Misturar futebol com festivais de música pode não dar bom resultado.
Uma crítica do jornal "Público" aos concertos do Super Bock Super Rock em Lisboa, onde se fala do pouco público presente nos jogos do Belenenses, enfureceu os dirigentes e adeptos 'azuis'.
O jornal já pediu desculpa ao clube.
Um texto publicado no jornal "Público", com a crítica aos concertos do festival Super Bock Super Rock (SBSR) no estádio do Restelo, criou uma polémica entre o Belenenses, os organizadores do SBSR e o referido diário.
O clube emitiu um comunicado, na segunda-feira, chamando "manso" ao cronista, depois de este ter dito que "o povo esteve manso [durante os concertos]", enquanto o jornal, no editorial de ontem, pediu desculpa ao clube do Restelo.
O Belenenses divulgou a carta enviada para o director do jornal "Público ", através do seu site oficial, manifestando "a sua profunda indignação". Segundo o clube lisboeta, o artigo em causa - com o título "Festival sem festa" -, "vem carregado de ofensas a todos os que sentem 'Os Belenenses' como um clube com tradições no panorama desportivo português".
Frases como: "toda a gente que segue futebol com um mínimo de regularidade conhece a constante nudez quinzenal do Estádio do Restelo. O Belenenses joga e há duas dezenas de velhinhos nas bancadas, nem uma palha bule, é um sossego", ou "foi a festa possível e foi escassa como os fins de tarde futebolísticos no Restelo costumam ser", irritaram profundamente a direcção do clube da Cruz de Cristo e os seus associados, tal como os comentários ao artigo online deixam facilmente perceber.
A carta não poupa o autor da crónica, intitulando-o de "cobarde" e "manso".
"De uma coisa estamos certos: ao escrever como escreveu, ofendendo quem foi ao festival e os que se deslocam ao estádio, sem os enfrentar, João Bonifácio não foi corajoso (bravo, portanto), antes refugiou-se na liberdade que o senhor, enquanto director do Público lhe dá para escrever. Foi por isso, cobarde. Manso", lê-se no texto da missiva.
As bandas que actuaram no dia 18 de Julho, The Walkmen, Brandi Carlile, Mando Diao, Duffy e The Killers também não foram poupadas pelo cronista.
O Expresso contactou João Bonifácio, que não se manifestou disponível para fazer comentários sobre esta polémica.
No editorial de ontem, Nuno Pacheco fez um pedido de desculpas em nome do jornal. "(...) o Belenenses, pela sua história, actividade e prestígio, merece um público e sincero pedido de desculpas", pode ler-se no texto.
Programa radiofónico suspenso
Entretanto, o programa do "Ípsilon" - caderno do jornal "Público" onde foi publicado o referido artigo - na rádio Oxigénio, foi suspenso.
A estação de rádio pertence a Luís Montez, que também é sócio da 'Música no Coração', organizadora do SBSR.
Será pura coincidência? Luís Montez garante ao Expresso que a suspensão do programa já estava "prevista". "Não teve nada a ver com as críticas ao festival.
Este espaço de divulgação do 'Ípsilon' existe há algum tempo, mas com a grelha de Verão estamos a substituir alguns programas de 'conversa' por música. Vai retomar em Setembro", afirma.
O responsável pela Oxigénio refere ainda que existe outro jornalista do "Público" com um programa na rádio, que "não foi cancelado".
"Continuo a ter negócios com o 'Público', compro lá publicidade [de promoção a concertos e festivais organizados pela 'Música no Coração'], e já estou habituado a ler críticas negativas a concertos. Não era agora por causa deste texto que ia mudar a minha atitude para com o jornal", assegura Luís Montez, enquanto sócio da 'Música no Coração'.
