Alípio Gabriel de Oliveira Matos

Treinador e "alma" da equipa sénior de futsal

Luiz Carlos FILGUEIRA

Filgueira em acção contra Nicolae, Djukic, Chiquinho Conde, Hélder Postiga, Gaúcho, Sokota, Pena, Acosta e Emanuel.

Fotos cedidas pelo Amigo do Belenenses Ilustrado no Facebook, Luiz Filgueira

Victoriano Suárez Montero

Suárez (Redondela/Vigo (Espanha), 29/09/1930 - São Paulo (SP) Brasil, 10/01/2015), transferiu-se do Sp. da Covilhã para o Belenenses, na época 1957/58. Foi uma das transferências "sensação" da época. Avançado de grande qualidade, terminou a sua carreira no Desportivo de Beja na época 1965/66.

Actualizado em 18/12/2019

A final do campeonato de Portugal da época 1925/26


Porto (Ameal), 6 de Junho de 1926: Marítimo, 2 Belenenses, 0 (*). 

Antevisão da final feita pelo capitão de equipe, Augusto Silva:
« "Os Belenenses" teem esperanças de obter um resultado honroso para Lisboa.

«Vamos com imensa vontade, mas não com a certeza de vencermos, pois que o Marítimo, segundo dizem, porque o não vi jogar, se encontra actualmente em grande forma.
Todos nós, porém, vamos esperançados em conseguir um resultado honroso para o football lisboeta.» 

O Marítimo vai jogar com alma, com, fé, e com a correcção de sempre! «Os rapazes do meu Club vão para o campo com a mesma fé de quando o encontro com o Football Club do Porto, e sobretudo com a mesma correcção de sempre» Domingos de Vasconcelos, capitão do Club Sport Marítimo.

(*) O Belenenses abandonou o desafio aos 20' da 2ª parte.

"Paco" Gonzalez pelo lápis de Pargana

Francisco "Paco" Gonzalez, pelo inesquecível caricaturista, Pargana.

Quatro (4) Belenenses na 1ª Selecção Nacional de Juniores

Solinger, 11 de Abril de 1954. Irlanda, 2 - Portugal, 2
Os históricos participantes: Roldão (FCP), Paz (CFB), Palma (Cuf), Tito (CFB), Hélder (SLB) e Poeira (SCO). Agachados: Palmeiro Antunes (SLB), Ferreirinha (FCP), Isídro (SLB), Inácio (CFB) e Angeja (CFB).

Equipa do C.F. "Os Belenenses" da época de 1983-84

Um "Onze" e um jogo para a História do Belenenses

Sesimbra, 6 de Maio de 1984.
O "Onze" formado por (seguindo as posses da foto): Miguel Quaresma, Jaime das Mercês, José António, Sambinha, Joaquim Pereirinha, Justino, Jorge Silva, Joel, Ruben Cunha, Dudu e Djão, vence a equipa da casa por 2-0 (golos de Djão) e assegura a subida à 1ª divisão, a uma jornada do final do campeonato.
➤ Relíquia: um pedaço da camisola de Djão, no canto inferior direito da foto, "conquistado" arduamente, entre safanões e encontrões, durante a invasão de campo, que se seguiu após o final do jogo, para celebrar o histórico, e inesquecível, momento.

Jerónimo Morais - A Cruz Azul de uma geração dourada

"Arrimado a uma bengala, chegou, hesitante, à sala de leitura do Lar de S. José, onde vivem os seus pesados 88 anos.
Dobrado para a frente, compensou o precário equilibrio apoiando-se na mesa colocada entre estantes habitadas por bons e pacientes amigos"


"(...) Não tenho aqui quaisquer recordação do meu clube. A recordação sou eu. De todas as vitórias, a que mais gostei foi a de 32/33. Fomos à final com o Sporting, no Lumiar, ganhámos por 3-1.

Grande festa, pá, grande festa, olha o balão, olha o arraial, viva o Belenenses, campeão de Portugal !
Até o Afonso de Albuquerque cantou. Sabes que ainda me recordo da equipa?
Queres ver ? Eu; Simões e Belo; Joaquim Almeida, Rodrigues Alves e César de Matos; Alfredo Ramos, Heitor, Faroleiro, Bernardo e José Luís.
Sabes quem meteu os golos? O Faroleiro marcou dois e o José Luís um. O deles foi metido pelo Abrantes Mendes. Confere ?"


"Nesse dia a Federação distribuiu as medalhas aos campeões, mas só dava medalhas aos jogadores que tivessem feito os dois últimos jogos.
Por isso, o Augusto Silva, lesionado num joelho, não tinha direito à medalha.
Então, o Joaquim Almeida subiu à bancada e ofereceu-lhe a dele.
Foi das coisas mais bonitas que vi no futebol"


In "A BOLA Magazine" nº 104 de Janeiro de 1996. Texto de Homero Serpa e fotos de Steven Governo.

