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Faleceu Miguel Di Pace

31/08/1926 - 12/05/2015
Ayer 12 de Mayo de 2015 murió mi padre, Miguel Andres Di Pace, en la ciudad de Mar del Plata, Argentina. - Quien jugó para el Club de Fútbol Os Belenenses entre 1953/58 aproximadamente, quería hacerles llegar la noticia, ya que mi padre, siempre me pedía mirar noticias del club, y por eso tienen fotos de el blog de esta página, saludo atentamente, Miguel Di Pace (Hijo) - Mensagem enviada ao Belenenses Ilustrado
"D. Miguel representa para o Belenenses a memória de glórias irrepetíveis e é a nostalgia de uma felicidade que o tempo levou, algures na viagem entre as Salésias e o Restelo; meio século depois do regresso à Argentina, o seu nome continua a despertar emoções, mesmo naqueles que nunca o viram tocar na bola – é como se continuasse a jogar e fizesse parte do dia-a-dia. Em nome de uma vida inteira a ouvir elogiar o talento único e a sua irrepreensível formação, foi uma honra conhecê-lo.  Porque a eternidade é o destino dos génios, meu caro Di Pace, jamais esquecerei este momento." Rui Dias 
Clique aqui e veja tudo o que o Belenenses Ilustrado publicou sobre Di Pace

Pedroto faleceu há 30 anos

Em 1950, José Maria Pedroto, transfere-se do Lusitano de V.R.S.A. para o Belenenses a troco de 50 contos (25 para o Lusitano e 25 para o jogador) e de um emprego na Hidroeléctrica do Zêzere. Em 1951 estreia-se na Selecção Nacional, em Paris. Em 1952 a sua transferência para o F.C. Porto envolveu verbas astronómicas, para a época. O Porto pagou dez vezes mais que o Belém tinha pago. Esse dinheiro foi fundamental para o arranque da construção do Estádio do Restelo

O Pepe do Belém faleceu há 82 anos

O funeral do popular futebolista «Pepe» 
Revestiu o aspecto duma grande manifestação de sentimento o funeral do desditoso desportista «Pepe», cuja actividade de jogador de football é bem conhecida

As capas dos números 84 e 90 da revista «Notícias Ilustrado» 

Faleceu a Campeã e Fiel Guardiã da História do Belenenses

Ana Linheiro Mendes
1929 - 2012
Uma vida dedicada ao Belenenses

Factos assinaláveis da vida de Ana Linheiro Mendes ao serviço do Belenenses
clique na imagem para aumentar

Faleceu Jorge Vieira, treinador do Belenenses em 1965/66

O "técnico-menino" foi treinador do Belenenses com 31 anos de idade

  • Apesar de uma época sofrível - 7º lugar -  ficou como relevante na sua passagem pelo Restelo a convocatória de José Pereira e Vicente Lucas para a Selecção que disputou a fase final do Campeonato do Mundo de 1966

Jorge Vieira
Rio de Janeiro, 18 de Julho de 1934 - Rio de Janeiro, 24 de Julho de 2012

Conhecido como o técnico-menino, foi o treinador mais jovem - 26 anos de idade - da história do futebol brasileiro, a conquistar um título importante - Campeão Carioca de 1960, com o América Futebol Clube