Notícia EXPRESSO Edição Online
Homenagem Nacional a Vicente Lucas
O Club de Footbal "Os Belenenses", de Lisboa, e o Club Sport Marítimo, do Funchal, são os Finalistas do Campeonato de Portugal de 1926
Capa da revista "ECO DOS SPORTS" de 30 de Maio de 1926
"A nossa capa é hoje dedicada, como não podia deixar de ser, à "final" do Campeonato de Portugal de football. Representa os dois capitães dos Grupos Clube Sport Marítimo e o Clube de Football "Os Belenenses" respectivamente, Domingos de Vasconcelos e Augusto Silva."
Diálogo à chuva: Esteves dá explicações a Quaresma sob o olhar estupefacto de José Pereira
Setembro de 1965. Esteves, estatelado no relvado explica a Alfredo Quaresma qual a sua responsabilidade na "asneira" que acabaram de cometer, sob o olhar estupefacto de José Pereira.
"O Belenenses joga e há duas dezenas de velhinhos nas bancadas, nem uma palha bule, é um sossego"
Caro José Manuel Fernandes,
Escrevo-lhe por estar profundamente ofendido - e este é o termo exacto - pelo artigo escrito a 20/07 no "Ipsilon" assinado pelo jornalista João Bonifácio.
Aquilo que supostamente seria a análise ao Super Bock Super Rock começou de uma forma absolutamente desnecessária na qual foi enxovalhado o nome do Belenenses, assim como a imagem dos seus adeptos.
Estou certo que o livro de estilo do "Público" faz o apelo para que os artigos jornalísticos sejam não-opinativos, isentos e factuais. O que não foi de forma nenhuma o caso.
Aliás muito me surpreendeu que, alinhando o "Público", assim como a generalidade da imprensa nacional, por uma lógica muito particular no que respeita ao tratamento ao futebol - que consiste em falar apenas em três clubes e ignorar os restantes - que alguém se tenha lembrado nesta altura do Belenenses.
Pena que o tenha feito pelas piores razões revelando uma espécie de desprezo que não fica bem a nenhum orgão de comunicação.
ainda me surpreende que, estando o "Público" a atravessar tempos conturbados em virtude da queda das vendas, e tendo os seus empregados sido praticamente obrigados a redução salarial, que um deles diga "aqui está um conjunto de leitores que não nos interessa".
Isto porque, e peço que o transmita ao jornalista em questão, ao contrario do que ele escreveu, nas bancadas está uma franja muito significativa de jovens. Mesmo naquele escalão dos "sub-30", veja lá o fenómeno.
E gente que até ao dia 20/07 lia o "Ipsilon". É inacreditável esta ideia de malta que simultaneamente vai à bola e tem interesse no que se vai escrevendo nas páginas do vosso suplemento, não é? Calculo que o seja, mas olhe que acontece.
Provavelmente a partir de agora vai deixar de acontecer. Mas olhe que acontecia. Proponho para a próxima edição um "O Público Errou: Há jovens no Restelo".
PS: Esta situação podia ser evitada se, além dos jogos com os três grandes, tivessem alguma vez destacado um jornalista para uma partida de futebol no Restelo. Em lugar de escutarem os mitos que circulam nas conversas de café. Mas afinal para quê o trabalho? Aquilo depois sai na Lusa, não é?
Cumprimentos,
Um adepto do C.F. "Os Belenenses".
Escrevo-lhe por estar profundamente ofendido - e este é o termo exacto - pelo artigo escrito a 20/07 no "Ipsilon" assinado pelo jornalista João Bonifácio.
Aquilo que supostamente seria a análise ao Super Bock Super Rock começou de uma forma absolutamente desnecessária na qual foi enxovalhado o nome do Belenenses, assim como a imagem dos seus adeptos.
Estou certo que o livro de estilo do "Público" faz o apelo para que os artigos jornalísticos sejam não-opinativos, isentos e factuais. O que não foi de forma nenhuma o caso.
Aliás muito me surpreendeu que, alinhando o "Público", assim como a generalidade da imprensa nacional, por uma lógica muito particular no que respeita ao tratamento ao futebol - que consiste em falar apenas em três clubes e ignorar os restantes - que alguém se tenha lembrado nesta altura do Belenenses.
