Mostrar mensagens com a etiqueta O Tempo e o Modo. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta O Tempo e o Modo. Mostrar todas as mensagens

Belenenses goleia o Boavista (7-1 e 8-0) nos dois jogos das eliminatórias da Taça de Portugal, da época de 1940/41

Porto, 4 de Maio de 1941. Campo do Bessa, com reduzida assistência. O grupo do Belenenses, alinhou com: Salvador Jorge; José Simões e António Feliciano; Mariano Amaro, Francisco Lima e João Varela Marques; Franklin de Oliveira, Óscar Tellechea, Horácio Tellechea, Artur Quaresma e Rafael Correia
Marcadores: Horácio e Rafael, 2 golos cada. Óscar, Quaresma e Amaro 1 golo cada. 
Lisboa, 11 de Maio de 1941. Campo das Salésias, assistência formada quasi que só pelos adeptos de Belém. O grupo do Belenenses, alinhou com: Salvador Jorge; José Simões e António Feliciano; Mariano Amaro, Pedro Lino e Varela Marques; Franklin de Oliveira, Óscar Tellechea, Gilberto Vicente, Artur Quaresma e Rafael Correia
Marcadores: Gilberto 3, Rafael 2, Franklin, Óscar e Quaresma, 1 golo cada.
  • Nota de curiosidade: três meses antes (9 de Fevereiro), o Belenenses, tinha vencido o Boavista nas Salésias, em jogo a contar para o campeonato, por 10-0. No prazo de três meses, o Belenenses, marcou em três jogos, 25 golos ao Boavista e sofreu 1, de penalty 

Belenenses vence VI Trofeo de Futbol Ciudade de Marbella

Leeds United, C. F. Castilla, C. D. Malaga e «Os Belenenses»

Meia-Final (17/8): Belenenses, 2 - C.D.Malaga, 1. Constituição da equipa: Melo; Pereirinha, José António, Alberto Bastos Lopes e Artur; Ronnie Glavin, Dudu e Joaquim Murça (Rúben Cunha, aos 15'); Jorge Silva, Jaime (Norton de Matos, aos 46') e Djão
Suplentes não utilizados: Justino, Hélder das Mercês e Joel 
Marcadores: 1-0, no primeiro minuto, por Ronnie; 1-1, aos 38' por Mikanovic; 2-1, aos 75' por Djão. Djão, falhou um «penalty» aos 65' 
Final (19/8): Belenenses, 4 - Castilla, 2. Constituição da equipa: Melo; Pereirinha, José António, Alberto Bastos Lopes e Artur; Ronnie Glavin (Joel, aos 75'), Dudu e Rúben Cunha; Jorge Silva, Norton de Matos e Djão
Artur e o treinador Jimmy Melia foram expulsos aos 75'
Marcadores: 1-0, aos 25' por Djão, de «penalty»; 2-0, aos 44' por Djão; 3-0, aos 45' por Djão; 4-0, aos 47' por Dudu; 4-1, aos 64' por Galvez, de «penalty» e 4-2, aos 71' por Galvez, de «penalty»

A equipa do Belenenses saúda o público no circulo central, antes do inicio do jogo que a consagraria campeã nacional

Elvas, 26 de Maio de 1946
⛹Manuel Capela; Vasco de Oliveira e António Feliciano; Mariano Amaro, Francisco Gomes e Serafim das Neves; Armando Correia, Artur Quaresma, Manuel Andrade, José Pedro e Rafael Correia.

