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Quando o Belenenses e o Sporting se defrontam todos os resultados são possíveis...

In 'Crónica Desportiva' de 29 de Setembro de 1957

  • Soeiro observa a «cabeça» de Bernardo - um jogo disputado em 1936
  • Mourão lutando contra a defesa azul
  1. Este golo não conseguiu o grande Azevedo evitar...
  2. Serrano antecipando-se a Quaresma
  3. Uma entrada fulgurante de Bernardo
  4. Dyson soca o esférico enquanto o jovem Peyroteo (que se estreara pouco tempo antes) se eleva com facilidade

  1. Quatro figuras gradas namorando a bola: Peyroteo, Rodrigues Alves, Simões e Bernardo
  2. Carlos Gomes foi mais lesto que Mário Rui. Observam Passos e Juvenal
  3. A bola esconde-se atrás das costas de Castela e para ela se lança Sério. Travassos estaca...
  4. A bola parece fugir a José Pereira, Pires e Travassos
  5. Duelo José Pereira-Martins
  6. Remate de João Martins - o jogador que em certa tarde «não deixou» o Belenenses ser campeão
  7. Frente a frente o melhor rematador e o melhor guarda-redes - perspectiva que se repete hoje

Em homenagem à nossa história, Sério e Feliciano, foram recordados no seu Estádio

As imagens dos campeões Belenenses, José Sério e António Feliciano, irradiaram Estádio do Restelo adentro, lembrando o melhor da nossa história e simultâneamente d'alma belenense e, deixando como que um presságio da vitória que aconteceria na tarde do passado domingo, 19 de Dezembro.
Foi bonito. Foi uma homenagem singela mas significativa. Deveria ser prática corrente. Homenagearmos a nossa História. Vermos os nossos símbolos recordados constantemente, na sua própria casa. Na nossa casa. Sê-lo-ão um dia!

José Carvalho Sério, eterno belenense

Nascido em Lisboa (freguesia de Belém) a 5 de Março de 1922
Falecido a 2 de Dezembro de 2010

Clubes: C.F. "Os Belenenses" (1938/39 a 1940/41 e 43/44 a 54/55) Paço de Arcos (42/43) e Coruchense (55/56 e 56/57).

Fez 144 jogos para o Campeonato.

Títulos: campeão nacional da 1º divisão 45/46, vice-campeão (2º lugar, 54/55, com os mesmos 39 pontos do campeão, o SL Benfica) e finalista da Taça de Portugal (1-3 contra o Sporting, em 1947/48).

21º jogador Internacional “A” do Clube de Futebol “Os Belenenses”.
1 Internacionalização enquanto jogador do Belenenses.
Total de Internacionalizações: 1
Estreia a 21 de Março de 1948 contra a Selecção da Espanha (0-2).
Posição: Guarda-redes

"Nascido e baptizado na freguesia de Belém - nascido no dia 5 de Março de 1922 - José Carvalho Sério é também no futebol um produto cem por cento belenense.
Desde miúdo que revelava propensão para o difícil lugar de guarda-redes e, em 1938, começou a jogar na equipa de juniores do Clube de Futebol "Os Belenenses".
Duas épocas se manteve nessa categoria e, em 1940-41 representava ainda os "azuis".
Mas em 1942-43 e 1943-44 aparece-nos a defender as redes do Paço de Arcos, não tardando a regressar ao seu clube de origem.
Em 1944-45, estava novamente nos Belenenses, onde se tem conservado até ao presente.
A sua alta estatura e atenção constante favorecem-no para o desempenho do seu posto e atributos de outra ordem, como a modéstia e o espírito de disciplina, criaram-lhe justo prestigio de jogador correcto.
Em catorze anos de actividade, não regista um único castigo do seu clube ou entidades que dirigem o nosso futebol.
Nas últimas épocas, sem dúvida, Sério tem sido o nosso guarda-redes de forma mais regular, mas a recordação da sua desafortunada estreia internacional tem-no prejudicado no capítulo de selecções.
Em Março de 1948, foi seleccionado para o Portugal-Espanha que se seguiu à nossa vitória de 4-1, disputando-se o jogo em Madrid.
Sério sentiu por demais o ambiente, turvando-se-lhe a vista de tal modo que ele próprio pediu para ser substituído.
No entanto, continuou a ser o esteio da sua equipa em muitos jogos e, nesta época, Os Belenenses devem-lhe muitos dos seus êxitos registados no Nacional.
No ano passado, em Maio, jogou pela selecção B contra a França B, no Estádio, e creditou-se então de magnifico trabalho.
Ficámos a dever a nossa vitória a Águas, que marcou três bolas, e a Sério, que evitou mais de três com toda a aparência de indefensáveis." Carlos Pinhão

