O hastear da bandeira
Nuno Ferrari com Eusébio e Vicente
Os 'Magriços' no beija-mão protocolar...
Os 'Magriços', no regresso a Portugal, foram recebidos pelo então Presidente da República, Américo Thomaz, conhecido sócio do Belenenses e seu antigo presidente (1944).
Nada de relevante, porque, naturalmente, o 'Estado Novo' aproveitou-se da Selecção do mesmo modo que o 'Estado Democrático' se vai aproveitando. Hoje, estamos num patamar mais elevado, e provavelmente sem retorno, da promiscuidade entre as classes dirigentes da politica e do futebol.
Essa relação está tão solidamente 'institucionalizada' que é aceitável afirmar que uns não podem viver sem os outros e que, de um modo geral, se merecem mutuamente.
Na foto de família, da autoria do prestigiado fotógrafo Nuno Ferrari, salientamos os belenenses: Dr. Silva Rocha, assinalado com o nº 1, José Pereira '2' e Vicente '3'
O 'Rei', o 'Gentleman' e o 'Pássaro Azul'
F.C.Porto, 3 - Belenenses, 2
Campeonato nacional de 1939/40
Francisco Gomes protege Salvador Jorge sob o olhar atento
dos seus camaradas Óscar Tarrio e José Simões
O Capitão do Belenenses e da Selecção Nacional
Quando o nosso Sargento era o Capitão
Estádio Heliópolis, Sevilha, 17 de Março de 1929. Jogo nº 19 da Selecção. Particular: Espanha, 5 Portugal, 0
O capitão da selecção portuguesa, Augusto Silva, entrega um 'bouquet' de flores ao seu homólogo espanhol, o legendário guarda-redes Zamora.
José Manuel Soares, o 'Pepe', parcialmente encoberto pelo ramo de flores, observa com um ar muito circunspecto. Alfredo Ramos também jogou, mas não foi apanhado neste instântaneo fotográfico, histórico.
» Foto do Blog TODOS SOMOS PORTUGAL, com a devida vénia e agradecimentos.
O capitão da selecção portuguesa, Augusto Silva, entrega um 'bouquet' de flores ao seu homólogo espanhol, o legendário guarda-redes Zamora.
José Manuel Soares, o 'Pepe', parcialmente encoberto pelo ramo de flores, observa com um ar muito circunspecto. Alfredo Ramos também jogou, mas não foi apanhado neste instântaneo fotográfico, histórico.
» Foto do Blog TODOS SOMOS PORTUGAL, com a devida vénia e agradecimentos.
Campeões Nacionais de Andebol de Onze, Juniores - época 1965-66
Equipa júnior de andebol, Campeã Nacional de Andebol de Onze, no Campo da Constituição no Porto, em 1965.
Na época seguinte, o Belenenses, revalidou o titulo.
De pé da esquerda para a direita: ?, E. Palma, ?, Oliveira, Alfredo Azinheira, ? e Avelino(treinador).
Agachados: ?, Merino, Quaresma, ?, Rui Severino, Mário e Patarras.
Foto do Amigo do BI no Facebook, Alfredo Azinheira.
Na época seguinte, o Belenenses, revalidou o titulo.
De pé da esquerda para a direita: ?, E. Palma, ?, Oliveira, Alfredo Azinheira, ? e Avelino(treinador).
Agachados: ?, Merino, Quaresma, ?, Rui Severino, Mário e Patarras.
Foto do Amigo do BI no Facebook, Alfredo Azinheira.
Raul Figueiredo - um dos Quatro «Ases» da semana
Ernesto (V. Guimarães), Arcanjo (F.C.Porto),
Mário Wilson (Académica) e Raul Figueiredo
«Raul António Leandro de Figueiredo nasceu em Olhão em 10 de Março de 1930 conta pois 28 anos - pujantes e ainda cheios de esperança.
É que Figueiredo acalenta a fé de vir a ser «internacional», como já fora, e brilhantíssimo, o pai «Tamanqueiro». Até aqui a sua chamada à internacionalização limitou-se ao Lisboa - Madrid, em 1955.
Figueiredo, antigo casapiano, representou unicamente o Belenenses, tendo sido júnior em 1947/48. Chegou a treinar-se no Benfica. No Clube de Belém sucedeu a outro grande «stopper» - Feliciano.»
