugal de 1960.
Foto (autografada) enviada pelo amigo do BI, Jorge Graça.

Da Morte Anunciada... uma pergunta se impõe: qual será a próxima modalidade a morrer ? ...ou morrerá o Belenenses, enquanto grande Clube Ecléctico ?


Crise financeira leva ao final imediato da equipa sénior «Foi a atitude mais racional», admite o agora ex-treinador Artur Cruz


O Belenenses, um dos históricos do basquetebol português — campeão nacional (em 1938/39 e 1944/45) e vencedor de duas Taças de Portugal (em 1944/45 e 1958/59) —, fechou portas!
A decisão foi ontem tornada pública e justificada pela «gravidade da situação financeira» do clube.
Num comunicado de dois pontos, lê-se que a comissão de gestão suspende de imediato a equipa sénior — a formação vai continuar — e agradece a dirigentes, técnicos e atletas o esforço dispendido ao longo dos anos.Perante o cenário de crise, a comissão que actualmente gere o clube procurou encontrar soluções que viabilizassem a continuidade da equipa sénior. Porém, nas reuniões que efectuou com a secção de basquetebol, foi decidido que o melhor seria mesmo optar pela via mais drástica: a suspensão imediata da equipa.Isso mesmo confirmou o treinador, Artur Cruz: «Estava a par da situação, não fui apanhado de surpresa. É natural que esteja triste, mas ao mesmo tempo racionalmente foi a atitude mais digna e lógica», começou por afirmar o desde ontem técnico no desemprego. Ressalvando que a comissão de gestão do clube teve «sempre um comportanto exemplar», Artur Cruz explicou os cenários traçados: «Face às dificuldades económicas, uma das soluções passaria pela dispensa dos norte-americanos, o que enfraqueceria o plantel.
E sem garantias de competitividade não faria qualquer sentido continuar a jogar. Participar numa Liga Profissional obriga a que se jogue para ganhar. E sem os norte-americanos era algo que não conseguiríamos fazer. Foi a melhor solução para um clube digno como o Belenenses. Para que conste esta decisão não foi tomada de forma leviana», finalizou Cruz.
Sobre o seu futuro, admite que todas as hipóteses sejam possíveis, até... tornar a jogar: «Penso que qualquer jogador continuará a jogar. Eu, nos tempos mais próximos, vou parar para pensar, embora admita que todos os cenários sejam possíveis, até voltar a jogar, por mais remoto que seja. O bichinho ficou e mesmo tendo 37 anos penso ter valor para jogar.»
Texto e foto de "A BOLA" de hoje, 25 de Outubro de 2008

Festa Azul

Amadora, 22 de Outubro - Marcelo (ao centro) marcou o golo do triunfo do Belenenses ante o E. Amadora (1-0) para a Liga Intercalar ao cair do pano. Roncatto e Sérgio Organista também fazem a festa azul.

Legenda e Foto: Record Online

Eduardo Azevedo "O Peras"


Capa da revista “Eco dos Sports” edição de 2 de Janeiro de 1927

"Eduardo Azevedo, popularíssimo jogador do Club de Foot-Ball Os Belenenses, merece bem a nossa homenagem de hoje.
Jogador impulsivo, decidido, valente e ao mesmo tempo leal, Azevedo é um dos mais simpáticos players lisboetas e um dos melhores no seu lugar, merecendo, sem duvida a categoria de internacional.
Bastas vezes seleccionado para o Onze de Lisboa, ele tem honrado bastas vezes também o foot-ball da capital. Forma com Jorge Vieira uma parelha admirável como se tem visto nos jogos militares entre Lisboa e Madrid. Foi ultimamente o capitão da selecção de Lisboa que bateu Santarém por 7-1."
➤ Eduardo Azevedo, nasceu em Lisboa em Maio de 1898 e faleceu em 14 de Novembro de 1951 ➤ pai de Humberto Azevedo, actual sócio n.º 6. ⮘

E se tivéssemos enviado um nadador a Los Angeles ?


Ao alto: a primorosa “largada” de João Silva Marques. Em baixo: inspiração correcta; boca bem aberta, ao nível da água, os braços bem esticados e os dedos bem unidos. Em cima: como Silva Marques realiza as “viragens”. Á direita: Silva Marques é um atleta bem lançado.