Faleceu o campeão belenense Artur Quaresma

Barreiro, 27 de Junho de 1917 - 2 de Dezembro de 2011
Artur Silva Quaresma, uma vida dedicada ao futebol e ao Belenenses. Como jogador do Belenenses de 1936 a 1948:
➤Vencedor da Taça de Portugal de 1942 
➤Campeão Nacional da época 1945-46 
➤Campeão de Lisboa da época 1943-44 e 1945-46
➤ Finalista da Taça de Portugal de 1940, 1941 e 1948 (jogador/treinador).
➤6 vezes 3º classificado no Campeonato Nacional. 
➤ Vice-Campeão de Lisboa da época 1938-39
Com a camisola azul do Belém, a contar para o Campeonato, jogou um total de 154 jogos e marcou 71 golos. Na campanha que deu o título de Campeão Nacional ao Belenenses, foi totalista (22 jogos) e marcou 14 dos 74 golos marcados pela equipa. 
Teve uma impressionante carreira como treinador, em vários escalões e clubes, ao longo de 35 anos: Como jogador-treinador do Belenenses - Finalista da Taça de Portugal da época 1947-48 Como treinador da equipa de honra do Belenenses - 3º lugar no Campeonato Nacional da época 1948-49.
Internacional "A" aos 20 anos de idade. 14º jogador Internacional “A” do Belenenses  (Ex aequo com Mariano Amaro). 5 Internacionalizações. - Estreia a 28 de Novembro de 1937 contra a Selecção da Espanha (2-1) - Posição: extremo esquerdo.
Despediu-se, como jogador na tarde de 5 de Outubro de 1948, num festival no campo das Salésias em que a sua equipa, o Belenenses, defrontou o Sporting, com Azevedo nas balizas e os "azuis" venceram por 4-1.
Nesse dia e nesse jogo Quaresma terminou da melhor maneira a sua carreira, pois marcou dois golos nas balizas do grande Azevedo.
Recordamos as formações das duas equipas:
➤ Belenenses - Sério; Figueiredo e Feliciano; Rebelo, David e Serafim; Matos, Nunes, Sidónio, Quaresma e Narciso.
➤ Sporting - Azevedo; Moreira e Manuel Marques; Canário, Serra, Coelho e Juvenal; Jesus Correia, Vasques, Peyroteo, Travaços e Albano.
O jogo foi dirigido pelo árbitro Oliveira Machado, de Lisboa - tendo havido durante o encontro várias substituições, pelo que alinharam mais os seguintes jogadores: Pinto de Almeida, Frade, Gonçalves, Caetano e Fidalgo, no Belenenses. Andrade, Ismael, Armando Ferreira, Galileu e Dores no Sporting. 
➤ Os quatro golos do Belenenses foram marcados por Quaresma (2), Sidónio e Fidalgo; e o do Sporting, por Albano na transformação de uma grande penalidade.
Artur Quaresma continuou, depois, ligado ao futebol exercendo as funções de treinador em vários clubes, com a dignidade e o aprumo que sempre o distinguiram dentro e fora do desporto.

Retirado das 'lides' futebolísticas, gostava de recordar, com especial prazer, o feliz dia em que ingressou no clube a que dedicaria toda a sua mocidade - como então se dizia - e que amaria para sempre. 

Vindo do Barreirense - onde três anos antes, ainda garoto, tinha substituído João Pireza - o Belenenses pagou pela sua transferência, em 1936, a pequena fortuna de 5 contos. Afortunado dinheiro, é caso para dizer.

Tombou a última das 'Torres de Belém', o campeão belenense António Feliciano

Feliciano, é um dos maiores Símbolos do Clube de Futebol "Os Belenenses" 

"Capela, Vasco e Feliciano ficaram amarrados à história do Belenenses por grossos cordões de fama, feitos de aplausos, simpatia e adoração. Eram as três «Torres de Belém». Após a conquista do título nacional de 1946, o profissionalismo, ainda escondido em várias capas, despontou para o seu fenomenal reinado. Em Belém, houve relutância em aceitar o novo estado de coisas, mas...Capela haveria de transferir-se para a Académica, a pretexto de estudar. Substituiu-o Sério. Vasco e Feliciano nunca se deixaram seduzir pelo canto de sereia dos escudos. Feliciano, um desportista e um dos defesas mais categorizados de sempre, era de uma honestidade a toda a prova, de um belenensismo como dificilmente voltará a haver – de tal modo que, antes de partir de férias, corria a assinar a ficha que o vincularia ao clube no ano seguinte, nunca exigindo dele um tostão que fosse. Mas, no final da sua época de ouro, o Celta de Vigo acenou-lhe com um contrato fabuloso: 200 contos de luvas e um salário mensal de 3000 pesetas para Feliciano e 300 contos para o Belenenses. Quase irrecusável, pois. Ficou de pensar. No regresso de férias, para espanto de todos, abeirou-se de Acácio Rosa e predispôs-se a assinar, de novo, a ficha pelo seu Belenenses. Assinou. E perdeu uma fortuna..."

"António Feliciano: Um dos expoentes do futebol português da sua geração.
Foi 14 vezes internacional e chegou a ser considerado, pelo L’Equipe, em 1947, o melhor defesa-central da Europa.
A mais famosa Torre de Belém esteve 15 anos no Belenenses."

“António Feliciano não é lisboeta, como muita gente julga por ter passado a sua infância na Casa Pia de Lisboa e por ter jogado sempre em clubes de Lisboa...Feliciano, afinal nasceu na Covilhã.
Mas veio muito novito para a capital e, na Casa Pia, deixou-se viciar pela doença do futebol que atacava todos os gansos e os levava a jogar horas e horas a fio com bolas de trapos, na cerca da Casa-Mãe,...começou a jogar oficialmente no Casa Pia Atlético Clube, quando contava dezassete anos, mas pouco tempo se demorou no seu clube de origem.