"Belenenses Campeão de Portugal" - Versos do Campeão, Jerónimo Morais

(para aumentar, clique na imagem)
"Campeões de Portugal 1932-33" versos da autoria do Guarda-Redes Campeão, Jerónimo Morais.
Documento gentilmente cedido ao BI, pelo seu filho, Tito Morais.

Dez guarda-redes lendários do Belenenses


Jorge Martins, José Reis, José Manuel Mourinho Félix, João Ferreira Gomes, Francisco Assis, José Sério, Salvador Jorge, Jerónimo Morais, Manuel Capela e José Pereira.

Joaquim Fernando Ferreira Murça

Joaquim Fernando Ferreira Murça
Costa da Caparica, 07/10/1954
Júnior: 1972/73 - Sénior: época 1984/85 a 1987/88

Encerrou a carreira no Belenenses, tendo desde então sido membro das diversas equipas técnicas do futebol sénior do clube. Joaquim Murça é irmão do falecido jogador do Belenenses, Alfredo Murça.

Matateu em FPF.pt: Paixão do povo, vida de excessos

O benfiquista Artur Santos, o árbitro Hermínio Soares e o belenense Benitez observam a "oitava maravilha" em plena acção.

"Matateu foi, e continua a ser, mesmo após a sua morte, um extraordinário caso de popularidade. E, no entanto, foi já com 24 anos que chegou a Portugal continental, vindo da sua Lourenço Marques natal onde jogara no João Albasini, no 1º de Maio e no Manjacaze, clube da companhia em cujos escritórios trabalhava. O destino foi Lisboa e o Belenenses. Mas havia muitos pretendentes, como o Benfica, o FC Porto ou o União de Coimbra.

Homem simples, simpático, cordial, rapidamente conquistou o coração dos adeptos. De alguma forma pode dizer-se que Matateu foi o «Garrincha de Portugal», tal a afeição popular que lhe foi devotada. A Matateu, como a Garrincha, se atribuíram uma infinidade de episódios caricatos, também Matateu teve a fama de mulherengo, de vida desregrada, amante da cerveja e das noites de Lisboa. O seu estilo de jogador, plástico, fotográfico, foi decisivo para espalhar a sua fama pelos quatro cantos do país. Rápido a executar, felino nos movimentos, resistente ao choque e à violência contrária, rematador por excelência, Matateu terá sido o jogador português mais temível no espaço restrito da grande-área.

Em Setembro de 1951, frente ao Sporting, estreou-se na I Divisão com a camisola azul da Cruz de Cristo. Dois golos na vitória por 4-3 e uma saída aos ombros dos adeptos lançou Matateu para o apaixonado abraço de um país que o tomou como ídolo durante uma década.

De 1951 a 1959, Matateu marcou 195 golos no Campeonato Nacional, foi por duas vezes «Bola de Prata» (1952-53 e 1954-55), e só não foi campeão nacional por quatro minutos, no célebre empate do Belenenses com o Sporting, na última jornada da época de 1954-55 (2-2) que deu o título ao Benfica, jogo no qual viu um golo anulado para tão grande desespero de todos quantos enchiam o Estádio das Salésias.

Figura imensa do futebol português, Matateu não conseguiu na Selecção Nacional a mesma unanimidade que recolhia nas disputas clubísticas. Verdade é que viveu uma das fases mais negativas da equipa das quinas e, nas primeiras onze «internacionalizações» não foi além de dois golos apontados. O seu dia de glória com a camisola dos escudos azuis foi nas Antas, em Maio de 1955, numa retumbante vitória sobre a Inglaterra (3-1), a primeira, na qual marcou um golo e realizou uma exibição soberba. Esteve à beira de seguir para o Luxemburgo e para Londres, na deslocação da Selecção Nacional que marcava a fase decisiva do apuramento para o Mundial de 1962, mas uma lesão deixou-o arreliadoramente fora de combate. E Peyroteo, o Seleccionador Nacional, não cumpriu o sonho de o juntar a Eusébio e a José Águas na frente de ataque de Portugal. Matateu costumava chamar «filho» a Eusébio. Mas nunca jogariam lado a lado.

A vitória na Taça de Portugal, aos 33 anos, era o «canto do cisne» de uma carreira fantástica. Os golos começaram a rarear, as lesões surgiram, partiu uma perna numa digressão do Belenenses a Nova Iorque, foram sendo públicos os conflitos com treinadores e dirigentes do clube. Aos 37 anos muda-se para a Tapadinha e para o grande rival Atlético. Treinado por José Águas, ajuda os alcantarenses a regressarem à I Divisão. Mas os tempos eram outros. Matateu arrasta-se no Gouveia, no Amora e no Chaves, perdido em divisões secundárias até aos 42 anos. Depois jogou no First Portuguese, de Toronto. Encontrou no Canadá o lugar indicado para o sossego propício a um final de vida."

