José Cano López “Canito”
José Cano López “Canito”
Llavorsi (Espanha), 22/04/1956 - 26/11/2000
Plantel 1985/86 (17 jogos, 2 deles incompletos)
Llavorsi (Espanha), 22/04/1956 - 26/11/2000
Plantel 1985/86 (17 jogos, 2 deles incompletos)
«26/11/00 - El fútbol español está de luto. José Cano, "Canito", el que fuera jugador de Espanyol, Barça, Betis y Zaragoza entre otros, fue encontrado muerto ayer al mediodía en la casa de su hermana en La Pobla de Montornés.
Tenía 44 años y desde hacía muchos años sufría una penosa enfermedad.Su cadáver, hallado a las tres de la tarde, fue trasladado de inmediato al tanatorio de El Vendrell, donde mañana se le practicará la autopsia.
La noticia de su muerte se conoció durante el viaje del Espanyol a Santander y causó hondo pesar entre los que le conocían, como el propio técnico Paco Flores.
Canito se formo en la cantera del Espanyol, despuntó a finales de los 70 y principios de los 80 como un líbero de excelentes condiciones físicas y técnicas, siendo incluso internacional.
Pero la vida no le sonrió. De carácter difícil, Canito se sumergió en el mundo de las drogas, que acabó devorándole lentamente. La Asociación de Veteranos de Espanyol y Barça le ayudó en estos últimos años, tanto económica como anímicamente. Pero la muerte ya le perseguía. Descanse en paz".Clique AQUI para continuar a ler a Biografia de Canito.»
João Uva: «Adoro ser do Belenenses»
João Uva dedica prémio de Jogador do Ano à sua equipa. Capitão diz ser calmo no dia-a-dia, após libertar a agressividade em campo.Jogador não concorda com modelo do campeonato.
Um final de ano em cheio para o terceira-linha do quinze do Restelo e da Selecção Nacional, João Uva, com a atribuição do prémio de Melhor Jogador do Ano. Nada que o faça mudar o seu calmo estado de espírito.
«Estava em Salamanca em trabalho quando me telefonaram a dizer que tinha ganho.
Claro que é sempre bom mas nem toda a gente é adepta da minha forma de jogar.
Sou realista, só foi possível graças à equipa que sempre acreditou em mim como capitão.
Adoro ser do Belenenses e pertencer a uma família tão grande. Eles são a principal causa de toda a minha motivação.»
A sua maneira de actuar é sempre nos limites, um jogador de grande alma e intratável nas suas placagens, grande mentor do título nacional na final memorável do Jamor, onde foi o exemplo para a equipa, razão suficiente para bater os outros dois nomeados, Joe Gardener, de Agronomia, e William Hafu, do Belenenses.
«Funciono um pouco por equilíbrios, ou seja sou uma pessoa calma mas também porque descarrego muita da minha agressividade em campo. É a minha terapia ao fim de um dia de trabalho chegar ao treino e dar tudo, tanto que às vezes os meus companheiros até se queixam... Mas a verdade é que saio de lá com a cabeça limpa, pronto a enfrentar mais um dia de trabalho.»
No Campeonato actual, é pouca a motivação. «Já perdi e ganhei finais do Campeonato mas não é um modelo justo. Decidir tudo num jogo, à mercê da inspiração do momento, está mal. Deve ser premiada a regularidade e esta época já sabemos quem são os semifinalistas desde muito cedo. Estamos a jogar para a decisão em Abril.» Quanto à Selecção, adianta: «Temos de reforçar o espírito de grupo,igual ao do Mundial. Há novos jogadores a integrar.»
In "A BOLA" de hoje, 23/12/2008
Borislav Bisserob Mihaylov
Borislav Bisserob Mihaylov
Sófia (Bulgária), 12/02/1963
Plantel 1989/90 e 1990/91
Plantel 1989/90 e 1990/91
João Uva e Bryce Bevin eleitos jogador e treinador do ano de 2008
Terceira linha do Belenenses conquista prémio da FPR 2008. Bryce Bevin, também do Belenenses, eleito melhor treinador. Lourenço Kadosh (Agronomia) é a Revelação do Ano.
João Uva (Belenenses), de 28 anos, foi ontem à noite eleito o Jogador do Ano, batendo os também nomeados William Hafu (Belenenses) e Joe Gardener (Agronomia) numa eleição levada a cabo pela Federação Portuguesa de Râguebi, com a colaboração do Conselho Geral presidido por Pedro Ribeiro.