Pena que o tenha feito pelas piores razões revelando uma espécie de desprezo que não fica bem a nenhum orgão de comunicação.
ainda me surpreende que, estando o "Público" a atravessar tempos conturbados em virtude da queda das vendas, e tendo os seus empregados sido praticamente obrigados a redução salarial, que um deles diga "aqui está um conjunto de leitores que não nos interessa".
Isto porque, e peço que o transmita ao jornalista em questão, ao contrario do que ele escreveu, nas bancadas está uma franja muito significativa de jovens. Mesmo naquele escalão dos "sub-30", veja lá o fenómeno.
E gente que até ao dia 20/07 lia o "Ipsilon". É inacreditável esta ideia de malta que simultaneamente vai à bola e tem interesse no que se vai escrevendo nas páginas do vosso suplemento, não é? Calculo que o seja, mas olhe que acontece.
Provavelmente a partir de agora vai deixar de acontecer. Mas olhe que acontecia. Proponho para a próxima edição um "O Público Errou: Há jovens no Restelo".
PS: Esta situação podia ser evitada se, além dos jogos com os três grandes, tivessem alguma vez destacado um jornalista para uma partida de futebol no Restelo. Em lugar de escutarem os mitos que circulam nas conversas de café. Mas afinal para quê o trabalho? Aquilo depois sai na Lusa, não é?
Cumprimentos,
Um adepto do C.F. "Os Belenenses".
- A indignação é do Gennaro e o BI, naturalmente, assina por baixo
- Clique AQUI para ler o artigo do PÚBLICO/ÍPSILON
Penso ser a ginástica uma das causas fundamentais dos resultados que o Belenenses tem obtido
Conversa com Feliciano, publicada na contracapa da revista "Flama" de Dezembro de 1945
"Penso ser a ginástica uma das causas fundamentais dos resultados que temos obtido"
O Que Diz Gennaro
O Belenenses podia ser actualmente um digno representante da filosofia tibetana.
Com tanto apelo à calma estou em crer que até o Dalai Lama se faria sócio.
Acontece que eu, desculpem lá a maçada, vou divergir do referido espírito até porque sempre tive um bocado de receio de malta que veste fatos cor de laranja. Geralmente é porque tramou alguma e foi dentro. E eu, vá lá saber-se porquê, ando preocupado.
Em Belém, se recuarmos um ano, lembramo-nos do “calma o treinador é novo e precisa de tempo”, do “calma os jogadores chegaram agora e estão a adaptar-se”, do “calma a direcção é nova deixem os homens trabalhar” e mais tarde do “calma que esta comissão de gestão vai levar o clube a bom porto”.
Mais adiante “calma que agora com o Pacheco é que é”, geralmente seguido daquela pérola do “anda Pacheco”, do “calma que os outros também vão perder pontos” e do “calma que vamos ganhar à Luz”.
É impressionante a forma como em Belém recusamo-nos a aprender com os erros cometidos.
O estágio vai bem adiantado e na defesa, sector onde na temporada passada a coisa assumiu contornos de tragédia, pouca coisa nova se vê.
O regresso de um Devic que pessoalmente não me deixou saudades ou a aposta num Rodrigo Arroz que nem sei o que vos diga. Sai o Baiano mas não entra lateral.
De resto, e voltando à filosofia da paz e amor, o Belenenses viu-se envolvido num sorteio cujos contornos há muito eram conhecidos e que em tempos aqui escrevi, para aceitar a coisa sem dizer palavra alguma.
A forma como ficámos na primeira divisão deu azo a todo o tipo de disparate na imprensa, com artigos intitulando o clube de “campeão da secretaria” (lembro-me concretamente de um do Correio da Manhã”) sem que o clube tenha feito ouvir a sua voz, apresentando, por exemplo, a enumeração dos casos onde a tal “secretaria” actuou contra nós.
