Belenenses, 4 - União Operário, 2

Abril de 1932 - Rodolfo Faroleiro e Augusto Silva criam perigo para a equipa de Santarém

  • jogo a contar para as eliminatórias do Campeonato de Portugal de 1931/32 

Belenenses perde no Porto (1-0) para o campeonato de 1968/69

Mourinho soca a bola com Rolando estorvando a sua acção. Assistem, na expectativa, o portista Malagueta e os belenenses, Luciano, Lua, Cardoso e Quaresma.
Lua (Carlos Honório da Silva) nascido no Rio de Janeiro a 3 de Outubro de 1938, jogou 2 épocas no Belenenses - 1967/68 e 1968/69.

O empate do Boavista-Belenenses por 1-1 no campeonato da Liga de 1935/36

Três fases do Boavista-Belenenses - Ao alto e ao centro, duas defesas de Reis, o excelente guarda-redes do Belenenses. Em baixo, também uma bela defesa de Dionísio, forte guardião do Boavista

  • BelenensesReis, Simões, Belo, Silva Marques, Viegas, Rodrigues Alves, Perfeito Rodrigues, Mariano Amaro, Armelim, Bernardo Soares e Rafael.
  • BoavistaDionísio, Humberto, César, Reis, Monteiro, Zeca, Antero, Peseta, Costuras, Ferraz e Laguna 

Louro... José Manuel Soares Louro

No cartão de identidade passado ao Pepe pelo Comité Olímpico Português, válido para o período 1 de Maio - 1 de Outubro de 1928 (Jogos Olímpicos de Amesterdão), lê-se que o titular se chamava José Manuel Soares Louro. Foi uma surpresa também para alguns antigos belenenses, aos quais falámos no assunto, até que o casapiano José do Carmo nos disse simplesmente "Não há qualquer mistério, o Pepe chamava-se mesmo José Manuel Soares Louro, mas as pessoas, não sei porquê sempre omitiram o último apelido" Homero Serpa 

José Pereira: um dos guarda-redes mais espectaculares da história do futebol português



"Porque elegante a defender, estilista de primeira água, José Pereira proporciona aos fotógrafos alguns dos mais bonitos "clichés" e, ao futebol, magníficas, das mais sugestivas fases em que a beleza das imagens parece desafiar os artistas. Mas, é também verdade, a sua elegância a defender não excluir vigor, antes, em cada lance, José Pereira evidencia a sua forte compleição atlética e a sua coragem como jogador de futebol" 
"Jogador valente, de reflexos rápidos, de excelente colocação na baliza, José Pereira distingue-se especialmente pela elegância das sua atitudes - a defender. Como nenhum outro, José Pereira, lembra o célebre António Roquete. Nas "bolas altas", então, a "souplesse" do guardião belenense é verdadeiramente notável, como se ilustra neste pequeno documentário da sua vida futebolística"

Quem o Viu e Quem o Vê

José Manuel Castro em 1962 e em 2013 (foto "A Bola")
Vencedor da Taça de Portugal e da Taça de Honra de 1960

  • «Pelos jogadores, Eusébio tinha ido para o... Belenenses»

José Manuel Castro, ex-jogador do Belenenses e Académica e que treinou, em Moçambique, Desportivo, Ferroviário e Seleção nacional, revela que no Verão de 1960, vários jogadores dos azuis pediram ao treinador Otto Glória e aos dirigentes para contratarem urgentemente um miúdo que ainda não conheciam e que se chamava... Eusébio da Silva Ferreira.   

Vencedora da Taça de Portugal de 1960, a equipa do Belenenses fez, no final da época, uma digressão por Angola e Moçambique. Em Maputo, defrontou o Sporting de Lourenço Marques (hoje Maxaquene), seleção de Maputo e seleção de naturais. E José Castro, a A BOLA, conta o que aconteceu.  

«Fiquei com a incumbência de marcar um jogador que tinha apenas 18 anos. Fiquei de boca aberta com o que vi. Marcá-lo era um tormento para qualquer jogador. Perguntei-lhe o nome, disse-me que se chamava... Eusébio», conta. 