In “O Notícias Ilustrado” de 23 de Outubro de 1932

José Silva de Oliveira «Bife»


Morreu o maior goleador de Mato Grosso (MS/Brasil). Artilheiro do Estádio Governador José Fragelli, morre aos 57 anos.
Morreu ontem (*), aos 57 anos, o ex-jogador José Silva de Oliveira, o “Bife”. 
Maior ídolo da história do futebol mato-grossense, ele tinha cirrose hepática, diabetes e estava há quase uma semana internado com um quadro de infecção generalizada. 
Detentor do recorde de gols marcados no estádio Verdão – 92, com as camisas de Mixto e Operário - Bife foi enterrado no Cemitério Municipal de Várzea Grande, sob o aplauso de torcedores, amigos e muitos ex-jogadores. 
Um triste reencontro para quem viveu, ou acompanhou das arquibancadas, alguns dos melhores momentos do futebol profissional do Estado. 
“Nunca houve um centro-avante como ele em Mato Grosso”, relembrou o ex-jogador Djalma de Oliveira, companheiro de Bife no Mixto. 
Rápido, mas com grande controle da bola. Eficiente, sem abdicar da beleza do toque. Bife conseguia estar sempre no tempo certo da bola e raramente perdia o equilíbrio. Essa combinação de talentos era um pesadelo para os marcadores. 
“Era muito veloz na arrancada. Mesmo assim, tinha domínio da bola e só fazia gol bonito”, disse o irmão e também ex-jogador Gerônimo Silva de Oliveira, o “Peninha”. “Além de irmão e quase um pai, pois foi quem me criou desde pequeno, era também o meu ídolo”. O talento sem igual o trouxe de Aquidauna para Campo Grande – então, no sul de Mato Grosso. 
“Aos 15 anos de idade, Bife já era campeão com o time adulto da cidade. 
Quando foram buscá-lo para o Operário de Várzea Grande, já sabiam que se tratava de um jogador diferenciado”. Como profissional, Bife teve passagens pelo Comercial, Mixto, União de Rondonópolis e São Bento (SP). 
Também chegou a ser contratado, por indicação do técnico Telê Santana, pelo Atlético Mineiro. 
“Ele ficou pouco tempo por lá, pois teve saudade dos filhos”, contou Peninha. 
Seu talento também o levou a Portugal, onde defendeu as cores do Futebol Clube do Porto e do Belenenses por um ano e meio. “No Porto, ele chegou a vice-artilheiro da temporada. Chegou a ter um rendimento melhor do que o craque do time à época”. 
Bife, porém, nunca chegou a atingir em outros gramados a dimensão alcançada por aqui. “Aqui ele foi o maior ídolo, um craque sem igual. 
E esta é uma lembrança que guardarei para sempre comigo”, dizia, entre lágrimas, o torcedor do Mixto, Frank Sabiá. 
Bife morreu pobre. Para a segunda mulher e os seis filhos – a mais nova, Rita de Cássia, com apenas sete anos – deixou apenas uma casa popular e um carro com mais de 20 anos de uso. 
Para a torcida, ficará a lembrança de gols, títulos e um sorriso que deixará saudades.
(*) 16/02/2007 - Rodrigo Vargas e Admar Portugal In “Diário de Cuiabá” de 17/02/2007


E por que ele se chamava “Bife” no futebol? Dia 31 de Maio de 2008, fui até Cuiabá e soube. O apelido do craque deu-se quando ele tinha 12 para 13 anos, já era um bom jogador entre a molecada, e sua mãe era “marmiteira”. Ou seja, ela preparava e entregava 150 marmitas por dia para os soldados de um quartel.

E a entrega era em três viagens numa velha camionete de um tio. Bife viajava atrás segurando as marmitas para que a comida não derramasse. Um dia, as marmitas estavam muito cheirosas, ele abriu uma e comeu o bife que ficava em cima do arroz e do feijão. E estava tão bom que comeu 15 bifes, ficando 35 sem “mistura”.
Entrega feita, os soldados, famintos, “sorteados” pela ausência da preciosa mistura, chiaram com o sargento. Na entrega seguinte, o moleque foi “detido” e confessou. A mãe dele não foi destituída do fornecimento, o moleque continuou fazendo as entregas, nunca mais aprontou, mas ficou com o apelido de “Bife”! Não é uma maravilha?
Texto de Reinaldo Gonçalves de Queirós

A História Dramática de Dudu !


⛹Para encontrar Dudu, em Arraial do Cabo, basta uma pergunta no Centro. Logo aparece o botequim, point do ex-cabeça-de-área do Vasco na década de 80.
Na rua atrás, a casa humilde que não evaporou com o álcool.
Atualmente, orgulha-se de sentar à mesa para beber água mineral com gás e falar do seu drama para que a nova geração evite o primeiro gole e se proteja das tentações.
 - Eu posso ser exemplo. Hoje, o garoto só gasta o dinheiro que tem por que quer...
O Dudu que tinha facilidade para engordar quando jogador, está magro, com uma cicatriz no rosto e refaz a vida após, perdido no alcoolismo, desfazer de todos bens: carros, apartamentos... 