'Bonecos da bola' dos Vencedores da Taça de Portugal, 1959/60
Os Capitães dos 4 grandes do futebol, em 1957
Fernando Caiado, Raul Figueiredo, Manuel Passos e Virgílio
Sensacional transferência - Matateu no Benfica
O nº 31 da revista do S.L.B., 'O Benfica Ilustrado', datada de 1 de Abril de 1960 - dia das mentiras - noticiou com exclusivo relevo na capa, a 'transferência' de Matateu para o Benfica. Registe-se, por contraponto aos dias que correm, o interessante desportivismo e sentido de humor dos benfiquistas, de há 40 anos atrás.
A.J.Pereira, como era conhecido, começou a jogar futebol para os lados das Salésias, em Belém - o grande viveiro de jogadores portugueses no início do século
Nascido em Belém (Lisboa), em 1889, Artur José Pereira foi unanimemente considerado o melhor jogador de futebol em Portugal até aos anos 30, pelo menos, sendo uma das primeiras grandes "estrelas" nos relvados nacionais.
"A.J.Pereira", como era conhecido começou a jogar futebol para os lados das Salésias, em Belém - o grande viveiro de jogadores portugueses no início do século.
[...] Aos 33 anos, o 'capitão geral' do Belenenses, "A.J.Pereira" despediu-se do futebol, enquanto praticante, a 26 de Março de 1922, no dia em que o "seu" Belenenses perdeu novamente a final do Campeonato de Lisboa, desta vez para o Sporting. "A.J.Pereira" foi o "capitão azul".[...]
[...] Nesta função (treinador), "A.J.Pereira" pôde ainda orgulhar-se de ter sido o mestre de grandes nomes do futebol português como "Pepe", Augusto Silva e César de Matos.
Faria dupla técnica com Cândido de Oliveira, em finais dos anos 30, no Belenenses e na selecção nacional.
"A.J.Pereira" foi ainda árbitro competente e respeitado, merecendo a distinção de Sócio de Mérito da Associação de Futebol de Lisboa.
Viria a falecer em 1943, três anos antes do "seu" Belenenses se sagrar campeão nacional. Tinha então 53 anos [...].
In "A Paixão do Povo" - História do futebol em Portugal.
Laurindo e Mauro: tal pai tal filho !
O pai: Eduardo Laurindo da Silva, nasceu em Silva Porto - Bié (Angola) a 30 de Setembro de 1944.
O filho: Bruno Mauro Nunes da Silva, nasceu em Lisboa a 28 de Maio de 1973 (ano e mês que o pai se sagrou vice-campeão nacional).
O filho: Bruno Mauro Nunes da Silva, nasceu em Lisboa a 28 de Maio de 1973 (ano e mês que o pai se sagrou vice-campeão nacional).
Bruno nunca viu o pai jogar à bola, mas as botas tamanho 44 penduradas na porta do quarto davam-lhe asas à imaginação. As fotografias guardadas religiosamente ajudavam-no a formar a imagem de Laurindo enquanto jogador que vestiu as camisolas do Belenenses (quase toda a carreira), FC Porto e Beira-Mar. A paixão pela equipa da cruz de Cristo passou de progenitor para filho e Bruno, que um dia viria a ser conhecido pelo segundo nome, Mauro, só pensava em crescer para encher aquelas botas e tomar o rumo do Restelo. "O Belenenses era e é o clube do meu coração e nunca pensei em jogar noutro", afirma, convicto, ao mesmo tempo que sorri ironicamente ao recordar as voltas que a carreira deu para o afastar mais e mais do sonho.
O jovem Bruno nasceu com o futebol na família, mas também com os estudos. "Tenho um tio com curso superior em Economia, uma tia que 'tirou' Medicina e o meu irmão foi a Londres acabar "marketing" e publicidade. Há muitos intelectuais entre os meus parentes, mas eu parei no 1º ano de electrotecnia. O futebol sempre foi mais importante, embora o meu pai nunca tenha pressionado os filhos a seguirem a profissão. Pelo contrário, dizia-nos para estudar." O bichinho dos livros ainda morde num desejo que apenas sussurra por agora: "Quero tirar o curso de Psicologia, quando terminar a carreira."