Faleceu José Sério


Faleceu hoje, aos 88 anos (nasceu a 5 de Março de 1922, em Santa Maria de Belém), José Carvalho Sério, um dos guarda-redes mais marcantes da história do Belenenses, onde se sagrou campeão nacional em 1945/1946.
José Sério foi também internacional por Portugal, numa estreia marcada pelo infortúnio. Em Março de 1948, Sério foi chamado para um jogo frente à Espanha, realizado em Madrid, mas acabou por pedir a substituição. O guarda-redes justificou a situação com o ambiente que se vivia no estádio, em Madrid, que lhe turvou a vista de tal modo que não conseguiu continuar em campo.
José Sério chegou ao Belenenses em 1938, então para a equipa júnior, e apenas entre 1942 e 1944 não representou o emblema do Restelo, quando esteve no Paço de Arcos. Jogou durante 14 épocas ao serviço dos azuis.
Texto da "A BOLA online"



  • Veja tudo o que publicámos sobre JOSÉ SÉRIO clicando AQUI

O Belenenses algures nos Açores....


"(...) Algures nos Açores, era assim quando passávamos em qualquer povoação.
Na foto: Caetano, Sério, Nunes e Gonçalves, a senhora era a representante da povoação (...)" Foto e texto do Amigo do BI, Joaquim Caetano.

José Cardoso Pinto de Queiroz, "Zecas"

"Zecas" ladeado por Feliciano e Sério

Na qualidade exibicional da equipa Campeã há, para além da excepcional qualidade técnica e artística dos seus componentes, algo que "revolucionaria", à época, o futebol português e que inclusive iniciaria a discussão sobre a necessidade de profissionalizar o futebol: a qualidade e intensidade da preparação física das equipas.
De facto, a preparação física, de um novo tipo - muito mais que uma simples ginástica que era até então ministrada de uma forma incipiente - foi algo de novo no futebol português.
A inovação, de que o Belenenses foi percursor, e que teve Augusto Silva como responsável, veio pela "mão" dos conhecimentos técnicos de "Zecas", o «professor de ginástica", como então se dizia.
Em entrevista que António Feliciano deu à revista Flama, em Dezembro de 1945, fica patente a satisfação e reconhecimento, dos jogadores, por esse valor acrescentado: «Penso ser a ginástica uma das causas fundamentais dos resultados que temos obtido.
O nosso professor de ginástica, José Queiroz, tem sabido tirar muito rendimento de que somos capazes, e certamente no futuro faremos melhor, se os outros clubes não olharem a sério para a preparação física dos seus jogadores, quer proporcionando-lhes boas condições para o fazer, quer incutindo-lhes no espírito as vantagens incalculáveis da ginástica bem orientada».
Clique aqui para ler a entrevista na integra.

Documentos, de relevo para a historia do Belenenses, cedidos pelo Amigo do BI no Facebook, Augusto Cardoso.

O Belenenses vence o Porto por 3-0 e aproxima-se do título...