«Após o primeiro jogo que ele fez contra nós, alguns jogadores, eu incluído, foram ter com o nosso treinador, o Otto Glória, e dissemos: `temos de levar este jogador. O miúdo é um talento enorme`», junta José Castro. E o que aconteceu a seguir? «O treinador desvalorizou um pouco. Disse que como aquele jogador havia muitos. Deve ter sido o pior erro de julgamento do Otto Glória», respondeu.   

Apesar do aparente desinteresse do treinador, o certo é que o Belenenses não esqueceu Eusébio. E incumbiu um representante em Maputo de falar com a família e ver se era possível contratar o Eusébio para o Belenenses.  

«A pessoa que ficou a tratar não era do mundo do futebol, não deu o andamento rápido que era preciso, não foi hábil e, poucos meses depois, o Benfica contratou-o», resumiu.  «Já tínhamos o Matateu, imagine se o Belenenses tem sido mais rápido e hábil e tivesse contratado o Eusébio?»...  
  • Recordar Matateu  
José Castro fez toda a formação no Belenenses e ali jogou até ter 24 anos. Depois, decidiu mudar de ares e foi para a Académica.
  
«O Matateu estava a ter uma fase menos produtiva e começou a ser maltratado, ele que era o nosso abono de família. Uma vez, ele estava farto de ouvir um treinador a dar a palestra tática, pediu a palavra e disse: `deixe lá a tática e ponham mas é a bola no meu pé que eu resolvo...` Isto para lhe dizer que se estavam a tratar assim o Matateu, imagine o que fariam comigo. E como até queria ir para a Universidade, apostei na Académica», conta.
  
Em Coimbra, com 29 anos, viu terminada a carreira devido a uma lesão grave no joelho direito. Foi convidado para treinador-adjunto de Mário Wilson e, depois, Juca.  

Ainda regressou ao Belenenses para o departamento de futebol, mas desligou-se - tirando os veteranos dos azuis - em 1974, dedicando-se em exclusivo à profissão de Engenheiro Químico.

Excerto da entrevista de José Castro a Jorge Pessoa e Silva, para o jornal "A Bola", edição de 2 de Maio de 2013

Uma tarde complicada de Joaquim Caetano no longínquo mês de Novembro de 1950

Campo das Salésias, Novembro de 1950. Campeonato da época de 1950/51. A defesa azul vê-se em palpos de aranha perante o ataque benfiquista e é impotente para evitar mais um golo de Rogério "pipi". O Belenenses perdeu por 5-2. Uma tarde trabalhosa para a defesa azul, em especial para o guarda-redes, Caetano, no seu regresso à titularidade após alguns meses sem jogar, devido a ter fracturado a mão num jogo contra o F.C. Porto, no Campo da Constituição, nas derradeiras jornadas da época de 1949/50.

Parabéns prezado amigo Caetano pelo seu 84º aniversário. Votos de um dia feliz.

No Campo Grande, Benfica, 1 - Belenenses, 2

Campeonato Nacional da época de 1944/45 (18 de Fevereiro de 1945)
Um dos mais impetuosos ataques do Benfica, com os jogadores acumulados à defesa, é anulado por Feliciano, que alivia de cabeça. O Belenenses foi um «team» vigoroso e excepcionalmente forte no capitulo da defesa 

O empreendedorismo de Sérgio e Ernesto foi suficiente para levar de vencida uma Sanjoanense sem reacção






















📸 Golo de Ernesto: o guardião da Associação Desportiva Sanjoanense, Arsénio, já está batido por Ernesto, após recarga a um remate de Sérgio, perante a expectativa de Freitas e do defesa nortenho, Moreira.
⚽Estádio do Restelo, 28 de Abril de 1968. Jogo da 24ª jornada do campeonato com reduzida assistência e sob a arbitragem de Marcos Lobato, de Setúbal.  
⛹Belenenses - Serrano; Rodrigues, Quaresma, Cardoso e Esteves; Freitas e Lua; Luciano, Ernesto, Sérgio e Ramos. 
➤ Treinador: Manuel de Oliveira.  
⛹Sanjoanense - Arsénio; Freitas, Saturnino, Almeida e Jambane; Zequinha, e Ferreira Pinto; Moreira, Valter, Gonçalves e Vítor Silva. 
➤ Treinador: Monteiro da Costa.  
⚽ Marcha do marcador: 1-0, aos 20' por Sérgio; 2-0, aos 28' por Quaresma; 3-0, aos 44', por Ernesto. 
Resultado final: Belenenses, 3 - Sanjoanense, 0

