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Rui Ramos e Joaquim Branco (do Belenenses) recordistas e campeões nacionais atletismo

👟Rui Ramos, foi recordista nacional do triplo salto entre 1952 e 1966, com a marca 15,54 metros. Foi também recordista do salto em comprimento em 1951, melhorando-o em 1953, para 7,05 metros. Foi atleta olímpicos nos jogos de Helsínquia (1952) e foi finalista do triplo salto (9º) no campeonato Europeu de Berna, em 1954.
 👟 Joaquim Branco, foi 5 vezes recordista nacional de 1.500 metros entre 1949 e 1951. Foi igualmente recordista nacional dos 800, 1.000, 2.000, 3.000, 4.000 e 5.000 metros.

Rui Ramos na colecção de cromos-caricaturas «Figuras dos Estádios» da época de 1954/55

Nº 45 - Rui Ramos: Internacional, Olímpico, recordista do triplo-salto, com a marca «europeia» de 15,58 m. não teve em Helsínquia a actuação que se esperava, devido a lesão que o impossibilitou de dar pleno rendimento.
Representando o C. F. «Os Belenenses», tem, também, alcançado marcas de valor em «comprimento» e «altura». 
É um atleta dotado de excelentes qualidades para a modalidade que escolheu.  

Rui Ramos mostrou nas pistas de atletismo a sua classe além de honrar o seu clube de sempre - o Belenenses

"No Belenenses, surgiu há anos um rapaz que desde o primeiro momento revelou magníficas qualidades de saltador. Em pouco tempo, esse jovem - Rui Ramos - ascendia ao primeiro plano dos triplo-saltadores nacionais, facto inicialmente favorecido pelo abandono do malogrado Luís Alcide e de João Vieira. 
Seleccionado em 1951 para o Espanha-Portugal, em Barcelona, surpreendeu tudo e todos com a marca então alcançada - 14,48 m. No ano seguinte, em prova especial da selecção para os Jogos Olímpicos de Helsínquia, logrou a marca de 15,54 metros, ainda hoje "record" ibérico, e, sem dúvida o melhor resultado averbado ao atletismo português. 
Depois dessa época brilhante, Ramos contraiu uma lesão num calcanhar, e não mais conseguiu repetir as suas proezas. No entanto, os seus títulos de campeão sucederam-se, trazendo às pistas nacionais não apenas o brilho da sua classe, como também a honrosa presença do seu clube de sempre - o Belenenses."
Separata da edição nº 29 da revista "Sport Ilustrado", datada de 24/09/1957

Rui Ramos pelos lápis de Pargana e Jorge Rosa

O atleta internacional e olímpico do Belenenses, Rui Ramos, caricaturado por Pargana em 1962 e por Jorge Rosa em 1954, respectivamente.
Post publicado originalmente em 21/04/2010

Imagens da inauguração do Estádio do Restelo


  1. Içar da bandeira, pela primeira vez, no Estádio do Restelo;
  2. O Presidente da República, General Craveiro Lopes, condecora o estandarte do Belenenses;
  3. O sócio-fundador do C.F.B., Francisco Pereira, empunhando o estandarte condecorado, ladeado pelos atletas Georgete Duarte e Rui Ramos;
  4. Homenagem da Federação e Associação de Lisboa de futebol, Passos e Travaços transportam os respectivos estandartes;
  5. A representação do Benfica associa-se à homenagem dos clubes, o atleta olímpico Matos Fernandes é o porta-estandarte, ladeado pelo futebolista Jacinto e pelo hoquista Fernando Cruzeiro;
  6. A parada dos atletas belenenses;
  7. Miranda marca o primeiro golo do Estádio do Restelo;
  8. Gabriel vai marcar o primeiro golo dos visitantes do novo parque de jogos;
  9. O presidente da Assembleia Geral do C.F. "Os Belenenses" entrega a Taça "Restelo" a Figueiredo, "capitão" dos "azuis", vencedores do desafio inaugural do novo Estádio.
post publicado originalmente em 24/10/2009 

Estandarte ao Alto

23 de Setembro de 1956 - Inauguração do Estádio do Restelo
Três grandes Belenenses: Georgete Duarte, Rui Ramos e Serafim das Neves
Futebol e Ecletismo, eis o Clube de Futebol "Os Belenenses"

Rui Ramos pelo lápis de Pargana

RUI António Ferreira RAMOS
Tavira, 9 de Julho de 1930
Rui Ramos, caricaturado por Pargana, em 1962, para uma colecção de noventa carteiras de fósforos, foi um dos expoentes do atletismo belenense e nacional, na década de 50 e 60.