"Foi descoberto por Belmiro Reis e o seu lema era correr, ser campeão, bater recordes...tudo pelo seu Belenenses. Deteve simultâneamente dois máximos ibéricos e sete nacionais"
Joaquim Branco: "Tudo pelo seu Belenenses..."
Castela: "Perdemos um título porque me fui embora"
"No ano seguinte, em Benguela, Riera implorou-me que voltasse"
Documento cedido pelo Amigo do BI, Luís Pereira
José Pedro Ferreira Bazaliza
Belenenses - Sporting, referente ao campeonato nacional de 1945/46: Com o arrojo e a oportunidade que lhe eram peculiares, o sportinguista Azevedo desvia a bola, no último momento, dos pés de José Pedro, impedindo-o de concluir uma fuga deveras perigosa.
Fernando Peres
Nasceu em Lisboa (Ajuda), em 8 de Janeiro de 1943
Representou o Belenenses de 1956/57 a 1964/65
(3 épocas em juvenis, 2 em juniores e 4 em seniores)
Benvindo Assis
Benvindo Assis Quintino Viola
Nascido em Olhão em 07/10/1941
Júnior do Belenenses nas épocas 1958/59 e 1959/60
Sénior do Belenenses nas épocas 1960/61 e 1965/66 a 1969/70
A estreia oficial do Clube Oriental de Lisboa foi contra o Belenenses, nas Salésias, a contar para o campeonato de Lisboa de 1946/47
revista 'Stadium' número 198, de 18 de Setembro de 1946
➤Um jogo para a história: 1ª jornada do campeonato de Lisboa. Assistência regular. Actuou como árbitro, o sr. António Rodrigues dos Santos. Os grupos apresentaram estas formações:
⛹Belenenses - Capela; Vasco e Feliciano; Mariano Amaro, Gomes e Serafim; Armando, Quaresma, Andrade, José Pedro e Rafael.
Treinador: Augusto Silva.
⛹C. Oriental L. - Fernando (ex-Fósforos); Rocha (ex-Marvilense) e Morais (ex-Fósforos); Izidoro (ex-Fósforos), França (ex-Chelas) e Carlos Costa (ex-Fósforos); Rosado (ex-Fósforos), Leitão (ex-Fósforos), Augusto (ex-Chelas), Mário Vicente (ex-Marvilense) e Moura (ex-Marvilense).
Treinador: Gustavo Teixeira.
⚽Marcadores: 1-0, aos 27' por Rafael; 1-1, aos 32' por França; 2-1, aos 50' por Armando. Resultado final: Belenenses, 2 - Clube Oriental de Lisboa, 1
O Clube Oriental de Lisboa vem animar a prova
- Os orientais sabem atacar com valentia, como se vê na foto uma defesa aparatosa de Capela.
- Vasco pelo sim pelo não, alivia com segurança. Eis uma defesa que progride !
- Uma fase animada do Belenenses - Oriental, nas Salésias
- Fernando, o guarda-redes do Oriental, demonstra que não sabe o que é ter medo...
- Uma inovação! Números nas costas. Não são só os ingleses que fazem destas coisas...
- A velha luta do defesa contra o avançado: Vasco e Rosado, em animado baile...
- É a estreia do Oriental. Justifica-se plenamente a troca de ramos !
C.O.L. fundado no dia 8/8/1946, pela fusão de três clubes: Chelas, Fósforos e Marvilense
Para ver o que o BI já publicou sobre o COL clique aqui
Época 1972/73: Belenenses, 2 - Sporting, 2
Estádio do Restelo, época 1972/73
Grande pujança física de Freitas e Gonzalez na luta pela posse da bola,
com Yazalde como interveniente e Nelson como testemunha
Passaporte para o México 86
José António no jogo decisivo para a ida ao Campeonato do Mundo de 1986
Neckarstadion (Estugarda), 16 de Outubro de 1985 - República Federal Alemã, 0 - Portugal, 1 (marcador: Carlos Manuel).
De pé: Venâncio (SCP), José António (CFB), Inácio (FCP), Mário Jorge (SCP), João Pinto (FCP), Frederico (BFC).
Agachados: Bento (SLB), Fernando Gomes (FCP), Jaime Pacheco (SCP), Veloso (SLB) e Carlos Manuel (SLB).