Nasceu em Lisboa em 1973, mas não se lembra da capital portuguesa nos tempos da Revolução dos Cravos. "Com quatro anos fui para Angola, pois o meu pai, imbuído de patriotismo e de vontade de colaborar na recuperação do país, vendeu tudo o que tinha para retomar a vida lá." Enquanto os pais fechavam as contas em Portugal, Bruno e o irmão Hélder, quatro anos mais velho, juntaram-se aos avós na cidade do Lobito e lá ficaram três anos.
Na baliza
A família reunida rumou a Luanda e a vida da capital alterou radicalmente os hábitos de Bruno. "Muita coisa aconteceu, desde a morte de um tio muito chegado, com leucemia, à separação dos meus pais. Aquele período, apesar da adversidade, moldou positivamente a minha personalidade." A bola foi um refúgio constante. Não a de trapos, mas daquelas a sério. "Era um privilegiado. Até tinha botas de verdade, algo que me diferenciava. Jogava com uma bota no pé esquerdo e uma sapatilha no direito e emprestava a bota direita a um amigo, o Irineu, que tinha um pontapé destro muito forte." Viveu na Rua Samba, no Bairro Azul.
Começou pela baliza porque detestava sofrer golos e tinha bons atacantes na frente mas a impaciência fê-lo desistir da ideia. Com a mãe Susana, hospedeira da TAG, a incitá-lo aos estudos, Bruno decidiu que o seu destino estava em Portugal. Foi treinar uma semana no ASA, a fim de provar à mãe que a ideia do futebol tinha pernas para andar. O treinador gostou, disse-o à mãe, e esta lá se convenceu em deixar o filho seguir para Lisboa, a fim de estudar e jogar futebol, na procura da sua verdadeira vocação. Mas a cabeça de Bruno, então com 16 anos, já estava no Estádio do Restelo.
Restelo sempre longe
Mal pousou as malas em casa de um primo, no Cacém, correu a agarrar o sonho. António Silva e Nuno Cristóvão, responsáveis pelos juniores do Belenenses, só souberam que Bruno era filho de Laurindo um ano após terem dado o aval para a sua contratação. "Não quis usar o nome do meu pai para ganhar favores. Sempre pensei numa carreira em que não fariam comparações."
Na equipa jogava Bruno Pereira e foi-lhe proposto ficar a chamar-se de Bruno II. Mas o bilhete de identidade tinha uma solução melhor e encontrou o nome de guerra: Mauro. A adaptação a Lisboa, "uma sociedade mais pressionante", não foi fácil, mas os dois anos que passou nos juniores serviram para alimentar o sonho.
Chegou então a hora porque sempre sonhou. As botas do pai estavam preparadas para voltar à actividade. Depois de algumas convocatórias animadoras à primeira equipa, depois das conversas positivas da mãe com o departamento de futebol, a assinatura do contrato de sénior seria apenas um pró-forma. Mauro esperou, esperou, até que o sonho lhe arrebentou na cara. "Não tinha empresário, não sabia o que era preciso para sobreviver no futebol português, era muito ingénuo nessas coisas e quando dei por mim, estava sem clube, à espera de um contrato que nunca veio. Fui para Almeirim."
"É engraçada esta vida. Andei a sonhar em jogar para sempre no Belenenses e acabei a trocar de clube ano após ano, pelo país inteiro. Mas o mais irónico foi a minha estreia na I Liga. Joguei pelo Farense no... Restelo, ante o meu Belenenses. E perdi." Como o sonho. Depois de amanhã, Mauro jogará no Restelo.
Pai estreou-se a ganhar 4-0 ao Sporting mas não marcou
Laurindo, pai de Mauro, estreou-se na I Divisão portuguesa a 12 de Maio de 1968, com a camisola do Belenenses. O adversário foi o Sporting e o resultado idêntico ao ocorrido em Paços de Ferreira: 4-0. Embora Laurindo não tenha marcado qualquer golo – ficaram a cargo de Sérgio, Ernesto (2) e Lua –, o angolano realizou uma boa exibição e prometeu qualidade para a época seguinte, já que a partida do Restelo foi disputada na última jornada da prova, ganha pelo Benfica.
"Nunca vi o meu pai jogar, mas as pessoas que o viram dizem-me que não tenho o mesmo estilo em campo." Laurindo foi um extremo veloz que jogou na selecção portuguesa, ganhou o seu espaço na história do Belenenses e incutiu a paixão pelo clube da cruz de Cristo no filho.
