Equipa do C.F. "Os Belenenses" da época de 1984/85

Norton de Matos, José António, Pereirinha, Melo, Paulo Meneses e Murça
Hélder das Mercês, Ronnie Glavin, Dudu, David Byrne e Artur
A foto acima registou para a posteridade o "onze" que iniciou o jogo contra o Sporting (derrota 0-3), no dia 31/03/1985, a contar para 23ª jornada, com uma assistência avaliada em 25.000 espectadores. Djão e Jaime das Mercês foram os suplentes utilizados e substituíram Norton de Matos e Dudu, respectivamente.

Glória ao C.F. «Os Belenenses» - campião de Portugal !

"A cientifica e fogosa categoria de honra do C.F. os «Belenenses» campião de Portugal, de Foot-Ball, em 1933. Suplemento gratuito ao nº 73 da revista «Stadium» de 5 de Julho de 1933"
📸Bernardo Soares, Jerónimo Morais, Alfredo Ramos, Joaquim Almeida, César de Matos, Heitor Nogueira, José Simões, José Luíz, Rodolfo Faroleiro, Rodrigues Alves e João Belo (capitão)

O "Onze" de Honra do Club Foot-Ball "Os Belenenses" da época de 1932-33 Tri-Campeão de Portugal

Jerónimo Morais, Joaquim de Almeida, Alfredo Ramos, José Simões, João Belo (capitão), José Ramos, Augusto Silva e Bernardo Soares
Heitor Nogueira, Rodolfo Faroleiro e Rodrigues Alves

Equipa de Honra do C.F."Os Belenenses" da época 1933/34


Os belenenses convocados para o jogo contra a equipa do "First Vienna Football Club 1894" disputado nas Salésias no dia 31 de Dezembro de 1933:
📸Cezar de Matos, Rodrigues Alves, Joaquim de Almeida, Heitor Nogueira, José Reis, José Luíz, Bernardo Soares, Alfredo Ramos, José Miranda, Augusto Silva, Rodolfo Faroleiro, José Simões, João Belo, Beto, José Ramos e João Oliveira.
⛹O «onze» que alinhou: José Reis; Simões e Belo; Rodrigues Alves, Augusto Silva e César de Matos; José Ramos, Heitor, Rodolfo, Bernardo e José Luíz.
⚽Marcador: Bernardo, de «penalty«, aos 18'.
Vitória dos austríacos, por 3-1, devido, fundamentalmente, a uma tarde infeliz de José Reis. "Realmente, o resultado desastroso que Reis, logo de inicio, começou a construir contra o seu próprio clube, consentindo «goals» a todos os títulos defensáveis (...) Reis, o guarda-rêdes do Belenenses, se nem sempre foi baluarte seguro do seu clube, teve, por vezes, jogadas de espectáculo e mérito"

Equipa de Honra do C.F."Os Belenenses" da época 1934/35

Plantel que se apresentou para disputar o 1º jogo da "Taça Inauguração - Época 1934/35"

José Reis, José Simões, Monteiro, Cristovão, Tomaz, Luíz Fernandes (ex Casa Pia A.C.), José Luíz, José Luiz II, Rodrigues Alves, Armando Santos, Luíz Rodrigues, Augusto Silva, Heitor Nogueira e Bernardo Soares.

A Festa de Homenagem a Matateu foi há 53 anos

Estádio do Restelo, 28 de Agosto de 1960
(houve alteração de datas e a festa foi realizada em 21/9)

De registar duas curiosidades impressas no bilhete:
  1. O nome de "Matateu" está errado; o nome correcto é Lucas Sebastião da Fonseca
  2. A compra do bilhete habilitava o comprador a um televisor, o que era um excelente prémio na época
  3. O televisor, não saiu ao nº 11440...

O Belenenses subiu...e a grande prova ganhou maior interesse !

