Manuel Militão Leal, levou para a «Volta a Portugal» a persistência no esforço e a alegria na luta, características da “alma Belenense”

Mocidade activa, o representante "azul", revelando-se um dos novos corredores mais estilistas, levou para a IV Volta a Portugal a persistência no esforço e a alegria na luta, características da “alma Belenense” !


Post publicado originalmente em 02/12/2007

Equipa feminina de basquetebol do Belenenses da época 1958/59


Maria Joaquina, Maria Araújo, Maria José Araújo e Helena Cabrita (capitã)
Palmira, Joaquina do Rosário e Fernanda Amaro
Eis a equipa feminina de basquetebol do Belenenses, cuja presença entusiástica na modalidade ganhou jus aos maiores encómios.
Resistindo ao clima de indiferença que domina o panorama desportivo feminino em Portugal, o clube de Belém fornece com a sua pertinácia um exemplo merecedor de melhor sorte.
In "Sport Ilustrado" nº 83 de Outubro de 1958
post publicado originalmente em 01/03/2008

Paulo Sérgio Braga Madeira

Luanda, 06/09/1970
Jogador do Belenenses nas épocas de 1995/96 e 96/97
57º jogador Internacional “A” do Clube de Futebol “Os Belenenses”

Manuel Jorge da Silva Cruz "Tulipa"

Avintes, 06/10/1972
Jogador do Belenenses na época 1995/96
59º jogador Internacional “A” do Clube de Futebol “Os Belenenses” 

António Feliciano

“António Feliciano não é lisboeta, como muita gente julga por ter passado a sua infância na Casa Pia de Lisboa e por ter jogado sempre em clubes de Lisboa...Feliciano, afinal nasceu na Covilhã. Mas veio muito novito para a capital e, na Casa Pia, deixou-se viciar pela doença do futebol que atacava todos os gansos e os levava a jogar horas e horas a fio com bolas de trapos, na cerca da Casa-Mãe,...começou a jogar oficialmente no Casa Pia Atlético Clube, quando contava dezassete anos, mas pouco tempo se demorou no seu clube de origem. Logo no ano seguinte, passou a representar o Clube de Futebol “Os Belenenses”, (...) jogando primeiramente a defesa-esquerdo e, nos últimos tempos a defesa-central, por via de adopção das novas tácticas.”  Texto de M.A. In DESPORTOS do “Cavaleiro Andante”
  • post publicado originalmente em 30/03/2008

Espectacular inauguración de Chamartín

La inauguración del nuevo Chamartín se hizo con toda la solemnidad que requería. Era el 14 de diciembre de 1947 y a la misa matinal siguieron una serie de actos antes del encuentro Real Madrid-Os Belenenses, fijado para las 15:30 horas, en los que se rindió tributo de admiración a Santiago Bernabéu, gran impulsor de la grandiosa obra, así como a todos aquellos socios que contribuyeron económicamente a su realización. El Madrid se impuso al equipo portugués por 3-1 y el nuevo coliseo se convirtió en el orgullo madridista y la envidia de todos los clubes.
La inauguración del Estadio Santiago Bernabéu constituye un verdadero acontecimiento deportivo. La prensa internacional califica el estadio como el mejor de Europa. Barinaga será el autor del primer tanto que se logra en el nuevo estadio. El partido inaugural, ante Os Belenenses finaliza con la victoria local por 3-1.

“¿Qué le voy a decir de aquel partido…? Pues que fue maravilloso. Habíamos estado jugando en el Metropolitano y saltar al nuevo campo del Real Madrid fue maravilloso. Vencimos al Os Belenenses por tres a uno y, aunque por aquellas fechas el equipo no andaba bien, dimos una alegría a los aficionados. El primer gol lo marcó Barinaga, al que casi no podíamos sujetar para abrazarle de la alegría que le invadía. Los otros dos tantos fueron obra de “Chus” Alonso.¡Ah! Y el equipo portugués fue un digno rival. ¡Son tantos y tan bonitos los recuerdos! Mire usted: haber sido jugador del Real Madrid siempre me ha llenado de orgullo”.


En honor de Francisco Gento se realizaron dos partidos de homenaje en su larga historia deportiva, el primero de ellos en 1965, a pesar de que aún permanecía en activo. Se contrato al River Plate y el encuentro respondió a las expectativas creadas, con victoria del Real Madrid por 3-1, en una noche de colorido y sentimiento en honor del que era considerado el mejor extremo izquierdo del mundo. El 14 de diciembre de 1972, coincidiendo con el 25 aniversario del Estadio Santiago Bernabéu, se rindió el segundo y merecido homenaje. El Real Madrid recibió al Os Belenenses al que derrotó por 2-1.
Fonte: REAL MADRID.COM

  • Post publicado originalmente em 19/01/2008

Festival de homenagem a Próspero Benitez

Benitez foi contratado no verão de 1953 tendo chegado a Lisboa acompanhado do seu compatriota Ricardo Perez. Em Maio de 1954, substituiu o uruguaio Umberto Buchelli na direcção da equipa até à chegada, em Julho, do chileno Fernando Riera. Na época de 1954/55 lesionou-se com extrema gravidade ao ponto de ter abandonado a actividade. Em 22 de Fevereiro o Clube organiza um festival desportivo em sua homenagem

O Belenenses no II «Trofeo Granada»