Faz hoje 70 anos que o Belenenses foi Campeão Nacional

Foto do final do jogo em que o Belenenses se sagrou campeão nacional
«Registe-se a formidável apoteose feita no final do desafio por grande número de espectadores elvenses e lisboetas, que evadiram o campo abraçando e trazendo aos ombros  os jogadores belenenses.»
Estádio Municipal de Elvas, 26 de Maio de 1946, que registou " hoje a maior enchente de todos os tempos".
Constituição da equipa do Belenenses: Manuel Capela; Vasco de Oliveira e António Feliciano; Mariano Amaro, Francisco Gomes e Serafim das Neves; Armando Correia, Artur Quaresma, Manuel Andrade, José Pedro e Rafael Correia
Constituição da equipa do Sport Lisboa e Elvas (em 1947 seria rebaptizado como "O Elvas" Clube Alentejano de Desportos): Semedo; Ameixa e Santos; Rana, Alcobia e Inácio Rebelo; Morais, Massano, Patalino, Aleixo e Quim
Árbitro: Domingos Miranda, do Porto 
Marcadores: 1-0, aos 3' por Patalino; 1-1, aos 67' por Quaresma; 1-2, "quase no último pontapé", por Rafael
«Elvas, 26 (crónica ao telefone, directo á nossa redacção). Iam decorridos 3 minutos quando Patalino de posse da bola e aproveitando hesitação da defesa contrária logrou bater Capela, que não teve culpas.
Depois o Belenenses reagiu e lançou-se abertamente ao ataque, obrigando os locais a defenderem-se com energia. As melhores ocasiões de que os «azuis» desfrutaram para empatar pertenceram a Rafael, que deixou fugir a bola e a Feliciano, que marcou um livre a rasar a trave.
A primeira oportunidade que o Belenenses teve para empatar verificou-se, aos 13 minutos, quando Rafael rematou com força e boa direcção. Surgiu, entretanto, um pé providencial dum defesa elvense e a ocasião perdeu-se.
Os lisboetas não se refizeram ainda da surpresa que o tento dos adversários lhes causou. Á passagem da meia hora Rafael deixa escapar uma bola que José Pedro lhe passara em boas condições, depois de Feliciano ter rematado um «livre» por alto.
O esforço dos avançados «azuis» para alcançarem o empate é notório. Mas, a defesa local, porta-se com galhardia. Por seu turno, os avançados de Elvas não perdem a oportunidade de contra-atacar e embora não o consigam muitas vezes, são, contudo, sempre perigosos. Mas o intervalo chega com o resultado de 1-0 a favor dos locais. 
O Belenenses começou a segunda parte com mais vontade, mas jogando por alto, o que não é aconselhável. Quer dizer: continua a não encontrar a sua toada.
Quer Rafael, quer Armando, não fazem um centro de capaz.
Depois Feliciano marca primorosamente um livre, aos 14 minutos, mas Ameixa intervém de cabeça e perigo passa. O Belenenses está a jogar com pouca sorte. Uma defesa de Semedo para perto não encontrou adversário para a recarga.
Aos 18 minutos, Serafim esteve prestes a enfiar a bola nas suas próprias redes, quando pretendia anular uma jogada de Patalino. 
Vasco fez-se punir por uma entrada desleal a um adversário, sendo repreendido por Amaro. 
Os jogadores belenenses descuram, por vezes, a defesa da sua baliza e cerca da meia hora os elvenses conseguem um período de domínio.
O empate surgiu aos 22 minutos. Vasco, na posse da bola, correu em direcção á baliza contrária e perto da grande área, entregou o esférico a Quaresma, que rematou rasteiro, fora do alcance de Semedo. Fez o golo do empate.
Quaresma, endossou a Rafael, dando azo a que este marcasse o ponto da vitória. No último minuto, Feliciano foi chamado a marcar um livre, saindo a bola a centímetros do poste. 
E acabou: Belenenses, 2 - S. L. Elvas, 1 »
  • A foto deste post, foi publicada em 29/08/2008, com outro titulo
Página 4 da edição do «Diário de Lisboa» de 27 de Maio de 1946

Há 61 anos o Belenenses empatou com o Sporting nas Salésias e perdeu o campeonato a quatro minutos do fim

«Diário Popular», 24 de Abril de 1955
26ª jornada e última do campeonato nacional. Estádio das Salésias, 24 de Abril de 1955. Com uma assistência a transbordar do recinto e sob a arbitragem de Domingos Miranda, do Porto, os grupos alinharam:
Belenenses: José Pereira; Francisco Pires e Serafim das Neves «cap.»; Carlos Silva, Raúl Figueiredo e Vicente; Di Pace, Dimas, Ricardo Perez, «Matateu» e «Tito»
Sporting: Carlos Gomes; Caldeira e Galaz; Barros, Passos «cap.» e «Juca»; Hugo, Travaços, Trouet Mokuna, Martins e Albano
Marcadores: 1-0, aos 3' por Ricardo Perez; 1-1, aos 17' por Albano (gp), 2-1, aos 41' por «Matateu» e 2-2, aos 86' por Martins 
Resultado final: Belenenses, 2 - Sporting, 2 