Campeonato Nacional da época de 1944/45
Um instantâneo que basta para avaliar o que foi a magistral exibição de Capela no domingo (18 de Fevereiro de 1945). O hábil guarda-redes «vôa» por detrás de Feliciano para parar, no momento preciso, um perigoso remate de Júlio 

Os 4 guarda-redes do Belenenses na época de 1970/71

O Belenenses tinha quatro (4) ! guarda-redes no plantel da época de 1970-71. E que guarda-redes... um puro desperdício, tendo em conta a qualidade que cada um deles possuía... 
José Manuel Mourinho Félix, Vítor Cabral Martins, António Manuel Ferro Pais e Celestino Augusto Belo Pais Ruas.

Uma popularidade instantânea - Matateu... Chegou, viu e venceu !

(...) Quando Matateu chegou a Lisboa vindo de Lourenço Marques por via marítima, não houve aquele movimento desusado que sempre caracteriza a chegada das grandes "estrelas". Nem mesmo os torcedores do Belenenses, clube a que vinha endereçado, se dignaram ir esperá-lo ao cais de desembarque. Era mais um futebolista que chegava, mais um "ambicioso" que vinha tentar a sua sorte, possivelmente como tantos outros - a maioria - que chega com a cabeça cheia de sonhos e a bagagem técnica vazia ...
Não se verificou qualquer espécie de entusiasmo com a chegada de Matateu. Apenas os dirigentes do Belenenses estavam presentes; e Lisboa viu-o pela primeira vez no dia 4 de Setembro de 1951, quando um grande transatlântico de largas chaminés o deixou em terra metropolitana depois de centenas de horas monótonas e fatigantes.
Seu nome verdadeiro - Lucas Sebastião da Fonseca.
No entanto por uma questão de hábito entre os naturais da colónia, deram-lhe uma alcunha - Matateu. E ninguém lá o conhecia de outra maneira, tal como agora em Portugal. Por quê ? porque Matateu é um daqueles "nomes de guerra" que se fixa com facilidade e agrada repetir. É estranho e ao mesmo tempo indecifrável e sem sentido; mas possui indiscutível feição popular !
Chegou sem espavento e estreou sem alardes. Por sinal no maravilhoso relvado do Jamor. Ele nunca tinha visto um estádio assim; olhou as linhas elegantíssimas do recinto, fixou a grama e quedou-se espantado. Jogar em cima da relva tão bem tratada ? Até então apenas conhecera campos "carecas", aonde aprendera a manejar o couro e realizar bonitas jogadas, tantas que o seu nome chegou até aos ouvidos dos dirigentes do Belenenses ...
A estreia de Matateu com a camiseta azul da Cruz de Cristo não foi um sucesso; mas também não foi um fracasso. Qualidades demonstrou iniludivelmente, mas era fácil reconhecer que estava desambientado, não conhecia os companheiros e estes não o conheciam, o gramado era desconhecido para ele, a moldura do Estádio esmagava-o ! (...)
Excerto de uma reportagem publicada no jornal "O Globo" (Rio de Janeiro, Brasil) na edição de 20 de Agosto de 1952, de autoria de Álvaro Melo e Silva

Caricatura de Matateu publicada no jornal brasileiro 'O Globo', faz hoje 61 anos

"Matateu foi o tal que chegou, viu e venceu.
Ei-lo numa caricatura interessantíssima de Martins"


Caricatura publicada na página 8 da edição matutina do dia 20 de Agosto de 1952, do jornal brasileiro 'O Globo', a ilustrar uma notável matéria da autoria de Álvaro Melo e Silva, com o titulo "Matateu... Chegou, Viu e Venceu".