O 'onze' d'Os Belenenses' que estreou a época 2011-12
Victor Lemos, Abel Camará, Léo Kanu, Rafael Santos, Tomané e Coelho
Duarte Machado, André Pires, Sidnei, Pedro Ribeiro e Tiago Almeida
Alfredo Vitorino, 'Polícia' eficaz de Eusébio por um jogo
Pedro Silva, antigo jogador do Benfica (entre 1955/60), recorda ao CM o episódio que notabilizou Alfredo Vitorino "O Belinha": "Na década de 70, teve a missão de marcar Eusébio num Belenenses-Benfica. Como era muito raçudo esteve sempre em cima e cortava as bolas todas. A partir daí ficou conhecido como o ‘Corta Alfredo', conta. (in CM de 20/11/2008)
A equipa de basquete do BELENENSES regressou de Espanha
Após a chegada dos componentes da equipa do Belenenses, campeão de Portugal de Basquete. Os rapazes estão sorridentes e rodeados de admiradores.
In Revista 'Stadium', nº 157, de 1 de Maio de 1946
"No domingo, em Vila da Feira, em que nós ganhámos ao Feirense por 3-1"
Santa Maria da Feira, 12 de Dezembro de 1962
Época 1962/63 - na foto, da esquerda para a direita: 'Manel Careca' ou 'Manel do Campo', Manuel Rodrigues, Estêvão, Mário Paz, José Pereira, Vicente Lucas, Fernando Peres e Castro.
Belenenses, Vice-Campeão Regional de Voleibol da 2ª divisão - 1954-55
De pé e da esquerda para a direita: Tavares e Silva (seccionista), Álvaro Inácio, Carlos Justino, Carlos Pereira, Orlando de Melo (seccionista), António Travanca e Manuel Ribeiro.
Agachados pela mesma ordem: Reis Pinto, Flórido dos Anjos, Luís Arnaldo e António Barbosa e Silva.
Agachados pela mesma ordem: Reis Pinto, Flórido dos Anjos, Luís Arnaldo e António Barbosa e Silva.
- Jogos de competência à 1ª divisão: A equipa da Cruz de Cristo, após quatro anos de permanência na 2ª divisão, regressou à 1ª divisão, mercê de 2 vitórias (3x2 e 3x1) e 1 derrota (1x3) sobre o Clube Internacional de Futebol, penúltimo da 1ª divisão.
O Ping-pong do Belenenses em Peniche
O Ping-pong, mais tarde chamado 'Ténis de mesa', do Belenenses apresentou as suas equipas masculina e feminina, num torneio em Peniche, no ano de 1957.
Foto de autoria de Joaquim Jerónimo (Foto D'Arte) Peniche, cedida pela antiga atleta e amiga do BI no Facebook, Milú Simões.
Foto de autoria de Joaquim Jerónimo (Foto D'Arte) Peniche, cedida pela antiga atleta e amiga do BI no Facebook, Milú Simões.
Um adeus Belenense: Matateu e Mário Paz despedem-se do 'Manel do Campo', na partida para Moçambique
"Milú, esta expressão do teu pai (Manel do Campo ou Manel Careca) é como te esteja a ver, foi na despedida dos jogadores quando foram para aí (Moçambique) estava o Matateu a dizer-lhe "querias ir ver a tua filha, mas ficas cá" e o Paz disse-lhe: "deixa lá, vais para a outra vez" e o teu pai disse, "paciência ..."
Cerimónia de Lançamento da Primeira Pedra do Estádio do Restelo
O Presidente Belenense, Francisco Mega, e a nascida nas Salésias, Milú Simões, filha dos grandes belenenses D. Mariana e Manel 'Careca', são os personagens centrais nesta foto no dia da cerimónia de lançamento da 1ª pedra do Estádio do Restelo.
O Memorial a José Manoel Soares - O 'Pepe'
Campo das Salésias - mais tarde rebaptizado Estádio José Manoel Soares -, 'Homenagem dos Desportistas Portugueses a José Manoel Soares', o 'Pepe', em forma de memorial gravado na pedra.
Faz hoje 80 anos que Pepe faleceu.
Faz hoje 80 anos que Pepe faleceu.
Cagica Rapaz: Balizas às Costas
O futebol entrou muito cedo na minha vida,
através das narrativas do meu pai que vivia com um pé no presente (Belenenses) e o outro preso à nostalgia do passado, o seu Pátria Futebol Clube, uma das quatro equipas que havia em Sesimbra.