Logo no ano seguinte, passou a representar o Clube de Futebol “Os Belenenses”, (...) jogando primeiramente a defesa-esquerdo e, nos últimos tempos a defesa-central, por via de adopção das novas tácticas.”

"Em 1954 tinha Feliciano 32 anos. Não caíra nas boas graças de Fernando Riera e como se se sentisse peça de armazém, que era o que não queria ser, jogador mimado e hipersensível, abandonou o Belenenses. Foi para o Marinhense como jogador-treinador, subiu o clube dos Distritais à II Divisão, passou pelo Beja, pelo Chaves, pelo Famalicão e pelo Riopele. Em 1965 mudou de rota. Casara com uma espanhola de Orense, passava férias em Portimão. Recebeu uma chamada numa... praça de táxis. Era Afonso Pinto de Magalhães, presidente do F. C. Porto, a convidá-lo para treinador das camadas jovens da equipa. Aceitou de imediato. Construiu gerações de ouro, a escola Feliciano: Fernando Gomes, João Pinto, Jaime Magalhães, Zé Beto, Rui Filipe, Domingos, Vítor Baía... No F. C. Porto subiria a treinador principal, em 1971/72, substituindo o brasileiro Paulo Amaral. E dois anos depois desceria a adjunto de Riera, o homem que o arrumara no Belenenses. Não muito depois voltou a ser o que mais prazer lhe dava: burilador de diamantes..."

António Feliciano, nasceu na Covilhã a 19/01/1922 e faleceu ontem, 14/12/2010, em Maceda, Espanha.
Além dos excertos dos textos publicados neste post, pode ver/ler tudo o que o BI publicou sobre Feliciano, clicando aqui

Faleceu José Sério


Faleceu hoje, aos 88 anos (nasceu a 5 de Março de 1922, em Santa Maria de Belém), José Carvalho Sério, um dos guarda-redes mais marcantes da história do Belenenses, onde se sagrou campeão nacional em 1945/1946.
José Sério foi também internacional por Portugal, numa estreia marcada pelo infortúnio. Em Março de 1948, Sério foi chamado para um jogo frente à Espanha, realizado em Madrid, mas acabou por pedir a substituição. O guarda-redes justificou a situação com o ambiente que se vivia no estádio, em Madrid, que lhe turvou a vista de tal modo que não conseguiu continuar em campo.
José Sério chegou ao Belenenses em 1938, então para a equipa júnior, e apenas entre 1942 e 1944 não representou o emblema do Restelo, quando esteve no Paço de Arcos. Jogou durante 14 épocas ao serviço dos azuis.
Texto da "A BOLA online"



  • Veja tudo o que publicámos sobre JOSÉ SÉRIO clicando AQUI

Faleceu Fernando Riera Bauzá - 'El Tata'

As crónicas não rezam se chovia em Santiago do Chile às 22:00 horas da última 5º-feira, dia 23 de Setembro, que foi a hora e dia que o filho dos maiorquinos Riera e Bauzá, respirou pela derradeira vez.
Em Santiago, costuma chover no mês de Setembro. E sempre que me lembro de Santiago, lembro-me da chuva e de 'la Moneda'. É certo que Fernando Riera Bauzá, não passou parte dos seus 90 setembros na pátria chilena.
Assim foi em 1954. Vivia em Lisboa e tinha iniciado a carreira de treinador, num local chamado Salésias. E, para sorte sua e prazer das gentes belenense, 'deram-lhe' jogadores de categoria para fazer uma senhora equipa de futebol. Em resposta, 'em paga' (como dizia a minha avó) tudo fez e a contento de todos. Ou quase. Faltou-lhe apenas 4 minutos. 4 (quatro)!. E assim entrou para a história i.e. entraria sempre para as selectas alamedas da história. Mesmo que não fosse aquele fatídico golo a 4 minutos de um lugar no Olimpo.

Faleceu um grande Belenense: o ex-presidente do clube, Major Baptista da Silva

O Belenenses e o universo desportivo ficaram mais pobres.
Major Baptista da Silva faleceu hoje, no Hospital da Luz, onde se encontrava há algum tempo devido a doença prolongada.
Condecorado a 6 Maio passado com a Cruz de Cristo de Ouro-Dedicação e Valor, Baptista da Silva, que nesse dia comemorou 81 anos, esteve ligado a períodos dourados da história do Belenenses, com destaque para os anos 1972/74.
Com o major na liderança da direcção, os azuis conquistaram a melhor classificação dos últimos 50 anos.
Um segundo lugar na temporada de 1972/73 numa equipa onde pontificavam Quaresma, Mourinho, Freitas, Luís Carlos, Eliseu, Pietra, Quinito, entre outros. Foi também com Baptista da Silva que o Belenenses inaugurou a iluminação do Estádio do Restelo e a sala de troféus.