 época 1947/48
  1. Sério defende, sob a protecção de Serafim; Correia Dias e Amaro observam com atenção
  2. Sério mergulha aos pés de Sanfins
  3. Barrigana evitou a entrada de Teixeira da Silva, e um defesa aliviou o campo
  4. Teixeira da Silva disputa a bola, num ataque

A melhor equipa de sempre do Belenenses

 Página do "Record" de ontem, 26 de Maio de 2010
Goleador Andrade recorda o título de campeão nacional de futebol, fez ontem 64 anos: «No final do jogo vi directores e jogadores a chorar, o Amaro e o Rafael não paravam»
"O Elvas marcou no 1º minuto; os golos de Quaresma e Rafael valeram a reviravolta" Artur Quaresma: "Todos queriam vencer-nos" José Sério: "Havia pessoas nas árvores"

Dez guarda-redes lendários do Belenenses


Jorge Martins, José Reis, José Manuel Mourinho Félix, João Ferreira Gomes, Francisco Assis, José Sério, Salvador Jorge, Jerónimo Morais, Manuel Capela e José Pereira.

Sério, Caetano, David Matos e Serafim das Neves

"Quatro bons amigos: Sério, Caetano, David Matos e Serafim das Neves Já estão passados sessenta anos mas os amigos não se esquecem" Joaquim Caetano

Pires: rijo, coriáceo, forte como uma rocha

Pires, como todos os jogadores de primeiro plano, tem no futebol muitos motivos de valorização pessoal. As viagens, então, além do seu aspecto turístico, sempre agradável, proporcionam inestimável fonte de convívio social e de cultura. Aqui vemos Pires, com os seus colegas do Belenenses, na Ilha da Madeira.

Um Grupo de Belenenses nas Furnas de S. Miguel - Açores

"(...) Foto tirada em S. Miguel durante a visita ás furnas (caldeira grande).
Fazem parte desse grupo, David Matos, Alcino, António Figueiredo, Narciso, Gonçalves, Rocha, Moura, Pama (massagista) Duarte, Sério e Caetano. Os restantes são acompanhantes. (...)"
Foto e texto do Amigo do BI, Joaquim Caetano.

O Belenenses em tournée pela Alemanha, em 1950


(...) a foto é referente à ida do Belenenses à Alemanha em 1950. Fazem parte dela, da esquerda para a direita: Rino Martini, Narciso (encoberto parcialmente), Caetano, José Sério, Pinto de Almeida, Raúl Figueiredo e Palma Soeiro.
O senhor que acedeu tirar a fotografia connosco é Beniamino Gigli, que durante muitos anos foi considerado o melhor tenor do mundo. (...)
Foto e texto do Amigo do BI, Joaquim Caetano.

José Carvalho Sério

«Nascido e baptizado na freguesia de Belém - nascido no dia 5 de Março de 1922 - José Carvalho Sério é também no futebol um produto cem por cento belenense.

Desde miúdo que revelava propensão para o difícil lugar de guarda-redes e, em 1938, começou a jogar na equipa de juniores do Clube de Futebol "Os Belenenses".

Duas épocas se manteve nessa categoria e, em 1940-41 representava ainda os "azuis".
Mas em 1942-43 e 1943-44 aparece-nos a defender as redes do Paço de Arcos, não tardando a regressar ao seu clube de origem. Em 1944-45, estava novamente nos Belenenses, onde se tem conservado até ao presente.

A sua alta estatura e atenção constante favorecem-no para o desempenho do seu posto e atributos de outra ordem, como a modéstia e o espírito de disciplina, criaram-lhe justo prestigio de jogador correcto.

Em catorze anos de actividade, não regista um único castigo do seu clube ou entidades que dirigem o nosso futebol.

Nas últimas épocas, sem dúvida, Sério tem sido o nosso guarda-redes de forma mais regular, mas a recordação da sua desafortunada estreia internacional tem-no prejudicado no capítulo de selecções.
Em Março de 1948, foi seleccionado para o Portugal-Espanha que se seguiu à nossa vitória de 4-1, disputando-se o jogo em Madrid.
Sério sentiu por demais o ambiente, turvando-se-lhe a vista de tal modo que ele próprio pediu para ser substituído.

No entanto, continuou a ser o esteio da sua equipa em muitos jogos e, nesta época, Os Belenenses devem-lhe muitos dos seus êxitos registados no Nacional.