João Pedro Azevedo de Sousa Uva sucede, assim, ao primo Vasco Uva que conquistou o prémio da época passada.
Ausente na gala, por se encontrar de férias no Brasil, Uva foi representado por José Spínola, antigo jogador do Belenenses, na hora de receber o galardão.
O campeão nacional Belenenses foi, aliás, o grande vencedor da festa do râguebi, que reuniu dezenas de dirigentes, treinadores e atletas no Hotel Vila Galé, em Alcântara... Afinal é também da equipa do Restelo que saiu o Melhor Treinador.
Graças a um trabalho sensacional, o neozelandês Bryce Bevin foi eleito Técnico do Ano, ganhando ao credenciado seleccionador Tomás Morais e ao benfiquista Paulo Gonçalves.
Texto e foto da Edição de hoje do jornal "A BOLA"
Primer partido en el nuevo Chamartín, un modélico estadio
Una imagem del partido inaugural. Sergio (Sério), guardameta portugués, intenta blocar el balón en un ataque de los madridístas
O Largo da Paz pela pena de Baptista-Bastos
A casa era no Largo da Paz. O Largo da Paz é um intermédio quase esquecido entre a Calçada da Ajuda e a Calçada do Galvão.
Entre estas, a Rua da Memória e, a meio da Rua da Memória, havia o Salão Portugal, que passava filmes três vezes por semana, dois filmes por sessão, com desenhos animados e jornal de actualidades. O Salão de Portugal é hoje uma ruína afrontosa, um resto do que foram cálidas lembranças.
As coisas eram simples e, por simples, muito bem delimitadas: a maioria acalentava o Belenenses, os outros dividiam-se entre o Carcavelinhos e o Rio Seco Futebol Clube.
Aos sábados, ia-se ao cinema; aos domingos, os homens sentavam-se nos bancos corridos das tabernas, conversando com sobriedade, e os miúdos ficavam a observá-los, percebendo-os rodeados de respeito e de grandeza. [...] Baptista-Bastos, Novembro de 1993.
Caricatura de Baltazar
Jaime Pacheco
Alejandro Scopelli Casanova «el Conejo»
[...] voltou a Portugal na época de 1972/73, convidado pelo major Baptista da Silva.
O presidente do clube pretendia que Scopelli chefiasse um departamento moderno, que fosse um género de laboratório de futebol.
Rodeou-se de técnicos como Peres Bandeira, José Manuel Castro e Inácio Rebelo, este com a importante função de orientar as escolas.
Fez um trabalho magnífico, dos pontos de vista técnico e psicológico, que levou a equipa principal a classificar-se em segundo lugar no Nacional, o que não acontecia desde 1955.
Do departamento técnico saíam directrizes para todo o futebol, dos juvenis até aos seniores, porque Scopelli desejava impor uma linha de interpretação do jogo.
Claro que o seu trabalho era minucioso e de certa maneira lento e os treinadores são contratados para ganhar jogos logo no minuto seguinte à entrada nos estádios...
Scopelli sabia isso, mas ninguém o afastava do futebol pleneado e da pedagogia. Era um poeta? Não, apenas um homem consciente e bem formado...[...]
In "100 Figuras do Futebol Português" Edição "A Bola"
Umas das mais belas fotos do futebol português
Matateu, um dos símbolos maiores do Clube de Futebol “Os Belenenses” é a personagem central daquele que é, seguramente, um dos mais belos registos fotográficos do desporto português.
Da autoria de um fotógrafo amador e datada de meados dos anos 50, tem como cenário de fundo a majestosa silhueta da Serra da Estrela. Este instantâneo, foi capturado durante uma partida entre a equipa local, Sporting da Covilhã, e o Belém.
Uma cuidada observação deixa-nos maravilhados com tanta beleza porque é mais que uma foto de desporto ou, observada sob o ponto de vista filosófico, uma foto de “o homem/atleta e a natureza”: Seja pela plasticidade que a atitude atlética e acrobática de Sebastião Lucas da Fonseca, vulgo Matateu, revela com todo o fulgor, e simultaneamente como que pedindo meças à estatuária grega assume uma harmonia corporal e estética na linhagem dos Deuses do Olimpo.