Texto retirado daqui

Vicente em FPF.pt: A sombra tranquila de Pelé

Vicente Lucas

Data de nascimento: 24-9-1935
Naturalidade: Lourenço Marques, Moçambique
Posição: defesa central
Clubes principais: Belenenses
Jogos pela Selecção Nacional: 20
Estreia: 3-6-1959, em Lisboa, frente à Escócia (1-0)
Último jogo: 23-6-1966, em Liverpool, frente à Coreia do Norte (5-3)

Começou por ser, simplesmente, o irmão de Matateu. Mais novo do que o avançado do Belenenses, Vicente ainda se manteve por Lourenço Marques mais uns anos, jogando no 1º de Maio enquanto o seu irmão já fazia furor na Metrópole. Depois, em 1954, foi a sua vez. Como Matateu, o destino foi o Belenenses.

Calado, tranquilo, bondoso, Vicente tornou-se numa das figuras mais queridas da história do futebol português. O seu estilo subtil, instintivo, como se jogasse de pantufas, marcou uma época e entrou na galeria dos mitos. Se chegou a Lisboa envolto na expectativa de seguir as pisadas goleadoras do irmão, rapidamente desmentiu essa fantasia e criou uma verdade bem mais a seu jeito: a de ser um defesa de categoria ímpar, de técnica apuradíssima e rapidez de movimentos im press ionante. Na sua capacidade de antecipar os lances e os movimentos do adversário, chegando sempre primeiro às bolas em disputa, alicerçou uma carreira que o Mundo soube apreciar por inteiro. Vicente era o defesa que não cometia faltas, jogava limpo e era discreto como ninguém mais conseguia ser.

Cinco anos depois de ter assinado pelo Belenenses, Vicente chegava à Selecção Nacional na qual nunca teve uma presença muito firme. Os confrontos com o Brasil, sobretudo aquela célebre vitória de Abril de 1963, em Lisboa (1-0), criaram um facto inesquecível na vida do defesa central português: a forma como soube marcar Pelé, a grande estrela do futebol mundial, secando-o por completo, sem utilizar meios ilícitos, e que permitiram à imprensa rejubilar em manchete: «Vicente meteu Pelé no bolso!» Não admira, portanto, que das suas 20 «internacionalizações», Vicente some 6 contra o Brasil. Desta forma, quando convocado para a fase final do Mundial de 1966, em Inglaterra, e sabendo que seria titular no primeiro encontro, contra a Hungria (3-1), surpreendeu-se: «Pensei que vinha só para marcar o Pelé…» Não tendo participado em nenhuma das partidas da fase de qualificação, Vicente jogou quatro encontros da fase final, saindo da equipa na meia-final, contra a Inglaterra (1-2), alegadamente por ter sofrido uma lesão no pulso, mas com muita gente a levantar a suspeita de que teria havido movimentações para o preterirem no onze português em favor de um companheiro. O Portugal-Coreia do Norte (5-3) marcaria assim o seu adeus à «equipa de todos nós». Não adivinhava, então, que a época seguinte, na qual só realizou três jogos pelo Belenenses, seria a última. Um estúpido acidente de automóvel provocou-lhe um rasgão na córnea. Era o fim do defesa central azul, que sabia como não deixar jogar Pelé e passou pelo futebol como sempre foi na vida: com educação e bondade.

Texto retirado daqui

Vicente, o homem que não foi vencido

A 1ª edição (desta revista) foi ofertada a VICENTE e à comissão de festa do simpático jogador que procederá à sua venda. Preço 5$00.

Gravado na Memória Belenense: Juanico e Chico Faria

28 de Maio de 1989 
"Juanico" e Chico Faria

O "Onze" do Club de Football "Os Belenenses", em 1920

📷O onze do Club de Football "Os Belenenses" que amanhã encontra o Sport Lisboa e Bemfica na final da "Taça Associação" (in FOOTBAL - Revista Desportiva Ilustrada, edição de 29 de Outubro de 1920).

O Belenenses de outros tempos

  1. Um treino dirigido por Artur José Pereira, que se vê à esquerda
  2. Tarrio, Scopelli e Tellechea, o trio argentino, que esteve ao serviço do Belenenses
  3. Construção do campo de basquetebol das Salésias
  4. Um dos primeiros jogos de Quaresma no Belenenses, em 1936
  5. Uma sessão de ginástica, para futebolistas, também em 1936

Qual é a diferença entre um Wolksvagem "Carocha" português e um Wolksvagem "Fusca" brasileiro ?