(...) Rodada inicial do campeonato luso. O calendário indica 23 de Setembro de 1951 e vai jogar-se no estádio das Salésias, o «clássico» Belenenses - Sporting. Ao entrar em campo integrando o quadro dos donos da casa, ninguém reparou em Matateu.
Começa o jogo, inicia-se a luta, batem-se os contendores. Os sportinguistas são favoritos, pressionam, tudo parece indicar que a vitória não lhes fugirá. Vários minutos decorridos, os espectadores atentam num jogador, no seu labor, consecutivo, no perigo que representam todos os seus lances, todas as suas escapadas, todos os seus "raids", conduzindo o couro junto às chuteiras, semeando o pânico e tornando-se figura central da peleja; é negro, não muito alto mas forte, domina bem a bola, é veloz e empolga, sobretudo quando usa o seu dribling curto e serpenteante. Tem nas costas o nº 10 mas atua  em posição adiantada, na linha do centro-avante, autêntico «ponta de lança».
Quem é ? Como se chama ? Donde veio ?
Ninguém tem tempo de pensar nas respostas. Num lance rápido e desconcertante, ei-lo que bate um, dois, três adversários, e o seu tiro não deixa dúvidas a ninguém. Tem um destino ... o fundo das redes!
Empertiga-se o Belenenses, ganha moral, luta e combate com mais ardor e confiança. A contenda ganha novos matizes e os torcedores "azuis" com o coração pequenino só tem olhos para o nº 10, esperam dele qualquer coisa de sobrehumano, qualquer coisa que nenhum dos seus companheiros conseguirá realizar.
E a bola saltita, desvia-se, morre nos pés hábeis do meia negro, dois toques de rara habilidade e intuição, umas redes que se oferecem, um goleiro que tenta impedir a consumação do ato, um tiro que parte - colocado, indiferente, venenoso. Um grito, um grito imenso ... Goooooolo !
Poucos minutos depois o juiz termina o prelio. Alguém pronuncia um nome - Matateu! 
Depois é o delírio coletivo; não há vedações, não há policias, não há proibições, não há resistências. O Belenenses havia triunfado em cima da hora por 4 a 3 e Matateu com uma exibição esplendorosa possibilitara a vitória. Os torcedores do clube da Cruz de Cristo invadiram o gramado, ergueram Matateu ao ar e passearam-no aos ombros, verdadeiramente empolgados ! (...)

Belenenses e Porto empatam no jogo da estreia de Jaburu perante uma entusiástica assistência que lotou as Antas

2ª jornada do Campeonato Nacional da época de 1955/56 - 25/09/1955
F.C.Porto, 1 - Belenenses, 1 (⚽golos de Teixeira, aos 37', e Matateu, aos 46')
Na foto: José Pereira arrojado, oportuno e espectacular como é seu hábito, saí aos pés do portista Virgílio. Vicente está longe e nada pode fazer.
⛹ «Os Belenenses»: José Pereira; Pires e Moreira; Di Pace, Raúl Figueiredo e Carlos Silva; Angeja, Dimas, «Matateu», Ricardo Perez e «Tito». Treinador: Fernando Riera.
⛹ F.C.Porto: Pinho; Virgílio e Osvaldo Cambalacho; José Maria Pedroto, Miguel Arcanjo e Monteiro da Costa; Hernâni, Gastão, Jaburu, Teixeira e Perdigão. Treinador: Dorival Yustrich. 

Severo Tiago o «sprinter» e extremo de categoria internacional

Severo Tiago (campeão nacional de atletismo e futebol), Cipriano Santos e Jorge Vieira - três figuras gradas dos anos 20 do século passado - num lance de mais um discutido Belenenses - Sporting

Rafael Correia

Colecção de cromos de caramelos "Caricaturas desportivas"
Edições Confeitaria Universo - época de 1939/40

Juniores do C.F. "Os Belenenses" da época 1966/67


  • Equipa do Belenenses, no jogo contra o Estrela: Figueiredo, Duarte, Graça, Rui Palhares, Rodrigues Boiadas, Egídio, A. Luís, Brilha, Guerreiro e Alves

Egídio Neves de Oliveira

Egídio, o craque da equipa de juniores da época de
1966/67 superiormente dirigida por Peres Bandeira 

Mariano Amaro (do Belenenses) nasceu há 99 anos

Mariano Rodrigues Amaro, nasceu em Lisboa a 7 de Agosto de 1914 e faleceu a 23 de Maio de 1987. Em 1931-32 jogou no Adicense, a seguir, em duas épocas, não disputou encontros oficiais, para se inscrever em 1934 no Belenenses o clube que representou durante 15 anos. Médio de ataque por excelência, de rasgada visão de jogo, disputava todos os lances com uma correcção modelar. Foi 19 vezes Internacional, Campeão Nacional e Vencedor da Taça de Portugal entre outros feitos e títulos.  Foto datada de 1948