O que remete para a política de comunicação sobre a qual não vou dizer nada pois seria chover no molhado. Excepto talvez que sei que existe pelo menos um sócio que fez chegar às duas últimas direcções do clube (a CG e esta) uma carta na qual colocava ao serviço do clube a sua formação na área, apresentando um projecto concreto, e acabou a ser ignorado. Das duas vezes. Pelo que sei nem um “continua a mandar postais” nem um “esta ideia não nos agrada”. Simplesmente nenhuma palavra.
E portanto, mais uma vez como no passado, a comunicação vai fazendo-se através dos blogues. Não há aprendizagem com os erros passados nem há, infelizmente, qualquer visão de futuro. Porque não nos vamos enganar.
Existe quem tenha ficado satisfeito com a queda do Estrela pois permitiu ao Belenenses ocupar o seu lugar.
Mas a verdade é que devíamos ficar preocupados.
É que “ontem” foi o Salgueiros e o Farense, “hoje” o Estrela, provavelmente “amanhã” o Setúbal ou o Estoril.
E nós pelo mesmo caminho.
Que os clubes fora do sistema” mediático -comercial” não se juntem e dêem um murro na mesa que não é preciso. Vão continuando a aceitar as regras da liga feitas à medida de sabemos bem quem.
Porque uma coisa é certa: os clubes vão tendo tendência a encerrar portas muito por culpa do futebol negócio, é certo, mas verdade seja dita também não fazem muito pela vida.
Com tanto apelo à calma estou em crer que até o Dalai Lama se faria sócio.
Acontece que eu, desculpem lá a maçada, vou divergir do referido espírito até porque sempre tive um bocado de receio de malta que veste fatos cor de laranja. Geralmente é porque tramou alguma e foi dentro. E eu, vá lá saber-se porquê, ando preocupado.
Em Belém, se recuarmos um ano, lembramo-nos do “calma o treinador é novo e precisa de tempo”, do “calma os jogadores chegaram agora e estão a adaptar-se”, do “calma a direcção é nova deixem os homens trabalhar” e mais tarde do “calma que esta comissão de gestão vai levar o clube a bom porto”.
Mais adiante “calma que agora com o Pacheco é que é”, geralmente seguido daquela pérola do “anda Pacheco”, do “calma que os outros também vão perder pontos” e do “calma que vamos ganhar à Luz”.
É impressionante a forma como em Belém recusamo-nos a aprender com os erros cometidos.
O estágio vai bem adiantado e na defesa, sector onde na temporada passada a coisa assumiu contornos de tragédia, pouca coisa nova se vê.
O regresso de um Devic que pessoalmente não me deixou saudades ou a aposta num Rodrigo Arroz que nem sei o que vos diga. Sai o Baiano mas não entra lateral.
De resto, e voltando à filosofia da paz e amor, o Belenenses viu-se envolvido num sorteio cujos contornos há muito eram conhecidos e que em tempos aqui escrevi, para aceitar a coisa sem dizer palavra alguma.
A forma como ficámos na primeira divisão deu azo a todo o tipo de disparate na imprensa, com artigos intitulando o clube de “campeão da secretaria” (lembro-me concretamente de um do Correio da Manhã”) sem que o clube tenha feito ouvir a sua voz, apresentando, por exemplo, a enumeração dos casos onde a tal “secretaria” actuou contra nós.
O que remete para a política de comunicação sobre a qual não vou dizer nada pois seria chover no molhado. Excepto talvez que sei que existe pelo menos um sócio que fez chegar às duas últimas direcções do clube (a CG e esta) uma carta na qual colocava ao serviço do clube a sua formação na área, apresentando um projecto concreto, e acabou a ser ignorado. Das duas vezes. Pelo que sei nem um “continua a mandar postais” nem um “esta ideia não nos agrada”. Simplesmente nenhuma palavra.