Não se deixem enganar pelas imagens.
É tudo azul mas há um oceano a separar as duas. Literalmente.
Não há plágio mas antes momentos de inspiração.
E tal como na geografia também aqui com um oceano pelo meio. Um mar imenso de ideias.
A foto de baixo diz respeito a uma iniciativa dos criativos do Grêmio de Porto Alegre, a de cima de um adepto (sócio ?) do Belenenses.
Peço-vos para lerem novamente..
REPETINDO:
Uma trata-se de uma iniciativa oficial do clube, fruto da criatividade e marketing daquele emblema brasileiro que colocou os míticos veículos a circularem pelas ruas noticiando os seus feitos desportivos e honrando os seus Ídolos.
A outra diz respeito a um adepto, Sr. Firmino Xavier, que movido pela sua paixão decidiu personalizar desta forma o carro.
E aparentemente alguém achou giro e colocou a coisa a circular na pista de um estádio despido numa fria e chuvosa noite de Fevereiro.
Honra ao adepto em questão que, como tantos outros, faz por sua conta aquilo que devia ser responsabilidade de quem dirige: promover e divulgar o clube.
Os horizontes de quem nos vai sucessivamente comandando não estão ao nível de um oceano, nem tão pouco de um rio.
Quanto muito de um riacho. Mas daqueles com tendência para secar e desaparecer não restando depois outra coisa que não seja os sulcos cavados na terra pela antiga torrente, a memória.
Não é por acaso que a melhor iniciativa de marketing da última década no clube tenha sido da responsabilidade de adeptos. Da Fúria Azul mais concretamente.
O assumir da causa “O 4º Grande Somos Nós” voltou a colocar o Belenenses nas conversas de futebol em Portugal.
E fez sobretudo lembrar que a História é algo que não se apaga com uma borracha e volta a ser escrita ao gosto de cada um.
Na altura o Belenenses entrou numa discussão da qual os “especialistas” já o haviam excluído – recorde-se que o programa Donos da Bola analisou o tema limitando-se a questionar se seria Boavista ou Guimarães.
E assim foi criado um slogan que ainda hoje é referido e que cumpre um dos princípios base da publicidade: "bem ou mal o importante é que se fale de nós".
Uns a favor, outros contra, o certo é que “O 4º Grande Somos Nós” teve um impacto forte na imagem do clube e despertou os amantes de futebol para o seu historial.
Resultou da imaginação de um grupo de pessoas que ama o clube.
O mesmo se poderia dizer sobre o papel de alguns blogues que vão substituindo aquilo que deveria ser tarefa do site oficial.
A segunda divisão não me assusta particularmente.
O medo é do dia em que os poucos que restam digam basta e virem costas.
O Belenenses é hoje um indivíduo sem jeito para o engate.
Falta-lhe poder de sedução. O problema não é dramático porque até tem pinta e gente interessada nele não falta.
Mas não se safa se ficar em casa sossegado à espera que lhe vão lá bater à porta.


Texto de Gennaro. Fotos de "A Bola" e "Grêmio Foot Ball Porto Alegrense".

Todos Diferentes, Todos Belenenses !

É mais que um escudo, emblema, brasão ou bandeira,
é o CLUBE de FUTEBOL "Os BELENENSES".
Da mesma forma que uma cruz são pedaços de madeira e é toda uma fé para os crentes.

Desde da data da fundação, 1919, que o único elemento que permanece inalterável no emblema (escudo) do Belenenses é a Cruz de Cristo.

A equipa do Belenenses da época 1979/80 pelo lápis de Francisco Zambujal

O lápis de Francisco Zambujal caricaturou Delgado, Sambinha, Luís Horta, Amílcar, Baltazar, Esmoriz, Cepeda, Vasques, Lincoln, Gonzalez e o treinador Júlio Cernadas Pereira "Juca", integrantes do plantel do Belenenses da época 1979-80

O Belenenses em uefa.com

Imagens que pode encontrar no sitio da UEFA
  • Gavilan (CF Os Belenenses)
  • Marcelo (CF Os Belenenses)
  • Costinha; Adriano (FC Porto)
  • Carciano (CF Os Belenenses); David Suazo (SL Benfica)
  • José Pedro (CF Os Belenenses)
  • Reyes (SL Benfica); Carciano Acácio (CF Os Belenenses)
  • Cristián Rodríguez (FC Porto); Tininho (CF Os Belenenses)
  • José Pedro; Weldon (CF Os Belenenses)
  • Rolando (CF Os Belenenses)
  • Maykon (CF Os Belenenses)