Mas toda a minha infância foi embalada pela evocação das epopeias do Pátria. Estávamos no início dos anos 50, não havia televisão e, enquanto o mar rugia, ao longe, eu adormecia com a cabeça cheia de histórias autênticas em que a lealdade, a amizade, a camaradagem e o empenhamento eram valores seguros. Era o tempo ingénuo e heróico das balizas às costas, do calção pelo joelho, da cabeça amarrada com um lenço e da bola com atilhos. E eu conhecia tão bem os nomes do Matateu, do Di Pace, do Sério, do Feliciano como os do Zé da Faca, do Patachão, do Mira, do Policarpo, do Barlona, do Anazário, dos irmãos Casa-Pia ou do Pompílio.
Mas nem tudo era belo e nobre nessas lutas entre irmãos da mesma terra e, de uma lamentável guerra fraterna, resultou a morte do Pátria, apesar da resistência corajosa de meia dúzia de homens dignos. Mas, como quem com ferro mata, com ferro morre, os outros três acabaram por desaparecer igualmente diluídos na fusão que deu origem ao Desportivo de Sesimbra. E se para o meu pai o futebol em Sesimbra morreu com o Pátria, para mim despontou com o Desportivo. Mas o Pátria ficou bem ancorado no cantinho mais romântico da minha alma desportiva.
através das narrativas do meu pai que vivia com um pé no presente (Belenenses) e o outro preso à nostalgia do passado, o seu Pátria Futebol Clube, uma das quatro equipas que havia em Sesimbra.
Apesar das desesperadas tentativas da minha tia Lucinda em me conquistar para o Benfica, eu fui azul desde a primeira hora.
Mas toda a minha infância foi embalada pela evocação das epopeias do Pátria. Estávamos no início dos anos 50, não havia televisão e, enquanto o mar rugia, ao longe, eu adormecia com a cabeça cheia de histórias autênticas em que a lealdade, a amizade, a camaradagem e o empenhamento eram valores seguros. Era o tempo ingénuo e heróico das balizas às costas, do calção pelo joelho, da cabeça amarrada com um lenço e da bola com atilhos. E eu conhecia tão bem os nomes do Matateu, do Di Pace, do Sério, do Feliciano como os do Zé da Faca, do Patachão, do Mira, do Policarpo, do Barlona, do Anazário, dos irmãos Casa-Pia ou do Pompílio.
Mas nem tudo era belo e nobre nessas lutas entre irmãos da mesma terra e, de uma lamentável guerra fraterna, resultou a morte do Pátria, apesar da resistência corajosa de meia dúzia de homens dignos. Mas, como quem com ferro mata, com ferro morre, os outros três acabaram por desaparecer igualmente diluídos na fusão que deu origem ao Desportivo de Sesimbra. E se para o meu pai o futebol em Sesimbra morreu com o Pátria, para mim despontou com o Desportivo. Mas o Pátria ficou bem ancorado no cantinho mais romântico da minha alma desportiva.
O futebol começou a ser vivido por mim em três frentes, com as jogatanas da nossa rapaziada, a assistência a treinos e jogos do Desportivo e o acompanhamento, à distância, da carreira do meu Belenenses.
De vez em quando, o meu pai levava-me a ver jogos, em Lisboa, em Setúbal e no Barreiro.
O Belenenses e as suas estrelas eram outra dimensão, quase irreais, enquanto que os jogadores do Desportivo passavam à minha porta, a caminho dos treinos, o Ilídio, o Rogério, o Manel Santana, o Izidro, o Zé Filipe, o Barlona, o Zé Broa, o Jesus, o Zacarias…
Eu não perdia um treino, ávido de ver de perto aqueles ídolos reais, concretos. Quando ia para a escola, cruzava-me com o Manel Santana que, a passos largos, de bota de borracha de cano curto e fato de ganga azul, ia almoçar, para depois ir trabalhar na fábrica de gelo do Chanoca que alimentava a lota.
Na escola Conde de Ferreira, no livro de leitura, eu contemplava as fotografias dos recortes de jornais que o meu pai comprava. O barulho das botas de traves ainda estava nos meus ouvidos, o cheiro a sebo das botas e das bolas misturava-se com o perfume dos eucaliptos que rodeavam o campo do Desportivo.
Metidos no livro de leitura, estavam jogadores de um outro universo, ídolos longínquos, enquanto o Izidro estava ali, a dois passos, com os outros mecânicos, na oficina do Brandão, o Palhete safava machuchas, à rabeça, em frente do Hotel Espadarte, ao lado do mar.
Foi a idade da paixão, das ilusões e dos sonhos, do deslumbramento ingénuo, a aprendizagem de valores que me ficaram para a vida…"
Texto retirado do Blog BOA NOITE, Ó MESTRE! (IN MEMORIAM ANTÓNIO CAGICA RAPAZ)
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