E portanto, mais uma vez como no passado, a comunicação vai fazendo-se através dos blogues. Não há aprendizagem com os erros passados nem há, infelizmente, qualquer visão de futuro. Porque não nos vamos enganar.
Existe quem tenha ficado satisfeito com a queda do Estrela pois permitiu ao Belenenses ocupar o seu lugar.
Mas a verdade é que devíamos ficar preocupados.
É que “ontem” foi o Salgueiros e o Farense, “hoje” o Estrela, provavelmente “amanhã” o Setúbal ou o Estoril.
E nós pelo mesmo caminho.
Que os clubes fora do sistema” mediático -comercial” não se juntem e dêem um murro na mesa que não é preciso. Vão continuando a aceitar as regras da liga feitas à medida de sabemos bem quem.
Porque uma coisa é certa: os clubes vão tendo tendência a encerrar portas muito por culpa do futebol negócio, é certo, mas verdade seja dita também não fazem muito pela vida.
- Gennaro, era o editor do Blogue "Alternativa Belém". Actualmente escreve no "Belenenses Ilustrado" quando lhe apetece.
"Match nulo" na partida entre o Belenenses e o Caldas
📸 Matateu salta mas o guardião caldense, Vítor, irá conjurar o perigo. Abdul e Orlando assistem.
➤ Pouca assistência no espaçoso e magnifico Estádio do Restelo. Domingo, 28/09/1958. 3ª jornada do Campeonato nacional. Árbitro: Isidro Fragoso, de Santarém.
⛹ Belenenses - José Pereira; Pires e Carlos Silva; Moreira, Figueiredo e Vicente; Abdul, Mendes, Matateu, Yaúca e Martinho Gomes (ex-Atlético).
⛹Caldas - Vítor; Amaro e Anacleto; Dantas, Saraiva e Orlando «Ben M'barek»; João, Romeu, Mateus, António Pedro e Rogério,
➤ Breve resumo da partida: Para os caldenses José Pereira foi a barreira intransponível. A baliza do Caldas esteve sob o «fogo» dos dianteiros de Belém mas os remates dos belenenses foram demasiado maus para afligirem a defesa do Caldas que todavia se colocou sempre em bom plano. E assim, o zero-zero manteve-se até final.
⚽ Resultado final: C.F. «Os Belenenses», 0 - Caldas S.C., 0.
O Belenenses ganhou ...mas a Académica portou-se bem
📸Caetano, rouba a bola da cabeça do "estudante", sob a proteção de Serafim
👉Domingo, 12/02/1970. Jogo da 17ª jornada, disputado nas Salésias, com assistência razoável. Árbitro: Reis dos Santos de Santarém. Os grupos alinharam:⛹Belenenses - Caetano; Figueiredo e Serafim; Rebelo, Feliciano e Frade; Narciso, Pinto de Almeida, Sidónio, Duarte e Diógenes.⛹Académica - Tito; dr. Branco e Brás; Castela, Curado e Azeredo; Melo, Duarte, Macedo, Serra Coelho e Garção.⚽Marcadores: 1-0, por Pinto de Almeida, aos 55'; auto-golo de Castela, aos 64'. Resultado final: Belenenses, 2 - Académica, 0.
Arquivado em:
Caetano (Joaquim),
Castela,
Diógenes,
Duarte (Sérvulo Pereira Duarte),
Feliciano,
Figueiredo (António),
Frade,
Narciso,
Pinto de Almeida,
Rebelo,
Serafim das Neves,
Sidónio
Homenagem a Alberto Rio: 1º Internacional Belenense
"O presente e o passado do Belenenses, simbolizados por Rodrigues, o actual capitão da equipa, e Alberto Rio, que foi o primeiro internacional do Clube, marcaram encontro no Restelo para uns momentos de evocação clubista, a que se associou a massa associativa. Aqui vemos Rodrigues a entregar a Alberto Rio um emblema de brilhantes que, certamente, o encherá de legítimo orgulho."