Nando Antunes, irmão de Zico, dispensado do Belenenses por pressão da PIDE em conluio com a ditadura brasileira

Fernando Antunes Coimbra irmão dos ex-jogadores Zico e Edu,
filhos de portugueses originários de Tondela e Oliveira de Azeméis

«Depois de passagens sem sucesso por Santos-ES, America-RJ e Madureira, ganhou notoriedade no Ceará, em 1968. A ponto de ser vendido ao Belenenses. E ser barrado pela polícia da ditadura de Salazar.»
« - Tinha 22 anos e chegaram dois caras de terno, sabendo tudo da minha vida. Fiquei desesperado, chorei um monte e consegui voltar para o Brasil - contou Nando. »
(...) Aluno da Faculdade Nacional de Filosofia, Nando fez parte do PNA, o Plano Nacional de Alfabetização, de Paulo Freire. Por isso, foi considerado subversivo pelo regime militar, e a cada clube que chegava, recebia uma desculpa diferente para não ser escalado. Quando foi para o Belenenses, de Portugal, descobriu que estava sendo vigiado pela polícia de Salazar, e também pelos militares brasileiros. Então, decidiu voltar para o Brasil e encerrar a carreira, tentando preservar os irmãos Antunes e Edu, já consagrados, e a promessa Zico, que despontava no Flamengo (...)
(...) Nando recebeu uma proposta para jogar no Belenenses, de Portugal. A transferência para lá expôs o problema que acabaria com a sua carreira. O jogador vinha sendo vigiado pela ditadura militar desde quando estudava na faculdade de filosofia. A relação próxima com sua prima Cecília Coimbra fez dele um inimigo em potencial do regime. Hoje presidente do grupo Tortura Nunca Mais, Cecília foi colaboradora do MR-8, o Movimento Revolucionário Oito de Outubro. 
Poucos meses após sua chegada em Portugal, Nando foi dispensado. E não pelo treinador, ou por um dirigente do clube onde jogava, mas pela Polícia Internacional e de Defesa do Estado, da ditadura de Salazar, que comandava o país. 
 - Chegaram já demonstrando que o que eles queriam falar comigo não era nada de futebol. Eles disseram que tinham muita informação de outras atividades minhas no Brasil. Aí já veio na cabeça, um filme passou. No dia seguinte um diretor me pressionou, sabia que eles tinham ido. Então eu falei que tinha que vir embora - contou Nando. (...)
 Volta para o Brasil, prisão e tortura
  • Para ler o artigo completo clique aqui 
  • Desenho de Carlus, com a devida vénia. 

A primeira edição da revista "Os Belenenses'

Capa do 1º número de «“Os Belenenses” em Revista»
Publicada em Maio de 1982, com publicação mensal
Director da Revista: Manuel Sérgio

  • post publicado originalmente em 07/02/2008

Belenenses - Benfica, na final n.º 49 da Taça de Portugal

Final da Taça de Portugal. Estádio Nacional - 28 de Maio de 1989 - 16 Horas
Edição de «A Bola» de 27 de Maio de 1989
  • post publicado originalmente em 09/12/2007

Espectacular inauguración de Chamartín

La inauguración del nuevo Chamartín se hizo con toda la solemnidad que requería. Era el 14 de diciembre de 1947 y a la misa matinal siguieron una serie de actos antes del encuentro Real Madrid-Os Belenenses, fijado para las 15:30 horas, en los que se rindió tributo de admiración a Santiago Bernabéu, gran impulsor de la grandiosa obra, así como a todos aquellos socios que contribuyeron económicamente a su realización. El Madrid se impuso al equipo portugués por 3-1 y el nuevo coliseo se convirtió en el orgullo madridista y la envidia de todos los clubes.
La inauguración del Estadio Santiago Bernabéu constituye un verdadero acontecimiento deportivo. La prensa internacional califica el estadio como el mejor de Europa. Barinaga será el autor del primer tanto que se logra en el nuevo estadio. El partido inaugural, ante Os Belenenses finaliza con la victoria local por 3-1.