Belenenses, 2 - União de Tomar, 2 - “Jogou «sobre brasas» a equipa de Belém


  • Golo do Belenenses, aos 14 minutos: um lançamento da linha lateral foi captado por Ernesto, que levou a bola até à cabeceira, do lado direito, de onde tirou um bom centro. Dorado saltou com Conhé mas o esférico passou e Laurindo, surgindo rapidamente, atirou de cabeça.
  • Perto do fim da primeira parte, 2-1: os «azuis» atacaram pela direita. Ernesto surgiu de novo a centrar. Conhé não conseguiu chegar ao esférico e Laurindo, na ponta esquerda, rematou. A bola subiu por ter batido num adversário, Conhé saiu a soco, mas apenas pôde desviá-la uns metros. E Luciano, sobre a linha limite da grande área, em posição frontal, atirou em arco

Numa altura em que se diz que em Portugal há poucos extremos dignos desse nome, o Belenenses apresentou nada menos de dois: Laurindo e Fernando. São dois jogadores diferentes no estilo, mas ambos caminham para uma «forma» que os há-de notabilizar. E isso porque possuem «conteúdo» técnico. 
É provável que Laurindo possa ter ainda maior utilidade jogando no meio campo ou na posição de «ponta-de-lança», mas a maneira como executa e sabe procurar a bola, aliada à necessidade que as equipas têm de recuar, por norma, um dos extremos que pode desempenhar papel relevante na manobra do «miolo», não o impede de jogar num dos lados do campo. Com Fernando, as coisas parecem diferentes: o madeirense sente-se muito mais à-vontade junto à linha. Os dois foram, porém, os melhores jogadores do Belenenses. 

Ainda na linha dianteira, a entrada de Walter ainda afastado da «forma» melhorou imenso o sector. De qualquer maneira, Dorado teria de ser substituído. Ernesto, um tudo nada pesado, precisa de mais uns treinos a «sério». Quando ambos estiverem fisicamente bem, o problema da linha avançada do Belenenses pode estar resolvido.  

Luciano teve uma primeira parte inferior à segunda. Mas é um jogador de utilizar. Quanto a Freitas, achamo-lo muito mais útil no quarteto defensivo, onde não há segurança. Quaresma está em má «forma». Assis também não se encontra bem. Cardoso, com altos e baixos. Esteves o mais certo. E em cima de tudo isto, um mau jogo colectivo, com desacerto nas dobras e constantes erros no tempo de entrada.  

Gomes não teve culpas nos golos.


Para ler a crónica completa visite o Blog União de Tomar (a quem agradecemos), clicando aqui ou o post que publicámos no BI, aqui

A intranquilidade classificativa dos «azuis» e algum «azar» explicam a derrota apesar do nível exibicional dos «leões»

📷 Vítor Damas antecipa-se a Ernesto sob a observação de José Carlos 📷

⚽ Estádio José Alvalade, 25 de Abril de 1971. Campeonato nacional da época de 1970/71: 25ª jornada. Árbitro: Francisco Lobo, de Setúbal.
⛹Belenenses - Mourinho; Pena, Quaresma, Freitas e Murça; Quinito, Carlos Serafim e Estêvão; Camolas (Gomes, aos 87'), Laurindo e Ernesto.
➤ Treinadores: Homero Serpa (secretário técnico) e Mourinho Félix (treinador de campo e jogador)
⛹Sporting - Damas; José Carlos, Laranjeira, Caló e Hilário; Nelson, Tomé (Manaca, aos 79') e Fernando Peres; Chico Faria (Marinho, aos 60'), Lourenço e Dinis.
➤ Treinador: Fernando Vaz
⚽ Marcador: Lourenço, aos 56' e 70'. Resultado final: Sporting, 2 - Belenenses, 0

Aplicação do jogadores do Sporting e do Belenenses num terreno impraticável tornou o desafio deveras aliciante


📸 Ernesto, Godinho, Gonçalves, Laurindo e Bastos

Estádio José de Alvalade, 16 de Março de 1969 - 22ª jornada do Campeonato Nacional da época de 1968/69. Árbitro: José Alexandre, de Santarém.