In "Século Ilustrado" de 13 de Janeiro de 1968
📷 foto: Cardoso, Rodrigues, Esteves e Ernesto
O Belenenses na Alemanha do Pós II Guerra Mundial
" (...) devo dizer-lhe que vi muito pior do que isso". Joaquim Caetano
O PRIMEIRO JOGO DO BELENENSES TEVE
POR TEATRO UMA CIDADE DEVASTADA PELA GUERRA
POR TEATRO UMA CIDADE DEVASTADA PELA GUERRA
"(...) o cabeçalho de Jornal referente ao primeiro jogo do Belenenses na Alemanha, frente ao Hamburgo, derrota 6-1 (...)" Documentos históricos enviados pelo Amigo do BI, Joaquim Caetano.
Alguém se lembrará ainda do "Manel Careca", o velho roupeiro do Belenenses?
"Manel Careca", o roupeiro da equipa de futebol do Belenenses dos anos 30 a 70,
ou desde das 'Salésias' até ser despromovido a roupeiro dos juniores por Joaquim Meirim
ou desde das 'Salésias' até ser despromovido a roupeiro dos juniores por Joaquim Meirim
In Facebook, dia 19 de Outubro de 2011
Raul de Figueiredo fala da missão do defesa central
A antiga sede do Belenenses continua com escritos
Há já quinze meses que o Belenenses abandonou a antiga sede da Rua da Junqueira, por divergências com o senhorio acerca do quantitativo das rendas, questão que chegou mesmo aos tribunais.
Os "azuis" tiveram de se mudar, ficando mais próximos até do seu novo estádio.
Todavia, a antiga sede ainda não foi alugada. Continua com escritos, conforme se pode observar no "cliché" que tirámos há dias, a titulo de curiosidade.
In "Crónica Desportiva" de 5 de Maio de 1957
Os "azuis" tiveram de se mudar, ficando mais próximos até do seu novo estádio.
Todavia, a antiga sede ainda não foi alugada. Continua com escritos, conforme se pode observar no "cliché" que tirámos há dias, a titulo de curiosidade.
In "Crónica Desportiva" de 5 de Maio de 1957
Nogueira pelo lápis de Miguel Salazar
António Manuel da Costa Nogueira
⛹ 45º jogador Internacional “A” do Clube de Futebol “Os Belenenses” (Ex aequo com Amílcar)
➤ 1 Internacionalização enquanto jogador do Belenenses. ➤Total de Internacionalizações: 1 - Estreia a 20 de Junho de 1981 contra a Selecção da Espanha (2-0).
➤ Posição: Médio. Golos marcados: 1
O azul artificial
"Nas últimas três épocas, o Belenenses desceu de divisão em duas.
Apesar disso, nunca jogou na II Liga.
No jogo dos 'gabinetes', mantêm-se na I Liga.
Estas manutenções artificiais devem fazer pensar o 'mundo azul'.
O histórico Belém caiu numa crise de identidade incapaz de perceber os novos tempos, onde a lenda do quarto grande se esfumou.
O clube tem, porém, um ADN histórico que, fugindo à fogueira dos grandes rivais de Lisboa, podia ser base de um projecto moderno.
Com os pés financeiros no chão, criar uma equipa respeitadora de um estilo de jogo capaz de cativar o público pela qualidade. Não é uma questão de dinheiro, mas de gestão inteligente.
Até os velhos do Restelo entendem. Caso contrário, restam estas forma de vida artificial para evitar o abismo."
Artigo de Luís Freitas Lobo publicado na edição do jornal "Expresso" do passado sábado, 4 de Julho e que pode ler AQUI.
Matateu: duas vezes vencedor da "Bola de Prata"
Matateu, em 9 épocas falhou 8 jogos e marcou 310 golos !!!