Também conhecido com «Trofeo Los Alhambra» ou «Trofeo Cármenes»
Torneio disputado entre os dias 22 e 24 de Agosto de 1974
com a participação das equipas do Granada, Málaga, Vasas de Budapeste e Belenenses

Belenenses valorizou a «Luta de classes» no relvado do «Noucamp»

«Bem ao contrário, as lágrimas brotaram de Cardoso, ainda no campo, inundaram-lhe a camisola até aos vestiários e foi difícil consolá-lo durante os minutos que se seguiram a tão inoportuno desfecho.»
Gonzalez operado de urgência ao apêndice, foi mais um a juntar a outros azares do Belenenses

As lágrimas amargas de João Cardoso após a derrota do Belenenses em Barcelona

📷"Despues de encajar el gol de Clarés, tanto que significaba su eliminacion de la Copa de la UEFA, los jugadores portugueses expresaron su decepcion com lagrimas y lamentos. El delegado del equipo intenta inutilmente el consuelo"
➤«Noucamp» (Barcelona), 29 de Setembro de 1976 - 2ª mão da 1ª eliminatória da Taça UEFA 1976/77:
⛹Belenenses - Melo; Sambinha, Luís Horta, Quaresma e João Cardoso; Isidro, Esmoriz e José Rocha; Amaral (Pincho, aos 76'), Vasques (Alfredo Muianga, aos 67') e Godinho. Treinador: Carlos Silva.
⛹Barcelona - Pedro Mora; Migueli, Amarillo, Ramos, Asensi; Enrique Costas (Olmo, aos 53'), Johan Neeskens, Manuel Clarés; Johan Cruyff, Marcial Pina (Hugo Sotil, aos 65') e Carlos Rexach
Treinador: Rinus Michels.
⚽1-0 (Carlos Rexach, 34'), 1-1 (João Vasques, 45'), 2-1 (Juan Manuel Asensi, 58'), 2-2 (José Rocha, 59') e 3-2 (Manuel Clarés, 87'). Resultado final: Barcelona, 3 - Belenenses, 2

Na estreia de H.H. (il "Mago") um "bico" de Matateu impôs ao Benfica a primeira derrota oficial no Estádio da Luz

Helenio Herrena (il "Mago") estreia-se como treinador do Belenenses
Lisboa, Estádio da Luz, 3 de Novembro de 1957
9ª jornada do campeonato nacional de 1957/58
Benfica, 0 - Belenenses, 1

"(...) Dois motivos fazem realçar o triunfo belenense. Desde 1949/50 que os benfiquistas jogando contra os belenenses, no seu campo, não perdiam, como sucedeu ser esta a primeira derrota dos «encarnados» em jogos oficiais, no seu Estádio da Luz. Sem dúvida que estas duas circunstancias tornaram sensacional a derrota dos benfiquistas. (...)"

O "bico"
"(...) Matateu, como sabem, mais que um jogador, é uma legenda «sui generis» do nosso futebol. E sê-lo-ia em qualquer ambiente, porque ele nasceu para o jogo, para ser um admirável insubordinado dos princípios tácticos de série, precisamente porque alguma coisa lhe segreda que ele por si só já é uma táctica completa e extraordinariamente eficiente. Tem até acontecido que, sempre que alguém procurou metê-lo por caminhos diferentes, afastá-lo da baliza e transformá-lo em peça de engrenagem, retirar-lhe a alforria que lhe permitia agir como «unidade de comando», amordaçar-lhe a voz do instinto para lhe despertar a chama da inteligência disciplinada e colaborante, logo este grande jogador se apaga, transformando-se em peso morto, quer seja para a sua equipa, quer para a Selecção. Pois foi o instinto deste homem que derrotou o Benfica, que lhe impôs a primeira derrota oficial no seu campo, lhe cortou as asas no campeonato e lhe provocou uma série de contrariedades inevitáveis. E que tudo isto contra as leis da lógica (que lógica !).
Recebeu ele a bola de Pires (cremos que foi de Pires quem pôs a bola em jogo) e o mais natural, uma vez que estava com sentinela à vista, era que a devolvesse ao companheiro, para fazer o centro. Mas não. No seu espírito estava a ideia do golo.
Mesmo de costas para a baliza, o seu instinto disse-lhe que era para lá que devia caminhar. Lutou com um adversário (parece que foi Zézinho) e venceu-o; depois lutou com Ângelo e deixou-o também para trás, quase em cima da linha de cabeceira. Nesta altura, novamente o mais indicado seria centrar atrasado. As possibilidades de golo eram mínimas. E era isso que Costa Pereira esperaria, por ser o mais racional. Mas ainda desta vez Matateu se deixou levar pelo instinto - não esqueçamos que tudo isto se passou em breve segundos - e foi o que lhe permitiu marcar o golo. Um "bico" escaldante entrou por uma nesga e foi tocar as malhas do lado oposto. (...) Luís Alves, Jornalista.  

Plantel do C.F. «Os Belenenses» que se deslocou à Madeira em 1948 para disputar 4 jogos amigáveis

De pé: Inácio Rebelo, Joaquim Caetano, Adelino Moura (O Fixe), Serafim das Neves, David Matos, António Figueiredo, António Feliciano, José Sério e Francisco Rocha. Agachados: Nunes, Pinto de Almeida, Sidónio, Pereira Duarte, Alcino Brioso, Narciso e Gonçalves.