No ano passado, em Maio, jogou pela selecção B contra a França B, no Estádio, e creditou-se então de magnifico trabalho.
Ficámos a dever a nossa vitória a Águas, que marcou três bolas, e a Sério, que evitou mais de três com toda a aparência de indefensáveis.» Carlos Pinhão

Como eram os homens do Belenenses que metiam respeito


  • José Sério: O homem que garantiu com inegável qualidade a transição entre Capela e José Pereira. Fez 144 jogos para o Campeonato, foi uma vez internacional A – com a Espanha, a 21 de Março de 1948 – e jogou 3 partidas em 1945/46. Entre os presentes no encontro promovido por “A BOLA” foi o único a viver, como jogador, os momentos difíceis do Campeonato perdido, a quatro minutos do fim, em 1954/55.
  • Vasco Oliveira: Uma das Torres de Belém. Internacional – dois jogos na Selecção A, com a Inglaterra (25-5-1947) e com a Espanha (21-3-1948) -, estreou-se no Campeonato na época 1942/43. No ano do título, foi totalista (22 jogos) e os companheiros fazem-lhe a justiça de o considerar o responsável pela vitória em Elvas, na última jornada, no jogo que marcou o triunfo no Campeonato – iniciou os lances dos dois golos.
  • António Feliciano: Um dos expoentes do futebol português da sua geração. Foi 14 vezes internacional e chegou a ser considerado, pelo L’Equipe, em 1947, o melhor defesa-central da Europa. A mais famosa Torre de Belém esteve 15 anos no Belenenses.Passou por vários clubes até se tornar responsável pelas camadas jovens do F.C. Porto, clube ao serviço do qual foi um ganhador de títulos e um grande fabricador de “campeões”.
  • Mário Sério: Chegou mais cedo à equipa principal que o seu irmão, o guarda-redes José. Em 1943/44 fez um jogo a contar para o Campeonato, o primeiro dos 18 que fez nas quatro épocas em que participou em encontros referentes à prova maior do futebol português. Na sua posição o Belenenses tinha jogadores de grande craveira, Mariano Amaro acima de todos. Na campanha do título teve duas presenças.

  • Mário Coelho: Chegou ao Belenenses em 1943/44 e saiu em 1947/48, período no qual, para além do título nacional, ganhou dois Campeonatos de Lisboa. Era um extremo direito com enorme talento e na época de ouro do clube participou em nove partidas, marcando quatro golos. Acabou a carreira, como federado, no Estoril. Entre 1972 e 1974 fez parte da direcção do Belenenses, presidida por Baptista da Silva.
  • Artur Quaresma: Um dos mais completos avançados portugueses das décadas de 30 e 40, jogador de talento acima da média. Jogou cinco vezes na Selecção Nacional e apresenta com a camisola azul um total de 154 jogos e 71 golos – partidas a contar para o Campeonato. Na campanha que deu o título ao Belenenses, foi totalista e marcou 14 golos. Tem uma impressionante carreira como treinador ao longo de 35 anos.
  • Manuel Andrade: Curta mas intensa passagem pelo Belenenses. Fez 31 jogos e marcou 27 golos, com uma particularidade interessante: na estreia, precisamente em 1945/46, com 18 anos, marcou os três golos da equipa na vitória sobre o F.C. Porto (3-2). Nessa época participou em 14 jogos e apontou 19 golos – melhor marcador do campeão. Despediu-se das Salésias em 1947/48, para acabar no Estoril, com 27 anos.

  • José Pedro: Um artista do futebol, sobre quem recaíam comparações, pelo estilo, com Alejandro Scopelli. Jogador de técnica apuradíssima, José Pedro marcou uma época. Ao todo fez 81 jogos e marcou 42 golos. Na temporada do título, foi chamado por Augusto Silva 13 vezes, apontando seis golos. Em 1946/47 saiu do Belenenses. Decidiu pendurar as botas. Em 1948/49, porém, fez um jogo pelo Benfica.

Reportagem do jornal "A BOLA" de 16/12/97, enviada pelo Amigo do BI, Joaquim Caetano.