Matateu na época 1951/52 marcou 26 golos; 52/53, 35 golos; 53/54, 38 golos; 54/55, 44 golos; 55/56, 35 golos; 56/57, 41 golos, 57/58, 28 golos, 58/59, 45 golos, 59/60, 18 golos.
Matateu pelo Lápis de Miguel Salazar
Eis, "O Matateu do Belenenses", utilizando a expressão popular que era usada nos anos cinquenta e sessenta, num magnifico trabalho saído do lápis de Miguel Salazar.Executado a pedido do Belenenses Ilustrado, Miguel, enriquece, com esta caricatura, a enorme memorabilia sobre Lucas Sebastião da Fonseca, eterna glória belenense.
Os nossos mais sinceros agradecimentos, não só pelo brilhante trabalho, demonstração cabal da sua arte e virtuosismo, mas também pela amizade e permanente colaboração que o Miguel concede ao BI.
Lucas Sebastião da Fonseca "Matateu", 24º jogador Internacional “A” do Clube de Futebol “Os Belenenses”
Nasceu em Lourenço Marques-actual Maputo (MZ), 26 de Junho de 1927
e faleceu a 27 de Janeiro de 2000 na Colúmbia Britânica, Canadá.
e faleceu a 27 de Janeiro de 2000 na Colúmbia Britânica, Canadá.
- 24º jogador Internacional “A” do Clube de Futebol “Os Belenenses” (23º, Ex aequo com Castela)
- 27 Internacionalizações enquanto jogador do Belenenses - Total de Internacionalizações: 27
- Estreia a 23 de Novembro de 1952 contra a Selecção da Áustria (1-1)
- Posição: Avançado - Golos marcados: 13
Equipas do C.F. «Os Belenenses» e do C.S. Marítimo em 1948
Equipa do Belenenses, juntamente com a do C.S. Marítimo, aquando da visita do C.F.B. à Ilha da Madeira em Junho de 1948.
Os nomes dos jogadores do CSM na foto:
Equipa do Belenenses, de pé: Varela Marques, Joaquim Caetano, Serafim das Neves, Narciso, António Castela, Vasco, Figueiredo, António Feliciano e José Sério.
Agachados: Aires Martins, Matos, Teixeira da Silva, Artur Quaresma e Nunes.
Agachados: Aires Martins, Matos, Teixeira da Silva, Artur Quaresma e Nunes.
Foto e informação do Amigo do BI, Joaquim Caetano.
Jogo que o Belenenses ganhou ao Marítimo por 3-2. Marcadores dos golos: (CSM) - Chino e Faiaman. (CFB) - Serafim, Matos e Teixeira da Silva.
Os nomes dos jogadores do CSM na foto:
De pé: Titaia, Albino, Raul, Calinhos, Checa, Ernesto Silva e João Silva.
Agachados: Fervença, Viveiros, Chino, Mário da Paixão, Américo e Faiaman.
Informação deixada na caixa de comentários pelo Amigo do BI, Chino, editor do Blog Marítimo Saudade.
Resposta de Joaquim Caetano:
"Eu daquela equipa, lembrava-me perfeitamente, do Albino, Raúl, Calinhos, Checa (grande jogador), Viveiros o Chino e o Paixão, não me lembrava dos restantes nomes, por isso não quis estar a indicar nomes.
Também me lembro muito bem como o Teixeira da Silva fez o golo, estava estendido no chão magoado dentro da grade área bola veio ter com ele, e com a sola da bota empurrou a bola para o fundo da baliza, e assim ganhamos"
Contra-resposta de CHINO:
Bem, complementando a afirmação de Joaquim Caetano e clarificando melhor a ilegalidade desse golo (o 3º) tenho a dizer o seguinte:
Centro da direita para a area do Marítimo, o Guarda-redes sai e é derrubado pelo Teixeira da Silva ficando o guarda-redes magoado, entretanto o avançado tenta ajudar o GR e a bola continua em jogo e vem novamente ter aos pés do Teixeira da Silva que está em fora-de-jogo e empurra a bola para as redes, continuando o guardião estatelado e o árbitro valida o golo.