⛹Belenenses - Mourinho; Rodrigues, Quaresma, Murça e Esteves; Luciano e Cardoso; Laurindo, Roberto Saporiti, Ernesto e Godinho.
Treinador: Mário Wilson
Suplentes: Serrano, Walter Ferreira, Caetano e Benvindo Assis.

Sporting - Damas; Pedro Gomes, Armando Manhiça, Bastos e Hilário; Alexandre Baptista, Pedras e Gonçalves; Chico Faria, Lourenço e Marinho.
Treinadores: Mário Lino e Armando Ferreira
Suplentes: Barroca, Celestino e Sitoe.

⚽ Marcadores: Lourenço (aos 9' e aos 18') e Pedras (41'); Laurindo (42') e Saporiti (51'). Resultado final: Sporting, 3 - Belenenses, 2
➤«(...) aos 17 minutos, da 2º parte, os jogadores do Belenenses reclamaram «penalty». Um canto ganho por Saporiti, foi marcado por Godinho e rematado por Ernesto. Sobre a linha de golo, Pedro Gomes, interceptou a bola com as mãos e o árbitro não assinalou a falta» 
➤«Há a assinalar o clamoroso erro do árbitro que não marcou a grande penalidade derivada da defesa a punhos de Pedro Gomes (...)»

Esta árvore é do Matateu


Reportagem da revista “A BOLA Magazine” de 1 de Junho de 1987


"Nunca deixem cortar a minha árvore. Se alguém quiser fazer mal à minha xiuchiva, digam-lhes que esta é a árvore do Matateu, que era aqui que ele  brincava. A xiuchiva do Matateu nunca vai acabar mas, se alguém a cortar, vai deitar sangue, sangue do Matateu"  

A Inglaterra foi derrotada por um negro sempre sorridente, de Moçambique

Matateu, um dos "101 Cromos da Bola" da autoria de Rui Miguel Tovar 
com ilustrações de Carlos Monteiro


  • O nome de Matateu é Lucas Sebastião da Fonseca e não como vem publicado neste livro, e noutros, assim como em múltiplos meios de comunicação

Um nome para uma revista ? Pois, eu chamar-lhe-ia Matateu

Matateu, no romance "Rafael" de Manuel Alegre

(...)
- Pois eu chamar-lhe-ia Matateu.
- Essa agora ?, indigna-se Garcia.
- Porquê - pergunta o filósofo do alto do seu metro e oitenta e cinco.
- Qualquer revista de exilados de esquerda em qualquer parte do mundo pode chamar-se Controvérsias. Matateu é um indiscutível título português, chama logo a atenção, é único e ainda por cima tem uma evidente conotação anticolonial.
- Não queremos fazer uma revista desportiva, diz Garcia, cada vez mais sério, já o nariz começa a ficar vermelho, sinal de zanga.
- Eu também não, replica Pedro Lobo sem se alterar. Matateu é mais que um título, é uma bomba. E um acto de reparação moral. Matateu veio cedo, senão seria outro Eusébio. (...)

Uma crónica sobre o Matateu e outros pretos que eu conheci

(...) O Matateu, por certo, não devia querer saber dos encantos de Sintra, nem dos seus misteriosos e densos nevoeiros, apenas saber da bola que, manifestamente, lhe faltava, por onde andaria ela ? Pediu por instinto,
Uma cerveja e uma queijada.
Soube, mais tarde, que, nesse mesmo dia, o meu tio Armando chorara, por saber que o Matateu decidira trair o Belenenses e ir para o Atlético (...)