Porém, e por uma primeira vez, em tons de ébano ao invés da secular predominante cor marmóreo. Seja, também, pela concentração expressa num olhar sereno mas arguto, punhos cerrados que é o sinal exterior dos lutadores, energia a rodo e invulgar tensão muscular. É como se por um momento tudo tivesse ficado em levitação e esta por sua vez nos encaminhasse para a eternidade das imagens belas e felizes.
Pela posição côncava do pé esquerdo, sabemos que a bola já foi lançada como se fosse um míssil em rampa de lançamento. Imagina-se, que após tão formidável chuto, que certamente alcançou o desejado objectivo, terá havido um imenso bruá de espanto, por parte da plateia que assistiu a esse momento mágico, único e irrepetível, seguido de uma explosão de alegria e admiração: Gooooloooo !!! Golo de Matateu !!! Golo do Belenenses. Matateu rima com Belenenses. Sempre assim foi, sempre assim será. Eis, pois, uma das mais belas fotos do futebol português: um retrato a preto e branco, que tem afinal a cor que os Belenenses não permitirão nunca que desbotoe: O Azul do Belém de Matateu.
- Foto datada de 1 de Outubro de 1961 de autor desconhecido, captada durante o jogo entre o Sporting da Covilhã e o Belenenses (1-1) - 2ª jornada do campeonato nacional
- Belenenses, alinhou com: José Pereira; Pires e Rosendo; Vicente, Alfredo e Cordeiro; Yaúca, Carvalho, Matateu, Salvador e Estêvão.
- Sporting da Covilhã: Rita; Lourenço e Couceiro; Patinho, Carlos Alberto e Lãzinha; Manteigueiro, Chaco, Adventino, Martinho e Palmeiro Antunes
- Árbitro: Curinha de Sousa, de Portalegre
- Marcadores: Chacho, aos 70' e Yaúca aos 83'
- Texto da autoria da sócia 6713
Joaquim Meirim: Não inventei o futebol !
"Tecnicamente Rodrigues se situava a certa distância daquilo que ele considerava dever ser o defesa moderno ideal"
"Os 24 homens que constituem a força do Belenenses correm na areia molhada, nus, estendem-se no chão, fazem ginástica, enrijam a carne e os músculos na terra e na água"
“A minha entrada no Belenenses está atrasada de 3 anos” “O espírito ambicioso do homem não tem limites”
“Em 1971 ganharemos o campeonato nacional" "O Belenenses será uma equipa diferente”
Meirim: Messias ou Cangalheiro do Belenenses ?
Meirim, diz que ainda pode perder 10 pontos e ganhar o campeonato
Valdir (ex-pupilo de Meirim) foi a “arma secreta” de Oliveira. A imagem mostra-o no meio de três homens do Belenenses – Godinho, Estevão e Murça, da esquerda para a direita
Meirim com punhos de renda após derrota: o Belenenses “ainda não se exibiu como o campeão que vai ser”
“P’ra ali !” – gritava Meirim, na segunda parte, mostrando aos jogadores do Belenenses a baliza do Farense
Em frente do outro lado do campo, Joaquim Meirim, crispado, aperta as têmporas porque a sua equipa como haveria de sublinhar mais tarde, “ainda não se exibiu como o campeão que vai ser”. A seu lado o dirigente Manuel Vácondeus (que já perdeu 7 quilos desde que assumiu as funções de secretário técnico) conforta o técnico que anda nas bocas do mundo futebolístico.
Belenenses joga em Faro numa atmosfera de rivalidade pessoal entre os dois treinadores (Meirim e Oliveira)
Uma atmosfera de rivalidade pessoal entre os dois treinadores (Meirim e Oliveira) tornara ainda mais carregado o ambiente das previsões à volta do encontro.
Afinal, o frente a frente dos técnicos decorreu com punhos de renda e o dos jogadores, embora viril, não foi violento ou mal intencionado. O Farense venceu 1-0 (golo feito na primeira parte) mas o Belenenses atacou todo o segundo tempo e poderá queixar-se da falta de sorte em dois lances de baliza aberta
Ser Belenense... Viseu como escala de Leverkusen
[...] E houve, até, um grupo que se fez transportar num vulgar autocarro da Rodoviária Nacional, dos utilizados em pequenos percursos, que fizeram o trajecto para a Alemanha sem paragens e regressaram a Portugal igualmente sem paragens, depois de terem dormido em Leverkusen na noite a seguir ao jogo. [...]Carlos Sequeira in “A BOLA” de 10/09/1988
Manuel de Oliveira
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