Uma referência desse jogo: O guarda-redes do CFB, José Sério, que fez uma exibição fantástica.
Joaquim Caetano responde "à antiga Belenenses":
"O que o Chino diz é tudo verdade. No entanto, a quando do choque do Teixeira da Silva com o guarda-redes do Marítimo, ambos permaneceram caídos, tendo ele, de facto, tirado partido da situação, para fazer o golo. Ao fim de tantos (60) anos fica tudo esclarecido."
O Belenenses em tournée pela Alemanha, em 1950
(...) a foto é referente à ida do Belenenses à Alemanha em 1950. Fazem parte dela, da esquerda para a direita: Rino Martini, Narciso (encoberto parcialmente), Caetano, José Sério, Pinto de Almeida, Raúl Figueiredo e Palma Soeiro.
O senhor que acedeu tirar a fotografia connosco é Beniamino Gigli, que durante muitos anos foi considerado o melhor tenor do mundo. (...)Foto e texto do Amigo do BI, Joaquim Caetano.
O Belenenses é bi vice-campeão nacional de Futsal
Ao 5º jogo do play-off e após prolongamento, o Belenenses perdeu com o Benfica, no pavilhão da Luz, por 4-3.
Os Belenenses agradecem a toda a Secção de Futsal do Clube, simbolizada no técnico Alípio Matos, pela brilhante campanha das últimas duas épocas e acima de tudo pela dignidade como têm representado, e elevado bem alto, o nome do C.F. "Os Belenenses" pelos pavilhões do país. Viva o Futsal Belenense !
Os Belenenses agradecem a toda a Secção de Futsal do Clube, simbolizada no técnico Alípio Matos, pela brilhante campanha das últimas duas épocas e acima de tudo pela dignidade como têm representado, e elevado bem alto, o nome do C.F. "Os Belenenses" pelos pavilhões do país. Viva o Futsal Belenense !
Liga rejeita inscrição do Estrela da Amadora, Belenenses volta ao escalão principal
Fernando Mendes: "O doping estragou a minha vida"
(...) Depreende-se que passou os melhores anos da sua carreira dopado.- Não, isso não era sempre. Não me dopei a vida inteira.A partir dos "vinte e tal anos", houve três clubes onde teve "grandes épocas": Porto, Boavista e Belenenses. Dopou-se no Porto?- Não.E no Boavista ou no Belenenses?- Não respondo.Antes destes clubes nunca se tinha dopado?- Que eu soubesse não. Quando chegava a um clube havia muitos medicamentos e nem sempre era informado do que andava a tomar. Havia clubes que nos davam cápsulas sem qualquer nomenclatura ou a marca do medicamento. Hoje o controlo é mais apertado e os clubes não arriscam tanto.Quando é que se dopava?- No próprio dia do jogo.No livro fala muito num massagista que dava as doses aos jogadores...- Sim. Ele gabava-se que tinha uma pessoa controlada no Centro Nacional Anti-Doping e sabia sempre com antecedência em que jogos eram feitos os controlos. Dava-nos o doping, dizendo que dava mais força no campo. E era verdade.Relata o uso de juniores como cobaias para as dosagens. Não o chocava ver miúdos a serem usados assim?- Para quem está neste meio há muitos anos, há situações que nos passam ao lado. Não íamos fazer nada, nem denunciar a situação ao treinador ou ao presidente. Era impossível. Eu estava ali de passagem, não tinha nada a ver com aquilo. Mas foi uma das situações mais complicadas a que assisti.O uso de doping era generalizado?- Falava-se muito disso entre os jogadores. Acontecia mais nos clubes pequenos e intermédios, que não queriam descer de divisão ou lutavam por um lugar na UEFA. Talvez só os grandes estivessem fora deste esquema. (...)
- Fotos e excerto da entrevista publicada pelo jornal "EXPRESSO", na edição do passado sábado.
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