(...) O Matateu era o único preto rico que eu conhecia. Tinha uma mulher branca, cor de leite, como se tivesse escolhido, entre todas as pretendentes, a mais branca de todas as mulheres. As minhas vizinhas não achavam bem.
É só pelo dinheiro que aquela mulher anda com aquele preto.
Mas os meus vizinhos, que eram do Belenenses, condescendiam. Não era um preto, era o Matateu. O goleador, o ídolo azul. E, no entanto, quem o via, assim meio atarracado, sem pescoço, pernas arqueadas, não daria meio tostão furado por ele. Mas era fantástico, o Matateu. Os músculos das pernas eram de aço e o chuto saía forte e preciso. Sem hipóteses!, confirmavam os radialistas de serviço .
Às vezes, o Matateu descia triste, à cabina, para o intervalo. Ainda não tinha marcado golo e sentia, com isso, uma amargura parecida com a daquele dia em que África tinha ficado a perder de vista. Piscava o olho ao João Silva, histórico massagista do Belenenses, pedia ao mister para ir à casa de banho. Atrás da sanita, fresquinhas e apetitosas, lá estavam as suas cervejinhas. Bebia todas de um gole, dava um estalo com a lingua por cada garrafa vazia, arrotava e saía, com mais desejo de golo que de mulher.
Quando o jogo lhe corria bem, não ia para casa deitar-se com a sua mulher branca, mais branca que as outras. Metia-se no carro vistoso e caro, saía na noite, á procura de mulheres da vida, que o animavam e o deixavam beber sem chatices, até de manhã.
Vai acabar mal, noticiavam os chefes de família que com ele davam, perdido de bêbado, amparado a mulheres sem vergonha de escândalos. A camisa descosida, um trapo pendurado, que fora, nos melhores tempos, uma gravata irrepreensível comprada para o dia de anos, na célebre Casa Africana... (...)


(...) Nasci na Travessa da memória. 54. Dezembro. Domingo.
O  meu avô pouco dado a sinais divinos, achou, porém, que não poderia ter sido por acaso que eu tivesse dado o primeiro sinal de vida às 15 e 20, precisamente no minuto em que o Matateu marcava um esplêndido golo no campo do Barreirense. No dia seguinte levantou-se, fez a barba, vestiu o seu melhor fato, a gravata azul, pôs o chapéu, saiu porta fora, não disse nada lá em casa, e fez-me sócio do Belenenses (...)


"Salão Portugal" - Novos contos da velha Lisboa da autoria de Vítor Serpa

Matateu foi o primeiro Africano sub-Saariano a ganhar ampla notoriedade na Europa do pós-guerra




"Matateu was the first sub-Saharan African to gain widespread notoriety in post-war Europe. Born in Lourenço Marques in 1927 into working-class family, he was known in Maputo for stellar performances with Primeiro de Mayo, a local club controlled by Lisbon’s CF Belenenses."


Página (87), dedicada a Matateu, no livro "African Soccerscapes - How a Continent Changed the World's Game - " de autoria de Peter Alegi, integrado na colecção "Africa in World History" (Series Editors: David Robinson and Joseph C. Miller). Capitulo: "Football Migration to Europe since the 1930s.

Capela foi o expoente da máquina belenense no Lumiar

O esfôrço e a máscara de Capela dizem tudo neste instantâneo 

Uma jogada que podia ter interpretações diferentes mas que não passou de um remate de Albano, para o qual Capela se preparou a tempo

O corajoso Capela arrebata a bola no último momento

Campeonato Nacional da época de 1944/45 (25 de Março de 1945)
 Sporting, 2 - Belenenses, 1
António Marques, no momento em que ia rematar um centro de Jesus Correia, é surpreendido pelo corajoso Capela, que lhe arrebata a bola. Vasco chegou tarde para ajudar o seu guarda-redes

A Equipa do C.F."Os Belenenses", Campeã Nacional da 2ª Liga da época 2012/13

De pé e da esquerda para a direita: Matt Jones, Fernando Ferreira, Tiago Caeiro, Diakité Cheik, João Meira e Kay. Agachados pela mesma ordem: Fredy Ribeiro, Yacine Si Salem, Yves Desmarets, Nelson Ricardo e Duarte Machado (cap.).
Foto do "onze" que defrontou o Leixões (vitória 2-1) a contar para a 32ª jornada (17/03/2013) da autoria de Joaquim Galante, ao qual prestamos a devida vénia.