“¿Qué le voy a decir de aquel partido…? Pues que fue maravilloso. Habíamos estado jugando en el Metropolitano y saltar al nuevo campo del Real Madrid fue maravilloso. Vencimos al Os Belenenses por tres a uno y, aunque por aquellas fechas el equipo no andaba bien, dimos una alegría a los aficionados. El primer gol lo marcó Barinaga, al que casi no podíamos sujetar para abrazarle de la alegría que le invadía. Los otros dos tantos fueron obra de “Chus” Alonso.¡Ah! Y el equipo portugués fue un digno rival. ¡Son tantos y tan bonitos los recuerdos! Mire usted: haber sido jugador del Real Madrid siempre me ha llenado de orgullo”.


En honor de Francisco Gento se realizaron dos partidos de homenaje en su larga historia deportiva, el primero de ellos en 1965, a pesar de que aún permanecía en activo. Se contrato al River Plate y el encuentro respondió a las expectativas creadas, con victoria del Real Madrid por 3-1, en una noche de colorido y sentimiento en honor del que era considerado el mejor extremo izquierdo del mundo. El 14 de diciembre de 1972, coincidiendo con el 25 aniversario del Estadio Santiago Bernabéu, se rindió el segundo y merecido homenaje. El Real Madrid recibió al Os Belenenses al que derrotó por 2-1.
Fonte: REAL MADRID.COM

  • Post publicado originalmente em 19/01/2008

Na estreia de H.H. (il "Mago") um "bico" de Matateu impôs ao Benfica a primeira derrota oficial no Estádio da Luz

Helenio Herrena (il "Mago") estreia-se como treinador do Belenenses
Lisboa, Estádio da Luz, 3 de Novembro de 1957
9ª jornada do campeonato nacional de 1957/58
Benfica, 0 - Belenenses, 1

"(...) Dois motivos fazem realçar o triunfo belenense. Desde 1949/50 que os benfiquistas jogando contra os belenenses, no seu campo, não perdiam, como sucedeu ser esta a primeira derrota dos «encarnados» em jogos oficiais, no seu Estádio da Luz. Sem dúvida que estas duas circunstancias tornaram sensacional a derrota dos benfiquistas. (...)"

O "bico"
"(...) Matateu, como sabem, mais que um jogador, é uma legenda «sui generis» do nosso futebol. E sê-lo-ia em qualquer ambiente, porque ele nasceu para o jogo, para ser um admirável insubordinado dos princípios tácticos de série, precisamente porque alguma coisa lhe segreda que ele por si só já é uma táctica completa e extraordinariamente eficiente. Tem até acontecido que, sempre que alguém procurou metê-lo por caminhos diferentes, afastá-lo da baliza e transformá-lo em peça de engrenagem, retirar-lhe a alforria que lhe permitia agir como «unidade de comando», amordaçar-lhe a voz do instinto para lhe despertar a chama da inteligência disciplinada e colaborante, logo este grande jogador se apaga, transformando-se em peso morto, quer seja para a sua equipa, quer para a Selecção. Pois foi o instinto deste homem que derrotou o Benfica, que lhe impôs a primeira derrota oficial no seu campo, lhe cortou as asas no campeonato e lhe provocou uma série de contrariedades inevitáveis. E que tudo isto contra as leis da lógica (que lógica !).
Recebeu ele a bola de Pires (cremos que foi de Pires quem pôs a bola em jogo) e o mais natural, uma vez que estava com sentinela à vista, era que a devolvesse ao companheiro, para fazer o centro. Mas não. No seu espírito estava a ideia do golo.
Mesmo de costas para a baliza, o seu instinto disse-lhe que era para lá que devia caminhar. Lutou com um adversário (parece que foi Zézinho) e venceu-o; depois lutou com Ângelo e deixou-o também para trás, quase em cima da linha de cabeceira. Nesta altura, novamente o mais indicado seria centrar atrasado. As possibilidades de golo eram mínimas. E era isso que Costa Pereira esperaria, por ser o mais racional. Mas ainda desta vez Matateu se deixou levar pelo instinto - não esqueçamos que tudo isto se passou em breve segundos - e foi o que lhe permitiu marcar o golo. Um "bico" escaldante entrou por uma nesga e foi tocar as malhas do lado oposto. (...) Luís Alves, Jornalista.