A mulher do primeiro casamento, com quem teve as filhas Luana e Samanta, não resistiu aos excessos.
Craque em potencial, Dudu conta ter vivido entre os socialites. Era festa atrás de festa. Garrafas e garrafas de uísque. Do treino para a bebida, da bebida para o treino.
Um ciclo vicioso que ele, nos momentos de arrependimento e depressão, tentava vencer, sem sucesso:
 - Eu me entreguei de vez quando meu pai morreu. Tive falsos amigos, que se afastaram logo que a vida ficou ruim. No auge, todos te rodeiam. Estava no meio dos socialites. Passei a extrapolar. 
Eu me tratei na força de Deus. Nunca fui ao AA (Alcoólicos Anônimos). 
⮚ In "Extra" de 2 de abril de 2008


⛹Com a camisola do Belenenses, Carlos Eduardo Alberiz, o Dudu (popularmente conhecido no Brasil como o Dudu Dentão), foi Campeão Nacional da 2ª divisão de 1983/84, 3º classificado no campeonato nacional da época de 1987/88 e Vencedor da Taça de Portugal de 1989.


Dudu na Selecção Brasileira que conquistou o Torneio de Toulon de 1980
Luis Cláudio, Édson Boaro, Dudu, Marolla, Mozer e João Luis
Robertinho, Cristóvão, Baltazar, Mário e João Paulo


Vasco da Gama, temporada de 1983
 Galvão, Orlando Fumaça, Celso, Serginho, Pedrinho e Acácio
 Dudu, Pedrinho Gaúcho, Elói, Roberto Dinamite e Almir

Miguel Quaresma, Jorge Silva, Jaime, José António, Pereirinha, Justino, 
Rúben Cunha, Joel, Djão, Dudu e Sambinha

Campeões Nacionais da 2ª divisão - 1983/84

Anaïs, Vice-Campeã Nacional de Triatlo

Um mês após conquistar o titulo de campeã nacional de triatlo na categoria júnior, Anaïs Moniz, sagrou-se hoje vice-campeã nacional sénior.
A vice-campeã nacional completou a prova dos 1.500 metros de natação, na praia do Tamariz, os 40 quilómetros de ciclismo, na Avenida Marginal, e os 10 quilómetros de corrida, nos Jardins do Casino do Estoril, em 2h16m5s contra 2h7m50s da campeã, Vanessa Fernandes.

Foto do site da Anaïs

O primeiro dia de Jaime Pacheco no Belenenses


Lisboa, 10 Outubro - Jaime Pacheco orienta pela primeira vez um treino no Estádio do Restelo como técnico do Belenenses. “Não sou um salvador, venho cá para trabalhar” foi uma das tónicas na pequena palestra inicial.
Foto e legenda do "Record Online"

"Por sua vez, Jaime Pacheco procura não só a confiança como também a união dum balneário que já conheceu dias melhores. Para o conseguir espera ter em José Pedro um aliado de peso e, assim, mostrar que o desaguisado com o médio já faz parte do passado e agora estão os dois no mesmo barco e a remar para o mesmo lado. "
Foto e texto: "A BOLA" de hoje, 11 de Outubro de 2008

Jaime Pacheco: «Agora sou do Belenenses»

"Estou aqui com o cachecol porque agora sou do Belenenses e vou provar isso no dia-a-dia. Quero pôr o clube no lugar que merece. O Belenenses é um clube muito grande e por ele vou dar tudo o que posso e tenho", prometeu o sucessor de Casemiro Mior.

Foto e texto do"Record Online"
 Jaime Pacheco junto de figuras lendárias do Clube

Carlos Ribeiro

Vencedor da Taça de Portugal

César de Matos e Augusto Silva, titulares no 1º França - Portugal


Um ataque dos portugueses
Toulouse, 18/04/1926. I Portugal-França. Resultado 2-4. Augusto Silva, marcou um dos dois golos dos portugueses. Dois Belenenses foram titulares: César de Matos e Augusto Silva (sexto e décimo, a contar da esquerda para a direita).
O futuro Seleccionador Nacional de futebol e futuro Presidente do Belenenses, Salvador do Carmo, foi um dos fiscais de linha (primeiro da esquerda para a direita)

Expressivo documento do jogo Sporting - Belenenses: râguebi ou polo aquático?...

"Com a primeira jornada da "Taça António Valente", abriu no domingo a nova época de râguebi. Para começar, não se pode dizer que tenha sido alentadora a jornada.
Todos os campos lisboetas estavam grandemente enlameados, e a chuva "assistiu" copiosamente aos vários encontros disputados.
Na foto, um expressivo documento do jogo Sporting-Belenenses, que os "azuis" venceram por 9-3, depois de árdua luta contra o adversário e contra os elementos atmosféricos - outro adversário, este comum"

In "SPORT ILUSTRADO" de 3 de Dezembro de 1958