Nove Títulos Nacionais de futebol que fazem parte dos 22 títulos oficiais conquistados pelo Belenenses (futebol sénior - Equipas de Honra - 9 títulos de competições da F.P.F. e 13 títulos de competições da A.F.L.): um campeonato nacional, conquistado em 1945/1946, três Taças de Portugal em 1941/1942, 1959/1960 e 1988/1989, três campeonatos de Portugal em 1926/27, 1928/29 e 1932/33, dois títulos de campeão da 2.ª Divisão nacional, em 1983/1984 e 2012/13, seis campeonatos de Lisboa (1ª categoria/categoria de Honra) em 1925/26, 1928/29, 1929/30, 1931/32, 1943/44 e 1945/46, 6 Taças de Honra da A.F. de Lisboa em 1959/60, 1960/61, 1969/70, 1975/76, 1989/90 e 1993/94 e um título de veteranos na mesma associação em 1975/76


Foto Alexandre Pona / ASF / A Bola

Post actualizado a 18 de Maio, com a tabela da classificação final

Quem Foi Rei Nunca Perde a Majestade

9º Titulo Nacional de futebol conquistado pelo Clube de Futebol "Os Belenenses"


Campeão Nacional da 2ª Liga da época de 2012/13
Campeão Nacional a 7 jornadas do final do campeonato
Líder (1º classificado) em 32 das 42 jornadas do campeonato
Subiu de divisão a 8 jornadas do final do campeonato


  • Estádio Municipal de Rio Maior, 13 de Abril de 2013 -15:00 horas
  • 35ª jornada do campeonato nacional / 2ª liga da época 2012/13
  • Resultado final: Sporting "B", 1 - Belenenses, 3
  • Árbitro: Paulo Baptista
  • Belenenses: Matt Jones, Kay, Duarte Machado, Ricardo Alves, Tiago Caeiro (Diawara), Desmarets (Si Salem), Fredy, Fernando Ferreira, Nelson e Tiago Silva (Arsénio)
  • Treinador: do Belenenses Mitchell van der Gaag
  • Sporting "B": Ventura, Arias, Kikas (Edelino), P. Mendes, Ponde (Ni Piange), King, Juary, Mika, Betinho, Zézinho e Gael (Júlio Alves)
  • Treinador: Manuel Fernandes / Dominguez
  • Golos marcados por Fernando Ferreira (29' gp), Fredy (54'), Kay (84'); King (73´)

Salvou-se Pedro: pelo golo, pelo que fez, pelo entusiasmo e entrega (encharcou a camisola) e... pelo que pode fazer

Campeonato Nacional da Época 1971/72
Sporting, 2 - Belenenses, 1
Mourinho faz uma excelente defesa a remate de Dinis sob o olhar de Quaresma, Ernesto e do sportinguista Chico Faria.
🏆22ª jornada do campeonato nacional - 12/03/1972. Árbitro: Fernando leite. 
⛹Belenenses - Mourinho; Pietra, Quaresma, Freitas e Murça; Zézinho (Pedro, aos 68'), Quinito, Estêvão e Godinho; Luís Carlos e Ernesto. Treinador: Zézé Moreira.
⚽Marcadores: 1-0, por Dinis aos 3'; 2-0, por Freitas (pb) aos 54'; 2-1, por Pedro (logo na primeira vez que tocou na bola) aos 69'.

Tem a palavra a saudade de Severo Tiago, o «sprinter» e extremo de categoria internacional

Entrevista à revista "futebol" datada de 18 de Abril de 1966
  • "A «CAMPIONITE» tem estragado o que tanto nos custou a construir na boa época dos anos vinte"
  • Siska, o «Keeper» nº 1 de sempre
  • Pepe, o melhor de todos, entre nós
  • Se como jogador o Artur José Pereira foi colossal, como técnico creio ser difícil encontrar melhor