Foto e texto retirados da "A BOLA Online".

"A equipa do Major Baptista da Silva"

Matateu, faleceu há 10 anos


A arte da caricatura para lembrar Lucas Sebastião da Fonseca "Matateu". Natalino, Pargana, Francisco Zambujal, Galvão e Miguel Salazar, os artistas que caricaturaram o eterno símbolo do Belenenses.

« Faleceu quinta-feira às 9 horas de Lisboa (uma da madrugada no Canadá), no Vitoria General Hospital, acabando assim por ceder ao cancro ósseo e leucemia. Havia entrado em estado de coma há três dias, pelo que o falecimento era uma questão de tempo.
Será cremado e as cinzas entregues ao Belenenses, por vontade do irmão Vicente e da filha Argentina.
Ponto. Parágrafo. O homem já não está entre nós, mas a memória vive com força. A recordação de um dos melhores jogadores portugueses de todos os tempos merece homenagem condigna.
Antes de Eusébio, o rei era Matateu, um ídolo nacional que não vestiu a camisola de um dos três grandes.
Mas o Belenenses também foi grande com Matateu, melhor marcador em 52/53 (29) e 54/55 (32).
Lembrar Matateu é recordar o jovem moçambicano, nascido a 26 de Julho de 1927, que rumou ao Belenenses em 1951 e se estreou após duas semanas de treinos, ante o FC Porto.
Agradou a toda a gente e o adversário seguinte, o Sporting, conheceu a sua veia goleadora, perdendo, por 4-2, com dois golos do avançado. Foi o começo.
Em 291 jogos do Campeonato Nacional, marcou 217 golos. Foi internacional 27 vezes, marcando 17 golos. Venceu uma Taça de Portugal (1960), duas Taças de Honra (1959 e 1960) e participou na Taça Latina (1954), onde foi considerado o melhor jogador.
Em 1964 saiu do Belenenses num processo polémico e foi ajudar o Atlético a subir de Divisão. Passou pelo Amora e emigrou para o Canadá, onde continuou a carreira até quase 50 anos.
A "oitava maravilha", como lhe chamou o jornal inglês "Daily Sketch", após um jogo entre as selecções portuguesa e inglesa, em 1955, parecia uma sombra de si mesmo ante a Argentina, a 28 de Novembro de 1954.
No intervalo, o seleccionador Tavares da Silva dá-lhe a notícia: "Já és pai."
Na segunda parte o jogador é um diabo à solta. À filha dá o nome de Argentina.
Há muito radicado no Canadá, Matateu acabou por considerar aquele país a sua pátria.
Voltou a pisar solo português em poucas ocasiões, tendo sido, numa delas, agraciado com a Medalha de Mérito Desportivo, atribuída pelo Governo português. A doença levou a melhor aos 72 anos.» In jornal "Record" de 28/01/2000

Pedroto faleceu há 25 anos

Em 1950, José Maria Pedroto, transfere-se do Lusitano de V.R.S.A. para o Belenenses a troco de 50 contos (25 para o Lusitano e 25 para o jogador) e de um emprego na Hidroeléctrica do Zêzere. Em 1951 estreia-se na Selecção Nacional, em Paris. Em 1952 a sua transferência para o F.C. Porto envolveu verbas astronómicas, para a época. O Porto pagou dez vezes mais que o Belém tinha pago.
Esse dinheiro foi fundamental para o arranque da construção do Estádio do Restelo

Faleceu o Antigo Treinador do Belenenses "Xerife" Moisés de Andrade


Morreu na madrugada desta terça-feira, no Rio de Janeiro, o ex-zagueiro Moisés Mathias de Andrade. Conhecido por ser um jogador de estilo viril e apelidado de "Xerife", o ex-jogador e treinador faleceu aos 60 anos, vítima de câncer pulmonar.

Nascido em 10 de janeiro de 1948 na cidade de Resende (RJ), Moisés iniciou a carreira no Bonsucesso e atuou também pelo Flamengo, Botafogo, Vasco, Corintians, Fluminense, Portuguesa e Bangu. Disputou uma partida pela seleção brasileira, o amistoso contra a União Soviética no dia 21 de junho de 1973, em Moscou (1 a 0 Brasil).

Como jogador, foi titular do Corinthians na histórica conquista do título paulista de 1977, que interrompeu um jejum de 22 anos do Alvinegro em São Paulo. Em nota no site oficial do clube, a diretoria corintiana lamenta a morte do ex-atleta, que disputou 122 jogos pela equipe de 1976 a 78, e oferece condolências aos familiares e amigos.