In Record/César de Oliveira, 19 de Setembro de 2002
"Não, a contra-revolução não entrará no nosso país através do Belenenses..."
"Não tenho dúvidas de que o Belenenses está em consonância com a revolução e considera que, acima de tudo, é ao serviço de um Portugal efectivamente socialista (e não social-democrata) que pensa e organiza as suas actividades. Não, a contra-revolução não entrará no nosso país através do Belenenses..."Declaração do Prof. Manuel Sérgio, vice-presidente do Clube de Futebol 'Os Belenenses', ao jornal "O Século" edição de 22 de Agosto de 1975.
Cartaz da autoria do artista plástico Vespeira, datado de 1975. Fonte principal: 'Os anos loucos do PREC' de Adelino Gomes e José Pedro Castanheira
Ai que saudades, ai, ai....
MAURO Gabriel AIREZ
Mauro Airez, nasceu em Buenos Aires (AR) a 26 de Outubro de 1968.
Chegou ao Belenenses na época 1991-92 (II divisão de Honra) vindo do Bari (IT).
Manteve-se no Clube até parte da época 1995-96, altura em que evocou salários em atraso para rescindir com justa causa e assinar pelo Benfica.
- Mauro, marcou 11 golos na 2ª divisão de honra e 22 golos na 1ª divisão
- jogou 32 jogos na 2ª divisão (2 incompletos) e 86 jogos na 1ª divisão (9 incompletos)
Mauro Airez, foi o último jogador da grande linhagem argentina que envergou a camisola do Belenenses, ao longo das últimas sete décadas: um grande Artista da bola ao nível dos seus compatriotas Ricardo Perez, José Maria Pellejero ou Saporiti e, diz quem viu, fazendo lembrar amiúde o divino Miguel Di Pace.
Actualmente, representa o Belenenses na equipa de Veteranos.
A foto actual (Maio de 2010) de Mauro pertence à página dos Veteranos do Belenenses no Facebook.
Alberto Carlos BASTOS LOPES e RÚBEN da Costa Cunha
José Manuel Soares "Pepe"
- José Manuel Soares, dito «Pepe»
- Data de nascimento: 30-1-1908
- Data de falecimento: 24-10-1931
- Naturalidade: Lisboa
- Posição: avançado
- 6º jogador Internacional “A” do Clube de Futebol “Os Belenenses” (Ex aequo com Silva Marques "Zabala").
- Jogos pela Selecção Nacional: 14/7 golos
- Estreia: 16-3-1927, em Lisboa, contra a França (4-0)
- Último jogo: 23-2-1930, no Porto, contra a França (2-0)
O Cometa azul
- Cometa [e] nome masculino (Do gr. kométes, «astro cabeludo», pelo latim cométa-, «cometa»)
- FIGURADO pessoa ou coisa que aparece e desaparece de repente;
- ASTRONOMIA astro geralmente constituído por núcleo, cabeleira e cauda, que gravita em torno do Sol em órbita muito excêntrica;
Estandarte ao Alto
Três grandes Belenenses: Georgete Duarte, Rui Ramos e Serafim das Neves
Futebol e Ecletismo, eis o Clube de Futebol "Os Belenenses"
Futebol e Ecletismo, eis o Clube de Futebol "Os Belenenses"
Matateu e Acácio Rosa vistos pelo "espelho" de Nuno Ferrari
"Muito tem sido o que Acácio Rosa tem feito, ao longo da sua vida, em favor do Desporto, em favor do Belenenses. Mas para os velhos adeptos do clube da «Cruz de Cristo», Acácio Rosa nunca poderá ser desligado de Matateu, o futebolista que, sem dúvida alguma, nas últimas décadas, mais corporizou todo o querer, todo o sentir do jogador da camisola azul e Cruz ao peito" In jornal "A BOLA".
Equipa do C.F. «Os Belenenses» da época de 1997-98
Agachados: Joe Addo, Andrade, Caetano, M'Jid e João Paulo Brito
Arquivado em:
Addo,
Andrade,
Caetano (António Oliveira Caetano),
Equipa anos 90,
Fertout,
Filgueira,
Franklin Manuel,
João Paulo Brito,
Kokoshivili,
M'Jid,
Quim Ferraz
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