Considerado por muitos como um jogador violento, Moisés até alimentava essa fama.
O zagueiro tem que ser respeitado. O atacante tem que saber que está sendo marcado duro, nunca deslealmente. A lei até permite que o jogador faça uma falta violenta. E mantenho a opinião de que zagueiro que se preza não pensa em (ganhar o Prêmio) Belfort Duarte. Seria muita falta de sorte receber o Belfort Duarte. Aí perderia a moral - afirmou, em tom irônico, em 1982, sobre a premiação entregue a atletas disciplinados.

Também alcançou destaque como treinador. Especialmente no comando do Bangu. Em 1985, levou a equipe carioca ao vice-campeonato brasileiro.

Apesar do estilo duro em campo, fora dele era conhecido pelo bom humor. Gostava muito de Carnaval e ajudou a fundar o "Bloco das Piranhas", no qual jogadores de futebol desfilavam vestidos de mulher por ruas da Zona Norte do Rio.

O corpo do ex-jogador foi enterrado no Cemitério São João Batista, em Botafogo (Zona Sul do Rio), no final da tarde desta terça-feira.

In GLOBO ESPORTE
  • Moisés de Andrade foi treinador do Belenenses em três épocas, todas incompletas: 1989/90 (substituiu Hristo Mladenov), 1990/91 (foi substituido por Henri Depireux) e 1991/92 (foi substituido por Abel Braga)

Faleceu, Abdul Romane Nhassengo

Segundo notícias que estão a ser divulgadas, faleceu, ontem, o antigo jogador Abdul.Transferiu-se do Belenenses para o Beira-Mar (1965), num período (1962/68) pródigo em trapalhadas, de um certo desvario directivo que praticou actos de gestão erráticos, com são exemplos, entre outros, as saídas de Moreira (Beira-Mar), Estêvão (Braga), Yaúca (SLB), Fernando Peres (SCP), Nascimento (SLB), Matateu (Atlético C.P.) e José Pereira (Beira-Mar) e com a aquisição de jogadores de qualidade manifestamente inferior. R.I.P. Abdul

Faleceu Cabral Ferreira


O presidente do Belenenses SAD, Cabral Ferreira, faleceu há instantes em Lisboa, vítima de doença prolongada. Cabral Ferreira, de 56 anos, encontrava-se internado desde terça-feira no Hospital dos Serviços de Assistência Médica e Social dos Bancários do Sul e Ilhas, em Lisboa.

Silas deu esta noite voz à consternação do grupo de trabalho do Belenenses com o falecimento de Cabral Ferreira. «É uma perda muito importante», disse o capitão da equipa azul, apenas um entre muitos a render, na Basílica da Estrela, sentida homenagem ao dirigente e ser humano hoje desaparecido.

«Foi um presidente sempre muito presente. Esteve sempre connosco, nos bons e nos maus momentos. Foi um choque para nós. É uma perda muito importante para o grupo de trabalho», disse Silas no velório de Cabral Ferreira, na Basílica da Estrela, em Lisboa, de onde sairá amanhã o funeral para o cemitério do Lumiar, às 14.30 horas.

Tuck, actual secretário técnico e capitão de equipa na época de 2004/05, quando Cabral Ferreira assumiu a presidência do clube do Restelo, lembrou que o dirigente «lutou pelo Belenenses e contra a doença até ao fim».

Carlos Janela, ex-director desportivo do Belenenses, fez questão de marcar presença no velório e aproveitou para esclarecer que a relação pessoal com o presidente Cabral Ferreira «nunca foi afectada por algo que tivesse a ver com o futebol», guardando «a imagem de um homem lutador, que não se vergou ao peso da doença e que conseguiu, com muita dignidade, terminar os seus últimos dias de pé».

José Manuel Anes, presidente da Assembleia Geral e actual coordenador da Comissão de Gestão, Jorge Coroado, Sequeira Nunes, Ramos Lopes, Viana de Carvalho, Vítor Martins, Anabela Gonçalves, João Gonçalves, Luís Pires, Veiga Gomes e Miguel Ferreira, Pietra, antigo futebolista do Benfica, o actor Fernando Ferrão, o músico Carlos Alberto Moniz, o fadista Carlos do Carmo, Joaquim Oliveira, da Olivedesportos, e Carlos Móia, presidente da Assembleia Geral da Confederação do Desporto de Portugal, foram algumas das figuras a marcar presença na Basílica da Estrela, para além de dezenas de sócios do clube da Cruz de Cristo.

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